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Conceito de Redes de Computadores

Redes de computadores são estruturas físicas (equipamentos) e


lógicas (programas, protocolos) que permitem que dois ou mais
computadores possam compartilhar suas informações entre si.

Imagine um computador sozinho, sem estar conectado a nenhum


outro computador: Esta máquina só terá acesso às suas
informações (presentes em seu Disco Rígido) ou às informações
que porventura venham a ele através de disquetes e Cds.

Quando um computador está conectado a uma rede de


computadores, ele pode ter acesso às informações que chegam a
ele e às informações presentes nos outros computadores ligados a
ele na mesma rede, o que permite um número muito maior de
informações possíveis para acesso através daquele computador.

Classificação das Redes Quanto à Extensão Física

As redes de computadores podem ser classificadas como:

• LAN (Rede Local): Uma rede que liga computadores


próximos (normalmente em um mesmo prédio ou, no
máximo, entre prédios próximos) e podem ser ligados por
cabos apropriados (chamados cabos de rede). Ex: Redes de
computadores das empresas em geral.
• WAN (Rede Extensa): Redes que se estendem além das
proximidades físicas dos computadores. Como, por
exemplo, redes ligadas por conexão telefônica, por satélite,
ondas de rádio, etc. (Ex: A Internet, as redes dos bancos
internacionais, como o CITYBANK).

Equipamentos Necessários para a Conexão em Rede

Para conectar os computadores em uma rede, é necessário, além


da estrutura física de conexão (como cabos, fios, antenas, linhas
telefônicas, etc.), que cada computador possua o equipamento
correto que o fará se conectar ao meio de transmissão.
O equipamento que os computadores precisam possuir para se
conectarem a uma rede local (LAN) é a Placa de Rede, cujas
velocidades padrão são 10Mbps e 100Mbps (Megabits por
segundo).

Ainda nas redes locais, muitas vezes há a necessidade do uso de


um equipamento chamado HUB (lê-se “Râbi”), que na verdade é
um ponto de convergência dos cabos provenientes dos
computadores e que permitem que estes possam estar conectados.
O Hub não é um computador, é apenas uma pequena caixinha
onde todos os cabos de rede, provenientes dos computadores,
serão encaixados para que a conexão física aconteça.

Quando a rede é maior e não se restringe apenas a um prédio, ou


seja, quando não se trata apenas de uma LAN, são usados outros
equipamentos diferentes, como Switchs e Roteadores, que
funcionam de forma semelhante a um HUB, ou seja, com a
função de fazer convergir as conexões físicas, mas com algumas
características técnicas (como velocidade e quantidade de
conexões simultâneas) diferentes dos primos mais “fraquinhos”
(HUBS).

Fundamentos de Redes de Computadores parte 1 -


Presentation Transcript

1. Fundamentos de Redes de Computadores Redes, topologia e


meios físicos de transmissão Prof. Ricardo J. Pinheiro
2. Resumo Livro-texto: Redes de Computadores: Das
LANs,MANs e WANs às redes ATM - Soares, Lemos e
Colcher – Editora Campus Livro de apoio: Redes de
Computadores – Tanenbaum Material de apoio Artigos e
atualidades Ricardo Pinheiro 2
3. Objetivos e exemplos Objetivos de uma rede Compartilhar
recursos Trocar informação Exemplos de redes Telefonia
fixa Telefonia celular Rádiodifusão Televisão Redes de
computadores Ricardo Pinheiro 3
4. Definições Rede de comunicação Conjunto de módulos
processadores, capazes de trocar informações e compartilhar
recursos ligados por um sistema de comunicação. Sistema
de comunicação Arranjo topológico ligando módulos
processadores através de enlaces físicos e de um conjunto de
regras para organizar a comunicação (protocolos). Ricardo
Pinheiro 4
5. Parâmetros de Comparação Retardo de transferência Tempo
gasto entre o pedido e a entrega da mensagem.
Confiabilidade Medida em tempo médio entre falhas
(MTBF), tolerância a falhas, tempo médio de reparo
(MTTR) e tempo de reconfiguração entre falhas.
Modularidade Grau de alteração de desempenho da rede
sem alterar o projeto original. Ricardo Pinheiro 5
6. Parâmetros de Comparação Custo Desempenho
Intimamente relacionada a custo. Compatibilidade Ou
interoperabilidade. Sensibilidade tecnológica Capacidade da
rede suportar todas as aplicações para a qual foi preparada, e
além. Ricardo Pinheiro 6
7. Classificação quanto a alcance LANs Local Area Network –
rede local Distância entre os módulos processadores estão
desde alguns metros a alguns quilômetros. Em geral não
passam por vias públicas. Tipo mais comum. Exemplo:
Redes domésticas. MANs Metropolitan Area Network –
rede metropolitana Distâncias são maiores que as LANs.
Abrangem uma ou algumas cidades. Vários meios de
transmissão. Exemplo: RedeRio (http://www.rederio.br)
Ricardo Pinheiro 7
8. Classificação quanto a alcance WANs Wide-Area Network
– rede geograficamente distribuída Distâncias abrangem um
país, um continente ou todo o mundo. Vários meios de
transmissão. Exemplo: IBM Global Network. E a Internet?
A Internet é uma “rede de redes”. Ninguém está diretamente
conectado à ela. Reunião de milhões de redes. Ricardo
Pinheiro 8
9. Topologia Disposição lógica de elementos. No caso de uma
rede, refere-se à forma como os enlaces físicos e os nós de
comutação estão organizados, determinando os caminhos
físicos existentes e utilizáveis entre qualquer pares de
estações conectadas a essa rede. Ricardo Pinheiro 9
10. Classificação quanto ao enlace Ponto-a-ponto Ligação dois-
a-dois. Vários nós interligados entre si. Tipo mais comum.
Multiponto Vários nós ligados simultaneamente ao mesmo
enlace. Adotado em algumas topologias. Ricardo Pinheiro
10
11. Classificação quanto ao uso Simplex O enlace é utilizado
apenas em um dos dois possíveis sentidos de transmissão.
Exemplo: fibra ótica. Half-duplex O enlace é utilizado nos
dois sentidos de transmissão – um de cada vez. Full-duplex
ou O enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão
simultaneamente. O enlace pode ser formado por dois pares
de fios (cada um em um sentido), ou usando faixas de
freqüências diferentes. Ricardo Pinheiro 11
12. Topologia em barra Barra ou barramento. Todos os nós se
ligam ao mesmo meio de transmissão - multiponto. O sinal
gerado por uma estação propaga- se ao longo da barra em
todas as direções. Cada nó tem um endereço na barra.
Quando uma estação conectada reconhece o endereço da
mensagem, ele a aceita. Caso contrário, a despreza. Ricardo
Pinheiro 12
13. Topologia em barra Ligações ao meio geram
descontinuidade de impedância e causam reflexões. O
transceptor deve ter uma alta impedância para o cabo, para
que sua ligação altere o mínimo possível as características
de transmissão. Devido a isto, algumas necessidades:
Transceptor localizado perto do cabo Necessidade de
terminadores (casadores de impedância) nas pontas para
impedir a reflexão. Ricardo Pinheiro 13
14. Topologia em anel Estações ligadas por um caminho
fechado. Pode ser bidirecional, mas é mais comum o
unidirecional. O controle pode ser centralizado ou
distribuído. O sinal sai de um nó e circula pelo anel. Em
cada nó o sinal é regenerado e retransmitido. Cada nó tem o
seu endereço que ao ser reconhecido por um outro nó, aceita
a mensagem e a trata. Interrupção no anel corta a
comunicação. Exemplo: Token Ring (IBM) Ricardo
Pinheiro 14
15. Topologia em estrela Nós ligados a um comutador
central (hub, switch, roteador, etc). Administração
centralizada. Ligação ponto-a-ponto (nó- concentrador).
Não precisa de roteamento. Falha no comutador pára a rede.
Exemplo: Ethernet. Ricardo Pinheiro 15
16. Meios físicos de transmissão Com cabeamento 1. Cabo
coaxial 2. Cabo par trançado 3. Fibra ótica 4. Rede elétrica
(PLC) Sem cabeamento 1. Infravermelho 2. Bluetooth 3.
Wi-Fi 4. WiMAX 5. 3G 6. Rádio 7. Microondas (via
satélite) Ricardo Pinheiro 16
17. Meios físicos – com cabeamento 1.Cabo coaxial Condutor
cilíndrico interno com tubo metálico em • torno, e separados
por material dielétrico. Condutor interno de cobre. • Tubo
metálico: blindagem eletrostática. • Material dielétrico: ar
seco ou plástico. • Uso em distribuição de sinal de televisão
(TV a • Cabo) Telefonia de longa distância. • Redes locais
de curta distância. • Ricardo Pinheiro 17
18. Meios físicos – com cabeamento 1.Cabo coaxial Vantagens:
• Suporta taxas de transmissão maiores do que o par •
trançado para a mesma distância. Desvantagens: • Mau-
contato nos conectores. • Cabo rígido – difícil manipulação.
• Problema da topologia (barramento). • Custo/metro maior
do que o par trançado. • Conector RG –58 T Hoje em dia: •
Conector RG –58 Uso muito limitado em redes. • Interface
de Rede Ricardo Pinheiro 18
19. Meios físicos – com cabeamento 2.Par trançado Dois fios de
cobre enrolados em espiral. • Vários pares dentro de um
cabo. • Objetivo: Reduzir ruído e manter constante as •
propriedades elétricas ao longo de toda a extensão. Melhor
desempenho que um par em paralelo para distâncias •
grandes. Transmissão pode ser analógica ou digital. • Taxas
de transmissão – até gigabits/s. • Depende da: • distância,
técnica de transmissão, qualidade do cabo, diâmetro,
comprimento das tranças, etc. Ricardo Pinheiro 19
20. Meios físicos – com cabeamento 2.Par trançado Tipos •
UTP – não blindado • STP – blindado • Malha metálica –
minimiza o ruído externo. • Vantagens • Meio de
transmissão de menor custo por • comprimento. Ligação ao
meio simples e barata. • Ricardo Pinheiro 20
21. Meios físicos – com cabeamento 2.Par trançado
Desvantagens Suscetível a ruídos. Gerada por interferência
eletromagnética (motores, geladeiras, quadros de luz,
lâmpadas fluorescentes, etc). Minimizada com a blindagem.
Classificação quanto à taxa de transmissão suportada: CAT
3 – até 10 Mbps CAT 5 – até 100 Mbps CAT 5e e 6 – até 1
Gbps CAT 7 – até 1 Gbps. Ricardo Pinheiro 21
22. Meios físicos – com cabeamento 2.Par trançado Normas: •
Padrões para o cabeamento de edifícios. • T568A e T568B –
padrão para condutores máquina - • concentrador. T568A –
ordem dos fios: Branco Laranja, • Laranja, Branco Verde,
Azul, Branco Azul, Verde, Branco Marrom, Marrom. •
T568B - ordem dos fios: Branco Verde, Verde, Branco
Laranja, Azul, Branco Azul, Laranja, Branco Marrom,
Marrom. Crossover – padrão para condutores máquina – •
máquina. T568A numa ponta, T568B na outra. • Ricardo
Pinheiro 22
23. Meios físicos – com cabeamento 3.Fibra ótica Cabo
composto por filamentos de sílica (matéria- prima do vidro)
ou plástico. Leves e finos. Sinal ótico, gerado por pulsos de
laser ou LEDs. Características: Altíssimas taxas de
transmissão – 1 Tbps em laboratório (100 vezes o Gigabit
Ethernet). Isolamento elétrico completo entre transmissor e
receptor. Atenuação não depende da freqüência. Imune a
interferências eletromagnéticas. Ricardo Pinheiro 23
24. Meios físicos – com cabeamento 3.Fibra ótica Como
funciona Um feixe de luz é lançado numa ponta da fibra, e
pelas características óticas do meio (fibra), esse feixe
percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas até a outra
ponta. Tipos Multimodo Sem amplificadores. Pode ser
comum ou gradual - diferentes níveis de refração –
possibilitam a reflexão do feixe. 100 Mbps a 10 km de
distância. Redes locais. Ricardo Pinheiro 24
25. Meios físicos – com cabeamento 3.Fibra ótica Tipos:
Monomodo 1 Gbps a 100 km de distância. Uso de laser.
Redes de longa distância. Tipos de fontes luminosas: LEDs
– mais barato, taxas de transmissão menores, maior tempo
de vida, menor alcance. Laser – mais caro, taxas de
transmissão maiores, menor tempo de vida, maior alcance.
Ricardo Pinheiro 25
26. Meios físicos – com cabeamento 4.Rede elétrica (PLC)
Transmissão de dados via rede elétrica • Tecnologia - existe
desde os anos de 1920 – • aperfeiçoada recentemente para
transmissão de dados. Vantagens: • Alcance muito amplo -
via rede elétrica. • Altas taxas de transmissão. •
Desvantagens: • Questões de regulamentação junto ao órgão
competente. • Gera interferência em outros aparelhos que
usem • radiofreqüência. Em rede elétrica com muito ruído,
desempenho ruim. • Half-duplex, com banda partilhada. •
Ricardo Pinheiro 26
27. Meios físicos – sem cabeamento Diversos padrões para
comunicação sem fio: IEEE 802.11 – redes wireless. IEEE
802.15.1 – Bluetooth. IEEE 802.16 – WiMax. IEEE 802.20
– 3G. Ricardo Pinheiro 27
28. Meios físicos – sem cabeamento 2.Radiofreqüência
Espectro eletromagnético • Intervalo completo da radiação
eletromagnética que • contém desde as ondas de rádio,
microondas, infravermelho, luz visível, raios ultravioleta,
raios X, até a radiação gama. Administração do espectro é
feita em cada país • por um órgão competente. No Brasil –
ANATEL. • Ricardo Pinheiro 28
29. Meios físicos – sem cabeamento 1.Infravermelho
Padrão IrDA – comunicação sem-fio via • infravermelho.
Taxas de até 4 Mbps. • Baixo alcance (até 4,5 m). • É
preciso que o receptor tenha visão do • transmissor – sem
obstáculos. Transmissão half-duplex. • Usado em controles
remotos e dispositivos • simples. Hoje em dia está sendo
substituído pelo Bluetooth. • Ricardo Pinheiro 29
30. Meios físicos – sem cabeamento 2.Bluetooth (IEEE
802.15.1) Especificação para redes pessoais sem fio •
(Personal Area Networks - PANs) Uso de uma freqüência
de rádio de curto alcance, • globalmente não licenciada e
segura. Baixa taxa de transmissão e baixo custo. • Conexão
simples. • Exemplos de uso: Celulares e fones de ouvido
sem-fio, • Micros, mouses e teclados, dispositivos e
receptores GPS, controles de videogames, modems sem-fio,
etc. Taxas de 1 Mbps (v. 1.2) a 53-480 Mbps (v. 3.0) •
Nome: Homenagem a um rei da Dinamarca que unificou • a
Escandinávia na Idade Média - Harald “Bluetooth”. Ricardo
Pinheiro 30
31. Meios físicos – sem cabeamento 3.Wi-Fi (IEEE 802.11)
Transmissão de dados ocorre na faixa de ondas de rádio.
Uso de uma das faixas ISM (não licenciada): 902 a 928 Mhz
/ 2,4 a 2,48 Ghz / 5,72 a 5,85 Ghz. Um transmissor com
100mW de potência cobre uma área aberta de 500 m², em
média. Rede estruturada em células, onde o receptor deve
receber o sinal do transmissor (hotspot). Transmissão em
todas as direções (omnidirecional), salvo o uso de uma
antena direcional. Ricardo Pinheiro 31
32. Meios físicos – sem cabeamento 3.Wi-Fi (IEEE 802.11)
Alguns padrões adotados: • IEEE 802.11a – 5 Ghz, 54
Mbps. IEEE 802.11b – 2,4 Ghz, 11 Mbps. IEEE 802.11g –
2,4 Ghz, 54 Mbps. IEEE 802.11n (em estudo) – 2,4 e 5 Ghz,
até 300 Mbps. IEEE 802.11s – redes mesh (em malha).
Problemas com obstáculos (vidro, água, paredes) • Refletem
ou absorvem parcialmente o sinal, • diminuindo o seu
alcance. Custo cada vez mais baixo – popularização da •
rede sem-fio. Ricardo Pinheiro 32
33. Meios físicos – sem cabeamento 4.WiMAX (IEEE 802.16)
Interface sem fio para MANs. • Alcance de até 50 km a 1
Gbps. • Opera na faixa ISM de 2,4 a 2,483 Ghz. • Vantagens
• Custos mais baixos para implantação de infra-estrutura. •
Acesso à Internet em movimento. • Suporte da indústria a
esse padrão. • Desvantagens • Na prática, as taxas de
transmissão são muito baixas. • Interferência gerada por
causas meteorológicas. • Demora na regulamentação e na
definição do uso. • Ricardo Pinheiro 33
34. Meios físicos – sem cabeamento 5.Padrões 2G, 2,5G e 3G
(IEEE 802.20) Padrões que abrangem toda a telefonia
móvel, não só • tráfego de dados. Diversos padrões: • 2G:
GPRS • 2,5G: EDGE, 1XRTT • 3G: UMTS/WCDMA,
EVDO, etc • Usa a infra-estrutura da rede de telefonia
celular. • Vantagens: • Tecnologia já existente,
implementada e em funcionamento. • Desvantagens: • Custo
alto de implementação. Não há serviço pré-pago. Ricardo
Pinheiro 34
35. Meios físicos – sem cabeamento 6.Rádio Sinal da Internet
distribuído por pontos de • presença (PoPs) espalhados por
uma região. Muito popular no interior do Brasil. • Padrões:
DSSS, MMDS, LMDS. • Vantagens: • Baixo custo de
manutenção. • Boas taxas de preço e velocidade, rateadas
por • vários usuários. Desvantagens: • Sofre interferência de
fenômenos meteorológicos e • obstáculos naturais (como
árvores). Ricardo Pinheiro 35
36. Meios físicos – sem cabeamento 7.Microondas Uso
com satélites (penetra facilmente na atmosfera). • Alcance
muito grande (50 km, pelo menos). • Sem obstáculos entre o
transmissor e o receptor. • Necessidade de que ambos
estejam “vendo”, um ao • outro. Tipos: • Em visibilidade •
Em tropodifusão • Via satélite • Ricardo Pinheiro 36
37. Meios físicos – sem cabeamento 7.Microondas Em
visibilidade • Uso de antenas parabólicas. • Alcance de 50
km em média. • Uso de antenas repetidoras e placas
refletoras • para restaurar e redirecionar o sinal. Em
tropodifusão • Sinal é refletido na troposfera para alcançar o
• destino. Diversas bandas de transmissão. • Ricardo
Pinheiro 37
38. Meios físicos – sem cabeamento 7.Microondas Via
satélite • Enviado a um satélite em órbita, para depois ser
reenviado ao destino. Atrasos de até 270 ms na comunicação
– atrapalha comunicações interativas. Ricardo Pinheiro 38

Sssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
sssssssssssssssssssss
Introdução

A classificação de redes em categorias pode ser realizada segundo


diversos critérios, alguns dos mais comuns são:
• Dimensão ou área geográfica ocupada
Redes Pessoais / Redes Locais / Redes Metropolitanas /
Redes de área alargada / ...
• Capacidade de transferência de informação
Redes de baixo débito / Redes de médio débito / Redes de
alto débito / ...
• Topologia ("a forma da rede")
Redes em estrela / Redes em "bus" / Redes em anel / ...
• Meio físicos de suporte ao envio de dados
Redes de cobre / Redes de fibra óptica / Redes rádio / Redes
por satélite / ...
• Ambiente em que se inserem
Redes de industriais / Redes de coorporativas / ...
• Método de transferência dos dados
Redes de "broadcast" / Redes de comutação de pacotes /
Redes de comutação de circuitos / Redes ponto-a-ponto / ...
• Tecnologia de transmissão
Redes "ethernet" / Redes "token-ring" / Redes FDDI / Redes
ATM / Redes ISDN / ...

Como todas as classificações, tâm um valor relativo, por exemplo


o significado de "alto débito" varia com a evolução da "tecnologia
corrente". Por outro lado ao diferentes critérios de classificação
geram sobreposições entre si.

Neste documento abordandam-se algumas designações mais


comuns de tipos de rede sob a forma de glossário.

Rede de área alargada (WAN)

A redes de área alargada ("Wide Area Network") têm a dimensão


correspondente a países, continentes ou vários continentes. São na
realidade constituidas por multiplas redes interligadas, por
exemplo LANs e MANs. O exemplo mais divulgado é a
"internet". Dada a sua dimensão e uma vez que englobam LANs e
WANs, as tecnologias usadas para a transmissão dos dados são as
mais diversas, contudo para que as trocas de informação se
processem é necessário um elo comum assente sobre essa
tecnologia heterogénea. Esse elo comum é o protocolo de rede.

A interligação ("internetworking") de redes de diferentes


tecnologias é assegurada por dispositivos conhecidos por
"routers" (encaminhadores). Um "router" possui tipicamente
ligação física a duas ou mais redes, recebendo dados de uma rede
para os colocar na outra rede. Uma exemplo tipico é a ligação de
uma rede "Ethernet" a uma rede ponto-a-ponto.

Por exemplo quanto um particular estabelece uma ligação


telefónica com um fornecedor de serviços internet (ISP), podemos
considerar que a parte da rede telefónica que está a ser usada
passa a fazer parte da WAN que é a "internet".

Rede local (LAN)

Uma "Local Area Network" caracteriza-se por ocupar uma área


limitada, no máximo um edificio, ou alguns edificios próximos,
muitas vezes limitam-se a apenas um piso de um edificio, um
conjunto de salas, ou até uma única sala. São redes de débito
medio ou alto (desde 10 Mbps até 1 Gbps, sendo actualmente o
valor de 100 Mbps o mais comum). A tecnologia mais divulgada
é o "ethernet", ainda em "broadcast", ou usando já "comutação".
Existe um conjunto de serviços e protocolos que são
caracteristicos das redes locais e que fazem parte da definição de
rede coorporativa.

Rede local sem fios(WLAN)

Recentemente tem crescido a utilização de redes locais sem fios,


conhecidas com WLAN ("Wireless Local Area Network"). Além
de serem adequadas a situações em que é necessário mobilidade
(ex.: posto montado num veiculo que circula num armazem, ou
portátil que circula nas mãos de um operador de "hipermercado"),
são flexiveis e da fácil instalação. Embora os equipamentos sejam
mais caros do que para uma LAN tradicional e redução
significativa dos custos de instalação é muitas vezes
compensatória.

Rede metropolitana (MAN)

Uma "Metropolitan Area Network" é basicamente uma WAN,


cuja dimensão é reduzida, geralmente também assegura a
interligação de redes locais. A área abrangida corresponde no
máximo a uma cidade. São usadas por exemplo para interligar
vários edificos afins dispersos numa cidade.

A tecnologia empregue pode incluir redes ponto-a-ponto ou usar


meios que permitem um débito mais elevado como FDDI, ATM,
DQDB ("Distributed Queue Dual Bus") ou até mesmo Gigabit
Ehernet. Uma vez que as redes de área metropolitana (tal como as
WAN) envolvem a utilização de espaços públicos, apenas podem
ser instaladas por empresas licenciadas pelo estado, sendo a
tecnologia de eleição o ATM. Os únicos casos em que é possível
realizar interligações através de espaços públicos é usando micro-
ondas rádio ou laser, mesmos nestes casos existem restrições
quanto a potência de emissão.

Um exemplo de MAN actual e bastante conhecido entre o público


geral é a "net-cabo".

Rede Pessoal (PAN)

O conceito de rede pessoal "Personal Area Network" está não só


relacionado com a sua reduzida dimensão, mas com também com
o facto de utilizar comunicação sem fios. O alcance limita-se a
algumas dezenas de metros. Os débitos são relativamente baixos,
na casa de 1 Mbps.

