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Interpretação da Norma e
Técnicas de Gestão por
Processos
ISO 9001:2008
Manual do Treinando
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GERÊNCIA ADMINISTRATIVA OPERACIONAL
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Curso de Interpretação da Norma e Técnica de Gestão por Processos
CONTEÚDO
0. – Introdução
0.1 – Generalidades
0.2 – Abordagem de Processo
0.3 – Relação com a ABNT NBR ISO 9004
0.4 – Compatibilidade com Outros Sistemas de Gestão
1. – Escopo
1.1 – Generalidades
1.2 – Aplicação
2.0 – Referência Normativa
Os Manuais de Referência
Outras Normas e Guias
RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO
5.1 – Comprometimento da Direção
5.2 – Foco no Cliente
5.3 – Política da Qualidade
5.4 – Planejamento
GESTÃO DE RECURSOS
6.1 – Provisão de Recursos
6.2 – Recursos Humanos
6.3 – Infra-estrutura
6.4 – Ambiente de trabalho
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REALIZAÇÃO DO PRODUTO
7.1 – Planejamento da realização do produto
7.2 – Processos relacionados a clientes
10 – AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO
APÊNDICES
1 – Termos e Definições
2 – Modelo de processos de Melhoria
3 – Plano de Controle
WORK SHOPS
Termos e Definições
Requisitos de Documentação e Objetivos
Interpretação da Norma
Determinação de Processos Orientados ao Cliente e Processos de Suporte
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AULA 1 – PRINCÍPIOS DE GESTÃO INTEGRADA:
0 – INTRODUÇÃO
2. O artigo está sob desenvolvimento técnico ou onde, por qualquer razão não existe
possibilidade imediata de se obter o acordo para edição de uma norma técnica;
“Relatórios Técnicos” dos tipos 1 e 2 são sujeitos a revisão dentro de três anos da sua
publicação, para decidir se a mesma será transformada em “Norma Internacional”.
Esta quarta edição da ISO 9001 cancela e substitui a terceira edição (ISO 9001:2000), a
qual foi tecnicamente revisada.
0.1 – GENERALIDADES
Convém que a adoção de um sistema de gestão da qualidade seja uma decisão
estratégica de uma organização. O projeto e a implementação de um sistema de gestão
da qualidade de uma organização são influenciados por
a) suas necessidades que se alteram,
b) seus objetivos particulares,
c) os produtos fornecidos,
d) os processos utilizados,
e) seu porte e estrutura organizacional.
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Esta Norma pode ser usada por partes internas ou externas, incluindo organismos de
certificação, para avaliar a capacidade da organização de atender aos requisitos do
cliente, os regulamentares e os da própria organização.
Os princípios de gestão da qualidade declarados nas NBR ISO 9000 e NBR ISO 9004
foram levados em consideração durante o desenvolvimento desta Norma.
Para uma organização funcionar de maneira eficaz, ela tem que determinar e
gerenciar diversas atividades interligadas. Uma atividade ou conjunto de atividades
que usa recursos e que é gerenciada de forma a possibilitar transformação de entradas
em saídas pode ser considerada um processo. Freqüentemente a saída de um processo
é a entrada para o processo seguinte.
Uma vantagem da abordagem de processo é o controle contínuo que ela permite sobre
a ligação entre os processos individuais dentro do sistema de processos, bem como sua
combinação e interação.
Relacionar a abordagem de processo com o escopo da Norma traz juntos dois temas
principais;
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Na época da publicação desta Norma Brasileira, a ABNT NBR ISO 9004 estava em
revisão. A edição revisada da ABNT NBR ISO 9004 fornecerá orientação para atingir
sucesso sustentado para qualquer organização em um ambiente complexo, exigente e de
constante mudança. A ABNT NBR ISO 9004 provê um foco mais amplo sobre gestão
da qualidade do que a ABNT NBR ISO 9001; ela contempla as necessidades e
expectativas de todas as partes interessadas e sua satisfação, por meio da melhoria
contínua e sistemática do desempenho da organização. Entretanto, ela não se destina ao
uso para certificação, regulamentar ou contratual.
