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Abafador - Silenciador auxiliar e geralmente o último elemento no veículo destinado a eliminar

ruído do escapamento. Atua sobre uma determinada freqüência e o silenciador, em outra.

ABS - Sigla em inglês de antilock brake system, sistema de freio antitravamento. Leitores
ópticos em cada roda percebem a iminência de travamento e o sinal elétrico chega ao módulo
de comando do sistema, que determina a soltura do freio seletivamente, permitindo que a roda
volte a girar. O ciclo de aplicação-desaplicação chega hoje a 20 vezes por segundo.

Acabamento - Termo associado ao adjetivo “bom” para descrever o cuidado tomado pelo
fabricante ao desenhar e montar o interior do veículo, deixando-o agradável à visão e ao tato.
Também para elogiar a qualidade da pintura. Aplicação de frisos de metal ou plástico para
efeito de decoração ou para ocultar emendas ou arestas no interior dos automóveis. Também,
instalação de frisos de plástico, metal ou borracha nas latarias e pára-choques do veículo para
proteção contra pequenas batidas, bem como utilizá-los nas guarnições de pára-brisas e vidro
traseiro.

Aceleração - Em física, a variação da velocidade num dado tempo, medida em metros por
segundo ao quadrado, m/s. Nos automóveis, a capacidade acelerar desde a imobilidade até
determinada velocidade, uma das indicações do nível de desempenho. A aceleração de 0 a
100km/h tornou-se uma referencia mundial.

Aceleração lateral - A sensação dos ocupantes de um veiculo de serem jogados para fora
numa curva devido á força centrifuga. Esta é anulada pela força centrípeta, que é a somatória
das forças laterais geradas pelos pneus. Pode ser media com acelerômetro a bordo ou obtida
por calculo. É expressa em g, uma comparação com a aceleração da gravidade terrestre, que é
9,81 m/s². Mais alto o g, mais rápido é o carro numa curva. Os automóveis atuais conseguem
entre 0.8 e 0.8g. Bons carros esportes passam em pouco de 1g e um carro de F1 atinge 3g.

Acelerador - Pedal no assoalho que comanda a válvula de borboleta de aceleração dos


motores a gasolina. A ligação pode ser mecânica, geralmente por cabo flexível, ou elétrica
mediante um reostato, sendo o sinal elétrico processado para só então comandar a válvula-
borboleta. É conhecido também por acelerador eletrônico. Nos motores Diesel, o pedal controla
o débito da bomba de injeção ou o tempo de abertura das válvulas de injeção, conforme o
caso, pois nesses motores são existe válvula borboleta. Nos carros do principio do século
passado o acelerador era a mão, sistema até hoje usado nos aviões.

Acelerômetro - Instrumento mecânico ou elétrico para medir e registrar aceleração.

Aço - Em sua forma mais simples, uma liga de ferro puro contendo menos de 2% de carbono.
Pequenas porcentagens de outros elementos, como níquel, manganês e cromo, são
freqüentemente adicionadas ao aço para mudar suas características. Vários tipos de aço são
usados nos veículos.

Acoplamento fluido - Ligação motor-cambio automático mediante força hidráulica, que serve
secundariamente de embreagem e também para suavizar a transmissão de força motriz.
Consiste de um par de rodas cilíndricas dotadas de palhetas em um meio liquido, em que uma
é a impulsora, ligada ao motor, e a outra, impulsionada, ligada ao cambio. Logo foi abandonado
em favor do conversor de torque.

Acoplamento viscoso - Tipo de acoplamento para transmissão de força motriz por um fluido,
normalmente silicone. O sistema consiste basicamente de diversos discos numa câmara cheia
de silicone, uma metade relativa a uma árvore e outra, á arvore a ser adicionada. Quando
ocorre movimento relativo entre as partes, o silicone aquece quase instantaneamente e sua
viscosidade aumente no processo, realizando-se o estacionamento. Esse tipo de acoplamento
tanto pode ser usado para bloquear um diferencial quanto apara acionar um segundo eixo
motriz no veiculo. Ver tração sob demanda.

Aderência - A qualidade de um pneu se manter em contato firme com o solo e ser capaz de
gerar elevada força lateral e longitudinal. Genericamente, a aderência de um corpo a outro,
como óleo nas partes internas de um mecanismo.

Admissão - O processo de enchimento dos cilindros dos motores de quatro e dois tempos.

Admissão por ressonância - Método de melhorar o enchimento dos cilindros nos motores de
aspiração atmosférica por meio de ressonância harmônica de colunas de ar vibratórias nas
cornetas de admissão. Variando-se o comprimento e o diâmetro das cornetas consegue-se
otimizar o torque e potencia numa determinada faixa de rotação.

Aerofólio - Superfície que produz sustentação, ou força vertical ascendente, baseada na


diferença de pressão entre a parte de baixo e a parte de cima determinada pelo fluxo de ar
nessas regiões. As asas de um avião são aerofólios e o fazem voar. Montadas invertidas nos
veículos, isto é, de cabeça para baixo, as asas fazem a força gerada pressioná-los contra o
solo , com isso, possibilitam aos pneus gerar maior força lateral. O ganho de velocidade em
curva é notável. Em contrapartida, os aerofólios elevam em muito o arrasto aerodinâmico. Por
isso, seu ângulo com a horizontal é um compromisso com o desempenho em reta. Quanto
maior for, mais arrasto, menos velocidade.

Afinação de admissão e escapamento - Aproveitamento máximo das características de pulsos


e ressonâncias nas varias passagens e câmaras do sistema de admissão e de escapamento
para melhorar o enchimento dos cilindros e ganhar potencia. Mais aplicável a carros de
competição, já que a faixa de potencia costuma diminuir nesses casos.

Afogador - Válvula-borboleta existente na entrada de ar dos carburadores destinada a reduzi-


la, de maneira a aumentar a aspiração de combustível e com isso enriquecer a mistura ar-
combustivel para a partida a frio. Geralmente é comandado por botão no painel de
instrumentos.

