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12-16
Introdução
Alvo – Ponto a que se mira; fito; fim; motivo principal etc.
Alvo pode ser definido também como um objetivo. “Diz respeito a um fim que se quer
atingir, e nesse sentido é sinônimo de alvo tanto como fim a tingir (lugar ou objeto)
como ponto de mira de uma arma ou projétil.”
Na vida tanto empresarial como pessoal ter um objetivo é de extrema importância. Nós
trabalhamos com objetivos, alvos todos os dias.
o Ex: meu alvo é – comprar uma casa; namorar, noivar e casar; ter um carro; fa-
zer uma bela viagem etc.
Quando atingimos o nosso alvo ficamos satisfeitos, pois atingimos o objetivo da nossa
vida.
Mas afinal de contas qual é o principal alvo a ser atingido? O que de fato devemos
buscar?
Narração
Filipenses foi escrita na ocasião da prisão de Paulo em Roma (1.13,14).
Propósito(s):
o Agradecer as ofertas enviadas pela igreja (1.5; 4.10-19).
o Encorajar os filipenses a permanecerem firmes em Cristo diante das persegui-
ções (1.27-30; 4.4).
o Exortar quanto a humildade e a unidade (2.1-11; 4.2-5).
Por isso o tema central da carta é “Alegria”. Paulo exorta os filipenses 16 vezes a se
alegrarem no Senhor, e somente no Senhor. Um belo contraste de alguém que está
preso, mas se alegra em Deus.
Fp 3.2-11
Vs. 1-3
o V. 1 - “Em mim mesmo nada trago; somente à tua cruz eu me apego”. Pau-
lo buscava a perfeição em Cristo, e em Cristo sua alma se alegrava. Paulo
exorta os irmão em filipos (que estavam sendo importunados por falsos
mestres) a se alegrarem também “no Senhor” (somente aqui Paulo diz que
a verdadeira alegria se baseia no Senhor). Alegria baseada na pessoa e obra
de Cristo. Para eles era segurança serem admoestados mais uma vez. Em
vista da ameaça dos falsos mestres, esta exortação era para que eles perma-
necessem firmes no combate a esses inimigos com a “Palavra da Vida”. É
uma “precaução que lhes servirá de segurança espiritual”.
o V. 2 – Paulo enfatiza, ele chama atenção contra quem eles devem acaute-
lar-se. O inimigo era ameaçador e atacava a igreja contra essência do evan-
gelho, a salvação somente em Cristo. Paulo os chama de cães “sujos e i-
mundos”, que “latem e rosnam” (atacam a verdadeira doutrina), “cobiço-
sos” (querem devorar a igreja), “desprezíveis”, “insolentes”, “astutos” e
“vadios”. Eram também “obreiros fraudulentos” e “obreiros da iniqüida-
de”, esses obreiros não cooperam, mas prejudicam. Desviam a atenção de
Cristo. “Este é o grupo que satanás emprega em sua obra demolidora”.
Paulo também os exorta a acautelar-se da falsa circuncisão, ou seja, a cir-
cuncisão somente do corpo e não a do coração. A verdadeira circuncisão
cristã (Cl 2.11,12). A circuncisão somente do corpo é uma mutilação, de
nada tem proveito.
o V. 3 – “Nós é que somos a circuncisão”. Os verdadeiros adoradores que
são os verdadeiros e únicos circuncisos. Essa adoração é guiada pelo Espí-
rito, que emana completamente do coração. Se gloria somente em Cristo;
sendo assim descansam inteiramente no Senhor e em sua salvação (sua
pessoa e obra), tendo Cristo como o removedor de nossos pecados, o Bom-
pastor, O Salvador de nossas vidas. A presença de Cristo em nosso coração
é nossa consolação. “Seu poder os reveste de energia a fim de poderem su-
portar perseguições, erguer e levantar, em meio à batalha, a bandeira da
cruz”.
Gl 6.14 – “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz
de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucifica-
do para mim, e eu, para o mundo”.