Introdução
De acordo com os requisitos da Norma, o Sistema de Gestão deve ser documentado.
Para maiores esclarecimentos, pode-se utilizar a ISO/TR 10.013 (Orientação para
documentação de sistema da qualidade):
É importante que o Sistema de Gestão seja documentado com o mínimo de documentos
necessários para:
- Abranger todo o Sistema de Gestão Integrada;
- Descrever como os processos e atividades são executados e
- Ter as evidências que certos eventos ocorreram em conformidade com o
planejado.
Níveis da documentação
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MANUAL DE GESTÃO INTEGRADA – NÍVEL I
É um documento que define a Política de Gestão Integrada e fornece uma visão geral do
Sistema de Gestão de uma Organização. Basicamente define “o que” a Organização faz
para atender aos requisitos da Norma.
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1 –ESCOPO
1.1 – GENERALIDADES
Esta Norma especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade quando uma
organização:
a) necessita demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam de forma
consistente aos requisitos do cliente e requisitos estatutários e regulamentares
aplicáveis, e
1.2 –APLICAÇÃO
Todos os requisitos desta Norma são genéricos e se pretende que sejam aplicáveis a
todas as organizações, independentemente do seu tipo, do seu porte e do produto que
fornecem.
Quando algum(ns) requisito(s) desta Norma não puder(em) ser aplicado(s), devido à
natureza de uma organização e seu produto, ele(s) pode(m) ser considerado(s) para
exclusão.
Quando são efetuadas exclusões, alegações de conformidade com esta Norma não
serão aceitáveis, a não ser que as exclusões estejam limitadas aos requisitos contidos
na Seção 7 e que tais exclusões não afetem a capacidade ou responsabilidade da
organização de fornecer produto que atenda aos requisitos dos clientes e requisitos
estatutários e regulamentares aplicáveis.
2. REFERÊNCIA NORMATIVA
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para
referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
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Os Manuais de Referência
Manual que fornece uma sistemática de grupo que tem por objetivo: 1) reconhecer e
avaliar as falhas potenciais de um produto / processo e seus efeitos; 2) identificar ações
que poderiam eliminar ou reduzir a chance de uma falha potencial vir a ocorrer; 3)
documentar o processo.
A ferramenta de CEP (SPC) pretende, entre outros objetivos, servir de apoio para
tomada de ações preventivas em relação ao produto sendo controlado e apontar
necessidade de manutenção preditivas no equipamento produtivo.
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Em auditoria de Sistemas da Qualidade foi revisado a norma ISO 10011 para a atual
ISO 19011:2002 preparado como um Guia para Auditorias de Sistemas da Qualidade:
Pretende-se que a orientação desta Norma seja flexível. Como indicado em vários
pontos do texto, o uso destas diretrizes pode diferir de acordo com o tamanho, natureza
e complexidade das organizações a serem auditadas, como também como os objetivos e
escopos das auditorias a serem executadas. Ao longo desta Norma, orientação adicional
ou exemplos em tópicos específicos são fornecidos na forma de ajuda prática em caixa
de texto. Em alguns casos a integração da ajuda prática em caixa de texto é dar apoio na
utilização desta Norma em pequenas organizações.
3. TERMOS E DEFINIÇÕES
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO
9000. Ao longo do texto desta Norma, onde aparecer o termo “produto”, este também
pode significar “serviço”.
Esses termos e definições podem ser encontrados na norma ABNT NBR ISO
9000:2005.
Terminologia da Norma:
- Shall (deve) = Indica requisito mandatário
- Should (deveria) = mandatário com certa flexibilidade
- Notas = são para orientações no entendimento ou esclarecimento do requisito
associado
- Such us (tais como) = significa sugestão para orientação.
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Foco no cliente
Liderança
Envolvimento de pessoas
Uma vez que o sucesso da organização depende bastante das pessoas empregadas, elas
necessitam ser totalmente envolvidas para que suas habilidades sejam usadas em benefício
de se alcançar os objetivos da organização.
