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10/03/2010
• Livros:
MOREIRA ALVES, José Carlos. Direito Romano.
DE COULANGES, Fustel. A Cidade Antiga.
CALDWELL, Taylor. Um Pilar de Ferro.
GOURCENAR, Marghèrite. Memórias de Adriano.
17/03/2010
• História Externa:
Realeza: Teve sete reis, três deles foram etruscos e quatro sabinos. Era uma
monarquia, onde o rei era o juiz, legislador e chefe religioso, que consistia no
culto aos antepassados. A religião doméstica coordenava a vida dos cidadão
romanos. Era o culto aos deuses lares ou deuses manes. A fonte do direito era o
Colégio dos Pontífices, constituído por filhos de famílias abastadas que
estudavam direito em Beirute e voltavam para trabalhar com o rei. A fonte do
direito era oral, eram os costumes, o que originou o Direito Consuetudinário.
No entanto, o Colégio dos Pontífices procurava evitar que o povo conhecesse as
leis. Eles utilizavam fórmulas pré-estabelecidas (que deveriam ser) orientações
para fazer valer os seus direitos. Durante o ano, em apenas dois dias se podiam
ajuizar ações, nos dias fastos. Os demais eram dias nefastos.
• Entre 510 a.C. e 387 a.C.: O povo romano, insatisfeito, passa a exigir
mudanças. Começam a ocorrer litígios entre patrícios e plebeus por causa de
terras. O povo se desgosta da realeza por não conhecer os seus direitos e
pede a divisão do poder. Surge então a República e o fim da realeza.
24/03/2010
• Colonos: Não estavam tão insatisfeitos com a monarquia, mas com a divisão
de terras.
• Fontes do Direito:
1. Costume (Consuetudinário): Norma geral e comum a ser observada por
todos.
2. Leis (Lex, Leges): Eram realizadas quatro assembléias populares
(Comitia), convocados 45 dias antes para fazer contiones, três reuniões.
Exemplo: Lex Julia de Adulterius.
3. Editos dos Magistrados: Era sua plataforma política, como esperava que
o povo atuasse e o que eles pretendiam fazer.
31/03/2010
Definições gerais
• Ius: Profano.
• Fas: Sagrado.
• Juvêncio Celso: “Ius est ars boni et aequi”. (O direito é a arte do bom e do
justo). Por arte deve-se entender o desejo interno de fazer sempre o bem.
• Tria praecepta iuris: Três preceitos do direito. Com eles, a sociedade seria
capaz de viver em justiça.
Honeste Vivere: Viver honestamente.
Alterum non laeder: Não lesar, machucar, prejudicar.
Suum cuique tribuendi: Dar a cada um o que é seu.
07/04/2010
• Formas:
Elemento Externo: Usus (repetição constante de um mesmo
comportamento).
Elemento Interno: Opinio necessitatis (compreensão individual de
cada cidadão romano de que deve continuar a repetir esse
comportamento).
• República: Lex/Leges, ius scriptum (ius civile). O voto final era sempre do
povo.
14/04/2010
• Leis (Leges): Classificadas por Ulpiano de acordo com seu grau de eficácia.
1. Leges Perfectae: Regulamentavam uma determinada matéria. Se
infringida, anula o ato. Exemplo: Lex Sentia Manumissio, não poderiam
ser libertados os escravos que eram destinados a pagar credores.
2. Leges Minus Quam Perfectae: Não acarretam nulidade, mas impõem
uma pena (grave). Exemplo: Lex Furia Testamentaria, não permitia
legados superiores à 1000 asses.
3. Leges Imperfectae: Não há nem nulidade do ato, nem pena do
infrator. Exemplo: Lex Cincia de Donationibus, não podem ser feitas
doações superiores a certa quantia (presume-se 1000 asses).
05/05/2010
• Constituições Imperiais:
Edicta: vale para todos os habitantes do Império Romano, eram atos
com força normativa genérica.
Decreta: sentenças dadas nos julgamentos de processos e que valem
para as partes envolvidas.
Mandata: Refere-se às funções. Contém instruções para todos os
funcionários da corte.
Escripta: Repostas dos prudentes (dos magistrados). Consulta a um
particular, cidadão comum: uma resposta no mesmo papel (subscripto).
Consulta a uma autoridade: epistola (resposta).
• Consilium Principis
Facções -> Árbitro: Decidia quem tinha razão (conciliava as partes,
resolvia). Se valia das ordálias ou dos juízos de Deus.
• Codex.
12/05/2010
• Studim Civile.
• Universidade de Oxford: Vaccarius.
• Acursio.
• Hagna Glosa.
• Portugal: No século XIII, ocorreu o início do estudo do Direito Romano.
• Século XVIII: Acredita-se que o direito romano deve ser deixado de lado.
19/05/2010
• No direito romano, o feto era considerado como parte das vísceras da mulher,
sendo assim, ela poderia abortar, desde que tivesse o consentimento do
marido. O aborto era permitido. Ainda no direito romano, poucas pessoas
tinham personalidade jurídica.
• Artigos 1º e 2º do Código Civil.
02/06/2010
• No direito romano, todo homem é uma pessoa, mas nem toda pessoa é
pessoa física (escravos = objeto do direito, res).
• Caput: Cabeça.
09/06/2010
• Direito Público:
1. Ius Honorum: Poder se candidatar a qualquer cargo público (o liberdo
era limitado).
2. Ius Sufragii: Faculdade de eleger os seus representantes (inclusive o
liberto alforriado).
• Direito Privado:
1. Ius Conubii (Justae Nuptiae = Justas Núpcias): Faculdade de casar-se
legitimamente. União de direito.
2. Ius Comercii: Faculdade de praticar direitos negociais interinos
legítimos.
