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Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Dedicatória
Dedico esta obra a todos aqueles que
escolheram o Magistério como verdadeiro
sacerdócio, mistério impar em suas vidas,
mulheres e homens dedicados a distribuir
conhecimento independentemente da clientela
ou das condições de trabalho a que são
apresentados ou submetidos e na condição de
sacerdotes, não medem esforços para bem
cumprir sua missão, ainda que, isso custe o
sacrifício de sua própria vida social,
dedicando-se diuturnamente a aprender para
melhor ensinar.
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Lei como fonte de Educação
Índice
Capítulo I - Violência
1. O que é violência ?........................11-12
2. O que é Violência Escolar?...........13-15
3. Tipos de Violência..............................15
4. Violência contra o patrimônio.............15
5. Violência Simbólica. .....................15-16
6. violência física....................................16
7. Fatores que levam os jovens a praticar
atos violentos................................16-19
8. O que é e como proceder nos casos de
homofobia na escola?...................19-21
9. O que é violência domestica é
violência intra-familiar?..................21-22
10. A violência Intra-familiar é um problema
só do Brasil?.......................................22
11. Existem fatores que contribuem para
violência intra-familiar?.......................22
12. O que é violência de gênero?.......23-24
13. Qual a diferença entre crime e
violência?......................................24-25
14. Qual a natureza dos atos
violentos........................................25-26
15. Praticas pedagógicas enquanto fonte
de violência psicológica ?..............26-30
16. Violência psicológica na relação
professor/aluno: o marco
conceitual......................................30-34
3 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
17. Critérios para identificação do
fenômeno............................................35
18. Rejeição..............................................35
19. Denegrir/Difamar...........................35-36
20. Terrorismo..........................................36
21. Isolamento/Confinamento...................36
22. indiferença frente às demandas afetivas
da criança......................................36-64
23. Violência sexual............................64-65
24. aspectos culturais da violência
sexual.................................................65
25. Incesto...........................................65-68
26. Pedofilia..............................................70
27. O que parece existir de comum entre
um individuo que pratica incesto e outro
que pratica a pedofilia?.................70-71
28. privação ou negligencia?....................71
Capitulo II – Violência
sexual contra criança e
adolescente como
identificar e proceder?
29. Aspectos político-sociais.............72-73
30. Aspectos econômicos...................73-74
31. Quais são as formas de expressão da
violência ou abuso sexual contra a
criança ou adolescente?.....................74
32.Onde a violência sexual pode
ocorrer?..............................................74-75
Wandemberg Marques 4
Lei como fonte de Educação
33.Qual o perfil da vitima de violência
sexual?.....................................................75
34.Treinando o olhar do educador para
identificar a violência domestica e ou
abuso sexual.......................................76-77
35.Como perceber se a criança ou o
adolescente esta sofrendo abuso sexual-
Principais aspectos.............................77-78
36.3Quais são os efeitos mais imediatos
do abuso sexual?.....................................78
37.Quais são os efeitos do abuso sexual
evidenciados em médio e longo
prazo?......................................................79
38.Como abordar a criança ou adolescente
que relata sofrer abuso sexual?.........79-81
39.Como a escola deve proceder em
relação à família de uma criança ou
adolescente que relata sofrer abuso
sexual?...............................................81-82
40.O que a escola pode fazer para prevenir
a violência sexual e orientar as crianças e
adolescentes?..........................................82
Capítulo III –
Condutas do Servidor
e Atitudes da Direção.
41. Qual o direito tem a servidora que
estiver em situação de violência domestica
e familiar?...........................................83-84
42. Que providencias devem ser tomadas
no caso de um servidor agredir, verbal ou
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Lei como fonte de Educação
fisicamente, um outro aluno ou um colega
de trabalho?........................................84-85
43.Lesão Corporal..............................85-87
44.O que fazer com servidor que entrar
com drogas na escola?.......................87-89
45.O que fazer se um servidor se
apresentar para trabalhar sob efeito de
álcool e/ou outras drogas?.......................89
46.O que fazer quando a escola suspeitar
que um servidor está abusando de álcool
e/ou drogas?.......................................89-91
47.O que pode ser feito a fim de evitar
futuras dificuldades com servidores
dependentes químicos?......................91-93
48.O que fazer se um servidor manifestar
atitudes racistas?................................93-99
49.O que fazer diante de um roubo ou furto
cometido por servidor?.....................99-100
50.O que é Roubo?................................101
51.O que é Furto?...........................101-102
52.O que é furto qualificado?.................102
53.O que é peculato?.....................102-103
54.O que fazer diante de uma denuncia de
assédio sexual por parte de servidor contra
aluno?....................................................104
55. O que fazer diante da denuncia de
assédio sexual de servidor contra
servidor?...............................................105
56.Pode existir assédio moral de um
professor em relação ao aluno?.....105-106
57.Abuso de autoridade versus abuso de
poder...............................................106-115
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Lei como fonte de Educação
Capítulo IV – Direitos
e Responsabilidades
dos alunos.
