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SOLO
Função dos MS
Apoiam, “saltam” (repulsão dos MS nos elementos acrobáticos com apoio), ajudam
nos impulsos e rotações.
Em movimentos gímnicos e acrobáticos ajudam aumentam o efeito estético,
elevam a amplitude do movimento e podem criar efeitos especiais.
Rolamento à frente
Determinantes técnicas
Impulsão dos MI
Repulsão dos MS
Apoiar a nuca no solo no início do rolamento
Colocar as mãos longe
MS à largura dos ombros com os dedos virados para a frente
Manter o corpo numa posição engrupada durante a rotação
Elevar-se com os MS à frente
Variantes
Determinantes técnicas
Apoiar os MS longe dos apoios dos MI
MS à largura dos ombros, mãos orientadas para a frente
Apoiar a nuca no solo no início do rolamento
Impulsão dos MI
Durante o movimento os MI encontram-se estendidos e unidos, afastando-se na parte final do
rolamento
Repulsão dos MS no solo, entre os MI ao lado das coxas (Araújo, 1994)
Determinantes técnicas
Apoiar os MS longe dos apoios dos MI
MS à largura dos ombros, mãos orientadas para a frente
Apoiar a nuca no solo no início do rolamento
Impulsão dos MI
Durante o movimento os MI encontram-se estendidos e unidos, afastando-se na parte final do
rolamento
Repulsão dos MS no solo, ao lado das coxas
Rolamento saltado
Determinantes técnicas
Corrida controlada, no último passo da corrida elevam-se os MS em extensão
Chamada com os MI em simultâneo, forte impulsão dos MI
Corpo descreve um arco alto e longo
Olhar dirigido para a frente e para baixo
MS tocam o colchão à largura dos ombros, domínio na flexão dos MS de modo a controlar o
rolamento
Rolamento à retaguarda
Determinantes técnicas
Colocação correcta dos segmentos (mãos, cabeça e tronco)
Manutenção da posição engrupada durante a rotação
Colocar as palmas das mãos no chão junto à cabeça (perto das orelhas)
“Queixo ao peito”
Repulsão dos MS
Variantes
Determinantes técnicas
MI e MS estendidos e MS no prolongamento do corpo
Flectir tronco à frente formando um ângulo agudo com os MI
Desequilibrar à retaguarda e colocar os MS rapidamente no colchão ao lado das coxas, amortecendo
a queda, apoiando-se de seguida no colchão ao lado da cabeça, para a protecção da mesma e para
elevar o corpo na parte final do rolamento
Os MI mantêm-se estendidos e unidos durante todo o elemento
Repulsão dos MS no final do rolamento
Determinantes técnicas
MI e MS estendidos e MS no prolongamento do corpo
Flectir tronco à frente formando um ângulo agudo com os MI
Desequilibrar à retaguarda e colocar os MS rapidamente no colchão ao lado das coxas, controlando a
queda, passando posteriormente as mãos para o lado da cabeça, para elevar o corpo na fase final do
rolamento
No momento em que os MI passam sobre a cabeça, executa-se o movimento de abertura
acompanhado pela repulsão dos MS, alcançando o AFI
Determinantes técnicas
Mãos à largura dos ombros, com dedos bem afastados e voltados para a frente
Olhar dirigido para as mãos
Hiperextensão dos MS
Alinhamento dos segmentos corporais com extensão máxima do corpo
Tonicidade geral do corpo com bacia em retroversão
Determinantes técnicas
MS à largura dos ombros e dedos afastados virados para a frente
Olhar dirigido para as mãos (extensão da cabeça)
Hiperextensão dos MS, segmentos corporais alinhados
Tonicidade geral do corpo com bacia em retroversão
Ligeiro avanço dos ombros
Flectir os MS, aproximar o queixo do peito, apoiar a nuca e executar o rolamento
Roda
Determinantes técnicas
Rodada
Determinantes técnicas
Colocação correcta do corpo na chamada, afastamento dos MI na chamada, bacia em retroversão, MS
no prolongamento do corpo
Iniciar a rodada de frente, rodando o tronco antes do apoio dos MS
Colocação correcta e alternada dos MS (2ª mão virada para a 1ª) na mesma linha dos MI e longe do
pé de chamada
Unir os MI antes da passagem pela vertical, impulsão dos MS coordenados com o fecho parcial
(corveta)
Olhar dirigido para a frente na fase final da rodada
Aranha à retaguarda
Determinantes técnicas
Posição inicial com C.G. sobre o MI de apoio
MS em elevação superior em elevação superior no início do movimento
Cabeça naturalmente entre os MS
Grande impulsão do MI livre
Mãos apoiadas à largura dos ombros e muito próximo dos pés
MS e MI em total extensão
Recuo dos ombros
Grande tonicidade do corpo na passagem pela vertical
Aranha à frente
Sentido da execução
Determinantes técnicas
Recuar os ombros
Grande afastamento antero-posterior dos MI
MS estendidos e à largura dos ombros
Manter os MS no prolongamento do tronco na fase final do movimento
SALTOS DE CAVALO
CORRIDA
A corrida deve ser rápida e coordenada, pelo que um ginasta deve ser um bom
velocista. Deve haver um total controle da corrida até ao momento do salto:
Peso do corpo bem à frente, “sem” apoio dos calcanhares
MS naturalmente ao lado do corpo até ao pré-salto
Extensão completa do MI de trás e dos pés
Corrida natural, rápida desde o início, descontraída e os últimos quatro passos na
máxima velocidade
O comprimento dos passos será em função das características de cada ginasta,
mas um pouco mais abertos do que o normal
Olhar fixo no cavalo e não no trampolim
Pré-salto (passo que antecede a chama) mais comprido, mais rápido e rasante,
tendo os MS bem colocados atrás
CHAMADA
Os calcanhares não tocam no trampolim
Não saltar “contra”, saltar “com” extensão total dos pés
Contacto 2/3 da planta do pé, rápido e rígido, pernas semi-flectidas, pés unidos
Boa e rápida colocação dos MS (de baixo para cima para ajudar a saltar)
Corpo em tonicidade, bacia fixa, corpo alongado
Mudar rapidamente o olhar para o tapete
Cabeça naturalmente entre os MS
A entrada no trampolim deve ser com o corpo ligeiramente inclinado à retaguarda
(bacia deve estar atrás dos calcanhares)
O ângulo de entrada no trampolim deve ser maior do que o de saída, para
possibilitar um bom 1º voo
1º VOO
É o trajecto percorrido pela ginasta entre o trampolim e o cavalo e é factor da
corrida e da chamada
Deve haver um bom domínio do corpo, alongamento total e muita tonicidade (muito
importante nesta fase)
O ângulo formado pelos MS com o tronco deverá ser bem aberto
APOIO
Mãos rápidas, “o cavalo escalda”
MS totalmente estendidos
Bloqueio total dos ombros
2º VOO
Corpo em tonicidade
As características do 2º voo dependem do tipo de salto executado
RECEPÇÃO
Pés devem chegar ao solo ligeiramente afastados, para de seguida se juntarem os
calcanhares
Deve ser equilibrada e controlada
Salto de entre-mãos
Segurar nos braços do aluno no momento da colocação dos MS no plinto e acompanhando-o na sua trajectória até à
recepção.
