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PREVENÇÃO AO CRIME
Diretrizes e projetos selecionados
Fevereiro 2004
PROMOVENDO A
PREVENÇÃO AO CRIME
Diretrizes e Projetos Selecionados
SUMÁRIO
Introdução..........................................................................................................................3
4. Assistência às Vítimas
Fundo para Promoção de Apoio a Vítimas: Criando Estruturas Não-Governamentais
de Apoio a Vítimas de Crimes Violentos, incluindo Vítimas de Tráfico de Seres
Humanos...............................................................................................................................26
2
INTRODUÇÃO
3
Durante a Assembléia-Geral que se estimulou a mais ampla divulgação
seguiu, os governos foram convidados a possível das Diretrizes e instou com os
usar os Planos de Ação para a Estados-Membros para que
implementação da Resolução 56/261 fortalecessem as redes internacionais
da Assembléia-Geral sobre a de prevenção ao crime, visando a um
Declaração de Viena. intercâmbio de práticas já
experimentadas e promissoras e para
Em 2002, o Conselho Econômico e que levassem esse conhecimento a
Social aceitou as Diretrizes para a todas as comunidades, em todo o
Prevenção à Criminalidade, também mundo.
constantes deste trabalho. O Conselho
4
Diretrizes para Cooperação e Assistência Técnica
no Campo da Prevenção à Criminalidade Urbana
(Resolução Ecosoc 1995/9)
5
(iii) A ação pretendida e as respectivas membros menos afortunados da
responsabilidades dos envolvidos sociedade;
diretamente na implementação do
plano (por exemplo, se deverão ou não (vii) Combate à cultura da violência e
ser mobilizados recursos locais ou da intolerância.
nacionais);
(d) Considerar a criação de condições
(b) Considerar a inclusão de diversos para ações em diversos níveis:
atores representando, em particular:
(i) Prevenção primária:
(i) Assistentes sociais e agentes
educacionais, comunitários e de saúde, a. Por meio de medidas de prevenção
além da polícia, dos tribunais, dos de situações favoráveis ao crime, como
promotores públicos, dos serviços de dificultar o acesso aos alvos e reduzir as
condicional, etc.; oportunidades;
6
tomadas de acordo com a B. IMPLEMENTAÇÃO DO
natureza e a gravidade dos casos
(esquemas diversivos, mediação, PLANO DE AÇÃO
um sistema especial para
menores, etc.); 1. Autoridades centrais
7
AÇÕES VOLTADAS PARA preparatória para o Décimo Congresso
das Nações Unidas sobre Prevenção ao
PROMOVER UMA EFETIVA Crime e Tratamento de Infratores,
PREVENÇÃO AO CRIME Observando que os elementos
(Resolução Ecosoc 2002/13) preliminares da prevenção responsável
ao crime foram considerados durante a
O CONSELHO ECONÔMICO E oficina sobre envolvimento comunitário
na prevenção à criminalidade, ocorrida
SOCIAL, durante o Décimo Congresso das
Nações Unidas sobre Prevenção ao
Com base em sua Resolução 1996/16, Crime e Tratamento de Infratores,
de 23 de julho de 1996, na qual solicitou realizado em Viena de 10 a 17 de abril
ao Secretário-Geral que continuasse a de 2000,
promover o uso e a aplicação dos
padrões e normas das Nações Unidas Reconhecendo a necessidade de
na prevenção à criminalidade e às atualizar e finalizar os elementos
questões de justiça criminal, preliminares da prevenção responsável
ao crime,
Levando em conta os elementos de
prevenção responsável ao crime: Ciente do objetivo de se reduzirem
padrões e normas anexados à sua significativamente a criminalidade e a
Resolução 1997/33, de 21 de julho de vitimização, mediante abordagens
1997, particularmente os que se referem baseadas em conhecimento, bem
ao envolvimento da comunidade na como da contribuição que a efetiva
prevenção à criminalidade, contidos prevenção ao crime pode fazer em
nos parágrafos 14 a 23 do referido termos da segurança e da defesa dos
anexo, bem como os elementos indivíduos e de suas propriedades,
preliminares revisados da prevenção como também da qualidade de vida
responsável ao crime, preparados na nas comunidades de todo o mundo,
Reunião do Grupo de Especialistas
sobre Elementos de Prevenção Considerando a Resolução 56/261 da
Responsável à Criminalidade: Tratando Assembléia-Geral de 31 de janeiro de
Problemas Criminais Tradicionais e 2002, intitulada “Planos de ação para a
Emergentes, realizada em Buenos Aires implementação da Declaração de
de 8 a 10 de setembro de 1999, Viena sobre Crime e Justiça:
enfrentando os desafios do século XXI”,
Considerando a conferência particularmente a ação de prevenção
internacional de especialistas em à criminalidade, para dar
prevenção ao crime realizada em prosseguimento aos compromissos
Montreal, no Canadá, de 3 a 6 de assumidos nos parágrafos 11, 13, 20, 21,
outubro de 1999, convocada pelos 24 e 25 da Declaração de Viena,
governos da França, dos Países Baixos e
do Canadá, em cooperação com o Convencido da necessidade de
Centro Internacional de Prevenção ao desenvolver uma agenda de ações