59.Quais são os direitos dos alunos e
alunos especiais?..................................116
60.De que forma o aluno deve ser
convocado par o programa de
recuperação?.........................................116
61.De que forma o aluno deve ser
informado de seu direito de recurso em
caso de reprovação?.............................117
62.De que forma o aluno pode reivindicar
direitos individuais ou coletivos?...........117
63.O aluno pode decidir de que forma se
veste para freqüentar as aulas?.....117-118
64.O aluno tem que ser informado sobre
quais são as condutas apropriadas e as
que podem resultar em sanções
disciplinares?.........................................118
65.Em que momento o aluno deve estar
acompanhado de seus pais ou
responsáveis?........................................118
Capítulo V – Deveres
.
dos Alunos
67.Deveres e responsabilidades dos
alunos.............................................119-120
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Lei como fonte de Educação
Capítulo
68 VI –
Conduta em ambiente
escolar
69.O aluno pode ausentar-se da sala de
aula ou prédios escolares?.............121-122
70.O aluno pode usar em sala de aula ou
demais locais de aprendizado escolar
telefones celular ou qualquer outro
equipamento eletrônico que perturbem o
ambiente escolar?..........................122-124
71.Constitui falta disciplinar o aluno que faz
barulho em classe, na biblioteca ou
corredores?.....................................124-125
72.O aluno que desrespeita, desacata ou
afronta Diretores, Professores ou
Funcionários e colaboradores da escola
comete falta disciplinar?........................125
73.O aluno que apresenta-se para aula sob
efeito de substancias nocivas à saúde e a
convivência social comete infração
disciplinar?......................................125-126
74.O que é Calunia?..............................126
75. O que é Difamação?................126-127
76. O que Injuria?..................................127
77. Na atitudes escolares de que forma o
aluno pode incorrer em crime ,fraude,falsa
identidade, falsidade ideológica?...127-129
78. Que crime ou ato infracional comete o
aluno que plagia trabalho escolar de outra
pessoa............................................129-131
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Lei como fonte de Educação
79.Quem destrói, danifica de qualquer
forma material ou equipamentos escolares
comete algum crime?.....................131-132
80.O crime de dano........................132-135
81.Empregar gestos ou expressões verbais
que impliquem ameaças a terceiros,
incluindo hostilidade ou intimidação é
crime?.............................................136-138
82. Quem briga na escola, dando tapas,
socos, ponta pés um no outro comete
crime?.............................................138-139
83.Que crime pratica quem participar,
estimular ou organizar incidente de
violência grupal ou generalizada ?.139-141
84.Sujeitos do crime de rixa...........141-142
85. Das formas de surgimento da
rixa..................................................142-143
86.Da tentativa e participação........143-144
87.Legitima defesa na rixa.............145-146
88. Rixa Qualificada.......................146-155
Capítulo VII –
Medidas Disciplinares
90.O não cumprimento dos deveres e a
incidência em faltas disciplinares poderão
acarretar ao aluno que medidas
disciplinares?.................................156-158
9 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
91. As medidas disciplinares deverão ser
aplicadas aos alunos em função da
gravidade da falta, idade do aluno, grau de
maturidade e histórico disciplinar,
comunicando-se aos pais ou responsáveis
.......................................................159-160
Capítulo VIII -
Procedimentos
92.O que é Ampla Defesa?............160-161
93.O que é Contraditório..?............161-162
94 Entendendo melhor a Ampla Defesa e
o Contraditório................................162-172
95A aplicação de medidas disciplinares
isenta os alunos ou responsáveis do
ressarcimento?......................................172
Capítulo IX Recursos
Disciplinares
Adicionais,
referências
bibliográficas
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Lei como fonte de Educação
Capítulo I
VIOLÊNCIA
1. O que é violência?
11 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Wandemberg Marques 12
Lei como fonte de Educação
suicídios, violência intra-familiar, sexual,
contra crianças, adolescentes, idosos,
mulheres e no trabalho.
13 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
estupro, brigas em família e também a falta de
respeito entre as pessoas". Enquanto que
para o corpo docente "a violência, enquanto
descumprimento das leis e da falta de
condições materiais da população, associando
a violência à miséria, à exclusão social e ao
desrespeito ao cidadão".
A agressividade é o comportamento
adaptativo intenso, ou seja, o indivíduo que é
vítima de violência constante têm dificuldade
de se relacionar com o próximo e de
estabelecer limites porque estes às vezes não
foram construídos no âmbito familiar. O sujeito
agressivo tem atitudes agressivas para se
defender e não é tido como violento. Ele
possui "os padrões de educação contrários às
normas de convivência e respeito para com o
outro ." ABRAMOVAY ; RUA ( 2002) A
construção da paz vem se apresentando em
diversas áreas e mostra que o impulso
agressivo é tão inerente à natureza humana
quanto o impulso amoroso; portanto é
necessária a canalização daquele para fins
construtivos, ou seja, a indignação é aceita
porém deve ser utilizada de uma maneira
produtiva.