Rede local virtual (VLAN)

As redes locais virtuais "Virtual Local Area Network" são


definidas sobre redes locais que estão equipadas com dispositivos
apropriados (dispositivos que suportam VLANs). Trata-se de
definir até que zonas da LAN se propagam as emissões em
"broadcast" que tem origem noutra zona. Como muitos serviços
de rede local, como por exemplo os da "MicroSoft" e da "Novell"
são detectados com recurso ao "broadcast", ao definir zonas às
quais este tráfego não chega pode-se criar zonas distintas dentro
de uma LAN que não são visiveis entre sí. Note-se que apenas se
torna as zonas não visiveis entre sí, as VLAN não proporcionam
qualquer segurança.

Rede "Ethernet"

As redes ethernet dominam claramente as redes locais, e têm


alguma expressão nas redes metropolitanas. Ainda existem redes
"Ethernet" a 10 Mbps, actualmente o taxa de transmissão mais
divulgada é de 100 Mbps (Fast Ethernet) e especialmente em
redes metropolitanas e redes de armazenamento utiliza-se 1 Gbps
(Gigabit Ethernet).

Embora actualmente as redes ethernet ainda utilizem "broadcast",


a comutação é cada vez mais generalizada, entre outras limitações
a utilização de "broadcast" limita fortemente o tamanho de uma
rede "ethernet", por exemplo a 100 Mbps o comprimento máximo
é de 210 metros. Na realidade as o Gigabit Ethernet apenas
funciona em modo de comutação. Os meios físicos de transmissão
mais usados são o cobre e a fibra óptica.

MAIS INFORMAÇÃO

Rede Industrial

Estas redes utilizam técnicas próprias, neste ambiente um dos


aspectos mais importante é a imunidade a interferências. São
usadas em ambientes fabris, por exemplo para controle e
automação. O protocolo MAP ("Manufacturing Automation
Protocol") é usado neste tipo de redes para ambiente fabril e
recorriam à técnica "token-passing" em barramento, actualmente
esta tecnologia foi abandonada.
Rede de armazenamento (SAN)

As redes de armazenamento ("Storage Area Network") são usadas


para ligações de muito curta distância (dentro de uma sala) entre
servidores e dispositivos de armazenamento de massa. São redes
de muito alto débito que recorrem a tecnologias distintas, como
por exemplo "fiber-channel", ou mesmo barramentos SCSI.

Rede de cobre

Esta designação usa-se para as redes que utilizam fios condutores


eléctricos para transmitir os dados sob a forma de sinais
eléctricos. São ainda bastante comuns, mas devido a gerarem
perturbações electromagnéticas e serem muito afectadas por
ruídos externos, cedem cada vez mais o lugar a redes de fibra
óptica.

Existem vários tipos de cabos de cobre usados para a transmissão


de dados, com ou sem blindagem. Por exemplo as redes ethernet
mais antigas usavam cabos coaxiais (10base2 e 10base5)
posteriormente passaram a poder usar cabos tipo telefónico
contendo 4 condutores (dois pares).

Rede de fibra óptica

Trata-se de redes que utilizam sinais luminosos para transmitir a


informação através de fibras condutoras de luz.
Comparativamente como as redes de cobre permitem uma
capacidade (quantidade de dados por unidade de tempo)
largamente superior, actualmente os limites são definidos pelas
limitações dos dispositivos emissores e receptores.

A tecnologia mais corrente são as fibras multimodo que produzem


um efeito conhecido por "dispesão modal" que limita a sua
capacidade. As fibras monomodo são extremamente finas (3 a 10
micrometros, contra os cerca de 50 das fibras multimodo), devido
à sua espessura são dificeis de manusear, mas permitem atingir
distâncias até 70 Km com capacidades na ordem dos gigabits por
segundo, em monomodo é vulgar a utilização de luz laser o que
torna o manuseamento ainda mais difícil.

Além das redes que utilizam a luz através de fibras, também se


podem usar ligações sem fios com luz, é o caso dos
infravermelhos (alcance muito reduzido) e especialmente da luz
laser.

Rede privada virtual (VPN)

As redes privadas virtuais ("Virtual Private Network") utilizam


uma rede pública, por exemplo a "internet" para estabelecer uma
ligação de dados entre dois pontos, estes dados têm a
particularidade de serem codificados (cifrados) de tal forma que
apenas os dois intervenientes os conseguem compreender.

Os dois pontos da ligação passam a funcionar como


encaminhadores ("routers") para as respectivas redes. Esta técnica
pode ser usada para interligar redes distantes pertencentes a uma
mesma organização, com baixa qualidade, mas com grandes
vantagens economicas.

Rede Pessoal (PAN)


Rede local (LAN), Rede local sem fios(WLAN)
Rede local virtual (VLAN)
Rede metropolitana (MAN)
Rede de área alargada (WAN)
Rede privada virtual (VPN)
Rede Industrial
Rede de armazenamento (SAN)
Rede Ethernet
Rede Infravernelhos
Rede por rádio
Rede Bluetooth
Rede de cobre
Rede de fibra óptica
Rede de coaxial
Rede em anel (Ring)
Rede em barramento (Bus)
Rede em estrela (Star)
Rede em malha (Mesh)
Rede ponto-a-ponto
Rede Arcnet
Rede ATM
Rede DSL
Rede Frame Relay
Rede Token ring
Rede FDDI
Rede ISDN
etc... Há diversos tipos consoante os criterios que queiras aplicar
(Arquitectura, Tecnologia, Extensão, etc).Se fosses mais
especifico no que realmente pretendes poderia ajudar mais :)
Lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

Cabo Par-Trançado

Um cabo par-trançado.

Um cabo ethernet que usa cabos par-trançado.

O cabeamento por par trançado é um tipo de fiação na qual dois


condutores são entrançados um ao redor do outro para cancelar
interferências eletromagnéticas de fontes externas e interferências
mútuas. A taxa de transmissão de cabos par-trançado pode variar
entre 300 e 115.000 bps. Devem existir pelo menos dois pares de
fios internos à este cabo: um para enviar e outro para receber
dados. Ele é provavelmente o cabo mais popular usado em redes
atualmente.
As vantagens dos cabos par-trançado são a sua flexibilidade, que
permite que eles possam ser dobrados, o fato deles serem
pequenos e baratos.

Existem várias categorias de cabos par-trançado. A descrição de


cada uma destas categorias encontra-se na tabela abaixo:

Categoria Descrição
Utilizada na fiação de rádios e telefones. Ela serve
Categoria 1 para transportar voz. É inadequada para transportar
outros tipos de dados.
Pode ser utilizada para transportar voz e dados em
Categoria 2 baixa velocidade. Sua velocidade máxima é de 4
Mbps.
Transmite tanto voz como dados. Pode chegar à uma
Categoria 3 velocidade de até 10 Mbps. Pode ser usada em redes
Ethernet, Fast Ethernet e Token Ring.
Tem a mesma utilidade dos cabos da categoria 3, mas
Categoria 4
sua velocidade chega a 20 Mbps.
Pode ser usado em redes Ethernet, Fast Ethernet,
Categoria 5 Gigabit Ethernet, Token Ring e ATM. Sua velociade
chega a 155 Mbps.
Igual à categoria 5, mas com um processo de
Categoria
fabricação refinado. Ela tem a mesma velocidade, mas
5e
suporta uma freqüência maior.
Ainda não padronizada. Mas deverá suportar
Categoria 6
velocidades de até 1.000 Mbps.

Assim como podem ser classificados em diferentes categorias, os


cabos par trançado também se subdividem em Cabos Par
Trançado Blindados (também chamados de STP - Shielded
Twisted-Pair) e Não-Blindados (também chamados de UTP -
Unshielded Twisted-Pair). Os cabos blindados possuem uma
proteção maior contra interferência externa por possuírem uma
camada de blindagem ao redos do fio de cobre condutor que
transmite os sinais. Entretanto, eles são mais caros.
[editar] Cabo Coaxial

Cabo Coaxial.
A: Revestimento de plástico externo.
B: Tela de cobre.
C: Isolador dielétrico de cobre.
D: Núcleo de cobre.

Um cabo coaxial é um tipo de cabo constituído por diversas


camadas concêntricas de condutores e isolantes. Ele é o tipo de
cabo utilizado para levar até a televisão o sinal de TV à cabo.
Entretanto, do ponto de vista elétrico, um cabo coaxial projetado
para ser usado em redes de computadores é diferente do cabo
coaxial usado por TVs à cabo.

O cabo coaxial é dividido em dois tipos: cabo coaxial fino


(thinnet) ou cabo coaxial 10Base2, e cabo coaxial grosso
(thicknet) ou cabo coaxial 10Base5. Hoje em dia, o cabo grosso já
quase não é mais utilizado. O cabo fino é utilizado na "Thin
Ethernet".

A sua velocidade máxima de transmissão é de 10 Mbps. A grande


vantagem deste tipo de cabo é a sua resistência à interferências
elétricas. A malha de metal que recobre este cabo cria uma Gaiola
de Faraday que protege os dados de fontes de interferência
externa.

[editar] Cabo de Fibra Óptica


Fibra óptica

Estes cabos transmitem os dados em forma de luz, e não de


eletricidade. Existem dois tipos principais de cabos de fibra
óptica: as fibras de modo múltiplo e as fibras de modo simples.

Os cabos de modo múltiplo (ou multi-modais) são aqueles que


possuem diâmetro entre 50 e 100 micrometros (um micrometro é
um milésimo de milímetro). Por terem um diâmetro relativamente
grande, os raios de luz não fazem dentro dele um caminho em
linha reta. A luz é continuamente refletida pela parede interna do
cabo. Com isso, existem alguns feixes de luz que fazem um
percurso menor e outros que são mais refletidos e com isso fazem
um percurso maior. Isso gera uma maior dispersão da luz, o que
causa distorção do sinal.

Tipos de Fibra Óptica. As duas de cima são multimodais e a de


baixo é monomodal.

Já as fibras de modo simples são mais caras e mais finas. Elas


medem apenas algo entre 7 e 9 micrometros. Por serem tão finas,
os raios de luz percorrem a fibra em linha reta e isso torna este
tipo de fibra mais rápida e sem problemas de distorção de sinal.
Deve-se lembrar que nem sempre o mais sábio é optar pelo tipo
de transmissão mais rápido. Em curtas distâncias, a diferença de
velocidade entre uma fibra óptica multimodal e monomodal é
praticamente imperceptível. A diferença só costuma ser notada
em cabos que atravessam longas distâncias (algo como uma rede
que conecta vários nós dispersos ao longo do país). Portanto, se
em um projeto uma pessoa for montar uma rede típica em um
edifício ou campus universitário utilizando cabos de fibra óptica,
o mais sábio é optar pela mais barata (no caso, a multimodal).

Também existe a subdivisão de fibras ópticas em fibras graduais


e de passo. As primeiras refletem as ondas de luz oscilam de uma
maneira mais "arredondada". Ou seja, o percurso que a luz faz
dentro da fibra assemelha-se ao de várias curvas arredondadas
como as de um "S". Elas são ideais para fibras de modo múltiplo,
poi isso diminui a dispersão das ondas de luz. Já as fibras de
passo refletem as ondas de forma brusca de modo que a trajetória
delas passa por várias mudanças repentinas de direção, como as
que formam a letra "Z". Essa característica é ideal para fibras
monomodais.

A grande vantagem do uso de fibras ópticas é a sua grande


velocidade, imunidade à interferência eletromagnética e outras
fontes de ruído, tem peso e diâmetro menor. A grande
desvantagem de fibras ópticas é o seu maior custo e a maior
fragilidade dos cabos.

Obtido em "http://pt.wikibooks.org/wiki/Introdu
%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_comunica
%C3%A7%C3%A3o_entre_computadores_e_tecnologias_de_red
e/Tipos_de_cabo"
Categoria: Introdução à Comunicação entre Computadores e
Tecnologias de Rede
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Alguns Conceitos de redes de Computadores

Redes de Computadores formam uma tecnologia de rede única.