Abordagem do processo
Melhoria contínua
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Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores
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4.2.1 – GENERALIDADES
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Um procedimento documentado deve ser estabelecido para definir os controles necessários
para
a) aprovar documentos quanto à sua adequação, antes da sua emissão,
b) analisar criticamente e atualizar, quando necessário, e reaprovar documentos,
c) assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos documentos sejam
identificadas,
d) assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis nos
locais de uso,
e) assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis,
f) assegurar que documentos de origem externa, determinados pela organização como
necessários para o planejamento e operação do sistema de gestão da qualidade, sejam
identificados e que sua distribuição seja controlada, e
g) evitar o uso não pretendido de documentos obsoletos e aplicar identificação adequada
nos casos em que eles forem retidos por qualquer propósito.
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5 – RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO
A Alta Direção deve assegurar que os requisitos do cliente são determinados e atendidos
com o propósito de aumentar a satisfação do cliente (ver 7.2.1 e 8.2.1).
5.4 – PLANEJAMENTO
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5.4.2 – PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
O pessoal responsável pela qualidade do produto deve ter autoridade de parar a produção
para corrigir problemas da qualidade.
Todos os turnos de produção devem ser suportados por pessoal responsável ou com
responsabilidade delegada para assegurar a qualidade do produto.
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NOTA - A responsabilidade de um representante da direção pode incluir a ligação com
partes externas em assuntos relativos ao sistema de gestão da qualidade.
5.6.1 – GENERALIDADES
As entradas para a análise crítica pela direção devem incluir informações sobre
a) resultados de auditorias,
b) realimentação de cliente,
c) desempenho de processo e conformidade de produto,
d) situação das ações preventivas e corretivas,
e) ações de acompanhamento sobre as análises críticas anteriores pela direção,
f) mudanças que possam afetar o sistema de gestão da qualidade, e
g) recomendações para melhoria.
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5.6.3 – SAÍDAS DA ANÁLISE CRÍTICA
As saídas da análise crítica pela direção devem incluir quaisquer decisões e ações
relacionadas a:
a) melhoria da eficácia do sistema de gestão da qualidade e de seus processos,
b) melhoria do produto em relação aos requisitos do cliente, e
c) necessidade de recursos.
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6 – GESTÃO DE RECURSOS
6.2.1 - GENERALIDADES
A organização deve
a) determinar a competência necessária para as pessoas que executam trabalhos que
afetam a conformidade com os requisitos do produto,
b) onde aplicável, prover treinamento ou tomar outras ações para atingir a competência
necessária,
c) avaliar a eficácia das ações executadas,
d) assegurar que o seu pessoal está consciente quanto à pertinência e importância de suas
atividades e de como elas contribuem para atingir os objetivos da qualidade, e
e) manter registros apropriados de educação, treinamento, habilidade e experiência (ver
4.2.4).
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6.2.2.2 – TREINAMENTO
A organização deve estabelecer e manter procedimentos documentados para identificar as
necessidades de treinamento e atingir a competência para todo o pessoal que realiza
atividades que afetam a qualidade do produto. O pessoal que realiza tarefas designadas
específicas deve ser qualificado, como requerido, com atenção especial para a satisfação
dos requisitos do cliente.
NOTA 1: Isto se aplica para todos os funcionários que afetam a qualidade em todos os
níveis da organização.
6.3 – INFRA-ESTRUTURA
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6.4 – AMBIENTE DE TRABALHO
7 – REALIZAÇÃO DO PRODUTO
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NOTA – Alguns clientes referem-se à gestão do projeto ou planejamento avançado da
qualidade do produto como um meio para atingir a realização do produto. Planejamento
avançado da qualidade incorpora os conceitos de prevenção de erro e melhoria contínua,
em contraste com a detecção de erro e é baseado numa abordagem multidisciplinar.
7.1.3 – CONFIDENCIALIDADE
A organização deve assegurar a confidencialidade dos produtos e projetos em
desenvolvimento contratados pelo cliente, e as informações relacionadas ao produto.
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7.2.3 – COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE
As entradas relativas a requisitos de produto devem ser determinadas e registros devem ser
mantidos (ver 4.2.4). Essas entradas devem incluir
a) requisitos de funcionamento e de desempenho,
b) requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis,
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c) onde aplicável, informações originadas de projetos anteriores semelhantes, e
d) outros requisitos essenciais para projeto e desenvolvimento.
