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Dália Nídia.*
Análise Crítica da Obra Agreste de Newton Moreno
A obra Agreste, pode ser chamada de Peça que faz a gente pensar, um tapa
na cara de todos nós. O enredo inicial nos faz querer que os dois: Etevaldo e
Maria fiquem juntos, todos ficamos louco para que o Contador fale sobre o
encontro e etc; o segundo enredo é quando eles ficam juntos, e nós sentimos
uma felcidade imensa, assim como os filmes que sempre o “The Happy End”,
(O Final Feliz). Porém quando Etevaldo morre, o Final Feliz vira Final Triste e
trágico, nada do que esperávamos ficou concluído neste estória. A morte do
Etevaldo vira uma repercursão, pois descobrimos que “ele, é ela”, e ficamos
pasmos, não só nós leitores, como o próprio povo daquele vilarejo. O povo a
gente espera que fiquem espantados, mas ao contrário disso, cria-se uma
revolta em massa, a Maria, não sabe de nada e ao invés de falar que ela
amava Etevaldo, ela só sabe dizer “Eu queria ir mais ele”. A revolta se espalha,
o padre seria a última esperança de salvação para nós leitores, mas nem ele,
pôde salvá-lo, daí vem o delegado, um sem escrúpulos, chega e a ofende. A
cada reviravolta nós leitores, vai caindo num poço sem fundo. Até que por fim,
chega a hora da provável salvação, e risca-se o primeiro fósforo, e o fogo toma
de conta de cada parte da casa, inclusive do corpo vivo de Maria. É o fim.
Triste fim, o fim que ninguém espera ter, o fim que ninguém espera ler ou ver.