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30.06.2004
Número de referência
ABNT NBR ISO 14050:2004
23 páginas
© ABNT 2004
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e
microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio............................................................................................................................................................... iv
Introdução ........................................................................................................................................................... v
Escopo....................................................................................................................................................1
Termos e definições..............................................................................................................................1
1 Termos gerais relacionados à gestão ambiental ...............................................................................1
2 Termos relacionados aos sistemas de gestão ambiental.................................................................4
3 Termos relacionados à auditoria .........................................................................................................5
4 Termos relacionados ao sistema de produtos...................................................................................7
5 Termos relacionados à avaliação do ciclo de vida..........................................................................10
6 Termos relacionados a rotulagens ambientais e a declarações....................................................13
Anexo A (informativo) Termos e definições adicionais do Technical Report ISO/TR 14061 .....................16
Anexo B (informativo) Conceitos adicionais encontrados na área ambiental em âmbito
internacional ........................................................................................................................................18
Bibliografia........................................................................................................................................................20
Índice alfabético ...............................................................................................................................................21
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR ISO 14050 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB–38), pela
Comissão de Estudo de Terminologia (CE–38:006.01). O Projeto circulou em Consulta Pública conforme
Edital nº 09 de 30.09.2003, com o número Projeto 38:006.01-001.
Introdução
Esta Norma contém conceitos e suas definições, tais como são empregados na série de Normas ISO 14000
relativas à gestão ambiental.
Os termos e definições desta Norma são oriundos das seguintes normas de gestão ambiental.
ABNT NBR ISO 14001:1996 - Sistemas de gestão ambiental - Especificação e diretrizes de uso
ABNT NBR ISO 14004:1996 - Sistemas de gestão ambiental - Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e
técnicas de apoio
ABNT NBR ISO 14010:2002 - Diretrizes para auditoria ambiental – Princípios gerais1)
ABNT NBR ISO 14011:2002 - Diretrizes para auditoria ambiental – Procedimentos de auditoria – Auditoria de
sistema de gestão ambiental1)
ABNT NBR ISO 14012:2002 - Diretrizes para auditoria ambiental – Critérios de qualificação para auditores
ambientais1)
ABNT NBR ISO 14031:1999 – Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida ambiental - Diretrizes
ABNT NBR ISO 14040:2002 - Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida-Princípios e estrutura
ABNT NBR ISO 14041:1998 – Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Definição de objetivo e
escopo e análise de inventário
ABNT NBR ISO 14042:2000 - Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Avaliação do impacto do ciclo
de vida
ISO 14021:1999 - Environmental labels and declarations - Self-declared environmental claims (Type II
environmental labelling)
ISO 14024:1999 - Environmental labels and declarations - Type I environmental labelling - Principles and
procedures
ISO/TR 14025:2000 - Environmental labels and declarations - Type III environmental declarations
ISO 14043:2000 - Environmental management - Life cycle assessment - Life cycle interpretation
____________________________
1)
Estas Normas foram canceladas e substituídas pela ABNT NBR ISO 19011 - Diretrizes para auditorias de sistema de
gestão da qualidade e/ou ambiental
Outros conceitos que podem ser encontrados na área da gestão ambiental não são definidos nesta Norma.
Todavia, para auxiliar os usuários das normas da série ISO 14000 de gestão ambiental, alguns desses
conceitos adicionais estão incluídos nas referências bibliográficas do anexo B.
Os usuários devem ser alertados de que a aplicação e a descrição destes conceitos variam
internacionalmente. A presença deles no anexo B não se destina a promover nem avalizar a utilização
desses conceitos.
Escopo
Esta Norma contém definições e conceitos relativos à gestão ambiental, publicados na série de normas
ISO 14000.
Termos e definições
Em alguns casos, o uso especial de um conceito em um contexto específico é indicado pela qualificação
dada entre colchetes antes da definição.
