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Capitulo 2 A AUTORIDADE DA IGREJA

Há muito tempo tem havido muita confusão a cerca do que o Novo Testamento refere
como a “Igreja.” Esta confusão é comum acerca de muitos aspectos da igreja. Mas talvez o
erro que é o mais básico, e que toca a maioria dos outros aspectos da igreja, é
concernente ao significado desta palavra, e conseqüentemente, a constituição de uma
igreja neotestamentária. Por esta razão, antes de entrarmos na questão da Autoridade da
Igreja, é necessário reavivar nossas mentes a respeito deste mais básico dos assuntos da
igreja.

A palavra em inglês “igreja” é derivada eventualmente da palavra grega Kyriakos, “isso que
pertence ao Senhor,” e como tal, não é uma tradução apropriada da palavra Grega usada
para o ajuntamento do Senhor. Do Grego ekklesia, uma palavra composta por ek, para
fora de, e kaleo, chamar, como um substantivo ele refere-se a um ajuntamento chamado
para fora. Se isto tivesse sempre sido mantido em mente, a idéia insensata de uma igreja
“universal” nunca seria concebida. Os dois termos são mutuamente exclusivos. Em seu
significado mais básico, esta palavra refere-se a “uma assembléia de cidadãos reunidos
fora de seus lares nalgum lugar público; uma assembléia” - Thayers Greek-English Lexicon
of the New Testament (Thayers Lexico Grego-Inglês do Novo Testamento.

Ekklesia é usado em diversas maneiras, principalmente: (1) Secularmente entre os gregos


para significar um ajuntamento das pessoas reunidas no lugar público de conselho com a
finalidade de deliberar algum assunto. (2) Na Septuaginta, Tradução (Grega) do Velho
Testamento, para ter o mesmo significado que a palavra Hebraica kohol, significado o
ajuntamento dos Israelitas, como 1 Crônicas 28: 8. (3) para referir-se a qualquer reunião
ou multidão de homens ajuntados por acaso ou em contenda, como em Atos 19:32, 41. (4)
No sentido cristão, refere-se a um ajuntamento de Cristãos reunidos para adoração. Em
todos estes sentidos, é exigido um ajuntamento verdadeiro, e isto automaticamente põe de
lado a teoria da igreja universal como incompatível com o significado da palavra.

Em seu livreto intitulado “Ecclesia - A Igreja,” B. H. Carroll bem disse: “Quando o chamado
pra fora estiver terminado, e todos os chamados forem glorificados, então o presente
conceito de uma assembléia geral será um fato. Então, e somente então realmente, todos
os redimidos serão uma ecclesia. Além disso, esta ecclesia na glória será o corpo real,
templo, rebanho do Senhor.” Entretanto, isto não deve ser tomado como exclusão da
Igreja da Glória, ou a Igreja dos Primogênitos que está no céu, Hebreus 12:23: “E igreja
dos primogênitos, os quais têm sido registrados pelo nome no céu” (tradução literal).

W. Lee Rector escreveu: “A Igreja da Glória é a Noiva de Cristo e ela reinará com Ele e
servi-Lo-á como o Senhor. No Reino de Deus, os salvos do Reino dos céus e do Reino de
Cristo comporão os cidadãos de Deus, o Pai, o Pai a quem Ele recebe de Seu filho Real, 1
Coríntios 15:24 - 28, e estes Santos constituirão a Igreja dos Primogênitos, Hebreus 12:22-
23. Este ajuntamento é identificado com “o Dia de Deus,” 2 Pedro 3:12, e com a Nova
Jerusalém, Apocalipse 21: 2. “- Igreja de verdade da Igreja de Jerusalém para a Igreja da
Glória.

Nós lemos a respeito da constituição e da organização da primeira igreja em Marcos 3:13-


14: “E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze
para que estivessem com ele e os mandasse a pregar, e ter poder de curar as
enfermidades e expulsar os demônios.” No texto grego a palavra enfatizada é exousia -
autoridade. Isto foi feito depois que Jesus tinha passado uma noite inteira em oração, que
fala da solenidade da ocasião. Temos que recordar apenas o significado de ekklesia - "um
ajuntamento de cidadãos chamados para fora de suas casas para nalgum lugar público,"
para ver que isto era a constituição original da igreja do Senhor.

Um dos professores deste escritor quando no seminário, Don N. Kitch escreveu: "O fato
primário que determina o caráter destes corpos é, que eles são chamados por Deus a este
serviço e função. A palavra grega kalein (chamar), com seus derivativos e compostos,
conota as características instintivas destes corpos de pessoas,” – The New Testament
Church, in The Orthodox Baptist, August, 1956 (A Igreja Neotestamentária, no Batista
Ortodoxo, Agosto, 1956).

