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ANÁLISE QUANTITATIVA DA AÇÃO ANTRÓPICA NA COBERTURA VEGETAL DO

MUNICIPIO DE PEDREIRAS – MA
Publicar Publicado em: 04/12/2010 |Comentário: 0 | Acessos: 152 | Curtir 0 Share 0
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BRITO
ANÁLISE QUANTITATIVA DA AÇÃO ANTRÓPICA
SOBRINHO, J.
C. C. tem 6
artigos online NA COBERTURA VEGETAL DO MUNICIPIO DE PEDREIRAS – MA.

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RESUMO: O objetivo deste trabalho foi o de utilizar técnicas de Geoprocessamento no estudo da ação antrópica da cobertura
vegetal ao Município de Pedreiras – Maranhão, consistindo em delimitar as áreas degradadas do município, quantificar alterações,
Categorias de Artigos observar adequação e viabilidade do uso de imagens do satélite CBERS. Constatou-se que dos 289 Km² da área em estudo,
Todas as Categorias aproximadamente cerca de 10.423,675383 ha, ou seja, 36,068081% do total da área de cobertura vegetal descoberta, estão
sendo de alguma maneira, degradados. Com a eliminação da cobertura natural, 36,07%, tem início a uma série de alterações e
Ciências
desequilíbrios ambientais, tendo como exemplo recente e evidente as cheias do Rio Mearim de 2009, deixando a região com
Biologia
índices preocupantes no que se refere à degradação da vegetação nativa e às suas áreas próximas.
Química
PALAVRAS – CHAVE: 1. Geoprocessamento; 2. Degradação; 3. Pedreiras-Maranhão.

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ABSTRACT: The purpose of this study was to use GIS techniques in the study of human action of the vegetation on the City of
Imagens De Tatuagens Quarries - Maranhão, consisting of degraded areas delimit the municipality, to quantify changes observed suitability and feasibility
Os Melhores Estúdios de of using satellite images CBERS. It was found that of 289 km ² study area, roughly about 10423.675383 ha, that is, 36.068081% of
Tatuagem Com Até 90% the total area of vegetation discovery, being somehow degraded. With the elimination of natural cover, 36.07%, has initiated a
Desconto. Cadastre-se! series of environmental changes and imbalances, with the obvious recent example Mearim River floods of 2009, leaving the region
www.Groupalia.com/Tatuagem with rates of concern regarding the deteriorating native vegetation and its nearby areas.

Excelência em
KEY – WORDS: 1. Geoprocessing (GIS); 2. Degradation; 3. Pedreiras-Maranhão.
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O sensoriamento remoto constitui-se um dos recursos disponíveis para o estudo de ecossistemas, possibilitando melhorar e reduzir
o tempo das pesquisas (ARAÚJO, 1997). Dentre os produtos de sensoriamento remoto, os oriundos de sistemas orbitais
apresentam a vantagem de proporcionar um constante fluxo de dados multiespectrais sobre alvos da superfície de uma maneira
repetitiva e sinóptica, além de poder serem representados sob a forma fotográfica ou digital, sendo este último mais facilmente
manipulável.

GlobalGeo
Geotecnologias
O Geoprocessamento, de acordo com Rodrigues (1988), é tido como "a tecnologia de coleta e tratamento de informações espaciais
Imagens de satélites e
e de desenvolvimento de sistemas que as utilizam". Como um consenso entre os vários conceitos, pode-se definir
SIG-WEB
Geoprocessamento e Geoprocessamento como sendo a ação de manipular informações associadas a uma posição no espaço (informação
cartografia georreferenciada). Informações georreferenciadas têm como característica principal a localização, ou seja, estão ligadas a uma
www.globalgeo.com.br posição específica do globo terrestre por meio de suas coordenadas (REGO, 2005).

Como o Brasil possui uma dimensão territorial, ou seja, sua extensão é comparada a de um continente, sofre uma grande carência
de informações atualizadas, por isso, todas as ações, trabalhos e pesquisas em relação ao meio ambiente são sempre bem vindas,
e servem para dar um suporte maior no momento de planejar estratégias e ajudar nas decisões proferidas pelas entidades

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competentes.