A origem de cada definição é dada entre colchetes. Se a mesma definição aparecer em mais de um
documento, a origem normalmente é aquela do documento mais antigo.
1.1
meio ambiente
Circunvizinhança em que uma organização (1.4) opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora,
fauna, seres humanos e suas inter-relações
NOTA Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior das instalações para o sistema global
1.2
aspecto ambiental
elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização (1.4) que pode interagir com o meio
ambiente (1.1)
NOTA - Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental (1.3) NOTA significativo.
1.3
impacto ambiental
qualquer modificação do meio ambiente (1.1), adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das
atividades, produtos ou serviços de uma organização (1.4)
1.4
organização
companhia, corporação, firma, empresa ou instituição, ou parte ou combinação destas, pública ou privada,
sociedade anônima, limitada ou com outra forma estatutária, que tem funções e estrutura administrativa
próprias
NOTA Para organizações com mais de uma unidade operacional, cada unidade isolada pode ser definida como uma
organização.
1.5
parte interessada
pessoa ou grupo que tem interesse no desempenho ou nos resultados de uma organização ou de um
sistema
NOTA 1 “Resultados” incluem produtos ou acordos; “sistema“ inclui os sistemas de produtos e os sistemas de
declaração e de rotulagem ambiental.
NOTA 2 Esta definição genérica não foi tirada diretamente de nenhum documento. O conceito é definido
especificamente do ponto de vista de desempenho ambiental na ABNT NBR ISO 14001 (com definições idênticas na
ABNT NBR ISO 14004 e na ABNT NBR ISO 14031), do ponto de vista da rotulagem ambiental tipo I na ISO 14024, da
rotulagem ambiental tipo III na ISO/TR 14025 e da avaliação do ciclo de vida na ABNT NBR ISO 14040.
[ISO 14024]
― qualquer parte afetada pelo desenvolvimento e utilização de uma declaração ambiental tipo III
[ISO TR 14025]
― indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de um sistema de produto, ou pelos resultados
da avaliação do ciclo de vida
1.6
terceira parte
pessoa ou organismo reconhecido como independente das partes envolvidas, no que se refere aos assuntos
em questão
NOTA 1 "Partes envolvidas“ representam geralmente os interesses do fornecedor (“primeira parte”) e do comprador
(“segunda parte”).
[ISO 14024]
1.7
certificação
procedimento pelo qual uma terceira parte (1.6) dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço
está em conformidade com os requisitos especificados
[ISO 14024]
1.8
prevenção da poluição
uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzam ou controlem a poluição, os quais
podem incluir reciclagem, tratamento, mudanças no processo, mecanismos de controle, uso eficiente de
recursos e substituição de materiais
NOTA Os benefícios potenciais da prevenção de poluição incluem a redução de impactos ambientais (1.3)
adversos, a melhoria da eficiência e a redução de custos.
1.9
resíduo
qualquer coisa que não tenha mais uso para o gerador ou o possuidor da mesma e que é descartada ou
liberada para o meio ambiente (1.1)
[ISO 14021]
NOTA “Resíduo” também é definido do ponto de vista de avaliação do ciclo de vida na ABNT NBR ISO 14040 como
“qualquer coisa do sistema de produto que é disposta”.
1.10
transparência
apresentação de informação de forma aberta, abrangente e compreensível
1.11
desempenho ambiental
resultados da gestão de uma organização (1.4) sobre seus aspectos ambientais (1.2)
NOTA No contexto dos sistemas de gestão ambiental (2.1), resultados podem ser medidos em relação à política
ambiental (2.1.1) de uma organização (1.4), aos objetivos ambientais (2.1.2) e às metas ambientais (2.1.3).