Está claro que isto foi quando a primeira igreja foi constituída, e que não era apenas uma
“forma de germe” (mais primitiva) dela, existindo até Pentecostes, como sustentado por A.
H. Strong, Teologia Sistemática, pág. 895. Sustentar qualquer outra visão da origem da
igreja é esticar muitas escrituras bem claras além de seus contextos. E por qual razão?
Tentar fazer a origem de a igreja conformar-se às teorias dos homens ao invés da
Escritura!

Outras Escrituras indicam que a igreja existiu durante o ministério do Senhor Jesus. “Se
não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um
gentio e publicano” Mateus 18:17. O tempo do verbo "dizer" não é futuro, como se de algo
será ainda por vir, mas é imperativo, como pertencendo ao que já era existente. Aqui já
estava dada a autoridade da igreja. “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também
Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,” Efésios 5:25. Dizer que a igreja
não estava em existência até o próximo Pentecostes é dizer que Jesus morreu por algo
que não existiu então. Aqueles que sustentam que a igreja não foi instituída até
Pentecostes devem negligenciar várias claras mas preciosas verdades.

1. Jesus constituiu apóstolos na igreja antes de Pentecostes, mas I Coríntios 12:28 diz que
isto foi o primeiro ato relativo à igreja. Lucas 6:12-14 mostra que esta separação de
Apóstolos dos discípulos em geral ocorreu quando Jesus chamou os discípulos para fora
das multidões que O seguia.

2. Os Pregadores batizavam sob a autoridade direta de Jesus antes do Pentecostes, João


4:1-2. O batismo é uma ordenança da igreja ou não? Alguns negá-lo-iam a fim manter
suas teorias.

3. Jesus deu instruções à igreja e autoridade para a igreja disciplinar antes de Pentecoste,
Mateus 18:15-18.

4. A igreja teve um tesoureiro, e distribuiu dinheiro para propósitos benevolentes antes de


Pentecostes, João 12:4-6.

5. Jesus instituiu a Ceia do Senhor por Sua própria autoridade antes de Pentecostes,
Mateus 26:26. A Ceia do Senhor é uma ordenança da igreja ou não? Muitos não querem
pensar assim, que eles possam ser livres para se conformar ao mundo religioso.

6. Um pastor foi escolhido para a igreja antes do Pentecostes, João 21:15-17. Isto foi outra
vez pela própria autoridade de Jesus.
7. Cristo comissionou a igreja antes do Pentecostes, Mateus. 28:18-20, que nós
examinaremos melhor logo.

8. Jesus prometeu à igreja o batismo no Espírito Santo, Atos 1:5. Poderia algo que não
existiu ser batizado no Espírito Santo? Nenhuma palavra nisto implicou que este seria o
começo da igreja. Nenhuma igreja foi fundada sobre Pentecostes, exceto, talvez nas
mentes de C. I. Scoffield, e outros de sua opinião.

9. A igreja realizou uma reunião de negócios antes do Pentecostes, e continuou o trabalho


do Senhor como necessário para expedir seus trabalhos, Atos 1:15-2:1. Havia uma
unidade no grupo durante todo este tempo.

10. Três mil convertidos foram adicionados a esta assembléia em Pentecostes, Atos 2:41.
A que foram adicionados se a igreja não existiu antes?

Existem outros fatores numerosos que poderiam ser trazidos da Escritura para mostrar
que a igreja do Senhor era existente antes do Pentecostes, mas não estenderemos esta
discussão. Para aqueles que não perceberão isto das seguintes coisas, não o acreditaria
mesmo se o próprio Senhor estivesse diante deles e lhes dissesse essas verdades. O
preconceito cego é sempre muito tenaz para manter a sua própria posição.

Com as verdades já citadas gravadas em nossas mentes, agora podemos cuidar do


assunto em si, usando como nosso texto áureo Mateus 28:18-20. Na versão em inglês
"poder" traduz ambas as palavras do Grego dunamis e exousia. Neste caso, a última
palavra, é sempre interpretada "autoridade" quando usada no mesmo contexto que
dunamis, como em Lucas 9:1. Talvez no ano 1611 quando a versão comum foi traduzida,
a palavra em inglês "poder" poderia ter implicado tanta capacidade quanta autoridade.
Entretanto, no inglês moderno existe uma clara distinção, e assim, por esta razão, nós
usaremos a palavra mais apropriada "autoridade."