Basquetebol
TÁCTICA
O Contra-ataque
Uma vez recuperada a posse da bola, todos os jogadores reagem para o
desenvolvimento do contra ataque.
Primeiro passe rápido e, se possível, fazendo avançar a bola, (conjugação da
reacção do ressaltador com a do receptor), preenchimento imediato de corredores
laterais bem abertos, movimentação agressiva e penetrante, quer do jogador com a
bola, quer dos restantes (ir para o cesto!).
Finalizar em situação de vantagem e através de lançamentos de elevada
percentagem de conversão, assegurar o ressalto ofensivo!
No desenvolvimento do contra ataque é fundamental ensinar e treinar, quando
e por onde correr, com insistência especial no aproveitamento das vantagens
oferecidas por deficiente recuperação defensiva dos adversários
Fazer contra ataque, pressupõe a recuperação da posse da bola, o que significa
só o podermos desenvolver a partir do momento dessa recuperação... e não antes...
(todos os jogadores participam no ressalto defensivo, todos lutam pela recuperação da
posse da bola)!
O Ataque Rápido
No Basquetebol moderno, quando os defensores recuperam posições e
impedem a finalização do contra ataque em vantagem numérica, os atacantes mantêm
a sua agressividade ofensiva, através da realização de movimentos chamados de
“ataque rápido” (entre os 6 e os 8/10 segundos de posse de bola), com o objectivo de
surpreender os defensores, apesar de tudo ainda em fase incipiente de organização
defensiva.
O Ataque Rápido, representa então um momento do ataque, onde decorre uma
transição entre a finalização do contra ataque e o início do ataque de posição, não
tendo, logicamente, valor em si mesmo, pois só faz sentido falar de Ataque Rápido,
quando equipas e jogadores pretendem prolongar a sua intencionalidade de
agressividade ofensiva, para além da realização do contra ataque.
O Ataque de Posição
A nível do Ataque de Posição, teremos de saber atribuir à posse da bola a
importância que lhe cabe, utilizando-a de forma rentável, ataque a ataque e,
disputando o ressalto ofensivo, ou participando agressivamente na fase de transição
ataque/defesa.
Uma vez terminado o Ataque Rápido e, principalmente eliminado o factor
surpresa sobre o adversário, devemos impor o princípio básico que cada ataque (de
Posição) deve preparar cuidadosamente o lançamento mais eficaz, procurar a
percentagem de lançamento mais elevada, e desenvolver o ataque mais rentável.
Igualmente impõe-se saber atribuir ao ressalto ofensivo e à recuperação
defensiva a importância que encerram em termos de factor de correcção de um
lançamento falhado.
Passe e corte
Após passe que aproxime a bola do cesto (penetrante), o atacante realiza uma
mudança de ritmo e direcção e, procurando ultrapassar o adversário, corta para o
cesto sem perder de vista a bola, para abrir linha de passe que lhe permita finalizar.
Tripla ameaça
Quando na posse de bola adopta-se imediatamente a posição de tripla ameaça
(Posição Ofensiva Básica) de modo a desenquadrar o adversário para lançar (quando
se encontra livre de marcação, perto do cesto), penetrar em drible (quando tem o
“caminho livre”) ou passar para um companheiro (quando este está melhor colocado),
com vista o objectivo do jogo.
Enquadramento
Quando o jogador recebe a bola deve imediatamente enquadrar-se com o
cesto após adoptar a posição ofensiva básica.
Desmarcação
Quando a sua equipa tem a posse de bola os jogadores devem deslocar-se
abrindo linhas de passe ofensivas, de apoio ou em direcção ao cesto.
Aclaramento
Quando um companheiro dribla na sua direcção, o jogador deve cortar para o
cesto deixando espaço livre para a progressão do jogador com bola.
Espaço
Os jogadores devem fazer uma ocupação racional do espaço, em largura e em
profundidade, evitando jogar a menos de dois metros dos outros colegas de equipa,
em especial do jogador com bola (cinco abertos) para poderem criar situações de
finalização.