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Oficina 2
Redes de Atenção à Saúde e
Regulação Assistencial
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
SUMÁRIO
1. COMPETÊNCIA............................................................................................................. 05
2. OBJETIVOS................................................................................................................... 05
3. ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES......................................................................................... 05
1° Dia .............................................................................................................................. 08
Atividade II. Relato sobre a Condução da Oficina Análise da Atenção Primária à Saúde no
Nível Local.........................................................................................................................08
2° Dia .............................................................................................................................. 40
1. COMPETÊNCIAS
Ao final desta oficina, espera-se que os participantes tenham desenvolvido
sua capacidade para:
• Compreensão da fundamentação teórica que orienta o desenho e a
operacionalização das redes de atenção;
• Compreensão dos fundamentos que dão base à construção de redes de
atenção à saúde;
• Compreensão dos elementos que constituem uma rede de atenção à
saúde;
• Utilização do processo de modelagem das redes de atenção à saúde;
• Compreensão dos modelos de atenção à saúde das redes de atenção à
saúde;
• Compreensão da regulação assistencial como ferramenta de ordenamento
da rede de atenção à saúde.
2. OBJETIVOS
Ao final desta oficina, espera-se que os participantes tenham alcançado os
seguintes objetivos:
• Relatar a condução da primeira oficina no nível local;
• Compreender a fundamentação teórica que orienta o desenho e a
operacionalização das redes de atenção:
»» Compreender os fundamentos que dão base à construção de
redes de atenção à saúde;
»» Compreender os elementos que constituem uma rede de atenção
à saúde;
»» Utilizar o processo de modelagem das redes de atenção à saúde;
»» Compreender os modelos de atenção à saúde das redes de atenção
à saúde;
»» Compreender a regulação assistencial como ferramenta de
ordenamento da rede de atenção à saúde.
• Planejar o período de dispersão.
3. ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES
Esta oficina apresenta uma nova proposta de trabalho com abordagens que
propiciem o engajamento dos participantes no processo de aquisição dos
novos conhecimentos e que favoreçam a reflexão sobre seu contexto e o
processo a ser desenvolvido nas suas atividades.
As estratégias educacionais a serem desenvolvidas têm por objetivo subsidiar
os profissionais nas atividades a serem realizadas nos períodos de dispersão
e durante o exercício de sua prática.
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Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
1° DIA
2° DIA
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Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo
CURSO Horizonte
TÉCNICO – Oficina
DE AGENTE 2: Redes
COMUNITÁRIO de
DE S Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
AÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
1º DIA
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:I Pré-Teste
ATIVIDADE – INTRODUÇÃO E
DINÂMICA INICIAL 30 minutos
Fechamento ATIVIDADE6:IIPré-Teste
ATIVIDADE – RELATO SOBRE A
CONDUÇÃO DA OFICINA
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
30 minutos
passar para seu caderno de atividades
ANÁLISE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
Objetivo SAÚDE NO NÍVEL LOCAL
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Nome: ____________________________________________________Turma:
abordados nesta semana. Tempo estimado: 45 _______
minutos
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
ATENÇÃO
Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:IIIPré-Teste
ATIVIDADE – REDES DE ATENÇÃO
À SAÚDE 30 minutos
TEXTO DE APOIO 1 33
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2.1 A população
Não há possibilidade de se estruturar uma rede de atenção à saúde sem uma
população adscrita. Essa população, nas redes de atenção à saúde privadas ou
públicas, organizadas pelo princípio da competição gerenciada, prescindem de
localização em territórios sanitários; ao contrário, as redes de atenção à saúde,
organizadas pelo princípio da cooperação gerenciada, exigem a territorialização,
ou seja, a construção de espaços/população, como é o caso do SUS.
Nessas últimas, a população de responsabilidade das redes de atenção à
saúde vive em territórios sanitários singulares, organiza-se socialmente
em famílias e é cadastrada e registrada em subpopulações por riscos
sociossanitários. Assim, a população total de responsabilidade de uma rede
de atenção à saúde deve ser totalmente conhecida e registrada num sistema
de informação potente. Mas não basta o conhecimento da população total:
ela deve ser subdividida em subpopulações por fatores de risco e estratificada
por riscos em relação às condições de saúde estabelecidas.
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Referência:
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B., SHELDON, T. A; POSNETT, J. Concentration and choice in health care. London,
Financial Times Healthcare, 1997.