[ISO 14031]
1.11.1
avaliação de desempenho ambiental
ADA
processo utilizado para facilitar as decisões gerenciais relativas ao desempenho ambiental (1.11) de uma
organização (1.4) e que compreende a seleção de indicadores, a coleta e análise de dados, a avaliação da
informação em comparação com os critérios de desempenho ambiental (1.11.1.1), os relatórios e os
informes, as análises críticas periódicas e as melhorias deste processo
[ISO 14031]
1.11.1.1
critério de desempenho ambiental
objetivo ambiental (2.1.2), meta ambiental (2.1.3) ou outro nível pretendido de desempenho ambiental
(1.11) estabelecido pela administração da organização (1.4) e usado com o propósito de avaliação de
desempenho ambiental (1.11.1).
[ISO 14031]
1.11.1.2
indicador da condição ambiental
ICA
expressão específica que fornece informações sobre condições locais, regionais, nacionais ou globais do
meio ambiente (1.1).
NOTA “Regional” pode se referir a um município, estado ou grupo de estados em um país ou pode se referir a um
grupo de países ou a um continente, dependendo da abrangência da condição ambiental que a organização (1.4) venha
considerar.
1.11.1.3
indicador de desempenho ambiental
IDA
expressão específica que fornece informações sobre o desempenho ambiental (1.11) de uma organização
(1.4)
1.11.1.3.1
indicador de desempenho gerencial
IDG
indicador de desempenho ambiental (1.11.1.3) que fornece informações sobre os esforços gerenciais para
influir no desempenho ambiental (1.11) de uma organização (1.4)
1.11.1.3.2
indicador de desempenho operacional
IDO
indicador de desempenho ambiental (1.11.1.3) que fornece informações sobre o desempenho ambiental
(1.11) das operações de uma organização (1.4)
2.1
sistema de gestão ambiental
SGA
parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento,
responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir,
analisar críticamente e manter a política ambiental (2.1.1)
2.1.1
política ambiental
declaração da organização (1.4), expondo suas intençõe e princípios em relação ao seu desempenho
ambiental (2.1.5), que provê uma estrutura para ação e definição para seus objetivos (2.1.2) e metas
ambientais (2.1.3)
2.1.2
objetivo ambiental
propósito ambiental global, decorrente da política ambiental (2.2.1), que uma organização (1.4) se propõe a
atingir, sendo qualificado sempre que exequível
2.1.3
meta ambiental
requisito de desempenho detalhado, quantificado sempre que exequível, aplicável à organização ou partes
dela, resultantes dos objetivos ambientais (2.1.2) e que necessita ser estabelecido e atendido para que tais
objetivos sejam atingidos
2.1.4
melhoria contínua
processo de aprimoramento do sistema de gestão ambiental (2.1), visando atingir melhorias no
desempenho ambiental (2.1.5) global de acordo com a política ambiental (2.1.1) da organização (1.4)
NOTA Não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas as áreas da atividade.
2.1.5
desempenho ambiental
<sistema de gestão> resultados mensuráveis do sistema de gestão ambiental (2.1), relativos ao controle de
uma organização (1.4) sobre seus aspectos ambientais (1.2), com base na sua política ambiental (2.1.1),
seus objetivos (2.1.2) e metas ambientais (2.1.3)
3.1
auditoria ambiental
processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva,
evidências de auditoria para determinar se as atividades, eventos, sistemas de gestão e condições
ambientais especificados ou as informações relacionadas a estes estão em conformidade com os critérios de
auditoria, e para comunicar os resultados deste processo
3.1.1
auditoria do sistema de gestão ambiental
processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva,
evidências (3.4) que determinem se o sistema de gestão ambiental (2.1) de uma organização (1.4) está
em conformidade com os critérios de auditoria do sistema de gestão ambiental, e para comunicar resultados
deste processo ao cliente
3.1.2
auditoria do sistema de gestão ambiental
<auditoria interna> processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de
forma objetiva, evidências que determinem se o sistema de gestão ambiental (2.1) de uma organização
(1.4) está em conformidade com os critérios de auditoria (3.3) do sistema de gestão ambiental estabelecido
pela organização, e para comunicar os resultados deste processo à administração
3.2
objeto da auditoria
atividade, evento, sistema de gestão e condições ambientais especificadas e/ou informações relacionadas a
estes
3.3
critérios de auditoria
políticas, práticas, procedimentos ou requisitos em relação aos quais o auditor compara as evidências (3.4)
coletadas sobre o objeto da auditoria (3.2)
NOTA Os requisitos podem incluir, mas não estão limitados a normas, diretrizes, exigências especificadas pela
organização e disposições legais ou regulamentares.