Crime de Montreal, como reunião
8
cooperativas quanto aos compromissos 3. Solicita que agências relevantes das
assumidos na Declaração de Viena, Nações Unidas e outras organizações
especializadas fortaleçam a
Observando com aprovação o coordenação e a cooperação
trabalho do Grupo de Especialistas interagenciais em prevenção à
sobre Prevenção à Criminalidade, em criminalidade, como estabelecem as
reunião realizada em Vancouver, no Diretrizes, e que, para tal fim, divulguem
Canadá, de 21 a 24 de janeiro de 2002, amplamente estas últimas no sistema
assim como o trabalho do Secretário- Nações Unidas;
Geral na preparação de um relatório
sobre os resultados daquela reunião 4. Solicita ao Centro para Prevenção
inter-regional, contendo diretrizes Internacional do Crime do Escritório de
preliminares revisadas para prevenção Controle de Drogas e Prevenção ao
ao crime e áreas prioritárias propostas Crime da Secretaria, em consulta com
para ação internacional, os Estados-Membros, aos institutos que
formam a rede do Programa das
Reconhecendo que cada Estado- Nações Unidas para Prevenção ao
Membro é único em sua estrutura Crime e Justiça Criminal e a outras
governamental, em suas características entidades afins do sistema Nações
sociais e em sua capacidade Unidas que elaborem uma proposta de
econômica, e que esses fatores influirão assistência técnica na área de
no objetivo e na implementação de prevenção à criminalidade, segundo as
seus programas de prevenção ao diretrizes do Escritório de Controle de
crime, Drogas e Prevenção ao Crime;
9
ANEXO
Diretrizes para a Prevenção ao Crime
10
desenvolvimento social ou prevenção econômicos relevantes, entre eles, os
social do crime); que se referem a emprego, educação,
saúde, moradia e planejamento
(b) Modificar as condições, nas urbano, pobreza, marginalização e
comunidades, que levem a infrações, à exclusão sociais. Atenção especial
vitimização e à insegurança que resulta deve ser dada a comunidades, famílias,
da criminalidade, a partir de iniciativas, crianças e jovens em situação de risco.
experiência e compromisso por parte
dos membros dessas comunidades Cooperação/parcerias
(prevenção ao crime em nível local);
9. Cooperação e parcerias devem fazer
(c) Prevenir a ocorrência de crimes parte integrante de uma efetiva
mediante a redução de oportunidades, prevenção à criminalidade, dada a
o aumento dos riscos de apreensão e a ampla natureza das causas do crime e
minimização dos benefícios, até mesmo as habilidades e responsabilidades
por meio de mudanças ambientais, e necessárias para tratá-las. Isso inclui
oferecer assistência e informações a parcerias que atuem em todos os
vítimas reais e em potencial (prevenção ministérios e entre autoridades,
do crime situacional); organizações comunitárias e não-
governamentais, setor empresarial e
(d) Prevenir a reincidência por meio de cidadãos.
assistência à reintegração social dos
infratores e de outros mecanismos de Sustentabilidade/prestação de contas
prevenção (programas de
reintegração). 10. Para que se possa sustentar, a
prevenção à criminalidade demanda
III. FUNDAMENTOS recursos adequados, entre os quais,
fundos para estruturas e atividades.
Liderança governamental Deve haver uma clara prestação de
contas desses fundos, da
7. Todos os escalões governamentais implementação e da avaliação, para
devem desempenhar um papel de que se alcancem os resultados
liderança no desenvolvimento de esperados.
estratégias eficazes e humanitárias de
prevenção à criminalidade, bem como Base de conhecimento
na criação e manutenção de infra-
estruturas institucionais para sua 11. Estratégias, políticas, programas e
implementação e revisão. ações de prevenção à criminalidade
devem fundamentar-se em uma ampla
Desenvolvimento e inclusão e multidisciplinar gama de
socioeconômicos conhecimentos sobre problemas
criminais, suas múltiplas causas e
8. Considerações sobre prevenção à práticas bem-sucedidas.
criminalidade devem ser integradas a
todas as políticas e programas sociais e
11
Direitos humanos/leis/cultura da Envolvimento da comunidade
legalidade
16. Em algumas das áreas que se
12. As leis e os direitos humanos que são seguem, a principal responsabilidade
reconhecidos pelos instrumentos recai sobre o governo. Entretanto, a
internacionais dos quais são signatários ativa participação de comunidades e
os Países-Membros precisam ser de outros segmentos da sociedade civil
respeitados em todos os aspectos da é essencial para uma efetiva
prevenção à criminalidade. Portanto, prevenção à criminalidade. As
uma cultura da legalidade deve ser comunidades, em particular, devem
ativamente estimulada nesse campo. desempenhar importante papel na
determinação de prioridades para essa
Interdependência prevenção, na sua implementação e
na sua avaliação, bem como em
13. Diagnósticos e estratégias de auxiliar na identificação de uma base
prevenção nacional à criminalidade sustentável de recursos.