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artery bypass surgery. Health Policy, 18: 1-10, 1991.
BUNKER, J. P., LUFT, H. S.; ENTHOVEN, A. Should surgery be regionalised? Surgical
Clinics of North America, 62: 657-668, 1982.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. A regionalização da saúde: versão preliminar para
discussão interna. Brasília, mimeo, 2004.
CARR-HILL, R.; PLACE, M.; POSNETT, J. Access and the utilization of healthcare services.
In: FERGUSON, B., SHELDON, T.A & POSNETT, J. Concentration and choice in health
care. London, Financial Times Healthcare, 1997.
DLUGACZ, Y. D.; RESTIFO, A.; GREENWOOD, A. The quality handbook for health
care organizations: a manager’s guide to tools and programs. San Franscisco, John
Wiley & Sons, 2004.
FERGUSON, B.; TREVOR, A S.; POSNETT, J. Introduction. In: FERGUSON, B.; TREVOR, A. S.;
POSNETT, J. (Ed.) Concentration and choice in healthcare. London, FT Healthcare, 1997.
MENDES, E. V. Os grandes dilemas do SUS. Salvador, Casa da Qualidade, Tomo II, 2001.
NORONHA, J.C. de et al. Avaliação da relação entre volume de procedimentos e a
qualidade do cuidado: o caso da cirurgia coronariana. Cadernos de Saúde Pública,
19: 1781-1789, 2003.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. The world health report 2000: health systems,
improving performance. Geneva, WHO, 2000.
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TEXTO DE APOIO 2
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Essa figura aponta para mudança radical da organização dos sistemas de atenção
à saúde que não pode se limitar a uma inversão desses sistemas, como é proposto
frequentemente. Porque não se trata, apenas, de inverter a forma piramidal, mas
de subvertê-la, substituindo-a por uma outra forma organizacional, de qualidade
inteiramente distinta, a rede poliárquica de atenção à saúde.
Ademais, o dilema entre os sistemas fragmentados e as redes de atenção
à saúde contém dois modos alternativos de organizar os serviços de
saúde: sistemas voltados para a atenção às condições agudas, inerentes à
fragmentação, ou sistemas voltados para a atenção às condições agudas e
crônicas, as redes de atenção à saúde. Em geral, os sistemas fragmentados
de atenção à saúde focam-se na atenção às condições agudas; ao contrário,
as redes de atenção à saúde voltam-se para as condições crônicas, mas
atendendo, concomitantemente, às condições agudas.
Uma análise mais detalhada das diferenças entre os sistemas fragmentados
e as redes de atenção à saúde é feita na tabela a seguir.
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Nas condições agudas por meio de Nas condições agudas e crônicas por meio de
Foco
unidades de pronto atendimento uma rede integrada de pontos de atenção à saúde
Objetivos de melhoria da saúde de uma
Objetivos parciais de diferentes serviços e
Objetivo população com resultados clínicos e econômicos
resultados não medidos
medidos
População adscrita dividida por subpopulações
População Voltado para indivíduos isolados
de risco e sob responsabilidade da rede
Participação social passiva e a comunidade Participação social ativa por meio de conselhos
Participação social
vista como cuidadora de saúde com presença na governança da rede
QUADRO 1: As Características Diferenciais dos Sistemas Fragmentados e das Redes de Atenção à Saúde
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ReferênciaS
BANCO MUNDIAL. Enfrentando o desafio das doenças não transmissíveis no Brasil.
Brasília, Banco Mundial/Unidade de Gerenciamento do Brasil, 2005.
BARR, C. E.; BOUWMAN, D. I.; LOBECK, F. Disease state considerations. In: TODD,
W. E.; NASH, D. Disease management: a systems approach to improving patients
outcomes. Chicago, American Hospital Publishing Inc., 1996.
ENGLAND, R.; GRANT, K.; SANCHO, J. Health sector reform: a toolkit for communication.
London, Institute for Health Sector Development, 1997.
MENDES, E. V. Os sistemas de serviços de saúde: o que os gestores deveriam saber
sobre essas organizações complexas. Fortaleza, Escola de Saúde Pública do Ceará, 2002.