Wandemberg Marques 14
Lei como fonte de Educação
"Não reprovamos o ato porque é criminoso. É
criminoso porque o reprovamos"(Émile
Durkheim).
3. Tipos de violência
A violência que as crianças e os
adolescentes exercem, é antes de tudo, a que
seu meio exerce sobre eles COLOMBIER et
al.(1989). A criança reflete na escola as
frustrações do seu dia - a - dia. É neste
contexto que destacamos os tipos de violência
praticados dentro da escola.
5 Violência simbólica
É a violência que a escola exerce sobre
o aluno quando o anula da capacidade de
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Lei como fonte de Educação
pensar e o torna um ser capaz somente de
reproduzir. “A violência simbólica é a mais
difícil de ser percebida. porque é exercida pela
sociedade quando esta não é capaz de
encaminhar seus jovens ao mercado de
trabalho, quando não lhes oferece
oportunidades para o desenvolvimento da
criatividade e de atividades de lazer; quando
as escolas impõem conteúdos destituídos de
interesse e de significado para a vida dos
alunos; ou quando os professores se recusam
a proporcionar explicações suficientes,
abandonando os estudantes à sua própria
sorte , desvalorizando-os com palavras e
atitudes de desmerecimento". (ABRAMOVAY ;
RUA , 2002, p.335) a violência simbólica
também pode ser contra o professor quando
este é agredido em seu trabalho pela
indiferença e desinteresse do aluno.
ABRAMOVAY ; RUA (2002).
6. Violência física
"Brigar, bater, matar, suicidar, estuprar,
roubar, assaltar, tiroteio, espancar,
pancadaria, neguinho sangrando, ter guerra
com alguém, andar armado e, também
participar das atividades das gangues”
ABRAMOVAY et al. (1999)
Wandemberg Marques 16
Lei como fonte de Educação
São inúmeros os fatores que podem
levar uma criança ou um adolescente a um ato
delitivo, a seguir, abordaremos os que
acreditamos serem os mais relevantes.
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Lei como fonte de Educação
problemas a curto prazo" ABRAMOVAY et al.
(1999), assim, o infrator se sente protegido por
um grupo no qual tem confiança. “Valores
como solidariedade, humildade,
companheirismo, respeito, tolerância são
pouco estimulados nas práticas de
convivência social, quer seja na família, na
escola, no trabalho ou em locais de lazer. A
inexistência dessas práticas dá lugar ao
individualismo, à lei do mais forte, à
necessidade de se levar vantagem em tudo, e
daí a brutalidade e a intolerância",
(MONTEIRO,2003) a influência das gangues
que se aliam ao fracasso da família e da
escola. A educação tolerante e permissiva não
leva a ética na família. Os pais educam seus
filhos e estes crescem achando que podem
tudo.
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Lei como fonte de Educação
de armas de fogo e as mudanças que isso
impõe às comunidades conflituosas,
contribuindo para o aumento do caráter mortal
dos conflitos nas escolas” ABRAMOVAY ;
RUA (2002, p.73) “a falta de policiamento
agrava a situação na medida em que a polícia
pode ser sinônimo de segurança e ordem"
ABRAMOVAY ; RUA (2002, p.337)
19 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
• Praticar qualquer tipo de ação violenta,
constrangedora, intimidatória ou vexatória, de
ordem moral, ética, filosófica ou psicológica;
Em casos de denúncias de
discriminação homofóbica, o agredido ou seus
responsáveis, se menor de 18 anos de idade,
devem procurar o Distrito Policial mais
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Lei como fonte de Educação
próximo e o Conselho Tutelar e, no caso de o
servidor ser vítima de discriminação, orientá-lo
a registrar queixa no Distrito Policial. Todos os
casos devem ser encaminhados também para
a Secretaria da Justiça e da Defesa da
Cidadania, na forma da Lei Estadualn°
10.948/01.
21 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
principalmente, pais biológicos ou adotivos
(AMENCAR, 1999).
Violência domestica:
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Lei como fonte de Educação
Distingui-se da violência infra-familiar
por incluir outros membros do grupo, sem
função parental, que convivem
esporadicamente e agregados.
23 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
à esfera privada, a partir de meados da
década de 1980 passou a ser apreendida
de maneira mais complexa. Como resultado
do trabalho dos movimentos feministas para
que o Estado reconhecesse a necessidade
da criação de órgãos especializados em
atender às vítimas de violência e
proporcionasse um tratamento legal ao
assunto, veio à tona um problema que é
cultural, social e público.
Estupro;
Trafico de mulheres;
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Lei como fonte de Educação
13. Qual da diferença entre
crime e violência?