2 JUSTIFICATIVAS

Atualmente o Mundo tem encarado a questão ambiental de uma forma mais seria. Após a Declaração do Rio, as convenções das
Nações Unidas – a Convenção Quadro das Nações Unidades sobre as Mudanças Climáticas, a Convenção sobre a Diversidade
Biológica e a Convenção para o Combate a Desertificação, o Fórum das Nações Unidas para as Florestas e outros processos
internacionais, reuniões e publicações chaves, tem reconhecido o papel crucial que desempenham as atividades florestais para
alcançar o desenvolvimento sustentável.

As nações foram obrigadas a tomarem providências urgentes para começar a mudar este quadro preocupante. O resultado de
diversas pesquisas cientifica, realizadas em todo mundo, vem deixando a comunidade internacional em alerta. Preocupados não só
com os efeitos das mudanças climáticas, mas também com a velocidade com que os mesmos vêm ocorrendo, causando catástrofes
de grandes dimensões e deixando um rastro de destruição e sério impacto socioambiental.

O Cerrado destaca-se por sua rica fauna e flora, diversidade genética e responsabilidade na proteção dos
mananciais. O Bioma Cerrado compreende aproximadamente 207 milhões de hectares, equivalentes a 24% do
território nacional e representando 5 % da biodiversidade mundial. Entretanto, devido ao acelerado processo
de expansão das fronteiras agrícolas e do adensamento da malha urbana, nos últimos quarenta anos, pelo
menos metade de sua paisagem original foi comprometida (EMBRAPA CERRADOS). O clima da região
caracteriza-se por uma estação seca (maio a setembro) e outra chuvosa (outubro a abril). A precipitação média
anual é de 1500 ± 500 mm. Períodos de seca de uma a três semanas, os veranicos, podem ocorrer durante a
estação chuvosa especialmente nos meses de janeiro e fevereiro. A temperatura média anual apresenta
amplitude de 21,3 a 27,2ºC.
Acompanhando o cenário mundial atual, o Município de Pedreiras, que está inserido no bioma cerrado e apresentando vegetação
de floresta de babaçu na sua maior parte, juntamente com a sociedade local vem agindo no sentido de promover o modelo de
sustentabilidade (crescer respeitando as reais necessidades das gerações presentes, sem que isso signifique negar os reais e
legítimos direitos das gerações futuras de viver em um planeta ambientalmente saudável), entretanto, levando-se em
consideração que o Estado do Maranhão é o 3º colocado em número de focos de incêndios florestais (queimadas) perdendo apenas
para o Estado de Mato Grosso (1º) e para o Estado do Tocantins (2º), (Jornal Nacional, 28/07/2009) e observando os dados da
EMBRAPA de 2008, mostrando que a região centro-leste do estado apresentou as maiores médias em número de queimadas,
torna-se necessário e conveniente a execução das práticas de monitoramento e observação nas suas diversas formas existentes e
viáveis para o assessoramento e ajuda em momentos de tomada de decisão, decorrentes do surgimento de problemas ambientais.

Figura 1. Incidências das queimadas no Maranhão em 2008.

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Utilizar técnicas de Geoprocessamento no estudo da ação antrópica da cobertura vegetal ao Município de Pedreiras – MA.

3.2 Específicos

Delimitar as áreas degradadas do município;

Quantificar alterações;
Observar adequação e viabilidade do uso de imagens do satélite CBERS.

4 METODOLOGIAS

Foram utilizadas imagens do satélite CBERS-2 adquiridas através do site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, em
digital, composição colorida, com datas referentes à 07/2008. Código das imagens utilizadas (órbitas/ponto) e datas capturadas
(satélite). Fonte: INPE.

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(CBERS_2_CCD1XS_20080729_156_105_L2_BAND3), (CBERS_2_CCD1XS_20080729_156_105_L2_BAND4),
(CBERS_2_CCD2PAN_20080729_156_105_L2_BAND5).

Para o processamento das imagens digitais, bem como para a análise dos dados obtidos, foi utilizado o Sistema de Processamento
de Informações Georreferenciadas. Com o auxílio do software SPRING versão 4.2, delimitou-se as áreas antropizadas, através da
interpretação das imagens CBERS-2, em que foram poligonizadas (delimitadas) todas as áreas consideradas degradadas,
correspondente à área do Município de Pedreiras – MA, obtendo-se em seguida o cálculo da área referente ao plano de informação
de interesse.