3.4
evidência de auditoria
informações verificáveis, registros ou informações
NOTA 1 A evidência de auditoria, que pode ser qualitativa ou quantitativa, permite ao auditor determinar se os
critérios de auditoria (3.3) foram atendidos.
NOTA 2 A evidência de auditoria é normalmente baseada em entrevistas, exames de documentos, observações das
atividades e condições, resultados de medições e ensaios ou outros meios dentro do escopo de auditoria.
3.5
constatações de auditoria
resultados da avaliação das evidências de auditoria (3.4) coletadas, comparadas com os critérios de
auditoria (3.3) acordados
3.6
conclusão de auditoria
julgamento ou parecer profissional expresso por um auditor sobre o objeto da auditoria (3.2), baseado e
limitado à apreciação que o auditor faz das constatações de auditoria (3.5)
3.7
auditado
organização (1.4) que está sendo auditada
3.8
cliente da auditoria
cliente
organização (1.4) que solicita a auditoria (3.1)
NOTA 1 O cliente pode ser o auditado (3.7) ou qualquer outra organização que tenha direito contratual ou
regulamentar de solicitar uma auditoria (3.1).
NOTA 2 Na ABNT NBR ISO 14010, o termo “cliente” é usado ao invés de cliente da auditoria.
3.9
equipe de auditoria
grupo de auditores ou um único auditor designado para fazer uma determinada auditoria
NOTA 1 A equipe de auditoria pode também incluir especialistas técnicos ou auditores em treinamento.
3.9.1
auditor ambiental
pessoa qualificada para executar auditorias ambientais (3.1)
3.9.2
auditor-líder ambiental
pessoa qualificada para gerenciar e executar auditorias ambientais (3.1)
3.9.3
especialista técnico
<auditoria> pessoa que provê conhecimentos ou habilidades específicas à equipe de auditoria (3.9), mas
que não participa como um auditor
4.1
sistema de produto
conjunto de processos elementares (4.3), conectados material e energeticamente, que realiza uma ou mais
funções definidas
NOTA 1 Para o propósito de avaliação do ciclo de vida, o termo “produto” usado isoladamente não inclui somente
sistemas de produtos, mas pode também incluir sistemas de serviço.
4.2
produto
quaisquer bens ou serviços
[ISO 14021]
4.2.1
produto intermediário
entrada (4.12) ou saída (4.13) de um processo elementar (4.3) que requer transformação adicional
4.2.2
co-produto
dois ou mais produtos provenientes de um mesmo processo elementar (4.3)
4.2.3
embalagem
material usado para proteger ou conter um produto (4.2) durante seu transporte, armazenagem,
comercialização ou uso
NOTA 1 Para fins da rotulagem ambiental do tipo II, o termo “embalagem” também inclui qualquer item anexado
fisicamente ou incluído em um produto ou em seu recipiente, com o objetivo de comercializar o produto ou comunicar
informações sobre ele.
