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Critério de Routh-Hurwitz
A BIBO estabilidade de um sistema está associada aos pólos de sua
matriz de transferência. Cada elemento Gij (s) pode ser escrito na
forma
N (s)
função racional de s
D(s)
Y Y
= a0 (s + αk ) (s2 + 2βis + βi2 + ωi2)
k i
αk > 0 , β i > 0
Profs. Pedro/Ivanil
IA536 - Teoria de Sistemas Lineares - FEEC/UNICAMP estab3 3/15
1 1 8 7
α1 = ; α2 = ; α3 = ; α4 = ;
2 2 7 2
No caso geral,
D0(s) 1
= α1 s +
D1(s) 1
α2 s +
1
α3 s +
... + 1
1
αn−1 s +
αn s
Teorema
O polinômio D(s) é Hurwitz se e somente se os n números α1, α2,
. . . , αn são positivos.
Profs. Pedro/Ivanil
IA536 - Teoria de Sistemas Lineares - FEEC/UNICAMP estab3 4/15
Prova
Assuma que todos os αi são diferentes de 0 e considere a função
racional
D1(s) D1(s) 1
g(s) , = =
D(s) D0(s) + D1(s) 1 + D0(s)/D1 (s)
£ ¤
y= 0 0 0 ··· 0 0 1 x
A0M + M A = −N
Profs. Pedro/Ivanil
IA536 - Teoria de Sistemas Lineares - FEEC/UNICAMP estab3 5/15
αn 0 ··· 0 0 0 0 ··· 0 0
0 α ··· 0 0 0 0 ··· 0 0
n−1
.. ... ... ... N , − ... ... ... ...
M = . ;
0 0 · · · α2 0 0 0 ··· 0 0
0 0 ··· 0 α1 0 0 ··· 0 2
n
Tabela de Routh: assuma que n é par e defina n0 ,
2
D0(s) = a00sn + a01sn−2 + · · · + a0n0−1s2 + a0n0
s2 an−2
0 an−2
1
s1 an−1
0 → αn−1 = an−2 n−1
0 /a0
s0 an0 → αn = an−1 n
0 /a0
ak+1 k k k+1
0 ai+1 − a0 ai+1 ak0
ak+2
i = k+1
k k+1
= ai+1 − αk+1 ai+1 ; αk+1 , k+1
a0 a0
Profs. Pedro/Ivanil
IA536 - Teoria de Sistemas Lineares - FEEC/UNICAMP estab3 8/15
Tabela de Routh
Aparecendo um 0, pode-se concluir que o polinômio não é Hurwitz.
Para se concluir que um polinômio é Hurwitz, é preciso completar a
tabela e verificar que todos os coeficientes são positivos.
O sinal dos números da tabela não é afetado se uma determinada
linha é multiplicada por um número positivo.
• A tabela de Routh pode também ser utilizada para se determinar
o número de raı́zes no semi-plano complexo direito. Se ai0 6= 0,
i = 1, 2, . . . , n, então o número de raı́zes no semi-plano direito é
igual ao número de mudanças de sinal no conjunto {a10, a20, . . . , an0 }.
n=2 =⇒ c1 = 0 ; c0 > 0
n=3 =⇒ c 0 − c 1 c2 = 0 ; c1 > 0
Para n > 3:
p(s) possui um par de raı́zes não nulas {s, −s} se e somente se s for
uma raiz comum das duas equações
p(s) + p(−s) = 0 ; p(s) − p(−s) = 0
Substituindo z = s2 e rearranjando, pode-se construir dois novos
polinômios, re (com os coeficientes pares) e ro (coeficientes ı́mpares).
Para n par:
n−2 n
re(z) = c0 + c2z + c4z 2 + · · · + cn−2 z 2 + z2
n−2
ro(z) = c1 + c3z + c5z 2 + · · · + cn−1 z 2
n−3 n−1
ro(z) = c1 + c3z + c5z 2 + · · · + cn−2 z 2 +z 2
Note que
2 re(s2) = p(s) + p(−s) ; 2s ro(s2) = p(s) − p(−s)
Então, p(s) possui um par de raı́zes não nulas {s, −s} se existir z
tal que
re(z) = 0 ; ro(z) = 0
Profs. Pedro/Ivanil
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• Caso multivariável
Z t
y(t) = G(t, τ )u(τ )dτ
t0
kD(t)k ≤ M1 < ∞
Z t
kC(t)Φ(t, τ )B(τ )kdτ ≤ M2 < ∞
t0
Teorema
As estabilidades marginal e assintótica de ẋ = A(t)x se preservam
sob qualquer transformação de Lyapunov equivalente.
Como P (t) e Ṗ (t) são contı́nuas, e P (t) é não singular para todo t,
então x̄ = P (t)x é uma transformação algébrica. Se além disso P (t)
e P −1(t) são limitadas para todo t, x̄ = P (t)x é uma transformação
de Lyapunov. As matrizes fundamentais de ẋ = A(t)x e x̄˙ = Ā(t)x̄
se relacionam por
ψ̄(t) = P (t)ψ(t)
e portanto
kΦ(t, τ )k → 0 quando t → ∞
para todo t, t0 com t ≥ t0.
• No entanto, uma função que tende a zero pode não ser absoluta-
mente integrável.