As entradas devem ser analisadas criticamente quanto à suficiência. Requisitos devem ser
completos, sem ambigüidades e não conflitantes entre si.
NOTA: Estas análises críticas são normalmente coordenadas com as fases de projeto e
incluem o projeto e desenvolvimento do processo de manufatura.
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A verificação deve ser executada conforme disposições planejadas (ver 7.3.1), para
assegurar que as saídas do projeto e desenvolvimento estejam atendendo aos requisitos de
entrada do projeto e desenvolvimento. Devem ser mantidos registros dos resultados da
verificação e de quaisquer ações necessárias (ver 4.2.4).
NOTA 1: O processo de validação normalmente inclui uma análise dos relatórios de campo
para produtos similares.
NOTA 2: Os requisitos 7.3.5 e 7.3.6 acima aplicam-se para ambos, o produto e o processo
de manufatura.
7.4 – AQUISIÇÃO
A organização deve assegurar que o produto adquirido está conforme com os requisitos
especificados de aquisição. O tipo e a extensão do controle aplicados ao fornecedor e ao
produto adquirido devem depender do efeito do produto adquirido na realização
subseqüente do produto ou no produto final.
A organização deve avaliar e selecionar fornecedores com base na sua capacidade para
fornecer produtos de acordo com os requisitos da organização. Critérios para seleção,
avaliação e reavaliação devem ser estabelecidos. Devem ser mantidos registros dos
resultados das avaliações e de quaisquer ações necessárias, oriundas da avaliação (ver
4.2.4).
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7.4.3.2–MONITORAMENTO DO FORNECEDOR
O desempenho do fornecedor deve ser monitorado, por meio dos seguintes
indicadores:
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7.5 – PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇO
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7.5.1.2 – INSTRUÇÕES DE TRABALHO
A organização deve preparar instruções de trabalho documentadas para todos os
funcionários com responsabilidades pela operação de processos que impactam a qualidade
do produto. Essas instruções devem ser acessíveis para o uso na estação de trabalho.
Estas instruções devem ser derivadas de fontes, tais como : o plano da qualidade, o plano
de controle e o processo de realização do produto.
NOTA Comparações entre as últimas peças produzidas e as peças de novo lote são
recomendadas.
A organização deve ter cuidado com a propriedade do cliente enquanto estiver sob o
controle da organização ou sendo usada por ela. A organização deve identificar, verificar,
proteger e salvaguardar a propriedade do cliente fornecida para uso ou incorporação no
produto. Se qualquer propriedade do cliente for perdida, danificada ou considerada
inadequada para uso, a organização deve informar ao cliente este fato e manter registros
(ver 4.2.4).
NOTA - Propriedade do cliente pode incluir propriedade intelectual e dados pessoais.
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7.5.5 – PRESERVAÇÃO DO PRODUTO
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8 – MEDIÇAO, ANÁLISE E MELHORIA
8.1 – GENERALIDADES
NOTA 1: Convém que consideração seja dada tanto aos clientes internos quanto
externos.
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b) está implementado e mantido eficazmente.
Um programa de auditoria deve ser planejado, levando em consideração a situação e a
importância dos processos e áreas a serem auditadas, bem como os resultados de
auditorias anteriores. Os critérios da auditoria, escopo, freqüência e métodos devem ser
definidos. A seleção dos auditores e a execução das auditorias devem assegurar
objetividade e imparcialidade do processo de auditoria. Os auditores não devem auditar o
seu próprio trabalho.
Um procedimento documentado deve ser estabelecido para definir as responsabilidades e
os requisitos para planejamento e execução de auditorias, estabelecimento de registros e
relato dos resultados.
Registros das auditorias e seus resultados devem ser mantidos (ver 4.2.4).
A administração responsável pela área que está sendo auditada deve assegurar que
quaisquer correções e ações corretivas necessárias sejam executadas, em tempo hábil,
para eliminar não-conformidades detectadas e suas causas. As atividades de
acompanhamento devem incluir a verificação das ações executadas e o relato dos
resultados de verificação (ver 8.5.2).