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
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Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:IVPré-Teste
ATIVIDADE –
DIMENSIONAMENTO DA REDE DE
30 minutos
ATENÇÃO À SAÚDE
Objetivo
Tempo estimado: 1 hora
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo:
Material
• Compreender a forma recomendada de utilização do processo de
modelagem
Cópias do pré-teste das redes
no caderno de atenção
do aluno à saúdepara
e papel pautado a partir da Atenção Primária
cada ACS.
à Saúde.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento:
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
• Formar grupos;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Ler o textoemdeacertar
sem preocupar-se apoioou3 não,
– “Opois
Dimensionamento
neste momento, não da Rede julgando
se estará de Atençãoo certo
à Saúde
ou errado, da Mulher
mas o que e Criança
eles conhecem ou nãoem Belo
sobre Horizonte”
determinados e a Matriz
assuntos. Isto é1 impor-
“Os
Pontos
tante para acalmarde Atençãoque
a ansiedade daporventura
Rede Materno-Infantil”;
o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Ler as planilhas de programação da saúde da mulher e da criança, atentos
para os resultados esperados, as atividades e os parâmetros;
Fechamento
Devolver• as
Utilizar os dados
respostas populacionais
do pré-teste na semanaapresentados no 2texto
de concentração para eque
os oparâmetros
aluno possa
apontados nas planilhas 2 e 3, para preencher a 4ª coluna das planilhas
passar para seu caderno de atividades
de programação de saúde da mulher (planilha 2) e da criança (planilha 3),
dimensionando as necessidades anuais. Esses resultados serão discutidos
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
na atividade subsequente.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
TEXTO DE APOIO 3
Município: __________________________________________________GRS: _______
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Mulheres População
Crianças População
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MATRIZ 1 – OS PONTOS DE ATENÇÃO DA REDE MATERNO-INFANTIL
TERRITÓRIO PONTO DE
COMPETÊNCIA DO PONTO DE ATENÇÃO
SANITÁRIO ATENÇÃO
Visita domiciliar:
Cadastrar as famílias da microárea;
Realizar visita domiciliar para a família – pelo ACS ou demais membros da equipe de saúde;
Identificar precocemente as gestantes, puérperas e crianças para acompanhamento pela equipe de saúde;
Realizar visita de acompanhamento das gestantes, puérperas e crianças da microárea;
Verificar cartão de vacinas e de pré-natal;
ÁREA DE Identificar e encaminhar para a equipe as situações de risco: violência doméstica, sexual, drogadição, etc;
ABRANGÊNCIA
Identificar e encaminhar para a equipe as situações de risco: egresso hospitalar, desnutrição, atraso vacinal.
DA EQUIPE
DE SAÚDE DA Domicílio Atendimento domiciliar:
FAMÍLIA (ESF)
Realizar atendimento domiciliar (avaliação, execução de procedimentos, tratamento supervisionado, etc) das
gestantes, puérperas e crianças da microárea por profissionais da equipe de saúde;
Realizar atendimento domiciliar (avaliação, execução de procedimentos) das gestantes, puérperas e crianças
da microárea por profissionais da equipe de saúde.
Atendimento domiciliar:
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Puericultura:
ÁREA DE Realizar visita domiciliar para os RN residentes no território na primeira semana de vida;
ABRANGÊNCIA Realizar 5a Dia Saúde Integral consulta de enfermagem puérpera + bebê;
ESF Agendar triagem auditiva neonatal conforme protocolo;
DA EQUIPE Inscrever os RN no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento;
DE SAÚDE DA Realizar as consultas para as crianças menores de 2 anos, conforme o protocolo. Manter agendamento/realizar consultas em crianças e adolescentes,
FAMÍLIA (ESF) conforme Agenda da Criança e Adolescente;
Preencher a Caderneta de Saúde da Criança;
Imunizar todas as crianças e adolescentes;
Identificar as crianças menores de 1 ano por grau de risco e realizar acompanhamento conforme o protocolo (RN de alto risco);
Identificar crianças com sinais de alerta de sofrimento psíquico, de acordo com a intervenção a tempo;
Marcar consulta pela CMC para crianças que demandam atendimento especializado;
Monitorar os RN de alto risco, conforme o protocolo – acompanhamento pelos ambulatórios das maternidades do SUS-BH +
ambulatório Viva-Bebê URS Saudade;
Referenciar os RN de risco quando necessário e manter o acompanhamento;
Incentivar o aleitamento materno em todas as consultas;
Manter nas UBS o acompanhamento do RN de risco referenciados;
Acolhimento imediato de crianças com sinais de gravidade;
Identificar as crianças asmáticas para inserção na abordagem do Criança que Chia e monitorar, conforme protocolo;
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Identificar as crianças com distúrbios nutricionais para inserção na abordagem especifica, conforme protocolo;
Realizar visitas domiciliares para as crianças menores de 1 ano conforme protocolo;
Realizar busca ativa das crianças faltosas;
Realizar busca ativa dos egressos hospitalares conforme protocolo;
Realizar atividades educativas para os familiares;
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Realizar discussões interdisciplinares de casos complexos e de risco, para planejamento de ações de cuidado e intervenção;
Envolver os membros da equipe na participação de grupos temáticos da criança em locais onde o grupo está em funcionamento.
