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Óleos lubrificantes

Eles possuem a vantagem de que, em áreas de aplicação com temperaturas


críticas, por exemplo em motores de combustão, além da transmissão
da força ainda retiram energia térmica desfavorável do ponto de atrito.
A desvantagem consiste em que, aqui, devem ser dirigidos diretamente ao ponto
de atrito, já que escorrem da cunha de lubrificação devido a seu comportamento
fluido. Sem medidas adicionais, o ponto de atrito lubrificado com óleo rapidamente
se movimenta a seco.

Existem óleos lubrificantes com base de fluidos minerais e com base de fluidos
sintéticos. Os dois tipos são usados com ou sem aditivos químicos.

Também existem lubrificantes com aditivação de lubrificantes sólidos para


melhorar o comportamento de extrema pressão. De maior importância é o PTFE
e o bissulfeto de molibdênio. Os óleos com grafite são mais aplicados
em produtos de forjaria a quente, porém devido a formação de fumaça existem
hoje também produtos com grafite a base de água.

Fora dos aditivos usados é de suma importância de escolher a viscosidade


certa para a aplicação.

Quando enfrentamos temperaturas muito baixas, recomenda-se o uso de óleos


lubrificantes sintéticos ou fluidos de silicone. Da mesma forma para temperaturas
altas.

Óleos minerais
São usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade, originados de petróleos
crus e beneficiados através de refinação. As propriedades e qualidades destes
lubrificantes dependem da proveniência e da viscosidade do petróleo cru.
Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos:
Óleo mineral de base parafínico
O nome "Parafina", de origem Latim, indica, que estas ligas químicas são relativamente
estáveis e resistentes e não podem ser modificadas facilmente com influências químicas.
Sendo assim as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes ou
levemente elevadas. Nos lubrificantes eles são partes resistentes e preciosos, que
não “envelhecem” ou somente oxidam de forma lenta.
Contém em sua composição química hidrocarbonetos de parafina em maior proporção,
demonstra uma densidade menor e é menos sensível a alteração de viscosidade/temperatura.
A grande desvantagem é seu comportamento em temperaturas baixas: as parafinas tendem
a sedimentar-se.
Óleo mineral de base naftênico
Enquanto os hidrocarbonetos parafinicos formam em sua estrutura molecular correntes,
os naftêncios formam em sua maioria ciclos. Os naftenicos em geral são usados, quando
necessitamos produzir lubrificantes para baixas temperaturas.
Desvantagem dos naftênicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e elastômeros.

Óleo mineral de base misto


Para atender as características de lubrificantes conforme necessidade e campo de aplicação
a maioria dos óleos minerais é misturada com base naftêncio ou parafínico em quantidades
variados.

Óleos Semi-sintéticos
Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções
variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de
cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas
possuem custo muito elevado.
Não é recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente de empresas
diferentes.
Seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode
comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos.
Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro
que o mineral e a mistura dos dois equivale praticamente ao óleo mineral, sendo,
portanto, um desperdício.
Uma dica interessante se refere à troca de óleo mineral por sintético.
É importante trocar o filtro de óleo junto com a primeira carga de sintético assim como
esgotar todo o óleo com uma “limpeza” no motor com o óleo a ser usado.
Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores, a
maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca, caso se
utilize óleos sintéticos ou minerais.

Óleos sintéticos
São, ao contrário dos óleos minerais, produzidos artificialmente. Eles possuem, na maioria das
vezes,
um bom comportamento de viscosidade-temperatura com pouca tendência de coqueificação
em temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas, alta
resistência contra temperatura e influências químicas. Quando falamos em óleos sintéticos
temos de distinguir cinco tipos diferentes:
1. Hidrocarbonetos sintéticos
Entre os hidrocarbonetos sintéticos destacam-se hoje com maior importância de um lado os
polialfaoleofinas (PAO) e os óleos hidrocraqueados. Estes óleos são fabricados a partir de
óleos minerais, porém levam um processo de sintetização, o qual elimina os radicais livres e
impurezas, deixando-os assim mais estável a oxidação. Também se consegue através desde
processo um comportamento excelente em ralação a viscosidade-temperatura. Estes
hidrocarbonetos “semi-sintéticos” atingem IV (Índices de Viscosidade) até 150.
2. Poliolésteres
Para a fabricação de lubrificantes especiais, fluidos de freios, óleos hidráulicos e fluidos de
corte
os poli-alquileno-glicois, miscível ou nãomiscivel em água tem hoje cada vez mais importância.
3. Diésteres
São ligações entre ácidos e alcoóis através da perda de água. Certos grupos formam óleos de
ester que são usados para a lubrificação e, também, fabricação de graxas lubrificantes.Os
diésteres estão hoje aplicados em grande escala em todas as turbinas da aviação civil por
resistir melhor a altas e baixas temperaturas e rotações elevadíssimas. Dos óleos sintéticos
eles tem o maior consumo mundial.
4. Óleos de silicone
Os silicones destacam-se pela altíssima resistência contra temperaturas baixas, altas e
envelhecimento, como também pelo seu comportamento favorável quanto ao índice de
viscosidade.Para a produção de lubrificantes destacam-se os Fenil-polisiloxanes e Methil-
polisiloxanes.Grande importância tem os Fluorsilicones na elaboração de lubrificantes
resistentes a influência de produtos químicos,tais como solventes, ácidos etc.
5. Poliésteres Perfluorados
Óleos de flúor- e fluorclorocarbonos tem uma estabilidade extraordinária contra influência
química. Eles são quimicamente inertes, porém em temperaturas acima de 260°C eles tendem
a craquear e liberar vapores tóxicos.
Significado da Nomenclatura de especificação de viscosidade
dos óleos
Estes números que aparecem nas embalagens dos óleos lubrificantes automotivos (30,
40, 20W/40, etc.) correspondem à classificação da SAE (Society of Automotive
Engineers), que se baseia na viscosidade dos óleos a 100°C, apresentando duas escalas:
uma de baixa temperatura (de 0W até 25W) e outra de alta temperatura (de 20 a 60). A
letra "W" significa "Winter" (inverno, em inglês) e ela faz parte do primeiro número,
como complemento para identificação. Quanto maior o número, maior a viscosidade,
para o óleo suportar maiores temperaturas. Graus menores suportam baixas
temperaturas sem se solidificar ou prejudicar a bombeabilidade.
Um óleo do tipo mono grau só pode ser classificado em um tipo escala. Já um óleo com
um índice de viscosidade maior pode ser enquadrado nas duas faixas de temperatura,
por apresentar menor variação de viscosidade em virtude da alteração da temperatura.
Desta forma, um óleo multigrau SAE 20W/40 se comporta a baixa temperatura como
um óleo 20W reduzindo o desgaste na partida do motor ainda frio e em alta temperatura
se comporta como um óleo SAE 40, tendo uma ampla faixa de utilização. O Lubrax
Sintético é um exemplo de óleos multigrau de nossa linha de lubrificantes automotivos.
Uma outra especificação muito importante é o nível API (American Petroleum Institute)

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