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Vila Velha
2011
ANA PAULA
DANIEL
FABIANA
GISLAINE
LOUISE
LORENZO
MICHELLE
SERGIO BRUNO
Vila Velha
2011
QR – Quick response (Resposta Rápida)
Conceito:
É uma derivada da filosofia Just In Time aplicada à cadeia de
abastecimento com o objetivo de captar competitividade baseada no
tempo de resposta de forma rápida e eficaz. Deve se aliar aos sistemas
de informação para captar a demanda em um tempo próximo do real e na
presença do consumidor final, estabelecendo um fluxo de informação até
a produção. Possui um custo maior devido os investimentos iniciais em
sistemas de informação mas um custo incremental menor com base no
aumento do nível de serviço, na diminuição dos stocks, tempos de
resposta, lead time e no impacto causado, quando for o caso, na
perecebilidade do produto. Na filosofia elementar do QR, os fornecedores
recebem informações recolhidos nos pontos de venda do cliente e
aproveitam essa informação de mofo a sincronizar as suas operações e
os seus níveis de stock com a procura real do cliente. Este, continua a
colocar as suas necessidades de compra de forma individual mas, as
informações do ponto de venda são utilizados pelo fornecedor para
melhorar as previsões e a programação . O Quick Response emergiu no
sector têxtil e de confecções nos EUA e, além da produção, também
expõe choques nas operações de distribuição: os produtos já não são
armazenados em centros de distribuição, mas sim movidos através de
instalações de crossdocking. Nesta nova forma operacional, os produtos
podem ser embalados com etiquetas e colocados em paletes. Estas
ações visam à diminuição no tempo de resposta do fluxo de produtos e,
consequentemente, nos níveis de stock.
Áreas de aplicações:
Stocks
O aumento da competitividade é uma inquietação permanente e
como tal, é vital a redução dos tempos de resposta às necessidades do
mercado. Antever indigências e agradar os clientes é uma postura
produtora de melhor eficiência operacional logo, cada vez mais investe
muito em processos informatizados de QR assentes no conceito just in -
time que tem como finalidade a geração de um “stockzero”.
Um sistema de QR, na cadeia logística ou numa cadeia de produção,
é uma forma organizacional de resposta rápida mirando a restituição de
produtos em curto prazo com o objectivo de diminuir o tempo que passa
entre a encomenda e a recepção dos respectivos produtos, criando assim
• Melhor rotação de stocks: conceito que origina um maior
retorno do investimento realizado, até para produtos que
possuam margens de lucro pequenas;
• Diminuição dos custos de posse dos stocks: consequência de
uma permanência inferior do produto em armazém;
• Diminuição de rupturas de stock: devido à veloz comunicação
da informação aos fornecedores, como pela impetuosa
recepção do pedido por estes;
• Diminuição da área de armazenagem: rotação mais alta e uma
resposta rápida dos fornecedores, permitindo que o nível de
stocks seja praticamente apenas aquele que está nas frentes
de venda;
• redução do risco de obsolescência dos produtos: face à
fortuita obsolescência de um produto em relação à procura do
mercado, * * rapidamente se substitui o stock presente (muito
diminuído) por um mais real que reflita as novas
necessidades;
• redução de perdas por prazos fora de validade: através de
uma monitorização permanente do stock;
• diminuição dos custos de administração: consequência do
processamento eletrônico da informação;
• aumento das vendas: através de um melhoramento do serviço
e da resposta rápida às necessidades dos clientes.
As quantidades necessárias de stock vêm das vendas (encomendas
dos clientes), passa pela gestão de produtos concluídos e pelo
planeamento da produção que visa estabelecer as necessidades de
dispêndio de matérias primas e subsidiárias, assim como quantidades de
produtos em vias de produção.
Logística
Aparecimento e Expanção
1º Nível
2º Nível
Assim que as empresas estiverem preparadas interiormente para
aceitar o ECR, estas devem focalizar-se no relacionamento com seus
sócios comerciais. Sendo assim, o segundo nível, denominado otimização
das transações externas com os sócios, é referente à organização com
os outros vínculos da cadeia de abastecimento, mirando aglomerar valor e
eliminar trabalhos repetidos. Este nível envolve sete princípios chave
• Identificar os parceiros adequados para começar o trabalho
contíguo: é necessário considerar alguns critérios de
discernimento, como dimensão, know-how, infra-estrutura
tecnológica etc.;
• Investigação das transacções (processo, tecnologia, pessoas
e cultura) entre sócios e a criação das equipes multifuncionais
internas e entre empresas;
• Meios de comunicação pró-ativos entre os intermediários da
cadeia: esta deve ser completa, exata e on-time;
• Simplificação conjunta do fluxo de trabalho: mapeamento do
fluxo de informações, produtos e documentos em toda a
cadeia;
• Escolher entre padronizar e adaptar: deve-se analisar o custo
vs. Benefício;
• Conquistar a infra-estrutura tecnológica como “espinha
dorsal”: as tecnologias modernas devem estabelecer o
sistema central da empresa para que os procedimentos sejam
infalíveis;
• Instaurar confiança entre os parceiros: a confiança é essencial
para a incorporação dos processos e ações.
3º Nível
O terceiro nível é a incorporação integral da cadeia do ECR. Quando
a empresa alcança este nível, já está partilhando informações,
reavaliando as suas responsabilidades e alterando o sistema físico para
melhorar a eficiência da cadeia. No entanto, para a incorporação total, é
necessário que a criação de graus de confiança e estabilidade ainda não
descobertos. Existem seis princípios que governam os interesses comuns
dos agentes da cadeia de abastecimento:
• Estruturação dos índices de performance e estímulos para a
cadeia de abastecimento: os indicadores são inseridos para
avaliar a performance de todo o canal de distribuição, o que
colabora na criação de novas atividades para suprimir os
pontos críticos desse processo;
• Reavaliação das funcionalidades e imputações dentro da
cadeia: requer uma relocação de responsabilidades,
reconhecendo quais são as pessoas que devem ser
responsáveis por determinados processos e atividades;
• Gestão dos investimentos através da cadeia: os benefícios
são gerais e cada um deve colaborar para a operacionalização
do processo;
• Delimitação das estratégias e resultados em comum: cada
agente da cadeia deve arcar com as responsabilidades, pois o
desempenho individual tem implicações claras no resultado
final;
• Partilha de informações: estas devem ser produtivas e
eficazes para o trabalho unido entre os parceiros comerciais;
• Indispensabilidade de confiança entre os parceiros comerciais:
apenas quando as empresas acreditam que os ganhos são
compartilhados, o modelo ECR estará completo.
Aplicabilidade do ECR
O ECR abrange uma série de tecnologias e processos, sendo que a
otimização dos mesmos é verificada através da aplicação de quatro
importantes estratégias, que lhes dá apoio:
• Reposição eficiente dos produtos;
• Variedade eficiente dos produtos;
• Promoção eficiente dos produtos;
• Introdução eficiente dos Produtos.
• Estas estratégias contam com o apoio de dois processos
chave:
• Gestão por classes/categorias;
• Reposição contínua de produtos.