5 RESULTADOS

Concebendo-se o antropismo como toda e qualquer interferência do homem na natureza, as áreas antropizadas aqui consideradas,
entretanto, correspondem apenas àquelas que sofreram alterações recentes na cobertura vegetal, ou ainda perceptível na
paisagem e, portanto, detectáveis nas imagens de satélite.

De acordo com a figura de monitoramento orbital de queimadas (INPE/CNPM-EMBRAPA) e da análise das imagens coletadas do
satélite CBERS-2 fica claro, a ação de retirada da cobertura vegetal, principalmente na zona rural, destacando-se o avanço
desordenado e degradante das áreas com atividade agropecuária.

Constatou-se que dos 289 Km² da área em estudo, aproximadamente cerca de 10.423,675383 ha, ou seja, 36,068081% do
total da área de cobertura vegetal descoberta, estão sendo de alguma maneira, degradados. Sabendo-se que, (o Maranhão é
terceiro colocado em número de focos de queimadas de acordo com Jornal Nacional, 28/07/2009), é através da retirada da
vegetação natural que o processo de degradação ambiental começa a desencadear-se, tornando-se preocupante o nível de
crescimento que essas áreas atingiram e que possam vir a atingirem dentro de pouco tempo. As imagens encontram-se no final
deste documento, em ANEXOS. Dentre os problemas a ocorrerem pela falta de cobertura do solo, cita-se:

Mudanças climáticas, com aumento da temperatura média, escassez de chuvas, secas prolongadas e surgimento de
microclima e ilhas de calor;
Mudanças estruturais do solo, como a ocorrência da erosão, formação de ravinas, sucos e voçorocas, compactação do solo,
construções irregulares, diminuição da infiltração da água e aumento do escorrimento superficial, assoreamento de rios,
córregos, igarapés e demais corpos d'água;
Redução do nível do lençol freático, diminuição da capacidade de vazão dos rios, igarapés, córregos e olhos d'água em toda
região;
Tempestades torrenciais e fora de época, enchentes e alagamentos prolongados, transbordamento de corpos d'água,
destruição de moradias, doenças, mortes, entre outros;
Alterações físicas, químicas e biológicas no solo tornando-os inférteis, ocasionado pela remoção de toda matéria orgânica
indispensável para manutenção do ciclo de vida dos vegetais e de toda cadeia de seres vivos;
Diminuição da biodiversidade, principalmente de microrganismos benéficos ao ciclo dos nutrientes e a transformação da
matéria, interferindo no equilíbrio ecológico;
Ocorrência da desertificação, deixando o local inóspito para a manutenção da vida;
Prejuízos nas lavouras com a diminuição da produtividade;
Problemas socioeconômicos para região, principalmente nas áreas de saúde e educação;
Falta de investimentos na região e a provável ocorrência de desemprego, tanto na zona urbana quanto na zona rural, êxodo
rural, etc.

6. CONCLUSÕES

A análise, discussão e interpretação dos resultados obtidos, em função da metodologia aplicada, permitiram as seguintes
conclusões:

1 Com a eliminação da cobertura natural, 36,07%, tem início a uma série de alterações e desequilíbrios ambientais, tendo como
exemplo recente e evidente as cheias do Rio Mearim de 2009, deixando a região com índices preocupantes no que se refere à
degradação da vegetação nativa e às suas áreas próximas.

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2 Apesar da reconhecida importância ecológica, ainda mais evidente nesta virada de século e de milênio, em que a água vem
sendo considerada como o recurso natural mais importante para a humanidade, às florestas ciliares continuam sendo eliminadas
cedendo lugar para a especulação imobiliária, para a agricultura e a pecuária e, na maioria dos casos, sendo transformadas apenas
em áreas degradadas, sem qualquer tipo de produção e utilidade.

3 Para o presente estudo a tecnologia mostrou-se adequada e viável possuindo uma resolução razoável das imagens utilizadas,
proporcionando uma discriminação satisfatória dos objetos existentes da área em questão com facilidade, e portanto, atendendo os
objetivos propostos.