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Participar e apoiar as ações de planejamento, organização e monitoramento das ações de assistência e
vigilância;
Apoiar a ESF nas ações de pré-natal habitual descritas acima;
Ginecologista
de apoio
Realizar ações de matriciamento;
Realizar ações de promoção da saúde reprodutiva;
Identificação do risco reprodutivo.
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INDICADOR PARÂMETRO
Quantitativo de mulheres que realizam coleta de 33% das mulheres da faixa etária de 25 a 59 anos
papanicolau a cada 3 anos devem realizar coleta de papanicolau no ano
Quantitativo de mulheres com exame papanicolau 1,5% das mulheres podem ter o exame de
com alteração ou suspeita papanicolau com alteração ou suspeita no ano
Quantitativo de mulheres que realizam biópsia 100% das mulheres podem com exame de
papanicolau com alteração ou suspeita realizam
biópsia
Quantitativo de mulheres que realizam colposcopia 100% das mulheres podem com exame de
papanicolau com alteração ou suspeita realizam
colposcopia
Quantitativo de mulheres com colposcopia positiva 1,0% das mulheres podem ter colposcopia positiva
(com lesão) (com lesão)
Quantitativo de mulheres que realizam 0,7% das mulheres devem fazer eletrocauterização
eletrocauterização
Quantitativo de mulheres que realizam cirurgia de 0,3% das mulheres devem fazer CAF
alta frequência
Quantitativo de mulheres que realizam exame 100% das mulheres da faixa etária de 40 a 49 anos
clínico de mama anualmente devem realizar exame clínico de mama no ano
Quantitativo de mulheres com exame clínico de 17% das mulheres podem ter o exame clínico de
mama positivo mama positivo
Quantitativo de mulheres que realizam mamografia 100% das mulheres com exame clínico de mama
positivo devem realizar mamografia imediatamente
após a suspeição clínica
50% das mulheres da faixa etária de 50 a 69 anos
devem realizar mamografia no ano
Quantitativo de mulheres com alterações na 7% das mulheres podem ter mamografia alterada
mamografia
Quantitativo de mulheres que realizam 4,6% das mulheres devem realizar ultrasonografia
ultrassonografia mamária mamária após mamografia, no ano
Quantitativo de mulheres que realizam biópsia 2,4% das mulheres devem realizar biópsia excisional
excisional após mamografia, no ano
Quantitativo de gestantes/município/ano 2% da população total do município pode ser
gestante no ano
Quantitativo de gestantes de risco habitual 85% do total das gestantes podem ser de risco
habitual
Quantitativo de gestantes de alto risco 15% do total das gestantes podem ser de alto risco
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Obs. Classificação dos grupos de risco para as crianças
Acompanhamento de 100% Realizar exame clínico 100% das mulheres na faixa etária
das mulheres para prevenção das mamas em todas as de 40-49 anos realizam exame
de câncer de mama mulheres na faixa etária de clínico das mamas, anualmente
40-49 anos
Cobertura de 100% das Realizar consultas 100% das crianças menores de 1 ano com
crianças menores de 1 ano de puericultura para no mínimo 7 consultas de puericultura,
nas ações de puericultura crianças menores de 1 realizadas por médicos e enfermeiros, nas
no Município ano no município unidades básicas de saúde do Município.
Proceder a
imunização conforme No mínimo 95% das crianças menores de 1
o preconizado no ano imunizadas.