Nisto que é bem nomeada "A Grande Comissão," o próprio Senhor é a única autoridade.
Ao dizer: "É-me dado todo o poder no céu e na terra", o Senhor reivindica autoridade para
o que Ele está prestes para dizer. Como o Filho de Deus, Ele tem a autoridade original. Ao
dizer "Portanto ide," Ele mostra que está delegando autoridade para sua igreja realizar as
exigências desta comissão. Entretanto, a autoridade delegada não pode ser re-delegada, o
que toda igreja tenta fazer se usar outras agências para fazer o trabalho que o Senhor aqui
comissiona suas igrejas a fazer. Conseqüentemente, todas as sociedades evangelísticas,
missionárias, ou beneficentes quais os homens têm inventado para fazer o trabalho do
Senhor são imediatamente encontradas como sendo concorrentes intrusas e presunçosas
da única organização autorizada de Deus, pois apenas à igreja do Senhor a comissão foi
dada. Há cinco aspectos para esta Grande Comissão, e estes identificam à
responsabilidade para toda igreja verdadeira. Nenhuma igreja pode estar inteiramente na
vontade de Deus se negligenciar qualquer um destes.

I. A AUTORIDADE DA IGREJA PARA ESPALHAR A PALAVRA.

A declaração inicial de Jesus nos vs18-19a é a comissão autorizada das igrejas para fazer
o trabalho missionário: "É-me dado todo o poder, Portanto ide..." Em Atos 1:8 o relatório
desta comissão detalha o trabalho: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de
vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria, e até aos confins da terra.” Eis aqui um dever tríplice: Missões domésticas na
própria cidade e nação, depois missões estrangeiras nas nações vizinhas, mas sem
quaisquer limitações que não incluirá os confins da terra. "O campo é o mundo," Mateus
13:38.

Como a comissão de Mateus 28:18-20 dá autoridade para o ministério, assim Atos 1:8
revela que a habilidade de fazer o ministério é dada, pois neste último texto "poder" traduz
a palavra Grega “dunamis”. Conseqüentemente nenhuma igreja pode escusar-se em dizer
"Mas somos pequenos, não podemos realizar tal tarefa." Aquilo que Deus comissiona, Ele
capacita.

Depois vemos um uso definido deste poder aplicado pela igreja de Jerusalém quando
Pedro e João curaram o homem coxo, e depois usaram tal feito como oportunidade para
pregar a Palavra de Deus, Atos 3:1-4:22. Que este poder era aparente diante de todos é
evidente em Atos 4:13-14. “Agora quando eles viram a ousadia de Pedro e João, e
perceberam que eram homens sem estudos e ignorantes [não tinham participado das
escolas dos rabis ou de outras instituições de maior aprendizagem - DWH], maravilharam-
se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus. E vendo o homem que foi curado
de pé com eles, eles não poderiam dizer nada contra isto."

A capacidade para realizar esta primeira parte da comissão é clara em Romanos 1:16,
onde "o poder do Deus" dá acompanha a pregação do Evangelho, pois declarar o
Evangelho de Cristo é falar aquilo autorizado pelo poder do Soberano Senhor do universo.
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.”

Outro fato significativo é o crescimento rápido da igreja capacitada em Jerusalém,


começando no dia de Pentecostes com o acréscimo de aproximadamente três mil almas.
Alguns estimam que a membresia desta igreja foi aproximadamente cinqüenta mil dentro
de alguns anos. Isto teria sido impossível se a comissão a ser testemunhas "em Jerusalém
como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra" não tivesse sido
acompanhada com o poder de Deus para levar a Palavra.

"Ele delega à Sua igreja autoridade limitada - autoridade para ‘ligar e desligar,’ Mateus
16:18, e Mateus 18:18. É concedida à igreja local autoridade Executiva e Judicial, mas
nenhum poder Legislativo. O uso desta autoridade delegada é limitada à igreja local. Ela
não pode delegá-la a outra. Esta autoridade delegada é divina. Assim não há nenhuma
hipótese para qualquer humano alterá-la." - W. Lee Rector, New Testament Ecclesiology
(W. Lee Rector, Eclesiologia do Novo Testamento).

Estes dois textos citados pelo Dr. Rector têm sido seria e freqüentemente mal entendidos
porque a tradução não leva em conta o significado completo de todos os tempos verbais
do Grego. Uma interpretação literal de Mateus 16:19 é: "E tudo o que tu poderias ligar
(futuro subjuntivo ativo, indicando uma possível ação no futuro) na terra será (futuro
indicativo, indicando uma simples ação no futuro) aquilo que já tem sido ligado, resultando
numa ligação permanentemente estabelecida (particípio passado perfeito, indicando uma
ação passada completa com resultados que ainda estão acontecendo) no céu; e tudo o
que poderias desligar (aoristo subjuntivo, uma possibilidade passada simples) na terra,
será (futuro, indicando uma ação futura simples) aquilo que já tem sido desligado,
resultando num desligamento permanente estabelecido (particípio passivo perfeito outra
vez, indicando uma completa ação passada com os resultados que ainda estão
acontecendo) no céu."