4.2.4
produto final
produto (4.2) que não requer transformação adicional antes da sua utilização
4.3
processo elementar
menor porção de um sistema de produto (4.1) para a qual são coletados dados quando é realizada uma
avaliação do ciclo de vida (5.3)
4.4
unidade funcional
desempenho quantificado de um sistema de produto (4.1) para uso como material de referência num estudo
de avaliação de ciclo de vida (5.3)
4.5
fronteira do sistema
interface entre um sistema de produto (4.1) e o meio ambiente (1.1) e outros sistemas de produto
4.6
alocação
repartição dos fluxos de entrada (4.12) ou de saída (4.13) de um processo elementar (4.3) no sistema de
produto (4.1) sob estudo
4.7
fluxo elementar
<entrada> material ou energia sob estudo, que foi retirado do meio ambiente (1.1) sem prévia transformação
pelo ser humano
4.8
fluxo elementar
<saída> material ou saída que deixa o sistema sob estudo, que é descartado no meio ambiente (1.1) sem
subseqüente transformação pelo ser humano
4.9
matéria-prima
material primário ou secundário que é usado para produzir um produto (4.2)
4.10
fluxo de energia
entrada (4.1.2) ou saída (4.13) de um processo elementar (4.3) ou sistema de produto (4.1), quantificada
em unidades de energia
NOTA O fluxo de energia que é uma entrada pode ser chamado entrada de energia; o fluxo de energia que é saída
pode ser chamado de saída de energia.
4.10.1
energia associada a insumos não energéticos
calor de combustão de matérias-primas de entrada que não são utilizadas como uma fonte de energia para
um sistema de produtos (4.1)
4.10.2
energia de processo
energia requerida por um processo elementar (4.3) para operar o processo ou equipamento dentro do
processo, excluindo entradas de energia para produção e distribuição desta energia
4.11
fluxo de referência
medida das saídas (4.13) necessárias de um processo em um dado sistema de produtos (4.1), que são
requeridas para cumprir a função expressa pela unidade funcional (4.4)
4.12
entrada
material ou energia que entra em um processo elementar (4.3)
4.12.1
entrada auxiliar
material que é utilizado pelo processo elementar (4.3) que produz o produto, mas que não constitui uma parte
dele
NOTA Um catalisador.
4.13
saída
material ou energia que deixa um processo elementar (4.3)
NOTA Materiais podem incluir matérias-primas (4.9), produtos intermediários (4.2.1), produtos (4.2), emissões e
resíduos (1.9).
4.13.1
emissão fugitiva
emissão não-controlada para a atmosfera, a água ou o solo
5.1
ciclo de vida
estágios sucessivos e encadeados de um sistema de produto (4.1), desde a aquisição da matéria-prima ou
geração de recursos naturais até a disposição final
5.2
executante
indivíduo ou grupo que conduz uma avaliação do ciclo de vida (5.3)
5.3
avaliação do ciclo de vida
ACV
compilação e avaliação das entradas (4.12), das saídas (4.13) e dos impactos ambientais (1.3) potenciais
de um sistema de produto (4.1) ao longo do seu ciclo de vida (5.1)
5.3.1
análise do inventário do ciclo de vida
fase da avaliação do ciclo de vida (5.3) envolvendo a compilação e a quantificação de entradas (4.12) e
saídas (4.13) para um determinado sistema de produto (4.1) ao longo do seu ciclo de vida (5.1)
5.3.1.1
resultado do inventário do ciclo de vida
resultado do ICV
resultado da análise do inventário do ciclo de vida (5.3.1) que inclui os fluxos que atravessam a fronteira
do sistema (4.5) e que fornece o ponto de partida para a avaliação do impacto do ciclo de vida (5.3.2)
5.3.1.2
qualidade dos dados
característica dos dados que os capacita para satisfazer os requisitos estabelecidos
5.3.1.3
análise de incerteza
procedimento sistemático para verificar e quantificar a incerteza introduzida nos resultados de uma análise
de inventário do ciclo de vida (5.3.1) pelos efeitos cumulativos das incertezas das entradas e da
variabilidade dos dados
NOTA São utilizadas faixas ou distribuições de probabilidade para determinar a incerteza dos resultados.