Violência física:
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Lei como fonte de Educação
força, vigor); aplicação de força, vigor, contra
qualquer coisa ou ente.
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Lei como fonte de Educação
sala de aula e para tanto, tomo a liberdade de
trazer aos queridos leitores importante artigo
denominado VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA:
UM ESTUDO DO FENÔMENO NA RELAÇÃO
PROFESSOR-ALUNO da lavra da eminente
educadora Sonia Maria Ferreira Koehler
que sabiamente demonstrou seu
conhecimento amor ao magisterio e tremendo
respeito aos professores, orientando-os nas
praticas corretas de como lidar com o
educando apartir da forma de como o aluno ve
o professor.
27 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
A partir de uma abordagem emergente,
defendida mais especificamente por Azevedo
e Guerra (2001) de que: a)“infância e
juventude devem ser entendidas como
construção social”; b)“infância e a juventude
não devem ser compreendidas como
fenômenos universais e únicos, mas sim em
relação à classe, gênero1, etnia etc.”; c)“o
relacionamento da infância e juventude com a
sociedade deve ser estudado à luz da própria
perspectiva da infância e juventude e não a
partir da visão dos adultos”; d)“as crianças e
os jovens devem ser vistos como sujeitos da
construção e da determinação de suas
próprias vidas”, assim, este trabalho
diferencia-se pelo levantamento de dados que
demonstram, a prevalência deste tipo de
violência dentro da escola. Um tipo de
violência que não é fácil constatar, pois é
invisível, muitas vezes silenciosa, verbal ou
simbólica na expressão corporal/gestual do
professor; e que, geralmente ocorre no interior
da sala de aula.
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Lei como fonte de Educação
29 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
da e na cidadania, a ética, os valores morais;
estes sem dúvida, devem ser vivenciados na
escola, culminando com o (re) significado da
infância no século XXI, a partir da legitimação
dos direitos da criança e do adolescente,
garantidos pela ECA – Estatuto da Criança e
do Adolescente (BRASIL.Lei nº 8.069, de 13
de julho de 1990).
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Lei como fonte de Educação
termos de classes sociais quanto em termos
interpessoais. Em lugar de tomarmos a
violência como uma violação e transgressão
de normas, regras e leis, preferimos
considerá-la sob dois ângulos. Em primeiro
lugar, como uma conversão de uma diferença
e de uma assimetria, numa relação
hierárquica de desigualdade, com fins de
dominação, de exploração e de opressão. Isto
é, a conversão dos diferentes em desiguais e
a desigualdade em relação entre superior e
inferior. Em segundo lugar, como a ação que
trata um ser humano não como sujeito, mas
como uma coisa. Esta se caracteriza pela
inércia, pela passividade e pelo silêncio de
modo que, quando a atividade e a fala de
outrem são impedidas ou anuladas, há
violência.
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Lei como fonte de Educação
macro) como a Violência Interpessoal
(violência micro). No primeiro caso, a escola
pode ser cenária de atos praticados contra ela
(vandalismo, incêndios criminosos, atentados
em geral). No entanto, a escola - enquanto
organismo de mediação social – também pode
ser veículo da violência de classe: a violência
da exclusão e da discriminação cuja resultante
maior tem sido o fracasso escolar.
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Lei como fonte de Educação
33 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
teses e dissertações, produzidos
internacionalmente no período de 1976/2001,
referentes à Violência Psicológica Doméstica.
Se acrescentarmos a pais ou
responsáveis, os professores, essa
conceituação poderá ser adotada para
identificar também violência psicológica na
relação professor/aluno. É preciso observar
que a definição privilegia o termo “violência”
na medida em que este explicita tratar-se de
uma relação assimétrica de poder, sem
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Lei como fonte de Educação
demandar especificações culturais posteriores
como é o caso dos termos maltrato, abuso.
18 Rejeição
19 Denegrir/difamar
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Lei como fonte de Educação
manifestação do adulto sob forma de
humilhação pública; está no uso de
qualificação como apelidos que ridicularizam,
inferiorizam e/ou comparam comportamentos
de outra(s) criança(s);
20 Terrorismo
Impedimento da criança de se
relacionar, brincar, ter amigos, enfim,
participar de atividades comuns de criança em
casa ou na escola;
Wandemberg Marques 36
Lei como fonte de Educação
Relationship”, (1996, p. 81), também procura
explicar o relacionamento entre casais, e a
violência sofrida pela mulher, categorizando,
conceituando e exemplificando diferentes
ATOS nos quais o abuso verbal pode ser
reconhecido no relacionamento humano.
37 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
criminosos extremos, como vandalismos,
roubos, brigas entre alunos, desrespeito a
professores, depredações, extorsão, mas
também “as violências simbólicas, verbais,
morais, psicológicas” dos funcionários contra
os alunos.