Assim, ao invés do Cabeça da igreja dar às Suas igrejas permissão para legislarem
quaisquer regras que possam querer para regular sua adoração (como o Romanismo
reivindica, e como o Protestantismo pratica), Ele limitou-as para sempre "ligar" e "desligar"
somente em conformidade com os princípios que já foram estabelecidos no céu. Ou seja,
devem ser regulados somente pelos princípios revelados nas Escrituras inspiradas. Esta, e
esta somente, é a autoridade das igrejas do Senhor. Igrejas que agem diferentemente
revelam que são rebeldes, não as igrejas fiéis de Deus.

Assim estamos a concluir que a igreja, enquanto tendo autoridade executiva e judicial, não
tem o poder para decretar novas leis, mas somente deve "ligar na terra" aquilo que já está
ligado no céu. Com a Bíblia a nossa regra de fé e prática, para mostrar-nos o que
devemos aceitar e o que devemos rejeitar, não temos necessidade alguma de novas leis
de adoração. Nós temos mais regras de comportamento agora do que qualquer igreja
possa aderir completamente. Verdadeiramente podemos entender que Deus tem dado
poder às Suas igrejas - poder para realizar Sua comissão - mas este poder é dado
somente àquelas que honram Sua Palavra, e não aos oportunistas autônimos, ou às
organizações inventadas pelos homens que desejam tal poder para propósitos de auto-
engrandecimento.

"Agora é importante recordar que, por quase dezessete séculos de vida Batista, não há
qualquer evidência histórica de igrejas Batistas elegendo representantes para que as
assembléias representativas dos batistas ajam no lugar das igrejas locais. As Convenções
e as Associações Batistas são invenções modernas operando sem sanção escriturística.
Elas, e não as igrejas Batistas independentes estão espúrias."-W. Rector Lee, Testament
Novo Ecclesiology (W. Rector Lee, Eclesiologia do Novo Testamento).

Se a Palavra de Deus é verdadeira (e quem terá a audácia para dizer que ela não é?)
então à igreja local tem sido dada, não somente a autoridade para levar a Palavra a um
mundo perdido e morto, mas também a capacidade necessária para espalhá-la. Que
necessidade temos de uma organização super-igreja; extra-biblica e não-escrituristica, que
desvia para ela a força e os recursos da igreja local? Se Deus não honrar Sua promessa à
igreja local, a qual ele comissionou, dando-lhe o poder para realizar a comissão, como
podemos esperar que Ele abençoe uma organização criada pelo homem, da qual lemos
nada nas Escrituras? Que Deus nos livre! Contudo sabemos que de fato que Ele honra a
igreja local neotestamentária com toda da autoridade e do poder suficiente. Irmãos
"fujamos destas coisas," (todas as inclinações, intenções e invenções humanas) 1 Timóteo
6:11.

I. A AUTORIDADE DA IGREJA PARA FAZER DISCÍPULOS

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações." "Fazei discípulos" traduz uma palavra
grega inteiramente diferente do que aquela encontrada no v. 20, a palavra grega mais
comum para o ato de ensinar. Aqui é a forma verbal do substantivo traduzido "discípulo," e
é literalmente "fazer discípulos de todas as nações." Isto é realizado através do ensino e
da pregação.
Se algo é provado no livro de Atos, é a verdade que muitas pessoas foram salvas
enquanto os discípulos pregavam a Palavra do Senhor no poder do Senhor. “De sorte que
foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-
se quase três mil almas,” Atos 2:41. Nem se pode discutir que estes milhares de homens
foram ganhos para o Senhor por causa das palavras persuasivas de Pedro ou de João.
Nem que os homens eram convencidos posteriormente pela oratória de Paulo. A Escritura
declara que Pedro e João eram homens "sem letras e indoutos," Atos 4:13, e que Paulo
era "rude no discurso," 2 Coríntios 11:6. Mesmo se todos os discípulos tivessem sido
grandes oradores por talento de nascença, contudo um estudo superficial dos quatro
evangelhos revela que existiram tantos preconceitos enraizados contra os ensinos de
Jesus e um ódio profundo de qualquer coisa que contradissesse as tradições dos anciões
e a doutrina dos Fariseus e dos Saduceus, que seria ilógico de acreditar que estes
grandes números fossem convencidos a terem uma posição completamente oposta de
suas crenças apenas pelo poder do homem.