5.3.1.4
análise de sensibilidade
Procedimento sistemático para estimar os efeitos dos métodos e dados selecionados.nos resultados de um
estudo
5.3.2
avaliação do impacto do ciclo de vida
AICV
fase da avaliação do ciclo de vida (5.3) dirigida à compreensão e à avaliação da magnitude e significância
dos impactos ambientais (1.3) potenciais de um sistema de produtos (4.1)
5.3.2.1
categoria do impacto
classe que representa as questões ambientais de interesse na qual os resultados do ICV (5.3.1.1) podem
ser determinados
5.3.2.1.1
indicador de categoria de impacto de ciclo de vida
representação quantificável da categoria de impacto (5.3.2.1)
5.3.2.2
fator de caracterização
fator derivado de um modelo que é aplicado para converter resultados de ICV (5.3.1.1) em uma unidade
comum do indicador de categoria de impacto de ciclo de vida (5.3.2.1.1)
5.3.2.3
mecanismo ambiental
sistema de processos físicos, químicos e biológicos para uma dada categoria de impacto (5.3.2.1), ligando
os resultados do ICV (5.3.1.1) aos indicadores de categoria (5.3.2.1.1) e aos pontos finais de categoria
(5.3.2.4)
5.3.2.4
impacto final por categoria
atributo ou aspecto no ambiente natural, na saúde humana ou nos recursos, que identifica uma questão
ambiental de interesse
5.3.3
interpretação do ciclo de vida
fase da avaliação do ciclo de vida (5.3) na qual as constatações da análise de inventário ou da avaliação de
impacto, ou de ambas, são combinadas consistentemente, com o objetivo e o escopo definidos para obter
conclusões e recomendações
5.3.3.1
verificação de consistência
processo para verificar se as hipóteses, os métodos e as informações são aplicados consistentemente ao
longo do estudo e se estão de acordo com a definição do objetivo e do escopo
NOTA Convém que seja realizada a verificação de consistência antes de se obterem as conclusões.
[ISO 14043]
5.3.3.2
verificação de sensibilidade
processo para verificar se a informação obtida pela análise de sensibilidade (5.3.1.4) é pertinente para
obter as conclusões e dar recomendações
[ISO 14043]
5.3.3.3
verificação de integridade
processo para verificar se as informações das fases precedentes de uma avaliação de ciclo de vida (5.3) ou
análise do inventário de ciclo de vida (5.3.1) são suficientes para obter conclusões de acordo com a
definição do objetivo e do escopo
[ISO 14043]
5.3.4
afirmação comparativa
declaração ambiental relativa à superioridade ou equivalência de um produto em relação a um produto
concorrente que realiza a mesma função
6.1
declaração ambiental
texto, símbolo ou gráfico que indica um aspecto ambiental (1.2) de um produto (4.2), de um componente
ou de uma embalagem (4.2.3)
NOTA Uma declaração ambiental pode ser feita em rótulos de produtos ou em embalagens, sob a forma de
documentação relativa ao produto, boletins técnicos, propaganda, publicidade, telemarketing, bem como pela mídia digital
ou eletrônica, tal como a Internet.