Afogador automático - Afogador que entra em ação automaticamente por meio de uma mola
espiral especial sensível a temperatura.

Afogar - Condição de alimentação do motor em que grande quantidade de combustível é


admitida ao motor, tornando impossível seu funcionamento. Geralmente é ocasionado por
defeito na cuba de nível constante. O problema praticamente desapareceu com a chegada da
injeção de combustível.

AFU - Iniciais de Assistance au Freinage d’Urgence, “assistência a frenagem de emergência”


em francês, sistema Bosh usado nos carros do grupo PSA Peugeot Citroën que acentua a
aplicação dos freios nas freadas fortes.

Agente antidetonantes - Substancia como chumbotetraetila, álcool metil-terciario butilico e


álcool etílico ( etanol ) adicionadas à gasolina para aumentar a octanagem e reduzir a
tendência à detonação.

Agulha cônica - Barra fina e de diâmetro variável na parte inferior que faz alterar a área de
passagem efetiva de um giclê, no interior do qual a agulha cônica sobe e desce sob ação de
um pistão, como num carburador de difusor variável.
Airbag - Ver bolsa inflável

Alavanca-dedo - Alavanca de acionamento das válvulas do motor do tipo interpotente, em que


uma extremidade apoia-se numa rotula e a outra aciona a válvula. Aproximadamente no meio
da alavanca-dedo é o ponto de o ressalto da arvore de comando de válvulas atuar.

Alavanca-dedo roletada - Alavanca-dedo em que o ponto de contato do ressalto é constituído


pela parte externa de um rolamento de esferas ou de rolo, de maneira a reduzir o atrito e por
isso permitir perfis de ressalto mais acentuados, importante para o enchimento do motor pela
maior permanência efetiva.

Alavanca de cambio - Alavanca na coluna de direção ou alavanca no assoalho que permite ao


motorista selecionar a marcha que deseja usar. Entretanto, houve no final da década de 1950
de posição de cambio automático num quarto de botões no painel, como em modelos Chyrsler,
Plymouth, Packard, Edsel e Mercury. Outra forma de comandar marchas, e de maneira
sequencial, é por meio de botões nos raios do volante de direção, como o tiptronic dos câmbios
automáticos da Porsche, ou por alavancas atrás do volante, nos câmbios automatizados.

Alavanca na coluna de direção - Diz-se da alavanca de cambio localizada na coluna de direção


ou adjacente a ela. O movimento é levado à caixa de mudanças por meio de ligação mecânica,
geralmente varão e braço. Sua principal vantagem é não interferir com o banco dianteiro e
permitir que seja do tipo inteiriço, de modo a poder acomodar três pessoas. É pouso usado
hoje devido à menor precisão de seleção e engate de marchas do que a alavanca no assoalho.
É o melhor arranjo no caso dos câmbios automáticos, em que a alavanca é bem menos usada
no dia-a-dia. Alguns veículos franceses, como a minivan Citroën C8, trazem uma variação de
alavanca na coluna, em que fica no painel.

Alavanca no assoalho - Também conhecida por alavanca de chão, permite em principio uma
ligação mais direta com o cambio e por isso agrade mais a maioria dos motoristas do que a
alavanca na coluna de direção. È normalmente mais agradável de usar e confere um ar de
esportividade ao veiculo, mesmo que o cambio seja automático. Inclusive, torna-se casa dia
mais comum à operação manual e seqüencial nos câmbios automáticos por meio de
movimento longitudinal ou transversal da alavanca. A ligação com a caixa de mudanças é
mecânica por varão ou, mais modernamente, por cabos tipo Bowden, que são constituídos de
conduite e cabo de alo trançado. Há um meio-termo entre a alavanca no chão e a alavanca na
coluna de direção, que é a alavanca no painel.

Alavanca no painel - Alavanca que é “espetada” no painel e oferece boa ergonomia,


especialmente nos carros de bancos mais altos em relação ao assoalho, como as vans e
minivans. Há exemplos antigos como o DKW Front e o Citroën 7/11 de 1934, e o Renault R4
de 1961, chegando às atuais minivans Peugeot 806 e Citroën C8.

Álcool etílico - Ver Etanol

Álcool Etílico hidratado carburante - (AEHC) O nome oficial do álcool usado no Brasil como
combustível, conforme a Agência Nacional do Petróleo. Consiste de álcool etílico 93º GL
misturado com gasolina em proporção 97:3 como media de descaracterização para que não
possa ser ingerido, dado o sabor intragável resultante.

Álcool metilico - Ver metanol

Aleta - Superfície aerodinâmica vertical destinada a promover estabilidade direcional em alta


velocidade, aplicada geralmente na parte traseira de maneira a deixar o centro de pressão o
mais para trás possível.

Aletas de refrigeração - Superfícies finas, longas e numerosas incorporadas ao cabeçote e


cilindro na fundição, destinadas a aumentar a área em contato com o ar e desse modo
incrementara troca de calor nos motores arrefecidos a ar. Aletas já foram usadas nos freios a
tambor com a mesmo finalidade.

Alinhamento - Refere-se às operações de alinhamento de rodas dianteiras e traseiras quanto


aos ângulos cáster, cambagem e convergência estabelecidos pelo fabricante ou especialista.
Pode significar também a medição de outros ângulos não-ajustaveis, como a inclinação do eixo
de direção e a divergência em curva, para apontar deformações resultante do uso ou impacto.
A altura de rodagem também pode ser medida e, em alguns casos, ajustada. Em número cada
vez maior de carros é possível ajustar a convergência.

Alternador - Componente do sistema elétrico dos veículos que, movimentado pelo motor por
meio de correia trapezoidal ou correia poli-V, produz energia elétrica para carregar a bateria. O
alternador, como é nome diz, gera corrente alternada que depois é retificada pelo conjunto de
diodos retificadores, em que passa a ser corrente continua. Antes do alternador havia o
dínamo, que gerava corrente continua, mas era uma peça relativamente frágil e não permitia
altas rotações. O alternador popularizou-se a partir da metade dos anos 1960.