É fácil perceber que o povo não foi agregado à igreja pelo poder do homem, mas enquanto
a igreja realizou sua comissão de pregar a Palavra, Deus abençoou a Palavra e o esforço
“E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” Atos
2:47 (interpretação literal). Sem dúvida o segredo do sucesso da igreja capacitada em
Jerusalém era por causa do que lemos em Atos 5:42: “E todos os dias, no templo e nas
casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.”

Isto pode explicar a falha tamanha de muitas igrejas de hoje em fazer discípulos. A
evangelização de porta em porta pelos membros da igreja é quase uma coisa
desconhecida em muitas igrejas. E a maioria das pessoas agora tem em mente que o
pastor é o único que deve se esforçar para fazer discípulos. Mas a comissão e o poder
para cumpri-la são dados a igreja toda e conseqüentemente, é responsabilidade de cada
membro. Na medida que todos são obedientes ao Senhor neste assunto, podemos
esperar sucesso em fazer discípulos.

"Apesar da dissensão dentro da igreja, da disputa ímpia sobre a legitimidade da causa de


Cristo, e do martírio de Estevão, os discípulos multiplicaram-se grandemente e a Palavra
de Deus era pregada ainda mais (Atos 6:7). Deus estava COM eles, dando vitória apesar
da oposição" - J. Cullis Smith, Survey of New Testament Missions (Um Exame das
Missões do Novo Testamento).

Deus tem ficado junto com as Suas Igrejas Neotestamentárias e independentes através
dos séculos as guiando e capacitando por Seu Santo Espírito, suprindo-lhes tudo
necessário e falando através delas nos tempos de perseguição. Isto foi como Ele prometeu
em Mateus 10:19-20. É entendido então que Deus tem as Suas testemunhas obedientes
em fazer discípulos pelas Suas igrejas locais e neotestamentárias em cada época desde o
primeiro século.

"Esta Comissão - este trabalho - não foi dado aos apóstolos como indivíduos, mas a eles e
aos demais presentes na sua capacidade de membros de Igreja. Os apóstolos e demais
que o ouviram pronunciá-la, cedo morreram. Mas, sua Igreja tem vivido através dos
séculos, fazendo discípulos, batizando-os e ensinando-lhes a verdade - as doutrinas - que
Ele comissionou à Igreja de Jerusalém. As igrejas fiéis têm sido abençoadas com a sua
presença, palmilhando com Ele através dos Rastos de Sangue." - The Trail of Blood.
Estas igrejas fiéis eram obedientes a esta comissão, mesmo quando isto significava
sujeitar as próprias vidas de cada membro em risco de martírio súbito nas maneiras mais
cruéis e imagináveis aos corações dos homens depravados. Mas elas agiam assim porque
sabiam que esta era a vontade de Deus para elas. Ah se os fiéis de hoje tivessem tais
convicções!

II A AUTORIDADE DA IGREJA PARA BATIZAR

“Batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” “Mas, como cressem em


Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se
batizavam, tanto homens como mulheres,” Atos 8:12.

Pode haver pouca dúvida que Felipe foi enviado pela autoridade da igreja em Jerusalém,
pois imediatamente depois que almas foram salvas, a igreja em Jerusalém foi notificado
disso e enviou Pedro e João para constituir os novos fiéis numa igreja. Eles, então, oraram
para que o Espírito Santo viesse sobre eles na qualidade de igreja, o qual Ele o fez por
meio da autenticação da sua identificação como igreja, Atos 8:14-17.

A Escritura determina claramente o fato que o principal pré-requisito para o batismo é


crença no Senhor Jesus Cristo. Isto é visto em diversas passagens diferentes, como em
Atos 8:36-38. "E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o
eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês
de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E
mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o
batizou." A palavra no verso 37 que é traduzida "É lícito," é a palavra grega “exestin” , é
conforme a lei. O batismo não é necessário para salvação, mas é a expressão legal num
símbolo que uma pessoa tem sido salva. A determinação de usar esta palavra implica que
o batismo não seria legal se fosse administrado em qualquer outro que não era salvo. Que
o batismo é uma ordenança para os que já são salvos, e não um meio pelo qual os
pecadores podem ter seus pecados remidos para que pudessem ser salvos, é óbvio pelas
passagens bíblicas de Atos 10:43; Romanos 10:9-10; Gálatas 2:16, 21; João 6:40, e
muitas outras. Assegurar que o batismo de qualquer modo efetua a remissão de pecado é
subverter todo o sistema da graça, o qual é a única base da salvação, Atos 15:8-11;
Efésios 2:8-9. Confiando nas águas do batismo para a salvação é uma das formas mais
comuns de confiar em si mesmo. Contudo, sem dúvida, a maioria da professa Cristandade
tem engolido esta isca errada, junto com anzol e linha e chumbada.