1. OBJETIVOS : O ESTUDO
CONTEMPLOU TRÊS QUESTÕES – CHAVE
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Lei como fonte de Educação
2. A ABORDAGEM
METODOLÓGICA : OUVIR A VOZ DOS
ADOLESCENTES
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Lei como fonte de Educação
repetência, série, etnia, situação ocupacional
da família;
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Lei como fonte de Educação
técnicas da análise de conteúdo (Bardin,
1977, p. 117).
3. PROCEDIMENTO
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Lei como fonte de Educação
4. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE
PESQUISA
A pesquisa realizou-se em
Guaratinguetá, Estado de São Paulo/Brasil.
O Município de Guaratinguetá está situado no
Vale do Paraíba, entre as serras de Quebra
Cangalha e da Mantiqueira, no nordeste do
Estado de São Paulo. Distante 178 Km de São
Paulo e 254 Km do Rio de Janeiro.
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Lei como fonte de Educação
anos. Nesta amostra foram consideradas duas
sub-amostras: a de alunos da Rede Pública de
Ensino e a da Rede Particular de Ensino.
Dentro de cada Rede de Ensino foram
consideradas outras duas sub-amostras : a de
alunos do gênero feminino e a de alunos do
gênero masculino.
5. RESULTADOS
43 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
16.1 Respondendo a questão - chave A
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Lei como fonte de Educação
- Nas duas Redes de Ensino por ordem de
maior freqüência aparecem os ATOS de gritar,
humilhar e comparar depreciando.
45 Wandemberg Marques
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16.2 Respondendo a questão - chave B
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Lei como fonte de Educação
Foram ainda quantificados
significativamente os seguintes ATOS do “pior
professor: chamar atenção na frente da
classe; dizer que o aluno não será “nada ou
ninguém na vida”; falar mal da família do
aluno; comparar os alunos; mandar para fora
da sala de aula; rasgar o caderno do aluno;
apelidos de ordem física e ordem moral.
47 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Um dado importante vem da Rede
Particular, na qual 55,5% dos professores têm
acima de 40 anos, caracterizando-se como
mais velhos que na Rede Pública, e sendo
que as mulheres professoras são as que mais
gritam. Este dado confirma a teoria de
Huberman In: Nóvoa, 1992), ao demonstrar as
fases de transição e crises na carreira
docente, demonstrando que a partir dos 40
anos há uma tendência para o
desinvestimento na carreira do profissional -
professor, desencadeando o que o autor
denomina de “síndrome de respostas de
sentimentos negativos, como irritabilidade e
ansiedade.
a) a entrada na carreira;
b) a fase de estabilização;
c) a fase de diversificação;
d) distanciamento afetivo;
e) conservantismo;
f) desinvestimento (sereno ou amargo).
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Lei como fonte de Educação
49 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
no trabalho: raiva, irritabilidade, nervosismo,
impaciência, ansiedade e
Sintomas psicossomáticos como dores no
corpo.
Wandemberg Marques 50
Lei como fonte de Educação
16.8 Os procedimentos de análise dos
desenhos
51 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
o professor e submetidos a uma categorização
temática:
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Lei como fonte de Educação
do professor, professor com os braços
abertos; coração na camisa (4,4%);
53 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
aos poucos a mulher vem adquirindo o status
de motorista dos filhos, babá, costureira,
doceira, enfim, permanece socialmente
responsável pela manutenção da ordem na
residência e pela criação e educação dos
próprios filhos e/ou pelos filhos dos outros. Em
nossa sociedade, pertencer ao gênero
feminino, é estar constituída pelos
condicionamentos sociais do que é e do que
não é feminino: submissão, obediência,
capricho, paciência... O seu contrário:
competitividade, independência, discutir
política, liderar uma organização empresarial,
ainda se opõe aos modelos de feminilidade
vigentes no imaginário dos homens e de
muitas mulheres.
Wandemberg Marques 54
Lei como fonte de Educação
17. OS RESULTADOS DA PESQUISA
55 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
desilusão, baixo auto-estima, sentimentos
descritos nos estudos de Reinhold.(In: Lipp,
1996).
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Lei como fonte de Educação
consciência da complexidade humana (Morin,
2000) possa auxiliar os alunos na sua
evolução como seres éticos . A análise de
Santos Neto (2002), em seu livro “Educação e
complexidade”, abordam o importante papel
do educador, identificando algumas
contribuições pedagógicas nas idéias de
Edgar Morin e Dom Bosco6, demonstrando
principalmente que, neste tempo de crise,
precisamos de “educadores de coração
humano muito grande, educadores de coração
humano complexo muito grande. Isto quer
dizer que a pessoa do educador é, também,
responsável pela consciência de sua
complexidade e pela consciência do outro
enquanto educando.
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Lei como fonte de Educação
professor enquanto profissional do
desenvolvimento de “corações e mentes”.