Alternoarranque - Sistema criado pelo fabricante francês de autopeças Valeo que reúne
alternador e motor de partida num só conjunto adotado pioneiramente no Citroën C3 Stop &
Start. O acionamento do motor é feito pela correia poli-V, não mais por engrenagem.

Altura de rodagem - È a distancia do solo a um ponto de referencia na carroceria ou chassi do


veiculo. Toda a geometria de suspensão é direção é baseada numa altura de rodagem padrão,
que deve ser observada. A altura de rodagem diminui com o passar da quilometragem e com o
tempo devido à deformação das molas e deve ser verificada nas manutenções periódicas.
Quando é possível, deve ser ajustada. Caso contrario, as molas devem ser substituídas. Nos
carros de corrida é uma medida critica, pois influencia o comportamento aerodinâmico na
geração de força descendente.

Altura da seção - A distancia do assento do talão do aro até à superfície da banda de rodagem
de um pneu inflado sem carga. A altura da seção pode ser aproximadamente calculada
multiplicando a largura da seção do pneu pelo perfil.

Alumínio - Material relativamente macio e brilhante usado quando o objetivo é reduzir peso.
Nos carros é geralmente empregado em forma de liga com outro metal, pois na forma natural é
de baixa resistência e rigidez e difícil de usinar. As ligas de alumínio podem ser laminadas,
fundidas e forjadas. Seu emprego nos veículos é amplo, como estrutura e painéis de
carroceria, blocos de motores, cabeçotes, carcaças de cambio, componentes da suspensão,
radiadores, entre outros.

Alumínio empregado com silício - Material usado nos blocos de motor de liga leve, em que
silício é adicionado à liga antes da fundição. Depois que está é realizada, um processo químico
remove o alumínio, deixando cristais de silício como a superfície de trabalho das paredes dos
cilindros. Há economia de peso por dispensar as camisas de ferro fundido.

Amaciamento - Tempo ou quilometragem no qual as peças móveis de um motor ou outro


mecanismo qualquer se ajustam entre si, eliminando pontos ásperos deixados pelo usinagem e
reduzindo-se o atrito- No passado não muito distante era essencial, por veículo em velocidades
moderadas e sem submetê-lo a esforço entre 1000 e 2000 quilômetros. Hoje, porém com
métodos de usinagem bem mais precisos, o amaciamento deixou de ser necessário. Um dos
primeiros fabricantes a dispensá-lo foi a Volkswagen, ainda nos anos 1950, e isso era
claramente informado no manual do proprietário. Era comum o dono do carro novo ou com
motor retificado apor aviso “Amaciando” no vidro traseiro, maneira de explicar por que estava
dirigindo devagar. Alguns fabricantes ainda recomendam o amaciamento, mas é mais uma
questão de atavismo do que razões técnicas.

Amortecedores - Componente encarregado de controlar os movimentos da suspensão e por


conseguinte do veículo como um todo. É fixado em dois pontos, um em algum elemento da
suspensão e outro no chassi ou, no caso de carroceria monobloco, nela própria. Seu
funcionamento é hidráulico, no sentido de o liquido em seu interior ser forçado a passar por
orifícios de diâmetro bem pequeno de uma câmara a outra e dessa maneira haver resistência
ao movimento das duas partes básicas do amortecedor. A resistência gera atrito, que por sua
vez se traduz em calor. A inexistência de amortecedor seria impossível, uma vez que qualquer
veículo virtualmente incontrolável devido à amplitude das oscilações das molas tender a ser
sempre crescente. A resistência se dá tanto na compressão quanto na distensão do
amortecedor, esta geralmente um pouco maior. Para minimizar os problemas ocasionados pelo
calor excessivo, há o amortecedor pressurizado.

Amortecedor de braço - Tipo de amortecedor hidráulico usado na passado, de disposição


semelhante aos amortecedores de portas de prédios. Chegou a ser usado no Fusca nos
primeiros anos de produção, após a Segunda Guerra Mundial.

Amortecedor de fricção - No passado, até o final da década de 1930, havia amortecedores de


fricção, em que alguns discos de borracha comprimidos por parafusos ao eixo e ao chassi por
braços eram usados para promover o atrito necessário e controlar as oscilações das molas. Em
alguns casos era até possível o ajuste a bordo, o que resolvia em parte o problema de variação
do amortecimento ao longo de uma viagem. Recentemente surgiu uma variação do
amortecedor rotacional hidráulico, desenvolvido pelo fabricante e aplicado na Ferrari F2003-GA
no inicio de 2003.

Amortecedor pressurizado - Amortecedor hidráulico cujo fluido funciona em presença de


nitrogênio sob pressão, eliminando a possibilidade de formação de bolhas. Estas surgem
devido à rápida movimentação e ao aquecimento, que acabam por diminuir drasticamente sua
ação, caso de uso forçado sobre piso bastante irregular. Conhecido também por amortecedor a
gás.

Amortecedor - Regulável - Amortecedor cuja compressão e distensão podem ser endurecidas e


amolecidas, tanto manualmente no próprio amortecedor quanto elétrica ou eletronicamente, por
meio de uma chave seletora no painel. Pode ser o caso de compensar desgaste ou mesmo de
promover ajuste fino para fins de desempenho em função de mudanças das condições de piso
ou de uso. Há amortecedores de ajuste automático em tempo real, tanto por variação dos
orifícios da viscosidade do fluido por efeito magnético.

Ampère - Unidade de corrente elétrica, em homenagem a André-Marie Ampère (1775-1836),


professor de matemática francês que criou a teoria da eletrodinâmica. O numero de ampères
(A) é igual à voltagem dividida pela resistência elétrica (ohms Omega) do circuito.