A respeito do método da execução do mandamento para batizar os crentes, o Senhor deu


instruções muito explícitas à igreja, para eliminar quaisquer dúvidas. É realmente triste de
se ver como muitas pessoas têm se desviado destas instruções claras sobre a forma desta
ordenança. Olhe em qualquer dicionário, e ele irá informar-lhe que “batismo” vem de uma
palavra Grega significando imergir, submergir, mergulhar, ou em alguma outra forma
enterrar alguém ou alguma coisa em uma substância penetrável.

"O Senhor ordenou Sua igreja a ‘batizar’”, Mateus 28:19. Ele não ordenou ‘rantize’, nem
‘echeo' - `Rantizo` significa aspergir, e ‘echeo’ significa derramar. A palavra ‘batizar’, é uma
transliteração da palavra Grega ‘baptizo’ – o ‘p’ e o ‘o’ da palavra caíram e ‘ar’ foi
adicionado. A palavra ‘batizar’, de acordo com mais de quarenta Léxicos Gregos significa:
(a) mergulhar, (b) engolfar, (c) imergir, (d) submergir, (e) enterrar. O Novo Testamento
determina o batismo em água como um enterro, Romanos 6:4. No batismo, nós somos
enterrados na figura da morte de Cristo, e ressuscitados na semelhança da Sua
ressurreição." – W. Lee Rector, New Testament Ecclesiology (Eclesiologia do Novo
Testamento).

O verdadeiro batismo escriturístico é uma raridade nestes dias porque todos os


Romanistas, quase todos os Protestantes, e mesmo alguns Batistas têm deixado de pouco
em pouco o erro influenciar os seus batismos, ou em seu método, sujeito, propósitos ou
autoridade. Estas quatro áreas necessitam ser estritamente observadas de acordo com as
ordens autorizadas pelo próprio Senhor, de outra forma torna-se um batismo estranho. “Sê
vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas
obras perfeitas diante de Deus.”, Apocalipse 3:2.

Este não é um assunto de pequenas conseqüências, pois o Senhor Jesus deu autoridade
à Sua igreja para executar esta ordenança; mas em parte alguma, em parte alguma, EM
PARTE ALGUMA, Ele nunca autorizou a qualquer pessoa alterar este belíssimo símbolo,
nem ao menor grau. E aqueles que assim têm feito, têm mostrado o maior desprezo para
com a autoridade soberana do Senhor, e têm presumido ser mais sábios do que Deus O
Filho. Bem perguntou Jesus em Lucas 6:46: “E por que me chamais, Senhor, Senhor, e
não fazeis o que eu digo?"

III. A AUTORIDADE DA IGREJA PARA ENSINAR

“Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado." A palavra Grega
usada aqui é a comumente usada para ensinar – “didasko” - e aparece quase cem vezes,
traduzida sempre desta maneira. Neste caso é um particípio presente, que sugere uma
prática contínua, porque quando os novos convertidos são trazidos à igreja, eles devem
ser doutrinados. A forma do substantivo desta palavra é traduzido freqüentemente
“doutrina.” Não somente é necessário o ensino contínuo para os novos convertidos, mas
ninguém aprende sempre tudo que necessita saber sobre a verdade de Deus de modo que
mesmo aqueles mais velhos na fé têm necessidade também. E além disto, nossas mentes
deixam escoar a verdade, como a tradução opcional de Hebreus 2:1 mostra, de modo que
deve haver a contínua reprogramação da mente com a Verdade.

Isto não é em referência ao ensino de mera teoria. A teoria sem prática é geralmente
hipócrita. A palavra grega traduzida "observar" é traduzida assim somente quatro vezes
das 75 ocorrências no Novo Testamento. Sem dúvida, a tradução mais comum é "manter."
As igrejas do Senhor conseqüentemente são mandadas a ensinar os membros convertidos
e batizados a manterem de uma maneira prática as grandes verdades doutrinárias da
Palavra de Deus.