Nenhuma outra tecnologia de rede é tão versátil e poderosa como
ela. Devido à isso, quando falamos sobre elas, podemos utilizar os
seguintes termos listados neste pequeno glossário:

• Cliente: Clientes são computadores que se conectam à um


computador central para requisitar que este realize alguma
tarefa na qual é especializado.

• Confiabilidade: Em todo o tipo de comunicação à distância,


existe a possibilidade de ocorrer um erro na hora de se
interpretar os dados. No caso das redes de computadores,
isso é algo que pode ocorrer devido à vários motivos como
interferência ou o enfraquecimento do sinal com a distância.
Para se criar uma rede de computadores confiável, é preciso
fazer com que os computadores sejam capazes de detectar
erros na transmissão. Uma vez que isso ocorra, pode-se
tentar corrigí-los ou então pedir para que os dados sejam
retransmitidos.

• Endereço: para que possamos nos comunicar com outro


elemento de uma rede, precisamos identificá-lo de alguma
forma. Na rede telefônica, por exemplo, para falarmos com
outra pessoa, precisamos discar o seu número de telefone -
que é único para cada elemento da rede. O mesmo ocorre
com a rede de computadores. Cada elemento possui um
número único que é reconhecido como seu "Endereço".
Quase todos os elementos de uma rede de computadores
possuem um endereço. Chamamos o ato de distribuir
Endereços para os elementos da rede de Endereçamento.

• Meio: É o ambiente físico usado para conectar membros de


uma rede. Por exemplo, no caso dos telefones, o meio é o
fio que forma toda a rede telefônica. Computadores podem
usar os mais diversos meios, como cabos e ondas de rádio.

• Nós: Não são apenas computadores que podem ser ligados à


uma rede de computadores. de fato, as primeiras redes de
computadores foram criadas para controlar o caminho
percorrido por ligações telefônicas. Existe uma gama muito
grande de dispositivos que podem fazer parte deste tipo de
rede como terminais, impressoras, repetidoras, pontes,
chaves e roteadores. Por causa disso, costumamos chamar
cada elemento conectado à uma Rede de Computadores de
"Nó".

• Protocolo de Rede: Computadores só podem lidar com


números binários. Eles só entende 0s e 1s. Por conta disso, é
preciso criar algum tipo de alfabeto ou padrão para que
possamos nos comunicar com apenas dois tipos de sinais. O
nome das regras que os computadores seguem para se
comunicar entre si chama-se "Protocolo".

• Roteamento: Rotear significa traçar uma rota. O roteamento


é justamente a tarefa de traçar rotas entre os vários
elementos de uma rede. Afinal, em uma rede com várias
máquinas, é preciso estabelecer qual caminho os dados
precisam seguir para que eles não terminem indo parar na
máquina errada.

• Segurança: É comum que informações sigilosas sejam


trocadas em uma rede. Por causa disso, existem muitas
pessoas que podem tentar interceptar os dados. Para isso,
pode-se utilizar várias estratégias para aumentar a segurança
de uma rede como criptografar os dados, por exemplo.

• Servidor: Um Servidor é uma máquina que costuma ser


freqüentemente acessada por outras para que ela realize
algum tipo de tarefa.

[editar] Classificação de Redes


[editar] Classificação Quanto ao Tamanho da Rede
[editar] PAN

Esta é uma sigla para Personal Area Network(Rede de Área


Pessoal). Chamam-se assim pequenas redes domésticas de
computadores. O alcance destas redes normalmente é o de alguns
poucos metros.

Além de redes domésticas, em 1995, um grupo de pesquisadores


encontrou uma nova forma de criar PANs. Eles desenvolveram
uma tecnologia que permitia que vários dispositivos pequenos
como relógios, pagers ou cartões trocassem informação entre si
transmitindo informação por meio da condutividade da salinidade
da pele de seu usuário. No ano seguinte, a IBM lançou o primeiro
dispositivo deste tipo para fins comerciais. Era um pager que
possuía eletrodos ligados à pele de seu dono. Se o usuário do
equipamento tocasse na pele de outro usuário, as duas unidades
conseguiam trocar informações entre si. Talvez em um futuro,
este tipo de tecnologia seja mais comum e possa ser aproveitada
na área médica para conseguir informações sobre um paciente.
Esta tecnologia também possui potencial de permitir que os mais
diversos equipamentos como celulares, cartões de crédito,
tocadores de música e laptops troquem informações por meio da
pele de seus donos e assim possam ter um funcionamento mais
inteligente.

[editar] LAN

Esta é uma sigla para Local Area Network (Rede de Áreal Local).
Qualquer rede cujo raio de alcance seja menor do que 10 Km se
encaixa nesta categoria.

As LANS existem desde a década de 60, quando eram usadas


pelo Laboratório de Livermore para ajudar na pesquisa de armas
atômicas. Nas próximas décadas, o seu uso se espalhou em outros
setores da sociedade. A principal utilidade das LANs era
compartilhar o uso de espaço em disco e impressoras - que eram
muito caros na época.
A popularização das LANs foi algo que ocorreu lentamente,
principalmente devido aos vários protocolos existentes que eram
incompatíveis entre si. Cada fornecedor de placas de redes
possuía o seu próprio protocolo que se comunicava somente com
outros dispositivos do mesmo fabricante. Entretanto, este entrave
passou a diminuir muito com o tempo, pois cada vez mais o
mercado dava preferência à equipamentos capazes de se
comunicar com equipamentos de diferentes fornecedores.
Atualmente já existem protocolos oficiais que cada fabricante
precisa seguir se quiser que seus equipamentos sejam compatíveis
com os demais.

[editar] MAN

Uma sigla para Metropolitan Area Network (Rede de Área


Metropolitana). Este nome é usado para redes maiores do que
LANs e que normalmente ocupam a área de uma cidade inteira.
Embora existam MANs que pertencem à uma única organização,
o mais normal é que elas sejam formadas por redes
interconectadas de vários indivíduos e organizações diferentes.
Elas também podem ser usadas pela administração do município
como serviços de utilidade pública.

Este tipo der rede pode ser útil para uma empresa que possui
várias filiais espalhadas em uma única cidade. Empresas de TV à
cabo também costumam montar MANs em uma cidade para
poderem fornecer serviços como o acesso à internet à cabo para
seus clientes.

[editar] WAN

Uma sigla para Wide Area Network (Rede de Área Ampla).


Qualquer rede cuja área é maior do que uma cidade se encaixa
nesta categoria. Existem WANs que possuem uma área de alcance
que cruzam até mesmo diferentes estados e países.

A primeira rede deste tipo surgiu em 1965 quando um


computador em Massachussets e outro na Califórnia foram
ligados entre si. Atualmente, a maior WAN existente é a Internet.
WANs são muito utilizadas por empresas de telefone que
costumam fornecer serviços de acesso à Internet ao longo de todo
o Brasil.

[editar] Classificação Quanto à Topologia

A topologia de uma rede mostra como as máquinas estão ligadas


entre si. De acordo com a topologia, redes podem ser classificadas
em:

[editar] Redes Ponto-a-Ponto

Em redes deste tipo, cada nó só pode se comunicar com nós


adjacentes. É como em uma brincadeira de telefone sem fio no
qual para que uma mensagem chegue até alguém, ela precisa
passar por vários intermediários, já que só é possível falar com as
pessoas que estejam ao seu lado.

• Estrela: Neste tipo de rede, existe um nó central


(normalmente um hub ou switch) à partir do qual todas as
máquinas estão conectadas. Para enviar uma mensagem à
alguém, é preciso primeiro enviar para o nó central e só
então o nó central passa a mensagem para o destinatário.

• Laço: Neste tipo de rede, não existe um nó central. Ao invés


disso, as máquinas então todas conectadas entre si e existem
nós que estão conectados a mais de um outro nodo. Por não
possuírem um nó central, não existe um único ponto cujo
funcionamento mantém a rede inteira. Por isso, eles tendem
a ser mais seguros. Entretanto, o roteamento neste tipo de
rede tende a ser mais complexo. Existem também redes em
laço que são totalmente conectadas. Nelas, cada nó está
conectado à todos os demais. Por causa de sua
complexidade e custo proibitivo, este tipo de laço só é usado
em redes pequenas com poucos nós.
• Árvore: Neste tipo de topologia, existe um nó que é
considerado a raíz. Ela possui ligada à ela outros nós que
são considerados seus filhos e ele é o pai destes nós. Cada
nó que é filho da raíz pode ter outros filhos e estes também
podem ter seus filhos. Entretanto, cada nó, com excessão da
raíz, deve possuir um único pai. Normalmente, estas redes
possuem como nós diversos hubs ou switchs. Nelas, os nós
que não possuem filhos normalmente são os computadores e
terminais de trabalho.

[editar] Redes de Difusão

Neste tipo de rede, os nós compartilham um canal único de


comunicação. Nele, os dados enviados por uma máquina são
recebidos por todos os nós que compartilham um mesmo canal. É
como em uma conversa normal. Quando você fala, várias pessoas
ao redor ouvem o que você disse, mas somente a pessoa com
quem você está falando responde.

• Barramento: Neste tipo de rede, todos os nós compartilham


um mesmo canal. Se algum dos nós enviar uma mensagem
pela rede, todos os demais irão ouvir. Deve-se tomar
cuidado para que mais de um nó não tente falar ao mesmo
tempo, pois se isso ocorrer, ninguém conseguirá entender a
mensagem transmitida.

• Satélite: Neste tipo de rede, existe um satélite capaz de


transmitir dados para todos os nós em Terra que estejam na
área de alcance e estejam equipados com antenas para captar
o seu sinal. Se o satélite envia um sinal, todos os outros nós
ouvem. Mas se um nó mandar uma mensagem para o
satélite, somente o satélite será capaz de ouvir a mensagem.

Estas são apenas os tipos de topologia mais comum. Mas além


destes, existem outros que são muito menos usados além de redes
de topologia híbridas que são uma mistura de vários tipos
diferentes.

Obtido em "http://pt.wikibooks.org/wiki/Introdu
%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_comunica
%C3%A7%C3%A3o_entre_computadores_e_tecnologias_de_red
e/Redes_de_computadores"
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O que são Tecnologias de Rede

Uma rede é um conjunto de sistemas que possuem uma forma de


comunicação entre si com o objetivo de compartilhar
informações.

Como exemplo, podemos citar a rede de telefonia. Cada telefone


desta rede possui ligação com qualquer outro telefone - desde que
você saiba o seu número. Basta você discar o telefone de uma
pessoa e com isso você estabelecerá uma conexão entre o seu
telefone e o telefone dela. Os dois aparelhos irão mandar dados
uns para os outros - no caso, a conversa entre você e a pessoa do
outro lado da linha.

Outro exemplo é a televisão. Os programas de televisão também


chegam à você por meio de uma rede. Mas esta possui
características bem diferentes das redes de telefonia. Nela você
não pode enviar informações para as emissoras de televisão.
Somente elas transmitem informações, para você e para milhares
de outras pessoas.

De fato, se formos parar para pensar um pouco, toda a forma de


comunicação é uma rede. Quando falamos com outras pessoas,
vibramos as cordas vocais, sopramos ar dos pulmões e movemos
os músculos da face controlando a vibração do ar ao redor. Com
isso formamos ondas que se propagam e se espalham chegando às
outras pessoas. Neste caso, como em qualquer outro exemplo de
redes, temos um transmissor (a pessoa que fala), receptores
(pessoas nas redondezas ouvindo) e um meio de propagação (o
ar). Entretanto, neste livro iremos nos focar apenas em
tecnologias de rede. Isso significa que nos focaremos apenas nas
ferramentas e métodos de comunicação em rede que envolvem
produtos tecnológicos. Em especial, falaremos sobre formas de se
comunicar à distância. Redes "naturais" ficarão de fora da
abordagem deste livro.