Amperímetro - Instrumento para medir a quantidade de corrente elétrica (ampères), ou


amperagem, que flui num circuito elétrico. Não é mais empregado nos automóveis depois do
advento do alternador, que autolimita a amperagem em razão de sua construção. Em seu lugar
é usado o voltímetro.
Analisador dos gases de escapamento - Aparelho para medir a quantidade (em partes por
milhão, porcentagem ou gramas por quilômetros) e tipo do poluente que sai pelo tubo de
escapamento. Também chamado de analisador de combustão, pois pode ser utilizado para
determinar a eficiência com que um motor está queimando combustível.

Anéis de segmento - Anéis de fina espessura e abertos para possibilitar montagem nas
canaletas do pistão, com a finalidade de aprimorar a vedação entre pistão e cilindro.
Geralmente são feitos de ferro fundido e são dois anéis de compressão e um anel raspador.

Anel de compressão - Anel de segmento, geralmente em numero de dois, destinados a vedar o


pistão e evitar perda de compressão por vazamento.

Anel Dykes - Anel de compressão cuja seção é em “L”, destinado a aprimorar sua localização
no pistão e conseqüentemente a vedação. Reduz também a vibração longitudinal do anel
causada pela aceleração e desaceleração do pistão.

Anel “O” - Anel de vedação circular fabricado em borracha e ancaixado em canaleta, para
várias aplicações em vedação entre duas peças.

Anel raspador - Anel de segmento localizado abaixo dos anéis de compressão destinado a
remover o excesso de óleo da parede do cilindro.

Anel-trava - Trava em forma de anel de seção retangular cujas pontas podem ser abertas e que
é encaixado em canaleta externa ou interna, de modo a reter peças no sentido axial.

Ângulo de deriva - Ângulo entre a linha de centro longitudinal do conjunto roda-pneu e trajetória
efetivamente percorrida por ele. Maior o ângulo, menor a aderência lateral.

Ângulo de entrada - è o ângulo maximo do obstáculo que pode ser enfrentado sem trocar a
extremidade dianteira do veiculo.

Ângulo de permanência - O numero de graus de giro da arvore do distribuidor, nos sistemas


com platinado, em que os contatos permanecem fechados. A folga de platinado estabelecida
pelo fabricante traduz o ângulo de permanência especificado, que visa garantir o tempo de
indução na bobina necessário para a perfeita indução de corrente de alta tensão. Costuma ser
confundido com duração de abertura das válvulas em graus.

Ângulo de rampa - ângulo incluso da crista do terreno que permite ao veiculo transpô-la sem
que alguma parte da carroceria, chassi ou elemento mecânico raspe no solo ou, pior, que o
veiculo fique engastado, imobilizando-se.

Ângulo de saída - Ângulo máximo no qual o veiculo pode deixar um obstáculo sem que a
traseira toque o solo.

Anodizar - Revestir um material com uma camada protetora mediante ação eletrolítica, ou
eletrodeposição.

Ânodo - O eletrodo com carga positiva numa pilha eletrolítica, como em uma bateria.

Antifundamento - Característica determinada pela geometria de suspensão de um veiculo


destinada a evitar que a traseira abaixe demais ao arrancar com vigor. Suspensões
hidropneumáticas e pneumáticas costumam incorporar sistema de nivelamento automático que
também possui essa capacidade.

Anticogelante - Aditivo geralmente à base de etilenoglicol destinado a evitar congelamento da


água do sistema de arrefecimento, elevar seu ponto de ebulição e também inibir a formação de
ferrugem e outros depósitos capazes de entupir as passagens, reduzindo a eficiência de
arrefecimento.

Antilevantamento - Característica da suspensão que resiste ao levantamento indesejável nas


acelerações fortes, obtido pelo uso de braços arrastados e semi-arrastados estrategicamente
colocados.

Antimergulho - Característica determinada pela geometria de suspensão de um veiculo


destinada a evitar que a frente abaixe demais numa freada vigorosa. Suspensões
hidropneumáticas e pneumáticas costumam incorporar sistema de nivelamento automático que
evita o mergulho.

Apalpador - Conjunto de lâminas ou fios calibrados para medir a folga entre duas peças, como
os eletrodos positivo e negativo da vela de ignição.

Aperto angular - Tipo de aperto muito empregado atualmente, em que o parafuso é encostado
e depois apertado meia ou uma volta, sem uso de torquimímetro, conforme indica o manual de
reparação. Só pode ser usado nesse caso o parafuso uma vez, pois nesse tipo de aperto
ocorre um estiramento próximo à cabeça do parafuso, tornando-o inadequado para um
segundo aperto angular.

Apoio de cabeça - Prolongamento do encosto do banco, tanto fixado permanentemente quanto


ajustável em altura e ângulo, idealizado para limitar o movimento da cabeça para trás nas
colisões pela traseira e para evitar danos sérios à região cervical da coluna na vertebral. Até
nas batidas de frente o apoio de cabeça mostra sua utilidade, devido ao retorno violento do
corpo para o banco, o chamado efeito chicote. O apoio de cabeça é obrigatório em vários
países e, no Brasil, nos novos projetos desde 1998.

APMS - Abreviação de “antes do ponto-morto superior”, referência aos números de graus de


giro da árvore de manivelas antes que o pistão chegue a essa posição no cilindro.

Apoio lateral - Desenho do banco que provê apoio para o corpo nas curvas,
predominantemente na região das costelas. Desejável nos carros de rua, embora dificulte um
pouco o entrar e sair, e imprescindível nos carros de corrida.

Apoio lombar - Contorno do encosto do banco que objetiva apoiar adequadamente as costas
dos ocupantes na região lombar. É de fundamental importância para evitar a fadiga do
motorista nas viagens longas e dessa maneira contribui para a segurança preventiva. Vários
carros hoje vêm com esse tipo de ajuste do banco, às vezes em dois pontos diferentes. Há
formas mecânicas, elétricas e pneumáticas de ajuste do apoio lombar.