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Lei como fonte de Educação
A proximidade entre educador e
educandos era a fiança de uma vida alegre,
serena, segura e cheia de entusiasmo para o
compromisso e para a prática do bem (...) Cf.
Afonso de Castro (2002) Carisma para
educar e conquistar. São Paulo: Salesiana,
p. 183. “O sistema preventivo na educação
dos jovens” In: João Modesti:Uma pedagogia
perene (1984) São Paulo: Salesiana.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVAY, Miriam . et alii.(2002)
Violência nas escolas. Brasília: UNESCO.
59 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
eletrônico disponível no link
www.ieditora.com.br.(1998). Guia do
Wandemberg Marques 60
Lei como fonte de Educação
COLLARES, A . L. & MOYSÉS, M. A. (1996).
Preconceitos no cotidiano
Escolar:ensino e medicalização. São Paulo:
Cortez.
Rocco.
Pergamon Press
61 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
.
HUBERMAN, Michael. O ciclo de vida
profissional dos professores. In: NÓVOA,
Antonio (org) (1992) Vida de professores.
Portugal: Porto Editora
Vozes.
Wandemberg Marques 62
Lei como fonte de Educação
MORIN, Edgar. (2000). Os setes saberes
necessários à educação do futuro. 2ªed.
São Paulo: Cortez.(2002) Em busca dos
fundamentos perdidos. Porto Alegre: Sulina.
Fev. MIMEO.
63 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
TOMKIEWICZ, Stanislaw. (1997) Violences
dans les institutions pour enfantes à l‟école et
à l‟hôpital. In: MANCIAUX, Michel et al.(org).
Enfances en danger. Fleurus, Paris.pp.309-
368.
Wandemberg Marques 64
Lei como fonte de Educação
problemática e dá dicas de como prevenir e
identificar vitimas e agressores.
25. Incesto
65 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
principalmente naqueles casos em que o
matrimônio é proibido por lei.
Wandemberg Marques 66
Lei como fonte de Educação
Mas, em muitos casos, as pessoas que
praticam o incesto, mesmo sabendo da sua
interdição, têm diferente visão cultural do fato.
Dependendo de onde foram colhidos
os dados ou números da amostra, a maior
recorrência do incesto pode ser entre pai-filha,
ou padastro-filha, ou ainda irmão-irmã
(sobretudo quando são meio-irmãos ou irmãos
não consangüíneos). Depois desse grupo,
vêm avós e tios. Existem poucos registros de
incesto mãe-filho ou entre avós-netos.
Contudo, estudiosos alertam para não se
interpretar a falta de registro como ausência
do fenômeno, isto pode ser explicado pela
resistência cultural na admissão do incesto
perpetrado por mães. Assim, considerando
que, na imensa maioria dos casos, a relação
incestuosa é iniciada por pessoas do sexo
masculino, muitos estudiosos circunscrevem o
incesto a uma discussão mais ampla da
supremacia da sexualidade masculina nas
sociedades modernas.
67 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
padrão de relacionamento não deixa claro as
regras de convivência. A comunicação não é
aberta e as demonstrações de afeto, quando
existem, tendem a ser misturadas com doses
de erotismo (Azevedo e Guerra,1998).
26. Pedofilia
Wandemberg Marques 68
Lei como fonte de Educação
dessa natureza envolvendo padres da Igreja
Católica. A operação chamada Catedral
denunciou e puniu o envolvimento de padres,
educadores e indivíduos de classe média de
países como Estados Unidos, Reino Unido,
França, Polônia, Alemanha, Áustria, Bélgica.
No Brasil, o tema foi pautado por evidentes
ocorrências de abuso sexual contra crianças
envolvendo médicos, padres, educadores,
síndicos e empregados de condomínios, entre
outros profissionais.
69 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Wandemberg Marques 70
Lei como fonte de Educação
pedófílos compartilharem uma série de
crenças da nossa cultura adultocêntrica e
certamente machista,como:
71 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Capítulo II
VIOLÊNCIA SEXUAL
CONTRA CRIANÇA E
ADOLESCENTE
COMO IDENTIFICAR
E PROCEDER?
29.Aspectos político-sociais
Wandemberg Marques 72
Lei como fonte de Educação
abusados como para os autores da agressão -
é essencial ao desenvolvimento da prevenção
terciária.
30.Aspectos econômicos
73 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
falta de notificação por parte da família, nos
casos em que o pai ou padrasto é o autor da
agressão - do que suas correlatas nas classes
médias e altas.
Wandemberg Marques 74
Lei como fonte de Educação
silêncio e de cumplicidade,surgindo o
sentimento de medo, angústia e culpa por
parte das vítimas, o que dificulta o diagnóstico
e a percepção da situação.