NOTA - Ver ABNT NBR ISO 19011 para orientação.
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Nota: Convém que listas de verificação (check-list) sejam usadas para cada auditoria.
A organização deve possuir auditores internos que estejam qualificados para auditar
os requisitos desta Norma (ver 6.2.2.2)
− técnicas de medição,
− planos de amostragem,
− critérios de aceitação, e;
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− planos de reação quando os critérios de aceitação não são atendidos.
A organização deve manter registros das datas efetivas das alterações de processo.
- os tipos de medição;
- meios de medição adequados, e;
- a capacidade e habilidades requeridas.
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AULA 4 – CONTROLE DE PRODUTO NÃO CONFORME
A organização deve assegurar que produtos que não estejam conformes com os requisitos
do produto sejam identificados e controlados para evitar seu uso ou entrega não
pretendidos. Um procedimento documentado deve ser estabelecido para definir os
controles e as responsabilidades e a autoridade relacionadas para lidar com produto não
conforme.
Onde aplicável, a organização deve tratar os produtos não conformes por uma ou mais das
seguintes formas:
a) execução de ações para eliminar a não-conformidade detectada;
b) autorização do seu uso, liberação ou aceitação sob concessão por uma autoridade
pertinente e, onde aplicável, pelo cliente;
c) execução de ação para impedir o seu uso pretendido ou aplicação originais;
d) Execução de ação apropriada aos efeitos, ou efeitos potenciais, da não-conformidade
quando o produto não conforme for identificado após entrega ou início do uso do produto.
Quando o produto não conforme for corrigido, este deve ser submetido à reverificação
para demonstrar a conformidade com os requisitos.
Devem ser mantidos registros sobre a natureza das não-conformidades e quaisquer ações
subseqüentes executadas, incluindo concessões obtidas (ver 4.2.4).
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8.4.1 – ANÁLISE E USO DE DADOS
Tendências de qualidade e desempenho operacional devem ser comparados com o
progresso em relação aos objetivos e conduzir a ação para suportar o seguinte:
8.5 - MELHORIAS
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8.5.2.1 – SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A organização deve ter um processo definido para solução de problemas
direcionados para a identificação e eliminação da causa raiz.
NOTA: Convém que o tempo de ciclo relacionado à análise de produto rejeitado seja
consistente com a determinação da causa raiz, ação corretiva e monitoramento da
eficácia da implementação.
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Existe uma forte recomendação para a estrutura dos COP’S (Processos orientados para
o cliente).
2. Turtle Diagram
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Terceira Parte
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Na verificação da “prática” deve-se procurar examinar se aquilo que é “dito” é
realmente “feito”.
Fase 2: Auditar as operações para assegurar que elas estão sendo executadas de acordo
com o Manual da Qualidade e Procedimentos.
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APÊNDICES
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APÊNDICE 1
Termos e definições
Este apêndice contém uma série de termos usados em garantia da qualidade e auditoria
de sistemas da qualidade. As definições selecionadas são da ISO 9000:2000 “Sistemas
de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário” item 3.
Auditoria
Processo sistemático, documentado e independente, para obter evidência de auditoria e
avaliá-la objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são
atendidos.
Ação corretiva
Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada ou outra situação
indesejável.
Ação preventiva
Ação para eliminar a causa de uma potencial não-conformidade ou outra situação
potencialmente indesejável.
Alta Direção
Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização no mais alto nível
Auditado
Organização que está sendo auditada.
Auditor
Pessoa com competência para realizar uma auditoria
Auditor líder
Auditor que está qualificado para gerenciar e liderar uma equipe de auditoria de sistema
da qualidade.
IRCA 102
Auditor provisório
Pessoa que possui todos os requisitos para certificação, exceto experiência de auditoria.
IRCA 102
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Característica especial
Podem afetar a segurança ou a conformidade com regulamentos, relacionados com
ajustes e função do processo / produto e influenciam no desempenho ou processo
subseqüente do produto.
Conclusão da auditoria
Resultado de uma auditoria apresentado pela equipe auditora após levar em
consideração os objetivos da auditoria e todas as constatações da auditoria.