[editar] História das Tecnologias de Rede

Muito antes da humanidade conseguir utilizar a eletricidade em


seus inventos, já haviam formas de se transmitir mensagens à
distância de forma instantânea. Talvez a mais antiga seja a
comunicação por sinais de fumaça. Provavelmente as primeiras
pessoas que resolveram usar este método para se comunicar
precisaram entrar em um acordo sobre o que cada seqüência ou
formato de fumaça iria significar. Afinal, não podemos utilizar a
fala e nem a escrita na fumaça. Precisamos criar uma linguagem
nova se quisermos nos comunicar utilizando este meio. Talvez
uma fumaça fina possa significar "Somos aliados da mesma tribo.
Não precisa nos atacar.", uma fumaça fragmentada em várias
nuvens possa ser usada para transmitir "Invasores se aproximam e
estão em nosso campo de visão." e qualquer outro padrão
diferente signifique que a pessoa não sabe usar os sinais da tribo e
portanto deve ser um estrangeiro.

Durante a antigüidade sinais que envolviam sinais de fumaça e


também acender ou apagar tochas foram muito comuns em
diversas civilizações. No século IV a.C., Roma utilizou telégrafos
hidráulicos para trocar informações entre a Sicília e Cartago. O
telégrafo funcionava assim: haviam dois reservatórios de água
idênticos separados por uma longa distância. Dentro de cada um
deles, havia um bastão vertical que flutuava na água. Quando
alguém queria enviar alguma mensagem, era preciso acender uma
tocha. Quando a outra pessoa percebia a tocha acesa, ela também
acendia a sua tocha. Neste momento, ambos removiam uma
tampa na parte de baixo do reservatório e isso fazia o seu nível de
água diminuir. Quando o transmissor da mensagem apagava sua
tocha, a tampa inferior do reservatório era recolocada e o nível da
água resultante representava uma mensagem específica.

Telégrafo Óptico criado por Claude Chappe

A próxima grande revolução das tecnologias de rede ocorreram


no ano de 1792. Naquela época, o engenheiro francês Claude
Chappe e seu irmão criaram um novo sistema de comunicação.
Eles descobriram que à longa distância era mais fácil identificar o
ângulo de um bastão do que a presença ou ausência de uma tocha
ou de uma bandeira. Baseando-se neste princípio, eles
construíram uma rede de 556 torres que trocavam informações ao
longo de uma área de 4.800 Km. A rede foi bastante usada na
França para comunicações militares e nacionais durante um
período de cerca de 60 anos. As tropas de napoleão também se
beneficiaram dos semáforos e isso deu à ela uma vantagem tão
grande que logo outros países do mundo começaram a criar os
seus semáforos.

O tempo passou e várias tentativas foram feitas para melhorar a


comunicação em rede. O grande desafio era desenvolver técnicas
mais rápidas e baratas de transmitir informações. Grandes
progressos nesta área só começaram a ocorrer quando vários
inventores começaram a pesquisar formas de se utilizar a
eletricidade ao invés de sinais óticos para transmitir informações.
Em 1833, Carl Friedrich Gauss, um dos mais importantes
matemáticos do século XIX, conseguiu permissão para fazer com
que um fio metálico de 1 Km percorresse a sua cidade. Com isso,
ele fez os primeiros experimentos que levaram ao surgimento do
telégrafo. O telégrafo de Gauss usava uma agulha que vibrava de
acordo com a corrente elétrica no fio. Cada amplitude de vibração
(haviam 4 possíveis) correspondiam a um sinal diferente. De
forma independente, o diplomata russo conhecido como Barão
Schilling também havia criado um dispositivo similar um ano
antes. A diferença é que seu telégrafo transmitia dois tipos
diferentes de sinais ao invés de um.

Telégrafo elétrico construído por Samuel F. B. Morse

Em 1837, o americano Samuel Morse também inventou


independentemente o telégrafo. Além disso, ele criou o conhecido
Código Morse para ser usado em seu invento. Em 1839, o
telégrafo começou a ser comercializado e passou a realizar
comunicações entre diferentes cidades. Em 1843, uma grande
rede que interconectava diversos estados americanos por
telégrafos foi construída. Em 1866, pela primeira vez uma rede de
cabos submersos passou a ser usada para permitir comunicações
via telégrafo entre diferentes continentes.

Cópia do primeiro telefone construído por Graham Bell

Em 1876 surgiu outra revolução. Embora hajam muitas


controvérsias, Alexander Graham Bell é o inventor ao qual é
creditado a invenção do telefone neste ano. O telefone segue um
princípio bastante semelhante ao do telégrafo. A única diferença é
que ele não converte símbolos em código morse em corrente
elétrica, ele converte o som da fala em eletricidade. O dispositivo
de Bell fazia isso fazendo a corrente elétrica variar em intensidade
da mesma forma como o ar varia em densidade quando o som
passa através dele.

À partir de 1887, vários inventores diferentes ao redor do mundo


começam a explorar uma nova forma de transmitir informações.
Ao invés de usar fios e a eletricidade para trocar dados, porque
não usar ondas de rádio? Ondas de rádio viajam a longas
distâncias e fazem isso de forma completamente independente de
um meio. Não é preciso nenhum fio entre o transmissor e o
receptor. Precisa-se apenas de transmissores capazes de gerar
ondas de rádio e antenas para captar estas ondas. No começo do
século XX, o rádio começou a ser usado para várias diferentes
formas de comunicação.
Também no começo do século XX surgiu a televisão. por meio
dela, não apenas sons, mas imagens em movimento também
podiam ser transmitidas.

A próxima grande etapa no desenvolvimento de redes de


comunicação surge na década de 60, quando diversas formas de
se conectar os primitivos computadores da época eram
desenvolvidas de modo independente por vários pesquisadores. na
mesma década, grandes redes de computadores que abrangiam
máquinas presentes eem diversos pontos de uma mesma cidade
começaram a ser montadas.

Mapa físico da ARPANET

Em 1969 foi criada a ARPANET, uma robusta rede de


computadores que ligava vários centros de pesquisa que se
diferenciava por conseguir fazer com que uma máquina pudesse
se comunicar com várias ao mesmo tempo.

Na década de 80 já haviam várias outras redes semelhantes


espalhadas pelo mundo. Como estas redes eram bastante robustas
e permitiam que um enorme número de máquinas pudesse ser
ligado entre elas, era possível unificar todas elas em uma única
grande rede. Foi assim que começou a surgir a Internet, a maior
de todas as redes de computadores existente.

Atualmente, existem milhões de máquina conectadas à Internet e


ela tornou-se tão poderosa que é capaz de transmitir entre
computadores todo o tipo de dados como imagens, sons, vídeos,
textos escritos e até mesmo programas de computador.

Obtido em "http://pt.wikibooks.org/wiki/Introdu
%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_comunica
%C3%A7%C3%A3o_entre_computadores_e_tecnologias_de_red
e/Tecnologias_de_rede"
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Redes

[editar] Fundamentos
[editar] Ordenação de eventos, sincronização por meio de
mensagens.
[editar] Comunicação e Protocolos
[editar] Modelos de comunicação (troca de mensagens, RPC,
RMI, UDP/TCP, Sockets...)
[editar] Modelos de aplicação (P2P, cliente/servidor, uso de
middlewares...)
[editar] Serviços de Nomes

Serviço de nomes, DNS (Domain Name System, (Sistema de


Resolução de Nomes), como é mais conhecido. Trata-se de um
recurso usado em redes TCP/IP (o protocolo utilizado na internet
e na grande maioria das redes) que permite acessar computadores
sem que o usuário ou sem que o próprio computador tenha
conhecimento de seu endereço IP; usa para tal uma forma de
nomeação dinâmica.

[editar] Identificação

Em sistemas distribuídos, para que haja uma utilidade, é


necessário que os nós distribuídos possam se achar uns aos outros
e localizar as informações que necessitam. Esse é o problema que
este capítulo busca tratar.

[editar] Sincronização

A sincronização de dados nada mais é do que o processo que


fazer com que em um ambiente distribuído, os dados de todos os
novos sejam os mesmos e assim todo o sistema esteja consistente.
Existem vários desafios e estudos sobre este assunto, os quais são
abordados neste capítulo.

[editar] Segurança
[editar] Controle de Acesso (Active Diretory, ADAM, LDAP)
(segurança)

[editar] Tecnologias para distribuição

[editar] Sistemas de Arquivos Distribuídos


[editar] Conceitos

Para o entendimento do conceito de sistemas de arquivos


distribuídos e suas aplicações em sistemas de informação
distribuídos, precisamos ter algumas definições fundamentais. A
primeira definição é de serviço, que é um conjunto de facilidades
oferecidas aos nós de uma rede por um software que opera em
uma ou mais máquinas. Um servidor por suas vez, é o software
que opera em uma máquina e que trata de oferecer o serviço.
Outra definição é a de cliente, que nesse caso utiliza o serviço do
servidor em uma ou várias máquinas. Por último, um sistemas de
arquivos é uma parte de um sistema operacional que trata de
oferecer um repositório de dados de longa duração. Com esse
contexto podemos definir um Sistema de Arquivos Distribuído,
que é um sistema onde vários servidores são responsáveis por
oferecer o serviço de arquivos para vários clientes instalados em
diferentes máquinas. Uma curiosidade sobre sistemas de arquivos
é que existem sistemas operacionais que utilizam o mesmo
interfaceamento dos sistemas de arquivos para outras
funcionalidades além do armazenamento de dados. Um exemplo
disso é o UNIX que possui certos arquivos especiais que, na
verdade, funcionam como uma interface para dispositivos de
entrada e saída. São arquivos “virtuais” para a manipulação fácil
destes dispositivos.

Já faz muito tempo que a estrutura de árvore de diretórios é


utilizada para organizar o acesso dos usuários aos arquivos em
disco. Hoje em dia é a estrutura mais difundida embora existam
outras possibilidades em estudo. O uso de ávores de diretorios se
popularizou com os sistemas UNIX e DOS. Por exemplo, no
UNIX cada arquivo é identificado pelo seu nome e pelo caminho
até ele. O caminho é uma sequência de diretórios separados pelo
caractere “/” (barra) que indicam a localização lógica do arquivo.
Agrupando os arquivos em diretórios e subdiretórios facilita-se a
sua manipulação por parte dos usuários. Acrescentando-se o nome
do arquivo ao path obtem-se o pathname. Dada a localização
lógica de um arquivo, isto é, o caminho até ele, é necessário
analisar os componentes deste caminho a fim de encontrar a
localização física do arquivo. É preciso descobrir em quais blocos
de quais discos de quais servidores se encontra o arquivo em
questão. Quando os arquivos de um sistema estão distribuídos
entre vários servidores localizados em diferentes máquinas, é
desejável que a localização destes arquivos seja transparente aos
usuários do sistema. Em outras palavras, quando o usuário desejar
ter acesso a um determinado arquivo, ele não deve ter que se
preocupar com a localização física do arquivo. Assim, não
precisaria saber em qual disco de qual servidor ele esta guardado.
Da mesma forma, quando um cliente deseja guardar informações
em um arquivo em disco, ele deve apenas fornecer o caminho e o
nome do arquivo no qual elas devem ser gravadas.

Algumas características são desejáveis em um sistema de


arquivos distribuídos:

• Disponibilidade;
• Escalabilidade;
• Heterogeniedade;
• Segurança;
• Tolerância a Falhas;
• Operações atômicas;
• Acesso concorrente.

[editar] Servidores de arquivos distribuídos

Abaixo temos sucintamente características dos principais sistemas


de arquivos distribuídos.

• NFS: O Network File System, desenvolvido pela SUN


Microsystems, é o sistema de arquivos distribuídos mais
utilizado em ambiente UNIX. Isto ocorre gracas a iniciativa
da SUN de lançar publicamente a especicação do protocolo
NFS que permitiu que qualquer fabricante fosse capaz de
lancar os seus proprios clientes e servidores NFS.
Atualmente, existem implementações do NFS para
praticamente todas as plataformas relevantes e todas elas
podem compartilhar o sistema de arquivos entre si. No
entanto, o NFS apresenta uma série de problemas dentre os
quais se destacam a sua velocidade relativamente baixa e a
falta de consistência entre os caches dos clientes.