6.1.1
rótulo ambiental
declaração ambiental
afirmação que indica os aspectos ambientais (1.2) de um produto (4.2) ou serviço
6.1.2
declaração ambiental qualificada
declaração ambiental (6.1) que é acompanhada por um texto explicativo (6.1.4) que descreve os limites da
declaração
[ISO 14021]
6.1.3
verificação da declaração ambiental
confimação da validade de uma declaração ambiental (6.1), utilizando critérios e procedimentos específicos
e predeterminados com garantia da confiabilidade dos dados
[ISO 14021]
6.1.4
texto explicativo
qualquer explicação que seja necessária ou fornecida para que uma declaração ambiental (6.1) possa ser
adequadamente compreendida por um comprador, um comprador potencial ou usuário do produto (4.2)
[ISO 14021]
6.2
programa de rotulagem ambiental tipo I
programa de terceira parte voluntário, baseado em critérios múltiplos, que outorga uma licença que autoriza o
uso de rótulos ambientais (6.1.1) em produtos (4.2), indicando a preferência ambiental de um produto
dentro de uma categoria de produto (6.2.1) específica com base em considerações do ciclo de vida (5.1)
[ISO 14024]
6.2.1
categoria de produto
grupo de produtos (4.2) que têm uma função equivalente
[ISO 14024]
6.2.1.1
adequação ao propósito
capacidade de um produto, processo ou serviço de atender a um propósito definido sob condições
específicas
[ISO 14024]
6.2.1.2
característica funcional do produto
atributo ou caraterística no desempenho e no uso de um produto (4.2)
[ISO 14024]
6.2.1.3
critérios ambientais do produto
requisitos ambientais aos quais o produto (4.2) deve atender para que conquiste um rótulo ambiental
(6.1.1)
[ISO 14024]
6.2.2
organismo de rotulagem ambiental
organismo de terceira parte e seus agentes, que conduz um programa de rotulagem ambiental tipo I (6.2)
[ISO 14024]
6.3
autodeclaração ambiental
declaração ambiental (6.1) feita sem certificação por uma terceira parte independente, por fabricantes,
importadores, distribuidores, revendedores ou qualquer outra pessoa que possa se beneficiar com tal
declaração
[ISO 14021]
NOTA Este tipo de declaração também se chama “Rotulagem ambiental tipo II”.
6.4
declaração ambiental tipo III
dados ambientais quantificados para um dado produto, com categorias preestabelecidas de parâmetros
baseados na série de normas ABNT NBR ISO 14040, mas que não exclui informações ambientais adicionais
fornecidas no contexto de um programa de declaração ambiental tipo III
[ISO TR 14025]
6.4.1
programa de declaração ambiental tipo III
processo voluntário pelo qual um setor industrial ou um organismo independente desenvolve uma declaração
ambiental tipo III, a qual inclui o estabelecimento de requisitos mínimos, a seleção de categorias de
parâmetros, definindo o envolvimento das terceiras partes e o formato das comunicações externas
[ISO/TR 14025]
6.5
capacidade de atualização
característica de um produto (4.2) que permite que seus módulos ou partes sejam atualizados ou
substituídos separadamente sem que seja necessário substituir o produto inteiro
[ISO 14021]
6.6
identificação de material
palavras, números ou símbolos usados para designar a composição dos componentes de um produto (4.2)
ou de uma embalagem (4.2.3)
NOTA Um símbolo de identificação de material não é considerado uma declaração ambiental (6.1).
[ISO 14021]
Anexo A
(informativo)
Termos e definições adicionais do Technical Report ISO/TR 14061
A.1
floresta
geralmente considerada uma comunidade de plantas, predominantemente de árvores e outra vegetação de
lenha, que crescem juntas, seu solo, flora e fauna, seus interrelacionamentos e os recursos e os valores
atribuídos a ela
NOTA As florestas variam muito ao redor do mundo, dependendo do clima, solo, história e cultura do país envolvido.
Muitos países incluem a definição de floresta na sua legislação.
A.2
princípios, critérios e indicadores
as iniciativas internacionais, nacionais e do setor privado, com ou sem participação governamental, fornecem
um quadro hierárquico comum incluindo “Princípios, critérios e indicadores”, para avaliar o progresso para
atingir o Manejo Florestal Sustentável (MFS)
NOTA 1 Em algumas iniciativas, os princípios são considerados como estando incluídos nos critérios.
NOTA 2 Para o objetivo deste relatório, o termo “Critérios e Indicadores” é usado especificamente em referência ao
conjunto de Critérios e Indicadores de Manejo Florestal Sustentável desenvolvido pelos processos intergovernamentais.