Protocolo
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:VPré-Teste
ATIVIDADE – REFLEXÃO SOBRE O
DIMENSIONAMENTO DAS 30
REDES
minutos
DE
ATENÇÃO À SAÚDE
Objetivo
Tempo estimado: 1 hora
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo:
Material
• Compreender o processo de modelagem das redes de atenção à saúde.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento:
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão• abordados
A partir na
dosetapa;
resultados obtidos na atividade IV, discutir as seguintes
questões:
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se
»» Emem acertar
Belo ou não, pois
Horizonte, neste momento,
os serviços nãoestão
de saúde se estará julgando o certo
organizados em
ou errado, mas uma
o querede
eles de
conhecem ou não
atenção à saúde?sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, »através
» A Atenção Primária
de leitura, à Saúde cumpre
se as perguntas o seu papel de
foram compreendidas porcoordenação
todos.
da Rede de Atenção?
Fechamento
»» Os hospitais e a rede complementar estão organizados e
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
dimensionados de forma a atender às demandas da rede?
passar para seu caderno de atividades
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
»» Em seu distrito, para a organização das redes de atenção, os
conceitos de integração horizontal e vertical são aplicáveis?
ATENÇÃO
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Nome: ____________________________________________________Turma: _______ ne-
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações
• Registrar o consolidado da discussão em grupo.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
Município: __________________________________________________GRS: _______
ATIVIDADE6:VIPré-Teste
ATIVIDADE – ESTUDO DE CASO –
Leia com atenção o seguinte caso:
PARTE I 30 minutos
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua Tempo
história eestimado: 1 hora
suas atribuições e 15
/ Escola deminutos
Saúde Pública do
Objetivo
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivos:
nesta semana. 33
32 Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
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ESTUDO DE CASO
33
Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
Foi examinada pelo oncologista, que disse que ela tinha demorado muito
a procurar um médico, que deveria ter vindo mais cedo. Foram solicitados,
além dos exames básicos, exames de alto custo: cintilografia óssea e
tomografia computadorizada de abdome e pelve. Foi orientada que voltasse
para marcar o retorno assim que tivesse os resultados em mãos.
Só conseguiu agendar os exames de sangue e urina; para a radiografia de
tórax esperou uma semana, e outras três para a tomografia e a cintilografia.
Esperou outra semana para agendar o retorno com o mesmo oncologista,
que disse a ela que, por ter passado tanto tempo, o tumor encontrava-se
em estadiamento localmente avançado (estadiamento III), e Dona Maria,
por isso, precisaria de quimioterapia prévia.
Recebeu, então, a quimioterapia prévia, observando-se regressão
considerável do tumor, que se perde o tratamento, a quimioterapia, por
não ter conseguido ser operada em tempo hábil (esperou mais de seis
meses pela cirurgia, quando o recomendável seria entre 15 e 30 dias após o
termino da quimioterapia), e o tumor volta a crescer e se torna inoperável.
Então, é indicado para Dona Maria ser submetida à radioterapia e, por ser
uma senhora com mais de 50 anos, também à hormonioterapia, mesmo sem
averiguar com a dosagem dos receptores tumorais hormonais; tratamentos
que não funcionam.
Dona Maria vê-se, em seis meses, com importante progressão tumoral,
apresentando metástases ósseas e hepáticas. Por isso, precisou ser
submetida à quimioterapia paliativa de 1ª linha e à radioterapia óssea.
Em sequência, foi-lhe prescrita hormonioterapia paliativa de 2ª linha, e
todas resultam ineficazes.
Dona Maria progride com metástases pulmonares, com o que passa a
receber quimioterapia paliativa de 2ª linha, persistindo a progressão tumoral
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
na vigência dessa. Então, Dona Maria é considerada fora de possibilidades
terapêuticas
ATENÇÃO oncológicas. É encaminhada para cuidados paliativos no Hospital
de Recaminho,
Este é apenasonde fica internada
um esquema em leito
para orientar de clínica médica
a apresentação com
do curso falência
e do sistema
de múltiplos órgãos,
de avaliação. vindo
O Manual do aAluno
óbitoe em alguns dias.
do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:VII
ATIVIDADE – OS MODELOS DE
Pré-Teste
ATENÇÃO À SAÚDE 30 minutos
Desenvolvimento:
Desenvolvimento
1. deve • Exposição
preparar dialogada
o grupo sobre Modelos
para o pré-teste, de esta
dizendo que Atenção à Saúde;
atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
34 sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
TEXTO DE APOIO 4
35
Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
Intervenções de
População em risco prevenção das Fatores de riscos
condições de saúde
36
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Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
REFERÊNCIAS
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crônicas não transmissíveis: DNCT no contexto do Sistema Único de Saúde brasileiro.