• ANDREW: Desenvolvido na Universidade Carnegie-


Mellon, o Andrew File System foi o primeiro sistema de
arquivos a oferecer um serviço de alta escalabilidade
possibilitando que dezenas de milhares de clientes
compartilhassem os arquivos oferecidos por centenas de
servidores. Este era o objetivo principal do projeto e foi
alcançado através da adoção da semântica de sessão e da
utilização de grandes caches em discos locais dos clientes. A
fim de limitar a possível falta de segurança em um sistema
tão grande, o ANDREW adota uma série de mecanismos
como, por exemplo, o Kerberos Authentication Server que
permite a autenticação mútua de servidores e clientes.

• CODA: Desenvolvido a partir do ANDREW, o CODA


oferece uma alta disponibilidade através da adoção de uma
técnica otimista de replicação. A grande peculiaridade deste
sistema são as ferramentas que permitem o acesso ao
sistema de arquivos a partir de computadores portateis.
Existe até a possibilidade de operacão desconectada durante
a qual clientes podem acessar o sistema de arquivos sem
estabelecer contato com os servidores.

• SPRITE: O Sprite Network Operating System, desenvolvido


na Universidade da Califórnia em Berkeley oferece um
servico de arquivos muito rápido além de garantir a
consistência das informações cacheadas pelos clientes. Foi o
primeiro sistema a adotar uma política na qual o espaco
reservado para o cache varia dinâmicamente podendo
ocupar toda a memória disponível tanto nos servidores
quanto nos clientes. Alem do sistema de arquivos
distribuído, o SPRITE oferece, ainda, a possibilidade de
migração de processos entre as máquinas de uma rede local.

Existe ainda o GoogleFS que é um sistema proprietário de


arquivos distribuídos. O seu objetivo é organizar as informações
dos sistemas de informação do google, podendo prover então uma
gama de serviços como o Gmail a usuários do mundo inteiro. O
GoogleFS nasceu da necessidade de gerenciar arquivos
gigantescos da sua ferramenta de busca, que precisava persistir
dados históricos. O antecessor deste filesystem é o “Bigfiles”,
criado no início da empresa google por seus criadores.

[editar] Estudo de caso

Um estudo de caso eminente nos dias atuais, no que se diz


respeito a sistemas de arquivos distribuídos, é o surgimento do
GmailFS. Na verdade o GmailFS nada mais é do que um modo de
explorar um sistema de informação distribuído que provê ao seu
usuário um gigantesco espaço de armazenamento. Ou seja, na
realidade o GmailFS não é de fato um sistema de arquivos, porém
ele pode ser emulado como tal. A empresa Google disponibiliza
aos seus usuários um serviço de emails que utiliza na sua infra-
estrutura o GoogleFS, que por sua vez gerencia todo os dados
usados pelos emails. Nesse sistema de informação (o Gmail), e
por consequência no GmailFS, existem algumas limitações como
tamanho máximo de arquivos a serem armazenados e tamanho
máximo do disco virtual. Porém, estes problemas podem ser
facilmente gerenciados por software uma vez que são problemas
estáticos. Ou seja, se quero gravar um arquivo que possui 50mb
no meu GmailFS, o software que controla o interfaceamento entre
sistema operacional local (GmailFS) e Gmail pode fragmentar
este arquivo em vários outros arquivos menores no Gmail. Assim
o resultado é o armazenamento transparente para o usuário que
utiliza o GmailFS.
[editar] Bancos de Dados Distribuídos

Banco de dados distribuído (BDD) é uma coleção de vários


bancos de dados logicamente inter-relacionados, distribuídos por
uma rede de computadores. Existem dois tipos de banco de dados
distribuídos, os homogêneos e os heterogêneos. Os homogêneos
são compostos pelos mesmos bancos de dados, já os
Heterogêneos são aqueles que são compostos por mais de um tipo
de banco de dados. Este capítulo irá mostrar detalhes e os desafios
de bancos de dados em sistemas distribuídos.

[editar] Grades Computacionais


[editar] Definição

Nos dias atuais, as funções de processamento são limitadas pelas


restrições de seu computador pessoal ou mesmo dos servidores e
mainframes de sua empresa. Esse cenário é muito comum por se
ter um processamento local em uma rede também local, sendo um
sistema operacional e suas aplicações executados sem problemas
de sobrecarga ou a necessidade de processamento adicional.
Porém, podemos imaginar um outro cenário onde seria possível
solicitar a solução de qualquer problema para uma entidade,
sendo que essa entidade solicitasse outros recursos
computacionais quantos forem necessários. Esse cenário está
muito perto do alcance de todos e é definido como Grades
Computacionais. Muitas empresas investem em pesquisa
relacionados a grades computacionais, tendo como exemplo a
IBM, Hewlett-Packard e SUN Microsystems. Este tipo de
processamento envolve milhares ou milhões de pequenos
computadores interconectados através de redes locais ou redes de
longas distâncias, como a Internet.

[editar] Infra-estrutura e organização de um grid


[editar] Preparando aplicações para grid computing

Nem todas as aplicações podem ser convertidas para executarem


em Grades Computacionais. Aplicações que necessitam de
interação com o usuário geralmente não se adequadam a grades
por serem aplicações que tem um processamento interativo. Um
exemplo disso são processadores de texto, onde interações do
usuário ocorrem a todo momento e que geralmente não
necessitam de um grande poder computacional. Por outro lado, as
aplicações que não possuem interação e necessitam de um alto
processamento computacional são totalmente indicados para
serem executados em uma gride computacional.

Para a conversão de aplicações já implementadas em modo mono-


processado (processamento local) para grades computacionais é
importante ressaltar que não há uma ferramenta automatizada. Ou
seja, por este motivo na maioria das vezes, a conversão de uma
aplicação complexa de modo mono-processado para grades
computacionais pode não valer a pena.

[editar] Criando uma estrutura de Grid Computing

Essa tarefa pode ser um tanto complicada e exige aplicações que


são ferramentas para que a gerência de tarefas seja possível. Um
exemplo é o Globus Toolkit que consiste em um conjunto de
serviços que facilitam o processo de construção de uma estrutura
de computação em grid. Estes serviços podem ser usados para
submissão e controle de aplicações, descoberta de recursos,
movimentação de dados e segurança no grid.

OBS.: refêrencia para instalação ?!?!?!?!

[editar] Exemplos de aplicação de grades computacionais

Abaixo são encontrados alguns exemplos de sistemas de


informação e projetos que se beneficiam da infra-estrutura de
grides computacionais para tornar um objetivo em comum
possível.
• SETI@HOME: Usuários de todo o mundo analisam dados
oriundos de laboratórios de astronomia. Poder de
processamento de 265 TeraFlops.
• FightAids@HOME: como as drogas interagem com as
mutações do vírus da AIDS. Computação voluntária.
• DataGrid: Infra-Estrutura de grade para análise de dados em
pesquisas científicas.
• TeraGrid: O objetivo da TeraGrid é construir a maior, mais
rápida e mais abrangente infra-estrutura para pesquisa
científica.
• Gmail: Usuários de todo o mundo usam uma interface para
troca de emails que tem o objetivo de persistência dos seus
dados para toda vida disponível sempre que for necessário.

Em um sistema de informação distribuído, grades computacionais


podem ser de extrema importância uma vez que necessitam
distribuir tarefas dependendo da necessidade do usuário.

Obtido em "http://pt.wikibooks.org/wiki/Sistemas_de_Informa
%C3%A7%C3%A3o_Distribu%C3%ADdos/Infraestrutura"
Categoria: Sistemas de Informação Distribuídos
Oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
oooo
V
Introdução à comunicação entre computadores e tecnologias
de rede/Métodos de multiplexação
Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.
< Introdução à comunicação entre computadores e tecnologias de
rede
Ir para: navegação, pesquisa

Multiplexação é uma técnica utilizada para permitir que mais de


uma mensagem ocupe o mesmo meio de transporte. Ela é usada
tanto em redes de computadores, em linhas telefônicas e no envio
de telegramas. Se não fosse por esta técnica, as redes seriam
coisas muito mais caras e possivelmente tecnologias como os
aparelhos de telefones e celulares nunca teriam se popularizado.

O desenvolvimento de técnicas de multiplexação foi um dos


principais fatores que levaram ao barateamento dos celulares nos
últimos anos.

A grande vantagem da multiplexação é permitir que muitos nós se


comuniquem simultaneamente pelo mesmo meio. A desvantagem
é que é preciso posteriormente filtrar os sinais enviados para
conseguir identificar a mensagem de cada usuário. O aparelho ou
programa que realiza a multiplexação chama-se multiplexador. O
aparelho ou programa que faz a filtragem das informações
enviadas chama-se demultiplexador.

Tabela de conteúdo

[esconder]

• 1 Multiplexação por Divisão de Freqüência (FDM -


Frequency Division Multiplexing)
• 2 Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM - Time
Division Multiplexing)
• 3 Multiplexação Estatística
• 4 Multiplexação por Divisão de Amplitude
• 5 Multiplexação por Acesso a Demanda (DAM - Demand
Access Multiplexing)
• 6 Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA - Code
Division Multiple Access)

• 7 Multiplexação por Divisão Ortogonal de freqüência


(OFDM - Orthogonal Frequency Division Multiplexing)

[editar] Multiplexação por Divisão de Freqüência (FDM -


Frequency Division Multiplexing)

Este tipo de Multiplexação funciona alocando para cada tipo de


dado uma faixa de freqüência do meio de transmissão.
Este tipo de multiplexação é usado por emissoras de televisão que
usam freqüências diferentes para enviar o vídeo, as cores e o
áudio no mesmo canal; internet ADSL que utilizam uma faixa de
freqüências não utilizadas pela voz nas linhas telefônicas para
transmitir dados, companhias de TV à cabo que podem aproveitar
o mesmo cabo que envia as imagens para a televisão para
transmitir também serviço de internet e telefone e por estações de
rádio que separam os seus canais de rádio uns dos outros fazendo
com que cada um utilize uma faixa de freqüência diferente.

[editar] Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM - Time


Division Multiplexing)

Animação de um multiplexador por divisão de tempo em ação.

Neste tipo de multiplexação, cada tipo de dado possui um


determinado período de tempo para transmitir os seus dados. Por
exemplo, se os nós A, B e C usam um cabo para transmitir dados,
podemos fazer com que a cada segundo o cabo transporte dados
de um nó diferente. Enquanto um transmite dados, os outros
devem aguardar a sua vez de transmitir.

O grande problema deste tipo de multiplexação é que caso um dos


nós não queira transmitir nada pela rede, o tempo do cabo
destinado à ele acaba sendo desperdiçado. Este tipo de
multiplexação é recomendado quando o acesso à rede pelos nós é
freqüente.

Como exemplo de uso deste tipo de multiplexação, pode-se citar


os celulares GSM que além de usarem a Multiplexação por
Divisão de Tempo, usam também a Multiplexação por Divisão de
Freqüência.

[editar] Multiplexação Estatística


É uma versão mais complexa da Multiplexação por Divisão de
Tempo. Nela, cada nó que envia dados pelo cabo também possui
um tempo reservado para enviar dados. Entretanto, caso o nó não
queira enviar nada naquele momento, o tempo reservado para ele
não é desperdiçado, pois o seu tempo é cedido então para o
próximo nó da fila.

A vantagem desta multiplexação é que ela permite que um


número muito maior de nós ocupem o mesmo cabo desde que
cada um deles não fique o tempo todo usando a rede. A
desvantagem é que informações adicionais precisam ser enviadas
para a rede para que seja possível descobrir se o nó está
transmitindo ou não. Ao contrário do TDM, eu não sei o
momento no qual cada nó estará utilizando a rede. Por esta razão,
as vantagens da Multiplexação Estatística desaparecem quando
todos os nós usam a rede muito freqüentemente.

Esta multiplexação é comum em redes de computadores.

[editar] Multiplexação por Divisão de Amplitude

Nele, cada tipo de dados é enviado em uma amplitude de onda


diferente. É o método utilizado para enviar dados em fibras óticas.

[editar] Multiplexação por Acesso a Demanda (DAM -


Demand Access Multiplexing)

Neste tipo de multiplexação, é preciso que haja algum tipo de


equipamento ou programa que controle a rede atuando como um
"coordenador de tráfego". Toda vez que dois nós desejam se
comunicar, o controlador associa à cada um deles uma freqüência
diferente. Quando a comunicação se encerra, as freqüências
usadas são desalocadas e podem ser usadas por nós diferentes que
quiserem se comunicar.