A.3
princípios
regras fundamentais que servem de base para o raciocínio e para a ação
A.4
critérios
características que são consideradas importantes e que permitem julgar o sucesso ou o fracasso
NOTA O papel dos critérios é caracterizar ou definir os elementos essenciais ou o conjunto de condições ou
processos através dos quais a gestão florestal sustentável pode ser avaliada.
A.5
indicadores
medidas quantitativas, qualitativas ou descritivas que, quando são periodicamente avaliadas e monitoradas,
indicam a direção da mudança
A.6
desenvolvimento sustentável
satisfação das necessidades da geração atual sem comprometer a possibilidade de que futuras gerações
satisfaçam suas necessidades
A.7
manejo florestal sustentável
NOTA Apesar de haver um amplo entendimento sobre o conceito de MFS, existem diferenças nas definições
desenvolvidas por várias iniciativas nacionais e internacionais. Duas definições de MFS foram aqui incluídas para que o
usuário deste Relatório Técnico possa entender o escopo do conceito e as formas pelas quais ele foi definido por
pessoas de duas diferentes regiões do mundo
A.7.1
manejo florestal sustentável
MFS
processo de gerenciamento permanente de terras florestais, para atingir um ou mais objetivos claramente
especificados de gerenciamento, com respeito à produção de um fluxo contínuo de produtos e serviços
florestais desejados, sem redução abusiva de seus valores inerentes e da produtividade futura e sem efeitos
indesejáveis no ambiente social e físico
A.7.2
manejo florestal sustentável
MFS
manejo e uso de florestas (A.1) de uma forma e a uma taxa que mantenham sua biodiversidade,
produtividade, capacidade de regeneração, vitalidade e capacidade de cumprir, no presente e no futuro,
funções ecológicas, econômicas e sociais pertinentes, em âmbito local, nacional e global, e que não cause
danos a outros ecossistemas
Anexo B
(informativo)
Conceitos adicionais encontrados na área ambiental em
âmbito internacional
[2] Recomendação do Conselho da OECD, maio de 1972, Meio Ambiente e Economia, Princípios diretivos
referentes aos aspectos econômicos internacionais das políticas ambientais.
[3] Convenção para a Proteção do Meio Ambiente Marinho do Atlântico Nordeste. Paris 22 de setembro de
1992. Artigo 2, cláusula 3(b) e emenda No. 1
[3] Convenção para a Proteção do Meio Ambiente Marinho do Atlântico Nordeste. Paris, 22 de setembro de
1992. Artigo 2, cláusula 2 (a).
[3] Convenção para a Proteção do Meio Ambiente Marinho do Atlântico Nordeste. Paris, 22 de setembro de
1992. Artigo 2, cláusula 2(b).
B.5 Poluição
[1] Diretiva 96/61/EEC (24 de setembro de 1996) referente ao Controle e Prevenção Integrados da Poluição,
Artigo 2(11).
[2] IMO/UNESCO/WMO/IAEA/UN/UNEP Joint Group of experts on the Scientific Aspects of Marine Pollution
(GESAMP).
[3] Convenção para a Proteção do Meio Ambiente Marinho do Atlântico Nordeste. Paris, 22 de setembro de
1992. Artigo 1, cláusula (d).
[4] Convenção para a Proteção do Meio Ambiente Marinho no Mar Báltico, 1992, (Convenção de Helsinki),
Artigo 2, cláusula 1.
[2] "Sustainable America: A New Consensus for Prosperity Opportunity, and Health Environment for the
Future": The President's Council on Sustainable Development, February 1996.
Bibliografia
[2] ABNT NBR ISO/IEC Guia 2:1998, Normalização e atividades correlatas - Vocabulário geral
Índice alfabético
A cliente 3.8
IDA 1.11.1.3 P
IDG 1.11.1.3.1
programa de rotulagem ambiental tipo I 6.2 programa de rotulagem ambiental tipo I 6.2
M Q
Saída 4.13 V