75 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
34.Treinando o olhar do educador
para identificar a violência doméstica
e o abuso sexual
Wandemberg Marques 76
Lei como fonte de Educação
É importante ressaltar que a presença
isolada de um dos indicadores não é
significativa para a interpretação da presença
de violência sexual contra crianças e
adolescentes. Bom conhecimento dos
principais características das diferentes fases
do desenvolvimento infantil ajuda a esclarecer
se o comportamento da criança/adolescente é
indicativo de violência sexual.
Principais aspectos.
77 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
com adultos; esta sempre alerta esperando
que algo ruim aconteça Características da
família: Oculta as lesões da criança ou as
justifica de forma não convincente e
contraditória; descreve a criança como má e
merecedora de punições; culpa a criança
pelos problemas do lar; acredita no
disciplinamento severo como forma de educar;
tem expectativas irreais sobre a capacidade
da criança, exigindo-a em demasia; autorizam
o professor a castigar fisicamente a criança.
Wandemberg Marques 78
Lei como fonte de Educação
37.Quais são os efeitos do abuso
sexual evidenciados em médio e
longo prazo?
79 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
educacionais. Nos hospitais e postos de
saúde há profissionais especializados que
podem dar suporte e orientações.
Wandemberg Marques 80
Lei como fonte de Educação
81 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
garantir sua privacidade. Nos casos em que a
suspeita de agressão recai sobre um familiar
ou alguém próximo, pode não ser conveniente
alertar o denunciado para que a investigação
não fique prejudicada. A escola deve entrar
em contato com familiares não-agressores
com a devida indicação e autorização do
Conselho Tutelar.
Wandemberg Marques 82
Lei como fonte de Educação
Capítulo III
CONDUTAS DO
SERVIDOR E
ATITUDES DA
DIREÇÃO
41.Qual direito tem a servidora que
estiver em situação de violência
doméstica e familiar?
83 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Saúde, no Sistema Único de Segurança
Pública, entre outras normas e políticas
públicas de proteção, e emergencialmente
quando for o caso. (...)
Wandemberg Marques 84
Lei como fonte de Educação
for o caso. Se a vítima for menor de 18 anos
de idade, os pais e o Conselho Tutelar
deverão ser informados. No âmbito
administrativo, a direção deverá comunicar à
Diretoria Regional de Ensino para que seja
instaurada sindicância ou processo disciplinar.
§ 1º - Se resulta:
II - perigo de vida;
IV - aceleração de parto:
85 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos.
§ 2º - Se resulta:
II - enfermidade incurável;
IV - deformidade permanente;
V - aborto:
Diminuição de pena
Wandemberg Marques 86
Lei como fonte de Educação
Substituição da pena
§ 6º - Se a lesão é culposa:
Aumento de pena
87 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
servidor ao Distrito Policial e comunicar à
Diretoria Regional de Ensino para abertura de
processo administrativo disciplinar. A
ocorrência deve ser registrada nos sistemas
da Secretaria da Educação. Caso seja
constatada a dependência química, o servidor
deverá ser encaminhado aos serviços de
saúde para tratamento.
Wandemberg Marques 88
Lei como fonte de Educação
no desempenho de missão de educação,
poder familiar, guarda ou vigilância."
89 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Segundo Art. 28 do CP, existem dois casos
de embriaguez: embriaguez voluntária ou
culposa, embriaguez acidental, por força maior
ou caso fortuito, sendo que para efeitos
práticos a embriaguez por força maior ou caso
fortuito, sendo esta completa, é excludente de
culpabilidade, portanto não se pode atribuir
pena, torna-se inimputáveis. Vale dizer que a
embriaguez patológica para efeitos práticos se
compara a doença mental. A embriaguez
voluntária não excluí a culpabilidade, portanto
se a pessoa tem a intenção de se embriagar
para assim ter coragem de cometer um ato
ilícito ela responderá sem qualquer tipo de
redução de pena ou mesmo excludentes.
Wandemberg Marques 90
Lei como fonte de Educação
permanente do dependente e das pessoas de
sua convivência profissional e familiar.
91 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Wandemberg Marques 92
Lei como fonte de Educação
93 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
formal, que fora chamado de: "negro" e "negro
de merda".
Wandemberg Marques 94
Lei como fonte de Educação
desclassificação. Por isso o legislador
resolveu criar uma forma típica qualificada
envolvendo valores concernentes a raça, cor,
etc., agravando a pena. Andou mal mais uma
vez. De acordo com a intenção da lei nova,
chamar alguém de „negro‟, „preto‟, „pretão‟,
„negrão‟, „turco‟, „africano‟, „judeu‟, „baiano‟,
„japa‟ etc., desde que com vontade de lhe
ofender a honra subjetiva relacionada com
cor, religião, raça ou etnia, sujeita o autor a
uma pena mínima de um ano de reclusão,
além de multa" (Código Penal anotado, 8ª ed.,
São Paulo, Saraiva, p. 437).
95 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
raças (no plural), a unidade racial seria óbice
intransponível à pretensa distinção e
conseqüente discriminação ensejadora da
tipificação penal.