Esta multiplexação é muito importante para as comunicações via


celulares.
[editar] Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA -
Code Division Multiple Access)

Nesta multiplexação, cada um dos nós pode se comunicar


exatamente ao mesmo tempo e utilizando as mesmas freqüências.
Isso só é possível porque cada nó se comunica utilizando uma
codificação diferente. Cada nó precisa se comunicar de modo que
quando eles enviam mensagens ao mesmo tempo pela linha, a
mensagem resultante da mistura de todas as outras sempre será
diferente para cada combinação possível de mensagens enviadas
simultaneamente.

Fazendo uma analogia, quando temos duas pessoas em uma sala e


queremos ouvir o que elas tem a dizer, podemos pedir para que
uma fale com voz grave e a outra com voz aguda (FDM), ou para
que elas não falem ao mesmo tempo (TDM) ou que cada uma
delas se comunique em um idioma diferente (CDMA).

Esta tecnologia é usada pelos celulares de terceira geração.


Atualmente é possível fazer com que até 32 nós diferentes se
comuniquem usando o mesmo cabo por meio desta tecnologia.

[editar] Multiplexação por Divisão Ortogonal de freqüência


(OFDM - Orthogonal Frequency Division Multiplexing)

Ela ocorre de forma semelhante à Multiplexação por Divisão de


Freqüência. Entretanto, ela usa propriedades de ondas de forma a
dividir cada canal de freqüência em dezenas ou milhares de sub-
canais diferentes. Com isso, o sinal fica ainda mais resistente à
interferências, atenuação devido à distância e além disso, ele fica
muito mais fácil de ser posteriormente filtrado.

Esta multiplexação foi desenvolvida pelos Estados unidos nos


anos 60 durante a Guerra do Vietnam. A tecnologia é usada por
emissoras de televisão e rádio digitais na Europa além de diversos
outros aparelhos.

Obtido em "http://pt.wikibooks.org/wiki/Introdu
%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_comunica
%C3%A7%C3%A3o_entre_computadores_e_tecnologias_de_red
e/M%C3%A9todos_de_multiplexa%C3%A7%C3%A3o"
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Equipamentos de Redes

A mais simples das redes

Todas as redes cliente-servidor da internet tem um objetivo muito


simples. Ligar um computador qualquer que faz uma requisição,
para um servidor de destino, onde está o conteudo solicitado. Isso
poderia ser feito com um simples "fio" que liga ambos
computadores como na imagem.

O grande problema é que estaremos ligando milhares de


computadores a milhares de servidores. Esse único fio será feita
por uma complexa estrutura de equipamentos, mas no final, a
única coisa que queremos é realizar essa simples ligação.

[editar] Cabeamento

O Packet Tracer possui diversos cabos de conexão.

Exemplos de cabo de par trançado


[editar] Cabo de Par Trançado

O cabo de par trançado é o mais popular usado para confecção


de redes. O programa tem os dois modelos

• Copper Straight-Through (Cabo par-a-par) :


Representado como uma linha preta contínua
• Copper Cross-Over (Cabo Cruzado) : Representado como
uma linha preta pontilhada
A única diferença entre esses dois cabos é a disposição dos pinos
internos. Um exemplo pode ser visto no próprio programa. O
cabo cruzado possibilita ligar um computador direto no outro
(mostrado como duas bolas verdes) enquanto o cabo par-a-par
mostra haver erro na ligação.

[editar] Outros Cabos

Os outros cabos que o Packet Tracer possui são

• Console : Utilizado para acessar a configuração de um


equipamento.
• Optical fiber (Fibra ótica) : Utilizado para rápidas
velocidades
• Phone (Cabo Telefônico) : Cabo simples de dois fio
internos usado principalmente para se ligar no Modem.
• Coaxial (Cabo coaxial) : Cabo antigo para rede de
computadores, usado também apenas para modens a cabo.
• Serial DCE : Usado para conectar principalmente
Roteadores.
• Serial DTE : Usado para conectar principalmente
roteadores.

[editar] Equipamentos

De certa forma, o Packet Tracer é uma propaganda para os


equipamentos da Cisco. Não iremos detalhar os modelos, mas os
grupos como um todo.

[editar] Hubs

Um Hub funcionando corretamente

Um Hub é um equipamento responsável por replicar em todas as


suas portas as informações recebidas pelas máquinas da rede.
Veja que para ele não existe porta de entrada e saída, qualquer
informação enviada por qualquer computador será retransmitida
para todos os outros. Caberá ao computador analisar se o quadro é
para ele ou não.

Sua segunda função é para regenerar os sinais elétricos


transmitidos. Devido a sua falta de "inteligência" (pois apenas
liga cabos a cabos) ele não possui IP e não precisa de
configuração alguma. Logo opera apenas na camada física do
modelo OSI. Veja também que ele não possui qualquer proteção
contra colisões de dados.

No Packet Tracer temos dois tipos de Hubs. O Hub-PT e o


Repeater-PT. Em essencia ambos são iguais apenas diferindo
que o primeiro suporta até 10 portas e o segundo apenas 2.

[editar] Bridge

A Bridge é um repetidor inteligente. Ela possui a capacidade de


ler e analisar quadros de dados e caso esses não se destinem a
rede que está conectada, ela não replicará os dados. Isso melhora
o desempenho das redes, pois um quadro não será repetido
desnecessáriamente para todos os computadores.

O Packet Tracer possui apenas uma ponte genérica. Ela é


encontrada através de "Switches →Bridge-PT".

[editar] Switch

Um switch ligado a diversos equipamentos (espere um tempo para


inicializar)

Os switches são bridges contendo mais portas. Ele envia os


quadros de dados somente para a porta de destino. Diferente dos
hubs, ele manterá o cabeamento da rede livre para as outras
portas. Logo, outras portas poderão transmitir simultaneamente,
caso a porta de origem e destino sejam diferente das usadas.

Os switches conseguem enviar quadros diretamente para as portas


de destino porque eles são dispositivos que aprendem. Quando
um computador envia um quadro para o equipamento, o switch lê
o endereço MAC de origem e anota em uma tabela interna.
Assim, quando ele recebe um quadro para ser transmitido, ele
consulta a tabela e envia caso exista. Caso contrário, o switch
envia o quadro para todas as portas (exceto pela que entrou),
funcionando nesse caso como um hub. Caso algum equipamento
responda positivamente, o switch irá salvar o endereço MAC do
equipamento.

[editar] Roteador

Exemplo de uma rede com roteadores ligando um computador a


um servidor

Roteadores são equipamentos que operam na camada de rede do


modelo OSI (camada 3). O papel fundamental do roteador é
escolher um caminho para o datagrama (ou seja, um conjunto de
quadros) chegar até o seu destino. Em redes grandes pode haver
mais de um caminho, e o roteador é o elemento responsável por
tomar a decisão de qual caminho percorrer. Em outras palavras, o
roteador é um dispositivo responsável por inteligar redes
diferentes.

A diferença entre roteadores e switches está no fato que os switch


trabalham na camada 4, o que faz ver apenas os quadros
individuais e sua função é apenas direcionar a porta de entrada e
saída, trabalhando com os endereços físicos das placas de rede.
Enquanto o switches tem o objetivo de encontrar rotas por
diversos dispositivos, ele irá trabalhar com os endereços IP, ou
seja, endereços lógicos.

[editar] Exemplo de rede

Para mostrar os procedimentos de montagem de rede, será


demostrado passo a passo a montagem de uma rede completa. Ao
invés de montar pequenas redes como exemplo, essa rede será
interconectada e crescerá conforme for aprofundando os
conhecimentos. Não será abordado nenhum caso em especial e
será tentado montar uma rede com a maioria dos dispositivos
existente no programa. Contudo, iremos dividir sessões da rede
em forma de laboratórios físicos, para separa-la em grupos.

Todo o modelo da rede poderá ser baixada aqui.

[editar] Portas e Conexões

O esquema do desse laboratório

Nossa primeira tarefa será conectar uma série de computadores


em um hub. Estaremos interessado em demostrar as
conectividades entre portas. O hub usado no programa suporta
todos os tipos de porta sem apresentar problema. Veja que a
tradução dos dados de cada tipo de porta para diversos
equipamentos é feito pelo próprio hub e somente usa a camada
física para isso.

Primeiro crie um Hub através da ferramenta "Hubs→Hub-PT".


Veja que este é um equipamento genérico e possui 10 portas
possíveis para conexão. Clique no equipamento e desligue-o.
Então, preencha cada porta com duas de cada tipo de portas
existente para o aparelho. Teremos a seguinte configuração:

2 portas : PT-REPEATER-NM-1CE - Ethernet (cabo par


trançado)
2 portas : PT-REPEATER-NM-1CFE - Fast Ethernet
(cabo par trançado)
2 portas : PT-REPEATER-NM-1CGE - Gigabit Ethernet
(cabo par trançado)
2 portas : PT-REPEATER-NM-1FFS - Fast Ethernet (fibra
óptica)
2 portas : PT-REPEATER-NM-1FGE - Gigabit Ethernet
(fibra óptica)

Para finalizar ligue o equipamento.


Agora vamos criar os computadores. Será demostrado a
compatibilidade entre os protocolos ethernet, Fast ethernet e
gigabit ethernet|Gigabit ethernet. Crie 3 computadores que por
padrão tem conexão Fast Ethernet e conecte ao hub através do
cabo par-a-par(Straight-Through), cada um aos 3 tipos de
protocolos. Veja que depois de um tempo, a luz ficará verde
indicando o funcionamento correto. Crie mais dois computadores,
agora com um conector Ethernet e outro com Fast Ethernet e
conecte cada um ao protocolo oposto (Giga em Ethernet). Uma
porta fast ethernet ficará livre como porta de saída. Veja a
completa compatibilidade entre cada tipo de conexão.

O mesmo não vai ocorrer com os protocolos de fibra optica. Crie


mais 4 computadores, dois com conectores de fibra optica para
fast ethernet e dois de fibra para GigaBit Ethernet. Conecte um
computador ao mesmo protocolo e outro ao oposto com o cabo de
fibra optica (fiber). Nesse caso, não temos compatibilidade,
apenas irá funcionar o protocolo com seu igual. Até o mais novo
(Gigabit Ethernet) não é compativel com o mais antigo.

Para configurar essa rede, iremos utilizar o serviço DHCP. Todos


os tipos de protocolo aceitam o DHCP para configurar o Gatway
e o servidor DNS. Mas para configurar o IP de cada máquina,
apenas as que tem portas de Cabo de Par Trançado com o
protocolo Fast Ethernet serão possiveis utilizar o DHCP. Todas
as outras deverão entrar o IP manualmente. Posteriormente
criaremos um servidor para provir o serviços do DHCP.

Nossa rede terá o endereço base 69.42.24.X onde X é um número


que irá de 0 a 255 para endereçar todas as máquinas da rede.
Como apenas estaremos mudando o último o último número do
quarteto do IP, nossa mascara da subnet será 255.255.255.0.

Termine de configurar os computadores e utilize a última porta


fast ethernet para conectarmos no nosso switch através de um
cabo Cross-Over. A imagem mostra o esquema montado até
agora.
Finalmente, selecione todo o esquema montado e clique em New
Cluster para juntarmos esse esquema.

[editar] Redes sem fio

O esquema do desse laboratório

Vamos criar um segundo laboratório usando apenas redes sem fio.


Primeiro clique em Wireless Devices e então crie um roteador
wireless com o modelo Linksys-WRT300N. Veja que ele tanto
aceita conexões wireless quanto através do cabo "Par trançado".
Conectar o computador através de cabos é simples e não requer
qualquer configuração. (Apenas deixe o DHCP ativado para
posterior configuração dos IP).

Entre no roteador e clique no botão de configuração Internet e


deixe o DHCP ativado. Como vamos criar uma sub-rede, no botão
LAN configure o IP com o número mágico 192.168.0.1 e a
mascara da subnet como 255.255.255.0. Todos os computadores
que se conectarem através do Wireless estarão nessa rede.