Aquaplanagem - A tendência de um pneu rodar sobre uma lâmina d’água em vez de manter
contatodireto com a superfície da estrada. Geralmente é mais pronunciada com pneus de perfil
baixo, de pegada relativamente grande. A aquaplanagem costuma ocasionar perda de controle.
Por esse motivo, os pneus para uso normal de rua possuem sulcos na banda de rodagem
desenhados para expulsar a água que existe entre ela e a superfície da pista. Quanto mais
rasos os sulcos, em decorrência do desgaste do pneu, mais cedo e em menor velocidade pode
ocorrer a aquaplagem. O mesmo que hidroplanagem.
Aquecimento do ar de admissão - Sistema que permite aquecer o ar de admissão por meio de
sua coleta à volta do coletor de escapamento, em tempo frio, facilitando a vaporização do
combustível. É conseguido mediante portinhola na carcaça do filtro de ar, controlada por
válvula termopneumática, que estabelece o fluxo de ar, se da região do coletor de
escapamento ou do ar ambiente. A função pneumática destina-se a captar somente ar frio
quando há demanda de potência, de maneira a evitar detonação. O sistema era essencial nos
motores a álcool com carburador.

Ar dinâmico - Maneira de forçar ar de admissão para os cilindros por meio da instalação de


uma tomada de ar sobre o capo. O movimento do carro em meio à massa de ar o faz ser
forçado para o sistema de admissão, como o filtro de ar e depois o carburador ou corpo
borboleta.

Arco de segurança - Estrutura tubular de aço sem costura de alta resistência, em forma básica
de arco no sentido transversal, com dois elementos de apoio do mesmo material para trás,
destinada a evitar o afundamento do teto em caso de capotagem e assim proteger o motorista.
É equipamento de automóveis usados em competição. É apelidado de “santantônio” (contração
de Santo Antônio), mas não deve ser utilizado na linguagem escrita.

Ar-condicionado de controle automático - Sistema combinado de ventilação e condicionamento


de ar que mantém a temperatura pré-escolhida num mostrador digital, independentemente da
temperatura externa.

Área de estreitamento - Área na câmara de combustão que, ao dela se aproximar o pistão no


curso de compressão, leva a mistura ar-combustivel a ser “pisada”, de tão estreito que é o
espaço remanescente, seguindo com violência para as outras partes da câmara, promovendo
maior turbulência da mistura. O efeito faz aumentar a eficiência da combustão, ao mesmo
tempo em que se reduz a tendência à detonação.

Área frontal - A área do carro visto de frente que pode ser estimada como 80% do produto
largura X altura. É um dado tão importante quanto o coeficiente aerodinâmico na busca da
redução do arrasto aerodinâmico. A multiplicação da área frontal pelo coeficiente aerodinâmico
(Cx X A) dá a área frontal corrigida, a real medida das qualidades aerodinâmicas de um
veículo.

Armação dianteira - Parte da carroceria que vai do inicio da parte plana do assoalho dianteiro
até o inicio do teto e que inclui o anteparo dianteiro e a estrutura do painel.

Armadura - Núcleo de ferro ou aço dotado de enrolamento de fios que constitui uma bobina
móvel. Funciona dentro do motor de partida ou do dínamo. Ao receber corrente por meio de
contatos feitos por escovas de material condutor, a armadura gira em meio a um campo
magnético criado por sapatas imantadas (polares) localizadas na carcaça do motor de partida.
Se for um dínamo, a armadura é feita girar em meio a um campo eletromagnético, produz
corrente e esta é captada pelas escovas; o mesmo que induzido.

Aro - À parte da roda na qual o pneu é montado.

Arrancada com melhor torque - Técnica de arrancar com máxima eficiência em veiculo de
cambio automático. Consiste em manter o carro imobilizado pelo freio de serviço ao mesmo
tempo em que o motor é acelerado ao máximo. Deixa-se o giro subir até a rotação de estol do
compressor de torque, sendo então o freio liberado. O método é usado pelos pilotos de
dragster e pelos fabricantes de automóveis quando estabelecem os números de desempenho.
A técnica também é utilizada pelos pilotos de avião quando desejam a menor corrida de
decolagem possível.

Arrasto aerodinâmico - A resistência do ar ao deslocamento de um corpo, como um veiculo. È


função da forma do corpo, ou da carroceria. Partes protuberantes como espelhos, silenciadores
de escapamento e bagageiros de teto costumam aumentar bastante o arrasto aerodinâmico em
altas velocidades. A forma da traseira também é importante, pois determina a turbulência na
esteira do veiculo. O atrito do ar com a carroceria pode chegar a 10% do arrasto aerodinâmico
total. Aberturas para arrefecimento do motor ou ventilação da cabine contribuem para aumentar
o arrasto. Este aumenta com o quadrado da velocidade e a potencia requerida para superá-lo
aumenta com o cubo da velocidade. Ver também coeficiente aerodinâmico e coeficiente de
sustentação.

Arrasto de pneus - Condição em que os pneus dianteiros arrastam-se ao efetuar uma curva
caso a geometria de Ackermann, que compensa a diferença entre os círculos descritos pelas
rodas, esteja alterada por qualquer motivo, notadamente algum impacto. Nos veículos de
tração nas quatro rodas que não dispõem de diferencial central o efeito é mais pronunciado,
manisfestando-se pela ação de freio provocada pelo arrasto de pneus nas curvas de pequeno
raio. Pneus das rodas de um mesmo eixo, cuja convergência esteja fora do padrão, também se
arrastam.

Arrefecimento a ar - Sistema que retira o calor do motor diretamente para o ar ambiente,


fazendo-o passar pelas aletas de refrigeração. O ar pode ser conduzido ao motor por efeito
dinâmico ou forçado por ventilador ou turbina.

Arrefecimento de pistão - Jateamento de óleo, proveniente do bloco, na parte inferior do pistão.


É um recurso associado a motores de alta potencia especifica.