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MENDES, E.V. - Os modelos de atenção à saúde. Belo Horizonte, mimeo, 2007a.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - Cuidados inovadores para condições
crônicas: componentes estruturais de ação. Brasília, Organização Mundial da Saúde
Organização Pan-Americana da Saúde, 2003.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - Prevenção de doenças crônicas: um
investimento vital. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde/Public Health
Agency of Canadá, 2005.
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Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
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Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
ATENÇÃO
2ºEsteDIA
é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:VIII
ATIVIDADE – A REGULAÇÃO
Pré-Teste
ASSISTENCIAL COMO FERRAMENTA
30 minutos
DE ORDENAMENTO DO PERCURSO
Objetivo DO USUÁRIO NA REDE SUS-BH
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana. Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
Material
Objetivo:
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
TEXTO
AVALIAÇÃO DO ALUNO DE APOIO1 5
- PRÉ-TESTE
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
6
Texto organizado por Arlindo Gonçalves Ferreira, Sonia Gesteira e Matos, Terezinha Maria
Gariglio, Zeila de Fátima Abrão Marques
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Operacionalização:
A operacionalização da regulação assistencial se dá a partir da definição
e pactuação de um conjunto de normas institucionais para recepção,
arquivamento, marcação de exames, consultas e procedimentos, além da
comunicação com o usuário, normas para regulação e priorização do acesso
a consultas e procedimentos ambulatoriais, utilizando-se dos protocolos
pactuados na rede, resultando em um trabalho que envolve todos os
profissionais. Nesse sentido, todas as unidades do sistema que demandam
e realizam ações de saúde fazem parte do complexo regulador.
O complexo regulador são estruturas que congregam, articulam e integram
um conjunto de dispositivos e ações de regulação do acesso à assistência,
como unidades assistenciais, centrais de internação, centrais de marcação
de consultas e exames, alta complexidade, central de regulação do SAMU,
supervisão hospitalar, controle, avaliação e auditoria. São instrumentos que
permitem adequar, de maneira articulada e integrada, a oferta de serviços de
saúde à demanda que mais se aproxima das necessidades reais dos usuários.
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Contra referência:
A contra referência contendo as informações necessárias para a continuidade
do cuidado na atenção primária deverá ser emitida pelo médico especialista
nas seguintes situações:
1. no primeiro atendimento na especialidade;
2. quando da conclusão do diagnóstico;
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Recomendação:
Para a regulação nas Unidades de Referência Secundária ou Centro de
Especialidades Médicas distrital é necessário e prioritário a abordagem
do usuário após a consulta especializada. A ele deverão ser dadas todas
as orientações para a realização dos procedimentos que garantam a
continuidade e a integralidade da atenção. Também devem ser feitos
os registros para a avaliação dos indicadores propostos e a verificação
administrativa do preenchimento das guias de contra referência e de retorno.
Os resultados, observações e problemas detectados deverão ser discutidos
com os profissionais das unidades especializadas, Centros de Saúde, GERASA/
GEREPI distritais, Gerência da Rede Complementar, Central de Regulação e
Marcação de Consultas, para retroalimentação do processo de regulação.
Quanto à marcação
O Centro de Saúde deverá receber as solicitações para consultas
especializadas emitidas para os usuários de Belo Horizonte durante todo o
turno de funcionamento da unidade e cadastrá-las no SISREG. Ao receber a
solicitação, verificar e completar o preenchimento dos campos que podem
inviabilizar a marcação. Todo usuário deve ter a comprovação do seu cadastro
em fila de espera do SISREG e as consultas devem ser agendadas quando
todos os exames preconizados para a especialidade estiverem prontos.
Observar se dificuldades de acesso a exames podem estar prejudicando o
cuidado e, se necessário, solicitá-los sob regulação.
Para as especialidades agendadas pelo SISREG, seguir o SISREG PASSO A
PASSO POR ESPECIALIDADE (disponível na INTRANET)
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Quanto à marcação/autorização
Deve ser observado o fluxo definido pela SMSA, para autorização/marcação
de cada exame (disponível na INTRANET).
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Referências:
CECÍLIO, L.C.O. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela
integralidade e equidade na atenção em saúde. In PINHEIRO, R & MATOS, R.A (org.)