Wandemberg Marques 96
Lei como fonte de Educação
estar atendo à forma e ao conteúdo daquilo
que se noticia.
97 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
Não se trata simplesmente de
descompromisso com a verdade. A questão é
mais profunda.
Conclusão
Wandemberg Marques 98
Lei como fonte de Educação
Por outro vértice, não menos
lamentável e deplorável foi o sensacionalismo
distorcido a que se prestou parte da imprensa
em relação ao episódio; e quanto a esta
conduta a certeza absoluta é a de que
nenhuma punição virá”.
99 Wandemberg Marques
Lei como fonte de Educação
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de
pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode
substituir a pena de reclusão pela de
Peculato culposo
a) à liberdade de locomoção;
b) à inviolabilidade do domicílio;
(...) omissis
h) ao direito de reunião;
Capítulo IV
DIREITOS DEVERES E
RESPONSABILIDADE
DOS ALUNOS
59.Quais são os direitos dos alunos
e alunos especiais?
Capítulo V
Deveres dos alunos
67.Deveres e responsabilidade dos
alunos
1- Freqüentar a escola regular e
pontualmente, realizando os esforços
necessários para progredir nas diversas
áreas de sua educação;
Capítulo VI
Conduta em
ambiente escolar
Além das condutas descritas a seguir,
também são passíveis de apuração e
aplicação de medidas disciplinares as
condutas que professores ou a direção escolar
considerem incompatíveis com a manutenção
de um ambiente escolar sadio ou inapropriado
ao ensino-aprendizagem, sempre
considerando, na caracterização da falta, a
idade do aluno e a reincidência específica do
ato.
74 O que é Calúnia
Informações Bibliográficas :
Introdução:
A rixa é um crime de concurso
necessário (crime plurissubjetivo), mas com a
característica especial de ser concurso
necessário de condutas contrapostas,
diferente da maioria dos crimes de concurso
necessário, nos quais as condutas são
convergentes (ex.: art. 288, CP, bando ou
quadrilha). Desnecessário dizer que, para a
sua existência, é imperioso que haja mais de 2
(dois) participantes, do contrário teríamos
apenas vias de fato ou lesões corporais
recíprocas, dependendo do dolo, pois, nessas
condutas, com apenas 2 (dois) participantes, é
possível individualizar-se perfeitamente as
suas condutas e apurar as responsabilidades
de cada autor. Também é possível, para se
88.Rixa qualificada.
Concurso de crimes
Bibliografia:
Capítulo VII
MEDIDAS
DISCIPLINARES
90.O não cumprimento dos deveres e
a incidência em faltas disciplinares
poderá acarretar ao aluno que
medidas disciplinares?
I Advertência verbal;
Capítulo VIII
PROCEDIMENTOS
91.As medidas disciplinares deverão
ser aplicadas aos alunos em função
da gravidade da falta, idade do
aluno, grau de maturidade e
histórico disciplinar, comunicando-
se aos pais ou responsáveis.
O Princípio do Contraditório e da
Ampla Defesa é assegurado pelo artigo 5º,
inciso LV da Constituição Federal, mas pode
ser definido também pela expressão audiatur
et altera pars, que significa “ouça-se também
a outra parte”.
93 O que é Contraditório
Capítulo IX
RECURSOS
DISCIPLINARES
ADICIONAIS
Para restaurar a harmonia e o
adequado ambiente pedagógico, além das
medidas disciplinares descritas nestas
Normas, professores, direção e o Conselho de
Escola podem utilizar, cumulativamente, os
seguintes instrumentos de gestão da
convivência escolar:
8- Comunicação às autoridades
competentes, dos órgãos de segurança
pública, Poder Judiciário e Ministério
Público, de crimes cometidos dentro
das dependências escolares.
9- Comunicação às autoridades
competentes, dos órgãos de segurança
pública, Poder Judiciário e Ministério
Público, de crimes cometidos dentro
das dependências escolares.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das
Graças - Violência nas escolas. Ed.UNESCO,
doações institucionais.
ABRAMOVAY, Miriam ; et alli - Gangues ,
galeras, chegados e rappers. RJ, Ed.
Garamond , 1999.
COLOMBIER,Claire; MANGEL,Gilbert;
PERDRIAULT,Marguerite . A violência na
escola. São Paulo, Ed.Summus,1989.
GUIMARÃES, Eloisa. Escola, Galeras e
Narcotráfico. Ed. UFRJ.
SILVA,Aida Maria Monteiro. EDUCAÇÃO E
VIOLÊNCIA: qual o papel da escola?
www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002
SILVA,Aida Maria Monteiro. A VIOLÊNCIA NA
ESCOLA : A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS E
PROFESSORES.
www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002
ZALUAR, Alba (org). Violência e educação.
São Paulo, Cortez editora, 1992