deverão levar em consideração,
quando for o caso, as ligações entre os A. Organização
problemas criminais locais e o crime
organizado internacional. Estruturas governamentais
12
(e) Buscar a participação ativa da necessidade de que todos os parceiros
população na prevenção à tenham papéis claros e transparentes;
criminalidade, informando-a da
necessidade de ações, dos meios de (b) Estimulando a formação de
realizá-las e do papel que parcerias em diferentes níveis e entre
desempenham. diversos setores;
13
Intervenções de planejamento
(a) Oferecendo às comunidades a
informação necessária para lidarem 22. Intervenções de planejamento
com problemas relacionados ao crime; devem promover um processo que
inclua:
(b) Apoiando a geração de
conhecimento útil e aplicável que seja, (a) Uma análise sistemática dos
ao mesmo tempo, cientificamente problemas relacionados a crimes, suas
confiável e válido; causas, seus fatores de risco e suas
conseqüências, particularmente no
(c) Defendendo a organização e a âmbito local;
síntese do conhecimento, bem como
identificando e tratando as lacunas na (b) Um plano que se baseie na
base desse conhecimento; abordagem mais adequada e adapte
as intervenções ao problema e ao
(d) Partilhando esse conhecimento, contexto local específico;
quando necessário, com pesquisadores,
formuladores de políticas, educadores, (c) Um plano de implementação para
profissionais liberais de outros setores proporcionar intervenções adequadas
afins e com a comunidade em geral, que sejam eficientes, eficazes e
entre outros; sustentáveis;
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gravidade dos crimes e no medo que tolerância, respeitando, ao mesmo
eles geram; tempo, as identidades culturais.
15
cooperação e assistência técnica no
(b) O desenvolvimento de medidas que campo da prevenção à criminalidade
impeçam o uso indevido, por grupos urbana (anexo da Resolução 1995/9),
criminosos organizados, de assim como a Declaração de Viena
procedimentos frouxos utilizados por sobre Crime e Justiça: enfrentando os
autoridades públicas e de subsídios e desafios do século XXI (anexo da
licenças concedidos por elas para a Resolução 55/59 da Assembléia-Geral),
atividade comercial; e a Convenção das Nações Unidas
contra o Crime Organizado
(c) A elaboração de estratégias de Internacional e seus respectivos
prevenção à criminalidade, quando for Protocolos (anexos I-III da Resolução
o caso, para proteger grupos 55/25 e anexo da Resolução 55/255 da
socialmente marginalizados, Assembléia-Geral).
especialmente mulheres e crianças,
que são vulneráveis à ação de grupos Assistência técnica
criminosos organizados, como tráfico de
seres humanos e migração ilegal, entre 29. Os Estados-Membros e relevantes
outras. organizações financiadoras
internacionais devem oferecer
V. COOPERAÇÃO assistência financeira e técnica,
incluindo fortalecimento institucional e
INTERNACIONAL treinamento, a países em
desenvolvimento e a países com
Padrões e normas economias em transição, bem como a
comunidades e a outras organizações
28. Para tomar medidas internacionais pertinentes, para a implementação de
de prevenção à criminalidade, os efetiva prevenção à criminalidade e de
Estados-Membros devem levar em estratégias de segurança comunitária
consideração os principais instrumentos nos âmbitos regional, nacional e local.
internacionais relacionados com os Nesse sentido, será preciso dar especial
direitos humanos e a prevenção ao atenção à pesquisa e às ações de
crime dos quais sejam signatários, como prevenção ao crime por meio de
a Convenção sobre os Direitos da desenvolvimento social.
Criança (anexo da Resolução 44/25 da
Assembléia-Geral), a Declaração sobre Utilização de rede
a Eliminação da Violência contra
Mulheres (Resolução 48/104 da 30. Os Estados-Membros devem
Assembléia-Geral), as Diretrizes das fortalecer ou estabelecer redes
Nações Unidas para a Prevenção da internacionais, regionais e nacionais de
Delinqüência Juvenil (as Diretrizes prevenção à criminalidade com o
Riyadh) (anexo da Resolução 45/112 da objetivo de fazer um intercâmbio de
Assembléia-Geral), a Declaração dos práticas bem-sucedidas, identificar os
Princípios Básicos de Justiça para elementos que propiciem a sua
Vítimas de Crime e de Abuso de Poder transferência e tornar esse
(anexo da Resolução 40/34 da conhecimento disponível a
Assembléia-Geral), as diretrizes para comunidades em todo o mundo.