4 Deixo em aberto às futuras discussões, questionamentos, debates, seminários, congressos entre outras formas de reuniões, para
se chegar a um modelo de desenvolvimento sustentável e ecologicamente correto e equilibrado.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, E.P. Utilização de técnicas de sensoriamento remoto na delimitação dos sistemas ambientais nas
microrregiões dos gerais de Balsas e Chapada das Mangabeiras. São Luis, UFMA, 1997. 39p. (Monografia de Geografia).

CÂMARA, G. & MEDEIROS, J.S. Geoprocessamento para projetos ambientais. São José dos Campos, 1996. 370p.

JORNAL NACIONAL. Edição de 28/07/2009, terça-feira 8h15min.

REGO, R. M. Estimativa de áreas antropizadas no município de São Raimundo das Mangabeiras-MA, através de dados
do satélite CBERS. São Luis, UEMA, 2005. 25p. (Monografia de Agronomia).

Sites pesquisados: INFOBIO, INPE, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, IBGE,EMBRAPA.

ANEXOS: Figuras de 2-15 – Faixa Interpretada: Município de Pedreiras-MA – Áreas Antropizadas.

Figura 3 – Faixa Interpretada: Município de Pedreiras – MA – Áreas Antropizadas.

(Artigonal SC #3785701)

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BRITO SOBRINHO, J. C. C. - Perfil do Autor:

JÚLIO CÉSAR CUNHA DE BRITO SOBRINHO

Em citações bibliográficas: BRITO SOBRINHO, J. C. C.

Formação Acadêmica/Titulação ____________________________________________________

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2008 – Graduação: Engenheiro Agrônomo. Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, Brasil.

2008 – Pós-Graduação: Especialista na Recuperação de Áreas Degradadas. Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, Brasil.

Formação Complementar _________________________________________________________

2010 – Curso DRS Estratégia de Negócios – Gerencia Regional Gestão de Pessoas Banco do Brasil. (Carga Horária: 24).
2009 – Capacitação em Cartografia Digital, Uso de GPS e Introdução à Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. ASSEMA.
(Carga Horária: 32)
2006 – Curso de Geoprocessamento Aplicado às Ciências Agrárias – Laboratório de Geoprocessamento do Núcleo
Geoambiental. Universidade Estadual do Maranhão. (Carga Horária: 40).
1996 – Curso Santa Florentina - CSF, Brasil. Curso de Datilografia Santa Florentina. (Carga horária: 180).
1994 – PACEM – Planejamento Representações e Consultoria de Empresas LTDA. Brasil. Auxiliar de Escritório e Administrativo.
(Carga horária: 18).
1992 – Instituto Maranhense de Idiomas e Tecnologias - IMIT, Brasil. Int. Informática, Basic Avançado. (Carga horária: 48).

Atuação Profissional ______________________________________________________________

2009 – Técnico Ambiental – Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Lima Campos – MA.
2007 – Curso Seqüencial Superior de Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Serviços
Prestados.
2006 – Colaboração na pesquisa sócio-econômica sobre Aquisição de Alimentos (PAA) do Convênio Geral de Cooperação
Técnica Embrapa e Estado do Maranhão, em São Luís entre outubro a dezembro de 2006.
2006 – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Meio Norte, EMBRAPA – Meio Norte. Serviços Prestados.
EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Serviços Prestados;

Idiomas ________________________________________________________________________
Espanhol: Compreende, Fala, Lê, e Escreve (Razoavelmente);
Inglês: Compreende, Fala, Lê, (Razoavelmente) e Escreve (Pouco);

Eventos _________________________________________________________________________
XIX SEMIC – Seminário de Iniciação Científica. II Mostra de Práticas Investigativas de Pedagogia. 2007. Apresentação de
trabalho.
XVIII SEMIC – Seminário de Iniciação Científica. I Mostra de Práticas Investigativas de Pedagogia. 2006. Participante.
I Congresso Maranhense das Águas. 2006. Participante.
Semana de Agroecologia do Maranhão. Base Científica para a Agricultura e o Desenvolvimento Sustentáveis. 2005.
Participante.

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Fonte do artigo: http://www.artigonal.com/ciencias-artigos/analise-quantitativa-da-acao-antropica-na-cobertura-vegetal-do-municipio-

de-pedreiras-ma-3785701.html
Palavras-chave do artigo: 1 geoprocessamento 2 degradacao 3 pedreiras maranhao

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