Vs. 4-11
o V. 4 – Se confiar na carne e somente a circuncisão do corpo fosse de algu-
ma valia, Paulo quer dizer que ele teria grandes motivos para confiar na
carne. Pois ele apresenta suas credenciais.
o V. 5 – Se ser de fato israelita era de algum valor salvífico, Paulo tinha to-
dos esses direitos. Quanto à lei Paulo era fariseu. Os fariseus tinham uma
profunda consideração pela Lei de Deus. Paulo deve ter sido um dos me-
lhores fariseus de sua época.
o V. 6 – Paulo foi um dos maiores perseguidores dos discípulos do Senhor,
ou seja, da igreja. Se esse zelo tivesse alguma vantagem salvífica, Paulo te-
ria entrada direta no céu. Ele foi perseguidor até a morte. Sua conduta ex-
terna quanto ao que há lei Paulo foi perfeito, mas humanamente falando.
o V. 7 – As coisas que Paulo listou não eram em si mesmas coisas ruins, mas
quando essas coisas começaram a se tornar seu passaporte para o céu ele as
considerou como perda.
Ex: existe uma vantagem de ter nascido num lar cristão e de ter re-
cebido um treinamento cristão, mas tudo isso se trona desvantagem
quando tudo isso é considerado como base de nossa esperança de
vida eterna; não poderemos segura na barra da saia da mãe para en-
trar no céu.
o Paulo considerou tudo perda por causa do amor de Cristo, que é o único lu-
cro real.
o V. 8 – Paulo reforça sua afirmação no v. 7. Paulo tinha um certo conheci-
mento de Jesus, por que foi preparado no AT e ouviu os testemunhos dos
mártires da igreja, mas ele considerou tudo como perda porque agora ele
tem um conhecimento real de Jesus, o Cristo exaltado, o nome que está a-
cima de todo nome, Aquele que salvou este perseguidor cruel e amargo. A
sublimidade (perfeitíssimo, grandioso) em conhecer a Cristo está em co-
nhecer sua compaixão e ternura, o misericordioso e sublime coração de
Cristo, conhecê-lo como salvador.
“MEU SENHOR” – Cristo é mais que um exemplo, um amigo.
Cristo é nossa Vida, Amor, Força, Glória, Rocha, Galardoador,
Ungido Salvador e Soberano.
A total comunhão com Cristo Jesus, nosso Senhor, faz com que to-
do o resto seja obscurecido, até mesmos nossas qualificações. Nos-
sas qualificações não têm nenhum valor diante da sublime excelên-
cia de conhecer a Cristo, por isso são como refugo, como resto que
serve para ser jogado fora.
o Vs. 8b-9a
8b - “para conseguir Cristo” – “Paulo deseja fazer que Cristo seja,
mais e mais, plenamente seu”.
9a – “e ser achado nele” – “o grande alvo de Paulo é que ao ser ob-
servado pelos irmãos na fé, seja encontrado completamente nele, is-
to é, em união com Cristo.
o V. 9 – A justiça verdadeira não procede da lei, mas a justiça de Cristo (sua
obra, obediência) que é imputada ao pecador o declarando justo em Cristo.
Essa justiça vem por meio da fé em Cristo. A justiça procede de Deus e
descansa na fé. O fundamento de nossa salvação é o mérito de Cristo, por
nossos méritos não somos justificados. O objeto de nossa fé é Cristo, pois a
fé sem está ligada a Cristo e seu mérito não tem valor em si mesma, ela
precisa estar ligada diretamente a Cristo.
o V. 10 – Paulo não se refere somente a um conhecimento intelectual, mas
sim um conhecimento que lhe proporciona uma união mais profunda com
Cristo.
“o poder da sua ressurreição” – “quando o Pai ressuscitou o Fi-
lho, provou desse modo que tinha aceito o resgate pago por Cristo
como plena satisfação pelos pecados”.
“comunhão dos seus sofrimentos” – sofrer por Cristo é um privi-
légio. Este sofrimento significa sofrer tudo por causa do evangelho.
“conformando com ele na sua morte” – significa morrer para o
pecado. E é assim que nos tornamos conformados na morte de Cris-
to.
A santificação é um processo contínuo, e por mais que não al-
cancemos a perfeição um discípulo de Cristo não se contenta
com menos que a perfeição. Ao rejeita o pecado o crente de fato
participa dos sofrimentos de Cristo conformando com sua mor-
te.
o V. 11 – é o intenso anelo e esforço do apóstolo por se “elevar completa-
mente acima do pecado e do egoísmo, a fim de ser um meio mais eficaz pa-
ra a salvação dos homens, para a glória de Deus”.
Desfrutar toda a plenitude da salvação em Cristo, onde partici-
paremos da glória de Cristo.