Articulador esférico - Também conhecido por junta esférica, é um tipo de articulador que
permite grande amplitude de movimento e por esse motivo é usado universalmente nos
elementos de suspensão e direção. É um pequeno conjunto composto de um pino rosqueado
no qual a outra extremidade é a esfera propriamente dita, que por sua vez é encapsulada num
corpo metálico. Este possui buchas internas para apoio de esfera e a lubrificação com graxa é
permanente. Embora até um passado recente fosse necessário lubrificá-la periodicamente por
meio de graxeira e bomba de graxa. Um guarda-pó de borracha impede a entrada de água e
lama entre o parafuso e o corpo. A ponta rosqueada do rticulador é introduzida num furo na
peça a ser ligada, como um braço de direção, e recebe uma porca autotravante ou
contrapinada para fixá-lo sem possibilidade de soltura acidental.

Árvore - Elemento de máquina que transmite movimento, como a árvore de comando de


válvulas, a árvore de transmissão e a arvore de direção. O termo é empregado erroneamente
no lugar de eixo.

Árvore contra-rotativa - Árvore com contrapesos no interior do motor, engrenada para girar ao
contrario da árvore de manivelas, com isso anulando as forças de inércia internas inerentes a
todo motor. O funcionamento torna-se bem mais suave devido à eliminação quase total de
vibrações. Em geral é associada aos motores de quatro cilindros em linha com mais 500 cm³
de cilindrada unitária (cilindrada por cilindro), em que as forças de inércia são maiores. Em
vários casos podem ser necessárias duas árvores. Até motores de um só cilindro beneficiam-se
da arvore contra-rotativa, caso da motocicleta Honda CG 150 Titan, lançada em 2004, bem
como os V6 de 90º de ângulo entre fileiras de cilindros quando a cilindrada unitária também
ultrapassa 4300 da Chevrolet Blazer/S10. Nesse caso há árvore única instalada no meio do
“V”.
Árvore de comando de válvulas - Chamada coloquialmente de “comando”, é uma árvore
composta de ressaltos, ou excêntricos, destinados a abrir as válvulas do motor e permitir que
se fechem sob ação de mola mecânica ou, no caso dos motores de F1, mola pneumática. É
acionada por engrenagem, corrente ou correia dentada e pode estar localizada no bloco do
motor ou no cabeçote.

Árvore de comando de válvulas no bloco - Arquitetura de motor em que a árvore de comando


de válvulas é localizada no bloco e o movimento dos ressaltos chega às válvulas no cabeçote
por varetas e balancins. Dada a natureza de movimento recíproco dessas peças, há limite para
a rotação do motor, o que impede que desenvolva alta potencia especifica.

Árvore de comando de válvulas no cabeçote - Arquitetura de motor em que a arvore de


comando de válvulas é localizada no cabeçote em vez de no bloco. Simplifica-se o
acionamento das válvulas, pois não há necessidade das varetas e, em vários casos, de
balancins ou alavancas-dedo. Com isso o motor pode ser projetado para maior rotação, o que
resulta em maior potencia especifica.

Árvore de direção - A árvore que leva movimento do volante de direção à caixa de direção.
Normalmente é confundida com a coluna de direção e assim chamada erroneamente. Por
exemplo, o que causou a perda de controle do carro de Ayrton Senna no GP de San Marino de
1994 foi à quebra da árvore, não da coluna de direção.

Árvore de manivelas - Um dos principais elementos do motor, mais conhecida por virabrequim
(do francês vilebrequin). Trata-se de um conjunto de manivelas às quais as bielas são
conectadas, de maneira a transformar o movimento retilíneo dos pistões em circular. A força de
expansão dos gases nos cilindros do motor movimenta os pistões e estes, a arvore de
manivelas que envia a força motriz para a transmissão e daí para as rodas motrizes. É
fabricada em ferro fundido nodular ou aço forjado.

Árvore de saída - Nos câmbios que possuem marcha de tomada direta, a pequena árvore que
recebe movimento da árvore primária e passa-a para a árvore de transmissão.

Árvore de transmissão - árvore oca em sentido longitudinal que leva a força do motor ao eixo
motriz traseiro ou ao traseiro e a o dianteiro na maioria dos sistemas de tração 4x4. Pode ser
inteiriça ou bipartida, com mancal central. Também conhecida por cardã.

Árvore-piloto - Árvore de entrada da caixa de cambio. Recebe movimento do motor pelo disco
de embreagem estando o sistema acoplado (pedal liberado).

Árvore primaria - Árvore do cambio com manual que funciona em conjunto com a árvore
secundaria no conjunto chamado de transeixo manual, que recebe movimento do motor pela
árvore-piloto, e cujas engrenagens nela talhadas ou encaixadas impulsionam sues pares na
árvore secundaria.

Árvore principal - Árvore do câmbio separado do eixo motriz que recebe movimento do motor
pela árvore-piloto e por um par de entradas solidário com a contra-árvore, para dela receber
movimento através dos pares de engrenagens e enviá-lo para a árvore de saída. Assim, todas
as marchas, exceto a de tomada direta, resultam da atuação de dois pares de engrenagens: o
par de entrada e o da marcha propriamente dita.

Árvore secundaria - Árvore do cambio manual que faz conjunto com a árvore primaria no
conjunto chamado de transeixo manual, com engrenagens nela talhadas ou encaixadas, que
recebe movimento de seus pares da arvore primaria. Numa extremidade da arvore primaria.
Numa extremidade da arvore secundaria encontra-se p pinhão do conjunto de redução final.

Asa de gaivota - Apelido dado as porta do Mercedes-Benz 300 SL cupê, fabricado de 1954 a
1958, por terem o aspecto das asas de uma gaivota quando totalmente abertas, também é
conhecido pelo nome lambo-doors devido ao lançamento da Lamborghini Diablo com o mesmo
tipo de aberturas de portas. O apelido foi consagrado pela indústria automobilística e pelos
aficionados do mundo todo, e continua a ser usado pelos pequenos e grandes fabricantes de
carros esporte.