16
órgãos pertinentes das Nações Unidas,
Ligações entre o crime transnacional e devem incluir em suas prioridades a
o local prevenção ao crime como delineada
nestas Diretrizes, criar um mecanismo de
31. Os Estados-Membros devem coordenação e um corpo de
colaborar para a análise e o tratamento especialistas que faça uma estimativa
das ligações entre o crime organizado das necessidades e ofereça consultoria
transnacional e os problemas criminais técnica.
nacionais e locais.
Divulgação
Priorização da prevenção à
criminalidade 33. Agências das Nações Unidas e
outras organizações afins devem
32. O Centro de Prevenção ao Crime cooperar entre si no sentido de gerar
Internacional do Escritório de Controle informações sobre prevenção à
de Drogas e Prevenção ao Crime da criminalidade em todas as línguas
Secretaria, a rede de institutos afiliados possíveis, por meios impressos e
e associados do Programa das Nações eletrônicos.
Unidas de Prevenção ao Crime e
Justiça Criminal, assim como outros
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Projetos Selecionados do UNODC e Idéias de
Projeto
1. Prevenção e Redução da Criminalidade Juvenil
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(c) Reforço de salvaguardas, quando a (e) Ênfase nas determinações
situação assim o exigir, para legislativas nacionais com respeito a
menores em situação de risco, com menores.
o objetivo de evitar que sejam
expostos a procedimentos Orçamento: US$569,400; parcialmente
criminosos por parte das autoridades financiado (Embaixada da Dinamarca
judiciais; no Cairo)
19
2. Melhoria da Segurança Urbana
20
• Propor iniciativas de parcerias Prefeitura do Rio de Janeiro,
que envolvam os diversos envolvendo parcerias com
elementos sociais e se organizações não-governamentais,
coordenem com funções sempre que possível. O projeto tem os
judiciárias e com a polícia seguintes objetivos específicos:
estadual; e
21
• Intervenções de prevenção do • Incentivo a uma estreita parceria
crime na comunidade, com instituições que prestam
especificamente desenhadas serviços de tratamento de
para áreas afetadas pelo tráfico doenças mentais e com
de drogas e concomitantes universidades, visando a expandir
problemas criminais; a sua capacidade de assistência
a usuários de drogas e a
• Novo delineamento das indivíduos mentalmente
estratégias adotadas pelos incapacitados, para assegurar
centros de assistência social para sua inserção social;
transformá-los em centros de
encaminhamento para crianças • Criação de campanhas para
e adolescentes; conscientizar a população da
eficácia e importância de
• Incentivo à participação de políticas de prevenção da
diferentes atores sociais das violência, tornando os
comunidades locais, entre os beneficiários do projeto agentes
quais, os jovens, por meio de ativamente envolvidos na
comitês de prevenção à exclusão construção de uma sociedade
social; mais igualitária e menos violenta.
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3. Prevenção da Violência Doméstica
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cada vez mais as crianças e as mulheres e mobilização social
mulheres jovens e contribuindo para a contra esse tipo de agressão;
disseminação do HIV/aids, que tem
atingido, nessa região, os mais altos • Criação de um centro de apoio
índices mundiais. para aconselhamento, grupos de
apoio, abrigo provisório, rápido
Lesoto, Namíbia e Botsuana encaminhamento para
denunciaram o aumento da violência assistência médica e legal e
contra mulheres e crianças em seus prevenção/reabilitação para
países e solicitaram assistência para (potenciais) perpetradores;
lidar com esse crescente problema.
• Desenvolvimento de programas
Com base em lições aprendidas a partir educativos para os líderes
de um projeto-piloto na África do Sul, tradicionais, para a comunidade,
onde foram criados dois centros de para os órgãos de repressão,
intervenção na comunidade para para os serviços judiciário e
combater a violência contra mulheres, correcional;
prevêem-se projetos para Lesoto,
República Democrática do Congo, • Criação de programas de
Namíbia e Botsuana, os quais incluem prevenção e reabilitação para
as seguintes atividades: homens.
• Desenvolvimento de serviços e
estratégias multidisciplinares de Orçamento estimado: US$526,580
fortalecimento; (por país); a ser financiado
• Conscientização da população
sobre questões de abuso contra
24
4. Assistência às Vítimas
25
5. Cooperação Sul-Sul do UNODC
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formulação de políticas, bem
como pela criação de um corpo
e de uma rede regional de
peritos. Espera-se que resulte daí
uma abordagem mais holística da
redução da criminalidade, pela
oferta de insumos diretos a vários
órgãos formuladores de políticas.
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