Por fim, clique em Wireless e poderemos ou não colocar uma


senha para ingressar na rede, além de um nome para a rede,
quando for detectado por um computador. Neste equipamento,
colocaremos uma senha para demostrar seu funcionamento.
Precisa de 10 dígitos em hexadecimal que pode ser
"1234567890".

Nesse roteador, vamos conectar um AcessPoint, que é mais


simples pois apenas oferece uma conexão wireless e nenhuma
com cabo, a não ser no local de entrada para a rede. Veja que no
AcessPoint é possível também colocar senha, mas vamos deixar
essa sem nenhuma.

Para criar os computadores para conectar as redes wireless,


podemos criar um computador, desliga-lo, retirar a conexão
padrão e colocar o módulo Linksys-WMP300N que
providenciará o suporte a wireless. Uma forma mais rápida é
clicar em Custom Made Device→Wireless PC.

Por fim, para conectar um equipamento entre no computador em


questão, vá na aba Desktop e então clique em PC Wireless.
Clique na aba interna Connect e será mostrado as redes
disponíveis. Basta escolher alguma e se tiver senha, colocar. E
então a conexão será feita e o programa mostrará uma linha de
traços paralelos como na figura, indicando a conexão. Para
terminar, conecte o Roteador Wireless no nosso Switch central.

[editar] Servidores

Os servidores provêm diversos serviços para a rede, mostraremos


como configurar alguns.

[editar] Servidor DHCP

O DHCP provê um IP único de forma dinâmica para todas as


máquinas da rede que deixam esse serviço ativado. Para isso,
primeiro criamos um servidor através de "End Services→Serve-
PT". Conecte no switch com um cabo par trançado par-a-par.
Uma vez funcionando corretamente, clique no servidor e vá no
botão "INTERFACE→Fast Ethernet". Configure um IP, por
exemplo 69.42.24.1. Em Subnet Mask coloque 255.255.255.0.

Agora vá ao botão "SERVICES→DHCP". Você verá o IP que


acabou de configurar com o último quarteto do IP iqual a 0 e ele
fará que o máximo de conexão possível é 256 como
anteriormente. Se colocássemos o Subnet Mask como 255.255.0.0
seríamos a opção de endereçarmos 65.536 computadores.

Agora será necessário configurar o Gateway Default, que será o


Gateway de todas as máquinas e representa o endereço que
qualquer computador utilizará quando quizer acessar algo fora da
rede. Por fim, falta colocar o DNS Server que será o primeiro
nível de servidor que cada computador vai acessar quando quizer
o endereço de um web site. Vamos colocar o IP 40.50.60.70 que
configuraremos em um outro servidor. Logo, para não ter
qualquer problema agora, desative a opção do DNS desse
servidor.

[editar] Servidor DNS

Um computador fazendo uma requisição DHCP bem sucedida

Agora vamos criar um web site e o primeiro nível de um servidor


DNS. Crie um novo servidor e conecte no switch. Agora
configure o IP do servidor exatamente o mesmo que colocamos
para ser o DNS Server acima, ou seja 40.50.60.70.

Agora clique no botão "SERVICES→HTTP" e lá será


configurada a página desse servidor. Se quizer deixe a default.
Agora vá no botão "SERVICES→DNS" e vamos configurar o
endereço da página principal desse servidor. Coloque em
"Domain Name" um endereço qualquer, como [1] e o IP desse
servidor (40.50.60.70). Podemos configurar outros sites. Por
exemplo, se criarmos o site [2] e um ip como "100.50.50.50".

[editar] Rastreando um Pacote

O conteudo de um PDU

Vamos entrar no laboratório 1 e visualizar um simples pacote


trafegar pela rede. Deixe o programa no modo Simulação
(Simulation). Clique em P para adicionar um simples pacote
PDU. Vamos clicar entre um computador de origem e um de
destino.

Então vamos rastrear os pacotes trocados. No modo simulação


clique em "Capture/Forward" para vermos passo a passo o que vai
acontecendo. Poderá sempre se clicar no envelope que aparece
nos computadores para ver o conteudo do pacote. Se clicarmos no
primeiro envelope no início da troca de mensagem, veremos que
ele estará na porta de saida e se clicar em "Outbound PDU
Details" verá o que está nesse pacote.

A rede realizará os seguintes passos:

1. O computador de origem enviará o pacote para o Hub.


2. O Hub por sua vez enviará para todos os computadores
conectados a ele.
3. Apenas o computador de destino aceitará o pacote. Todos os
outro descartarão, pois checam o IP destinatário e veem que
não são dele.
4. O computador destinatário, por sua vez envia uma
mensagem de sucesso, enviando para o HUB.
5. Mais uma vez o hub envia o pacote para todos os outros
computadores.
6. O computador de origem recebe o pacote e todos os outros
descartam.

Obtido em
"http://pt.wikibooks.org/wiki/Packet_Tracer/Construindo_Simula
%C3%A7%C3%B5es"
Lhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Análise de Padrões

[editar] Uma explicação para quase tudo


Apresentação

Durante séculos o homem pesquisa, identifica e qualifica eventos,


comportamentos e outras variáveis em um padrão observado,
empiricamente ou não, partãa prever ou entender determinados
assuntos. São muitos os exemplos, resultados, aplicações e
confiabilidades. Entretanto, nem todos os eventos são
mensuráveis ou seguem uma lógica que permita sua previsão com
aceitavel grau de sucesso. Fenomenos sociais, em geral, são
assim. O presente livro tem por objetivo demonstrar ao leitor
usos, estudos e aplicações já existentes que utilizam análise de
padrões. Não tratarei de nenhum ponto estatístico específico,
tampouco irei propor um definitivo. Em verdade, o autor verá ao
longo do livro que não os padrões dentro da analíse dos mesmos
quase sempre são únicos. Ou seja: É possível analisar varios
padrões para várias áreas diferentes. Entretanto, é bastante dificil
analisar esses padrões por um mesmo ângulo. A proposta
fundamental é instigar no leitor a curiosidade sobre o tema;
mostrar que existem enormes áreas não exploradas e diversas
outras que ainda não foram criadas onde a inovação não está na
inventividade e, sim, na observação. Para analisarmos padrões o
passo fundamental é a observação. É exatamente esse processo
inicial, fundamental e natural que nos fornecerá os dados para
serem analisados. Existem diversas formas bem documentadas
sobre análise de padrões. Todas as ferramentas estatísticas são
maneiras diferentes ou relacionadas utilizadas para identificar
padrões, tratar dados e prever eventos e ocorrências. O
lançamento de um dado é um exemplo clássico. É bem sabido que
a chance de obtermos o número dois em um lançamento de um
dado é de um para seis. A questão proposta aqui, entretanto, vai
além do estudo matemático de o por que das chances serem um
para seis como dado no exemplo. Esse tipo de previsão, embora
bastante simples, é suficientemente eficaz. Obviamente, não é
uma certeza real, uma tese; trata-se de uma hipotese. Por nossa
noção matemática e lógica, pensamos imediatamente na razão da
hipotese em obtermos o número dois no lançamento de um dado
com o raciocinio baseado no fato de o dado ter seis faces
numeradas. Aprendemos, também, que existe a possibilidade não
obtermos o número desejado em uma quantidade superior de
lançamentos ao número de faces. A isso chamamos, no exemplo,
de dado viciado. Por ser um exemplo lógico, bem como uma
adição, muitas vezes não observamos os fatos em si. A análise de
padrões, por sua vez, tem por essencia e início a observação de
eventos. Para ser de nosso conhecimento e nossa aceitabilidade
lógica a probabilidade de sucesso no lançamento proposto, foram
analisados diversos lançamentos do mesmo dado. Com isso a
informação começou a ser criada. Observamos, por exemplo, de
que a cada X lançamentos o número Y era repetido, quase
sempre, em uma razão proporcional que nos permitiu criar um
padrão confiável de previsão de um evento futuro. Entretanto, a
previsão futura não é a única observação real que temos com a
ánalise de padrões. Ainda no exemplo supra citado, mudemos a
pergunta. Se ao invés de perguntar qual seria nossa chance em
tirar um determinado número em um lançamento aleatório,
pensemos no objeto: Foram feitos 8 lançamentos de um
determinado objeto onde o número dois, em intervalo de um a
seis, apareceu uma vez. Qual é a forma do objeto? Por nossa
ánalise de eventos e fatos suporemos, com aceitavel grau de
confiabilidade, que o objeto em questão é um cubo, um dado. Não
apenas pelo número de faces desse objeto mas como pelo número
de lançamentos e da escala. Nesse exemplo temos três váriaveis
importantes para determinar o tipo de objeto em questão: o
número de lançamentos, o intervalo e o resultado. Em resumo, a
ánalise de padrões depende de variáives e dados que serão
observado para serem estudados e, finalmente, previstos. A
previsão, por sua vez, tem um grau de confiabilidade aceito ou
não. Esse grau é determinado, principalmente, pelo risco.

Redes Neurais

As redes neurais são ferramentas largamente utilizadas em


diversas áreas da sociedade e pouquissimo utilizada em outras. A
idéia, no geral, é excelente. Uma rede neural é,
fundamentalmente, uma ánalise de padrões. Embora existam
várias versões comerciais dessas redes para propositos diferentes,
nós criamos as nossas próprias a todos os momentos. A analogia
do nome desse método é feita com relação ao cérebro humano.
Temos diversas áreas específicas em nosso cérebro que podem
existir independentemente uma das outras exercendo apenas sua
função e pode, também, interagir com outras áreas. Atualmente a
maior área de atuação das redes neurais é no campo da segurança
da informação. Os bancos, em especial, têm nessa ferramenta uma
forte aliada ao combate e prevenção de fraudes. De maneira mais
técnica, uma rede neural comercial, utilizada por muitos bancos, é
um algorítimo matemático para análise de padrões seguindo
determinadas regras. As regras, na verdade, são a inteligência do
sistema. Embora elas não representem por si só o produto final,
são elas que conferem um determinado grau de confiança e
segurança a uma rede neural. Um exemplo bastante básico de uma
das regras utilizadas pela rede neural é o posicionamento
geográfico. Se o cliente bancário reside e trabalha em São Paulo,
qual é a prababilidade de uma compra efetuada em Brasilia, com
o cartão desse cliente, ter de fato sido realizada por ele? Quais
observações podem ser feitas para respondermos a essa pergunta
com um grau de confiabilidade aceitavel? Suponhamos que o
dado cliente é idoso, não tem histórico de compras fora do seu
estado e não costuma viajar. Pelo fato do cliente ser idoso, não ter
o hábito de viajar e não ter histórico de compras fora do seu
estado de origem, a probabilidade de que esse cliente não tenha
efetuado tal compra passa a ser dominante. O histórico é
fundamental para esse tipo de análise. Ele é quem fornecerá as
informações que serão observadas para o tratamento dos dados
em questão. Se um cliente X tem um forte histórico de compras
em um supermercado Y, qual a probabilidade de uma compra
realizada no supermercado Z ter sido feita por esse cliente? Para
respondermos essa pergunta com aceitavel grau de confiabilidade,
devemos analisar outros dados, precisamos de mais informações.
Se o cliente tem forte histórico de compras no supermercado Y,
possivelmente temos também os horários e valores dessas
compras. Temos, também, o endereço residencial e o endereço
comercial desse dado cliente. Logo, podemos acrescentar a nossa
equação o perimetro do supermercado Z. Ele fica proximo a
residência, ao trabalho ou até mesmo no caminho de um ponto
para o outro desse cliente? Quais dessas informações tem maior
ou menor relevância para a classificação da ação em si?
Exatamente por conta da última pergunta, pesos diferentes são
atribuidos as diferentes observações e variáveis a um determinado
grupo de clientes. Os dois exemplos são bastante simples e até
certo ponto, incompletos. Existem muitas outras variáveis
atribuidas em casos como esses para determinar certo grau de
confiabilidade.

Obtido em "http://pt.wikibooks.org/wiki/An
%C3%A1lise_de_Padr%C3%B5es"

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