Aspiração - O enchimento do cilindro do motor com mistura ar-combustivel (Otto) ou ar puro


(Diesel ou Otto de injeção direta). É atmosférica ou natural quando o pistão, ao se deslocar do
ponto-morto superior ao ponto-morto inferior, cria uma depressão, em que a própria pressão
atmosférica se encarrega de promover o enchimento. É forçada quando um mecanismo força o
enchimento. Esses mecanismos são o compressor e o turbocompressor.

Aspiração atmosférica - Ver aspiração.

Aspiração forçada - Ver aspiração.

Assento do talão - À parte do aro de roda onde o talão se assenta.

Assistência a vácuo - A utilização do vácuo, ou depressão, do coletor de admissão ou


produzido por bomba dedicada, para ajudar o motorista a executar determinada função, como
frear em carros dotados de servofreio.

Assistência hidráulica - Pressão hidráulica, geralmente produzida por uma bomba


movimentada pelo motor do veículo ou, mais modernamente, por motor elétrico, posta a
serviço do motorista, por exemplo, para fazer menos força ao virar o volante.

Assistência variável - Sistema de direção assistida em que a assistência diminui à medida que
a rotação do motor aumenta deixando a direção com mais “peso” em velocidades de rodovia e
aumentando a segurança. A única desvantagem do sistema é o volante endurecer sem
situações de baixa velocidade e alta rotação do motor. Para contornar esse problema há a
assistência variável sensível a velocidade. No Brasil, a Fiat oferece no modelo Stilo, de
assistência de direção elétrica, sistema em que a assistência pode ser aumentada em 50%,
pelo motorista, para situações de baixa velocidade.

Assistência variável sensível à velocidade - Sistema assistência variável em que a assistência


diminui à medida que a velocidade aumenta. Propicia peso de volante extremamente baixo em
velocidades de manobra e firmeza que incute confiança ao trafegar em velocidades de rodovia.

Assoalho - A área predominante plana da carroceria, entre as soleiras que costuma ser
nervurada para reforço. No assoalho são fixados os bancos e dela nascem às colunas e as
caixas de roda. Faz parte da célula dos passageiros e desempenha papel importante na
dissipação da energia dos impactos laterais.

Atmosfera - Unidade de medida de pressão do ar no nível do mar. 1 atmosfera (atm) é igual a 1


quilograma por centímetro quadrado (kg/cm), 1,0139 bar ou 14,7 libras por polegada quadrada
(lb/pol²).

Auto-ignição - Queima da mistura ar-combustivel nos motores ciclo Otto sem que haja ignição,
geralmente causada por temperatura muito elevada nas câmaras de combustão e/ou muito
carvão acumulado. Manifesta-se pelo motor continuar em funcionamento, ainda que irregular,
depois de desligada a ignição. Conhecida também por efeito-diesel.

Avanço - 1 Qualquer mudança de posição de um evento ou de uma peça que resulta em


antecipação. Há o avanço de ignição, como há o avanço da arvore de comando de válvulas em
relação ao virabrequim para produzir mudança nos tempos de abertura e fechamento das
válvulas. O inverso do avanço é o retardo ou atraso. 2. À distância entre o ponto em que o
prolongamento imaginário do eixo corresponde à linha vertical do centro da roda encontram o
solo.

Avanço de ignição - Antecipação do momento de disparo de centelha nas velas. Como a


velocidade de queima da mistura ar-combustivel é praticamente constante, cerca de 50 metros
por segundo, quanto maior for a rotação, maior terá de ser o avanço, para “dar tempo” à força
de expansão dos gases de produzir o melhor trabalho possível. No passado era conseguido
por meio mecânico (avanço centrifugo) ou pneumático (avanço a vácuo) instalado no
distribuidor. Hoje é determinado eletronicamente no modulo de controle eletrônico do motor.

Avanço de pneu - Fenômeno em que as forças dinâmicas que agem num pneu deslocam sua
pegada para trás de seu centro geométrico, produzindo um efeito semelhante ao do caster.

Avanço a vácuo - Avanço de ignição dependente apenas da depressão no coletor de


admissão. Uma câmara de vácuo ligada por tubo ao coletor traciona a mesa do distribuidor,
efetuando o avanço. Durante cerca de cinco anos o Fusca 1300/ 1500 trazia esse tipo de
avanço, mas depois voltou para o avanço misto do motor 1200.

Avanço centrifugo - Avanço de ignição promovido por meio mecânico baseado exclusivamente
na rotação do motor. Massas controladas por molas calibradas e massas centrifugas sob a
mesa do distribuidor, que contem o platinado, deslocam o ressalto do distribuidor, fazendo o
ponto de ignição avançar. Cada grau no ressalto do distribuidor correspondente a 2 graus de
giro na arvore de manivelas. Não é mais usado nos automóveis.

Avanço misto - Sistema que combina as duas formas de avanço de ignição, o centrifugo
dependente de rotação do motor e o vácuo, de abertura do acelerador. Desse modo, com
pouco acelerador há bastante avanço, como convém devido à queima lenta da mistura ar-
combustivel nessa condição, que vai retrocedendo à medida que se acelera mais, passando a
valer mais o avança centrifugo.

AWD - Ver tração integral.

Balanceador harmônico - Contra-peso para reduzir as vibrações torcionais da arvore de


manivela dos motores de seis cilindros ou mais em linha, montado na extremidade oposta ao
volante. Chamado também de amortecedor de vibração.

Balanceamento - Processo em que uma peça ou conjunto móvel, tanto de movimento circular
quanto retilíneo alternativo, é balanceada para eliminar ou reduzir vibração. É termo
comumente aplicado às rodas do veículo.