Há uma triste falta do ensino da Palavra de Deus hoje, e talvez esta seja a razão porque
muitas são tão fracas no conhecimento da Verdade, e porque as falsas doutrinas são tão
prevalecentes. Pessoas genuinamente nascidas de novo às vezes têm sede de
conhecimento enquanto os pregadores primam pelo evangelismo, deixando a ovelha
sofrer a falta do alimento espiritual. É uma grande tragédia quando uma alma é salva, e
depois esquecida e não ensinada, de modo que a vida é desperdiçada em falsa doutrina.
Não esqueçam que a Grande Comissão coloca igual ênfase tanto no ensinar como nas
suas outras partes.
"A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre.
Amém" – Efésios 3:21. Mas como pode o Senhor receber glória na igreja se os seus
membros não são ensinados as verdades da Palavra de Deus. Não somente deveria cada
convertido ser trazido à membresia da igreja, mas também deveria ser completamente
doutrinado. Por meio de exemplo, o que aconteceria se uma criança de quatro anos fosse
deixada para crescer e aprender sozinha os caminhos da vida. Quanto tempo ele viveria
antes que se destruísse com sua própria ignorância. Assim é, de alguma forma, com o
novo cristão. Este necessita ser alimentado primeiramente no leite da Palavra, I Coríntios
3:1-3, e então quando ele se tornar mais maduro espiritualmente, pode ser alimentado no
mantimento forte, ou seja, nas maiores doutrinas da Palavra, Hebreus 5:14. Os cristãos,
sejam pregadores, diáconos, professores da Escola Dominical, ou simplesmente os
membros de banco, têm o dever de ensinar a Palavra de Deus que eles "apresentem todo
o homem perfeito em Jesus Cristo," Cl 1:28. "Perfeito" é a mesma palavra Grega “teleios”
como "adultos" em I Coríntios 14.20.

Que estamos a ensinar? "Todas as coisas que Eu vos tenho mandado." A imediata
tentação do leitor é pensar que isto se refere às porções em letra vermelha nos Quatro
Evangelhos, mas isso é um sério engano. Jesus disse em John 14:26, "Mas aquele
Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as
coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." O Espírito é Aquele que inspirou
a escrita do Novo Testamento, de modo que a totalidade do Novo Testamento é o que
Jesus falou, e é o que Jesus se referiu na Comissão. Este fato nem elimina o Velho
Testamento, porque tanto Jesus como todos os escritores citaram-no freqüentemente para
substanciar a verdade de seus ensinos. A Sua íntima natureza, a Grande Comissão
ordena o ensino da Bíblia toda, nem mais, nem menos. Se nós reivindicarmos ser Cristãos
Bíblicos, vamo-nos ensiná-la em sua totalidade.

Nem seja adicionada qualquer outra coisa ao corpo do ensino da igreja. Escrevendo a
Timóteo, Paulo diz que se qualquer ensinar algo além das palavras do Senhor Jesus
Cristo e a doutrina que é de acordo com a piedade, ele é orgulhoso, ignorante e destituído
da verdade. De tais Cristãos aparta-te, I Timóteo 6:3-5.

Jesus diz: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará,” João 8:32, mas como
pode alguém conhecer a verdade se a ele nunca for ensinado? E mesmo aqueles que são
"perfeitos" como Cristãos são admoestados a "Procurar apresentar-se a Deus aprovado,
como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade.," II Timóteo 2:15. A falha de "manejar bem a palavra da verdade" causa a maioria
das heresias surgir no mundo religioso. Daí, a importância do ensino contínuo.

A suposição de muitos é que eles serão tidos como grandes aos olhos do Deus se fizerem
muitos convertidos, mas a Escritura não diz nada sobre isso. Tal atitude pode conduzir ao
Farisaísmo, Mateus 23:15. Entretanto, não somos apenas comandados a ensinar a
Palavra de Deus, mas a Escritura diz em termos claros que aqueles que assim fazem
fielmente serão chamados grandes no Reino, Mateus 5:19.

IV A AUTORIDADE DA IGREJA PARA PEPETUAR

O texto Grego do v20 é mais gráfico do que a versão Portuguesa, pois lê-se literalmente:
"E eis que eu, mesmo, estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Amém." Que modo mais apropriado ou consolador poderia o nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo finalizar Sua Grande Comissão à Sua igreja do que por esta preciosa
promessa? Ele está conosco. Ele está conosco! Ele está conosco! Aquela primeira
geração extinguiu-se. Os apóstolos extinguiram-se. Aquela primeira igreja extinguiu-se.
Mas visto que como a promessa foi feita, não aos indivíduos como tais, mas a seu corpo
institucional – a igreja – isto ainda está sendo cumprido.

Ah, como nossos corações deveriam inchar de alegria e esperança nesta promessa! E
nós, os Batistas, que estamos vivendo nestes últimos dias deveríamos regozijar
especialmente. Temos quase dois mil anos de história que provam que nunca existiu uma
hora sequer em que não houvesse verdadeiras Igrejas Neotestamentárias em existência,
cada qual tendo a presença do Senhor. Mas esta era a promessa do Senhor em Mateus
16:18. "E sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela."