Constatações da auditoria
Resultados da avaliação da evidência da auditoria coletada, comparada com os critérios
de auditoria.
Controle da qualidade
Parte da gestão da qualidade focada no atendimento dos requisitos da qualidade.
Critérios da auditoria
Conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos, usados como uma referência.
Diagrama de fluxo
Diagrama em escala mostrando a localização de atividades específicas e a seqüência de
pessoas, máquinas, materiais e equipamentos usados no processo.
Documento
Informação ou meio no qual ela está contida.
Eficácia
Extensão na qual atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados são
alcançados.
Eficiência
Relação entre o resultado alcançado e os recursos usados
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.. Página 48 8/6/2010
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Equipe da auditoria
Um ou mais auditores que realizam uma auditoria.
Escopo da auditoria
Extensão e limites de uma auditoria
Escopo da auditoria
Extensão e limites de uma auditoria.
Escopo de laboratório
Documento controlado contendo os Ensaios que o laboratório pode realizar. Lista de
equipamentos e os Padrões utilizados.
Especificação
Documento que estabelece requisitos.
Evidência da auditoria
Registros, apresentação de fatos ou outras informações, pertinentes aos critérios de
auditoria e verificáveis.
Evidência objetiva
Dados que apóiam a existência ou veracidade de alguma coisa.
Garantia da qualidade
Parte da gestão da qualidade focada em promover confiança de que os requisitos da
qualidade serão atendidos.
Gestão da qualidade
Sistema de instalações, equipamentos e serviços necessários para a operação de uma
organização.
Infra-estrutura
Sistema de instalações, equipamentos e serviços necessários para a operação de uma
organização.
Local Remoto
“Plantas” onde não ocorrem processos produtivos
Mapeamento de processo
Metodologia que busca descrever funções de negócio existentes com a finalidade de
entender as atividades envolvidas.
P.J.Crack
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Modelamento de dados
Metodologia utilizada para compreender a relação entre seqüências de operações e
elementos de informações que podem ser processadas eletronicamente em um processo
ou organização.
P.J.Crack
Não-conformidade
Não atendimento a um requisito
Objetivo da qualidade
Aquilo que é buscado ou almejado, no que diz respeito à qualidade.
Planejamento da qualidade
Parte da gestão da qualidade focada no estabelecimento dos objetivos da qualidade e
que especifica os recursos e processos operacionais necessários para atender a estes
objetivos.
Plano de qualidade
Documento que especifica quais procedimentos e recursos associados devem ser
aplicados, por quem e quando, a um empreendimento, produto, processo ou contrato
específicos.
Plano de controle
Documento descrito para controles dos sistemas e dos processos requeridos
Procedimentos
Forma especificada de executar uma atividade ou um processo.
Produto
Resultado de um processo.
Programa de auditoria
Conjunto de uma ou mais auditorias planejadas para um período de tempo determinado
e direcionadas a um propósito específico.
Qualidade
Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos.
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Registro
Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades
realizadas.
Satisfação do cliente
Percepção do cliente do grau no qual os seus requisitos foram atendidos.
Sites
Onde processos de manufatura de valor agregado ocorrem.
Sistema de gestão
Sistema para estabelecer política e objetivos, e para atingir estes objetivos.
Validação
Comprovação, através do fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos para
aplicação ou uso específicos pretendidos foram atendidos.
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APÊNCIDE 2
Responsabilidade
da
Administração
Requisito Realização
Entrada do Produto Saída
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APÊNDICE 3
POC’s Recomendados
7. Entrega LOGÍSTICA
8. Pagamento FINANCEIRO
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APÊNDICE 4
Plano de Controle
a) Dados gerais
• Número do plano de controle;
• Data de edição, data de revisão (se houver);
• Informação específica do cliente;
• Identificação do fornecedor (nome / planta);
• Número da peça / produto;
• Nome / descrição da peça;
• Nível de alteração da engenharia;
• Fase coberta (protótipo, pré-lançamento, produção);
• Contato;
• Número de fase de processo / peça;
• Nome do processo / descrição da operação.
d) Métodos de verificação
• Avaliação de medida;
• Prova de erros;
• Tamanho de amostras e freqüências;
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• Métodos de controle.
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