3. Ius Actiones: Faculdade de ser réu ou autor em um processo judicial no
Império Romano.
4. Testamentii Factio: Capacidade de deixar um testamento.
Activa: Alguém pode escrever seu próprio testamento.
Passiva: Faculdade de ser contemplado em um testamento.
5. Tria Nomen: Faculdade exclusiva do cidadão romano. Tripartição do
nome.
Praenomen: Nome, primeiro nome.
Nomen: Sobrenome (apelido de família).
Cognomen: Apelidos sem sentido pejorativo. Exemplo: Ricardo
Coração de Leão e Frederico Barba Ruiva.
16/06/2010
• Status Familiae:
Sui Iuris: Pessoas plenamente capazes. Em princípio, o único da
família é o paterfamílias.
Alieni Iuris: Pessoas absolutamente incapazes.
23/06/2010
• Linha reta é a série de pessoas que descendem umas das outras em linha
reta.
• Linha colateral é a série de pessoas que, embora não descendam umas das
outras, possum um ancestral em comum.
• A Família Romana.
11/08/2010
18/08/2010
• Coemptio: Forma menos pomposa e mais utilizada pelos plebeus. Era uma
simulação de venda que o paterfamilas da mulher fazia ao paterfamilias do
noivo. Ele entrega a filha ao noivo que a conduz em seu colo. No início, era
exigida a coabitação.
• No Império Romano, a mulher nunca fica “solta”. Alguém sempre terá a sua
tutela.
1. Divortium ex iusta causa: Divórcio com justa causa. O cônjuge cometeu atos
que justificam o divórcio. Poderia haver uma punição para o cônjuge que deu
a causa. O pedido era unilateral.
2. Divortium sine iusta causa: Divórcio sem justa causa. Poderia haver uma
punição para o cônjuge que pediu o divórcio. O pedido era unilateral.
3. Divortium bona gratia: Decorre de justas causas legítimas, mas as quais
nenhum dos dois têm culpa (esterilidade, impotência incurável ou voto de
castidade). Poderiam ser uni ou bilateral.
4. Divortium communi consensu: Consensual, reflete a vontade de ambos os
cônjuges. Era sempre bilateral.
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01/09/2010
• Uniões de fato:
1. Concubinatum: Consiste em conviver no mesmo espaço físico. Após um
ano, o concubinatum pode se transformar em justas núpcias. O
concubinatum é uma união de natureza inferior.
2. Contubernium: Consiste na união realizada entre escravos, ou em que ao
menos um dos envolvidos é escravo. Esta união não gera bens.
3. Matrimônio sine conubio: União realizada entre romanos e estrangeiros,
visto que estes não podiam se casar legitimamente.
4. Casamento nacional dos peregrinos;
Adoção em sentido amplo (lato sensu): Esta forma de adoção foi criada
com a finalidade de assegurar uma forma de as famílias terem filhos
homens. Ela se subdivide em:
1. Adrogação (adrogatio): Este é o primeiro tipo de adoção e é coletiva.
Consiste no ato jurídico através do qual um indivíduo sui iuris entra para
uma família estranha e se submete a outro patria potestas.
15/09/2010
• A adoção era individual. Era realizada com um alieni iuris e só exercia efeito
sobre ele, que abandona sua família.
• Se um pai vendesse o mesmo filho três vezes, este filho se tornava livre do
pai. Quando a pessoa era vendida, ela se tornava escrava. Essa venda era
uma simulação realizada para tornar o filiifamiliae livre.
• Naturalis liberi: Filhos naturais, ou seja, filhos que podem ser legitimados.
• Os filhos só podiam ser legitimados caso seus pais não tivessem filhos
legítimos.
22/09/2010
• Quando o paterfamilias perde a patria potestas, seus filhos se tornam sui iuris.
1. Morte do paterfamilias.
4. Indignidade do paterfamilias.
29/09/2010
• Ius rerum: Direito das coisas. Regula os três poderes do homem sobre as
coisas, a forma de sua utilização e o destino que ele dá a elas. Regula a
propriedade (inviolável, é o bem mais importante e mais amplo,
essencialmente privada, a desapropriação nunca existiu em Roma), a posse e
a detenção.
• Propriedade:
3. Ius abutendi.
13/10/2010
• Direitos reais (direito das coisas): Têm como objeto sempre uma coisa.
2. Quanto ao objeto:
3. Quanto ao gozo:
• Teoria Realista: Poder da pessoa sobre a coisa (direito real). Oposição a uma
determinada pessoa (direito pessoal).
• Teoria Personalista: Diz que em ambos os casos existe uma relação jurídica.
03/11/2010
• Usucapio
Período Pré-clássico:
Posse.
Tempo:
• Res furtivae: Coisas roubadas, não podia ser adquiridas por usucapião.
• Usucapio
2. Iusta causa ou iustus titulus: Negócio ou ato jurídico anterior que justifica
ou legitima a aquisição da posse.
4. Tempus: Tem que ser contínuo, posse continuada. Um ano para móveis e
dois anos para imóveis.
5. Res habilis: Coisa passível de usucapião, coisa que pode ser usucapida.
Em princípio, todas as coisas corpóreas, mas haviam circunstâncias
especiais:
Propriedade pretoriana.
10/11/2010
Serviente.
Dominante.
2. Iura aquarum.
1. Nemine res sua servit: Não há servidão sobre imóvel que lhe pertence.
3. ?
• Extinção: Por falta de objeto ou quando algo se torna res extra comercii;
renúncia do titular do direito real de servidão; o não uso da servidão,
confusão.
17/11/2010
Sujeito ativo.
Sujeito passivo.
Prestação:
Facere (fazer);
Delito: Ato ilítico que a lei reprime obrigando seu autor a cumprir uma
pena pecuniária.
Quase-delito: ?