É interessante notar que mesmo os piores inimigos dos Batistas se unem para se tornar
testemunhas da existência de Igrejas Batista em cada século desde o primeiro século.
Não! Não desejam assim de testificar, nem a maioria deles o fazem individualmente. Mas
um se torna testemunha de nossos antepassados espirituais em algum século e em um
lugar, e outro dá um testemunho em outro século e num outro lugar, e, trazendo o
testemunho de todos os historiadores das igrejas Católicas e Protestantes juntas, isto é a
soma. Caso contrário, de quem todos estes se referem quando falam assim amargamente
dos numerosos grupos que eles perseguiram?

"Se não fossem os Batistas [ou Anabatistas, como eles eram mais comumente chamados
– DWH] que têm sido dolorosamente atormentados e cortados ao fio da espada ao longo
dos últimos doze séculos eles seriam muito maior em número do que todos os
Reformadores."- Cardeal Hosius, Letters, Apud Opera, pp. 112-113. Este católico foi o
presidente do Conselho de Trento em A.D. 1524. Subtraindo estes doze séculos de 1524
leva a data de volta a 324 A. D., o tempo em que a divisão entre os Batistas e os Católicos
começou primeiro a ser mais enfatizada. Isto não foi o começo dos Batistas, mas foi
quando seus confrontos com os Católicos começaram a ser proeminentes.

Somente o poder de Deus poderia dar àquelas pessoas a coragem representar Cristo
fielmente quando elas souberam que isso significava perder as suas vidas e das maneiras
mais cruéis imagináveis. Em cada século desde o primeiro século A. D., tem existido tais
grupos de pessoas que freqüentemente tiveram que conduzir suas reuniões de igreja
secretamente em cavernas, em adegas e em outros lugares de esconderijo com medo da
perseguição. Estes povos foram chamados por muitos nomes diferentes, mas uma coisa
resiste. A maior parte deles mantiveram os mesmos princípios que os verdadeiros Batistas
mantêm hoje.

E assim as igrejas verdadeiras do Senhor sobrevivem ainda hoje embora os milhões


multiplicados de fiéis Cristãos tenham sido perseguidos até a morte por sua adesão ao
nome, doutrina e Evangelho de Cristo. Os historiadores estimam que entre cinqüenta e
duzentos e cinqüenta milhões de tais cristãos fiéis foram perseguidos até a morte somente
durante a idade das trevas. Poderiam estes povos terem feito isto se Jesus não estivesse
com eles confortando e fortalecendo-os? Poderíamos esperamos ver alguma organização
secular, sem o poder de Deus por detrás dela, continuar por mais de dezenove séculos
diante de tal amarga perseguição como estas pacientes e humildes igrejas do Senhor tem
enfrentado? Eu penso que não! Certamente, ninguém jamais reivindicou que uma
organização secular assim fez. Mas a resistência destas igrejas é toda devida, não ao
"triunfo do espírito humano" como freqüentemente exaltado pelos humanistas de hoje, mas
unicamente pelo fiel cumprimento da promessa do Senhor feita àquela primeira igreja, e
através dela, a todos os seus subseqüentes descendentes. Ele Prometeu Seu poder
soberano, e Ele tem o dado fielmente todas as vezes que foi necessário.

Quão maravilhoso é olhar para trás, através dos séculos, e ver a fidelidade do Senhor ser
com as Suas igrejas, e protegê-las dos ataques das "portas do Inferno" que têm tão
consistentemente tentado destruir igrejas verdadeiras em cada época desde que o
Salvador deu-lhes tal promessa. Isto nos conforto que do mesmo modo que Ele estava
com nossos pais espirituais, assim Ele será conosco até o "glorioso aparecimento do
grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo." Louvado seja o Senhor!

Autoridade plena foi dada às igrejas do Senhor para ir por todo o mundo, e fazer discípulos
de todas as nações, batizar os convertidos a serem parte das igrejas, ensinar estes a
praticar todas as coisas a elas mandadas, e continuar até a consumação dos séculos. E o
gracioso Senhor não apenas deu esta comissão às Suas igrejas, mas também lhes tem
atendido em cada época (Mateus 18:20). Ele tem dado-lhes a graça e a sabedoria e a
força e a coragem necessários para cumprir esta Grande Comissão até que sua
peregrinação terrena estiver completada. Deus é sempre fiel, Isaías 49:7; I Coríntios 1:9; I
Tessalonicenses 5:24. Conseqüentemente, vamo-nos ser fiéis para confiar estas verdades
"a homens fiéis que sejam idôneos para também ensinarem os outros," II Timóteo 2:2.
Desse modo nós seremos Seus instrumentos para perpetuar Sua abençoada verdade
ainda para outra geração ainda.

Autor: Pr Davis W. Huckabee


Tradução e Correção gramatical: Hirialte Luis Fontoura dos Santos 05/2009
Revisão: Joy Ellaina e Calvin Gardner, 06/2009
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

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