Os sentidos da integralidade na Atenção e no cuidado à Saúde, Rio de Janeiro: IMS-
UERJ-ABRASCO, 2001.
GARÍGLIO, M.T et. al. Regulação Assistencial, in TURCI, M.A (org) Avanços e desafios
na organização da atenção básica à saúde em Belo Horizonte. Secretaria Municipal de
Saúde de Belo Horizonte: HMP Comunicação, 2008. 432 p. : il., p&b, tabs., grafs., maps.
GARIGLIO, MT; MARQUES, Z.F.A. A Regulação como Estratégia para a Gestão do
Sistema de Saúde. Belo Horizonte, 2002. mimeo
FERREIRA, A G; GARIGLIO, MT.; OLIVEIRA, R. C. - A atenção secundária em Belo
Horizonte. Enfrentando os problemas e atando os laços que dão sentido ao projeto BH
Vida: Saúde Integral. Pensar BH Política Social. Belo Horizonte,Ed.16 out/dez 2006.
MAGALHÃES, H.M. Regulação Assistencial: a busca de novas ferramentas no SUS
para enfrentar o desafio de garantir a assistência com equidade. Pensar BH Política
Social. n. 2. Belo Horizonte, 2002.
MARQUES, Z.F.A.; GARIGLIO, M.T.; TEIXEIRA, O.G.; MAGALHÃES, H.M. Proposta de
estruturação da Atenção Secundária para o SUS-BH. Belo Horizonte, 2002. mimeo.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Curso Básico de Regulação, Controle e Avaliação do SUS,
Brasília, 2006.
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte – Oficina 2: Redes de Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:IXPré-Teste
ATIVIDADE – ESTUDO DE CASO –
PARTE II 30 minutos
ATIVIDADE6:XPré-Teste
ATIVIDADE – PLANO DE TRABALHO
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 PARA O PERÍODO DE DISPERSÃO
30 minutos
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos
Município: __________________________________________________GRS: _______
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados Objetivo:
nesta semana.
Leia com atenção o seguinte caso:
• Planejar o trabalho das oficinas locais.
Material
1 Cópias
Caso dode:pré-teste
extraído no caderno
CEARÁ. Secretaria dodoaluno
de Saúde e Escola
Estado. papeldepautado paraCurso
Saúde Pública. cadaTécnico
ACS.de Agente Comunitário de
Desenvolvimento:
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Desenvolvimento
• Informar o período do trabalho das oficinas locais;
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Informar
avaliação do Curso,sobre
e tem a estrutura
por das oficinas
objetivo analisar locais;
o que eles
33
já conhecem sobre os temas que
serão• abordados
Informarnasobre
etapa;os produtos do trabalho das oficinas locais:
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Manual do Docente.pmd 33
»» Dimensionamento
sem preocupar-se em acertar ou não,da Rede
pois demomento,
neste Atenção à Rede
24/1/2008, 11:32
não da Saúde
se estará Materno-
julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Istode
Infantil a partir da população da área de abrangência cada
é impor-
Centro
tante para acalmar do Saúde;
a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
»» Os dados populacionais de cada Centro de Saúde podem ser
Fechamento extraídos da INTRANET da SMSA (Banco de Dados do TABNET,
População Censo 2000).
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
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RECURSO
RESPONSÁVEL
PROGRAMAÇÃO DO PERÍODO DE DISPERSÃO
PRAZO
ATIVIDADES
PRODUTO
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
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Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:XIPré-Teste
ATIVIDADE – ENCERRAMENTO
DAS ATIVIDADES E AVALIAÇÃO DA
30 minutos
OFICINA
Objetivo
Tempo estimado: 45 minutos
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo:
Material
• Aplicar o instrumento de avaliação da oficina e concluir as atividades
Cópias do da
pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
oficina.
Desenvolvimento
1. deve Desenvolvimento:
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, a
• Preencher e tem por objetivo
avaliação analisarno
disponível o que eles já conhecem sobre os temas que
Guia.
serão abordados na etapa;
• Comentários
2. lembrar finais. e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
que a tarefa é individual
sem preocupar-se
»» Dataemdaacertar ou não,
Próxima pois neste momento, não se estará julgando o certo
Oficina;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
»» Local
tante para acalmar da Próxima
a ansiedade queOficina.
porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura,
• Encerramento se as perguntas foram compreendidas por todos.
da oficina.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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Anotações
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Anotações
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