Balanceamento de roda - Operação destinada a obter o balanceamento estático e o


balanceamento dinâmico da roda. Independe do fato de ser efetuada com a roda no carro ou
fora. Quando o desbalanceamento é estático, a roda vibra verticalmente, sendo sentida mais
no veiculo como um todo; quando é dinâmico, a vibração se manifesta lateralmente, por isso
mais perceptível no volante de direção. O desbalanceamento dinâmico é clinico, no sentido de
ser observado nos múltiplos de velocidade, como a 100km/h e novamente a 200km/h.
Balanceamento dinâmico - O balanceamento de peça rotativa ao longo do seu eixo.
Confundido freqüentemente com o processo de balanceamento de roda do veiculo, em que
esta fica montada no lugar e é acionada por meio de motor elétrico próprio,

Balanceamento estático - O balanceamento de peça rotativa em torno do seu eixo. Confundido


freqüentemente com o balanceamento da roda retirada do veiculo e colocada em maquina
própria.

Balancim - Pequena alavanca do tipo interfixa (move-se em torno de um eixo) do sistema de


acionamento de válvulas que recebe movimento do tucho ou do ressalto da arvore de comando
de válvulas e o transmite à válvula. Em algumas regiões é chamado de balanceiro.

Balanço - as partes da carroceria além do centro das rodas, para a frente e para atrás.

Banco-concha - Banco individual desenhado para oferecer superior apoio lateral, próprio para
carros de competição.

Banco externo - Banco auxiliar escamoteavel para um ou dois passageiros nos conversíveis
dos anos 1920 e 1930, localizado fora do habitaculo, na parte traseira. Quem ocupasse o
banco ficava sujeito às intempéries. Por esse motivo, era maldosamente chamado de “banco
de sogra”.

Banco inteiriço - Banco que ocupa praticamente toda a largura da cabine e acomoda mais de
dois ocupantes, geralmente três. Está praticamente em desuso na dianteira.

Banda assimétrica - Banda de rodagem em que o desenho e o tamanho dos sulcos variam ao
longo da largura. O objetivo é reunir combinação ideal de frenagem, estabilidade e conforto
tanto no seco quanto no molhado.

Banda de rodagem - Banda circunferencial de borracha colada à carcaça do pneu que faz
contato com o solo e a protege da abrasão. O desenho nela esculpido deve assegurar
desgaste uniforme, estabilidade direcional, tração no seco e no molhado e baixa produção de
ruído. Quanto mais larga for, melhor será a dispersão de calor, mas aumenta a possibilidade de
aquaplanagem.

Bar - Unidade métrica de pressão. No Brasil é usada principalmente para exprimir a pressão de
superalimentação dos motores com compressor ou turbocompressor. Corresponde a 14,5
libras por polegada quadrada e a 0,99 atmosfera.

Barra de torção - Elemento elástico que consiste de uma barra de seção circular relativamente
comprida, em que uma extremidade é fixada ao chassi e outra, a um braço de suspensão. A
parte fixada no chassi costuma possuir parafuso e braço para ajuste da altura de rodagem,
como ocorria na Brasil com o Dodge Dart na suspensão dianteira. O Fusca é outro exemplo de
caso, na suspensão traseira. Na dianteira, a mola também agia por torção, mas consistia em
dois feixes de lâminas, um para cada braço arrastado.

Barra estabilizadora - Barra transversal que interliga os dois lados da suspensão de um mesmo
eixo. A barra age por torção e seu efeito é aumentar a resistência à rolagem (inclinação da
carroceria) nas curvas. Isso porque a barra só age quando a suspensão de um lado se
movimenta de maneira diferente da outra; na reta a barra não atua. Por esse motivo é possível
adotar molas mais macias para maior conforto, sem que a resistência à rolagem diminua. Por
questão de custo, fabricantes costumam suprimir a barra estabilizadora dos carros de menor
preço da sua linha, porém penalizando o conforto de marcha pela necessidade de empregar
molas mais duras. Outro aspecto importante é a maior transferência de peso da roda interna
para a externa numa curva, determinado pela barra estabilizadora, o que acaba levando a
maior ângulo de deriva do pneu desta. É por isso que instalar barra estabilizadora num carro
que não a tinha, sem alterar as características da mola, leva o eixo respectivo a desgarrar com
mais facilidade que antes. É preciso entender que a barra estabilizadora não estabiliza, na
acepção da palavra. Somente no conceito original da suspensão McPherson é que a barra
estabilizadora faz parte integral da suspensão. Nas demais é um órgão auxiliar.

Barra de convergência - Barra telescópica com escala em milímetro ou polegada para medir a
convergência das rodas de um eixo.

Barra de direção - Em número de duas, uma para cada roda diretriz, conecta o braço Pitman
ao braço de direção. Em alguns arranjos pode haver balancim intermediário a barra entre
essas duas peças. Na caixa de direção tipo pinhão e cremalheira saem diretamente para as
rodas. As barras de direção contam com rosca para ajuste do comprimento em pelo menos
uma delas, possibilitando o ajuste da convergência.

Barra dos joelhos - Item de segurança passiva que consiste de um painel acolchoado
absorvedor de energia dos impactos, sob o painel no lado do passageiro, que ajuda a evitar
que a pessoa deslize por baixo dele.

Barra Panhard - Barra de localização lateral de um eixo traseiro, exceto no caso de suspensão
por feixe de molas longitudinais, quando se torna desnecessária. Uma extremidade da barra é
fixada no eixo e a outro, no chassi. Tem o inconveniente de permitir pequeno deslocamento do
eixo em relação ao chassi, o que é evitado com o paralelogramo de Watt.

Barramento de direção - O conjunto de barras e braços que leva movimento da caixa de


direção tipo setor e sem-fim ou setor e sem-fim com esferas recirculantes aos braços de
direção, para permitir o esterçamento das rodas.

BAS - Iniciais de brake assist em inglês, sistema de assistência de frenagem usado nos carros
Mercedes-Benz que consiste de aplicação adicional automática de força no cilindro-mestre no
evento de frenagem de emergência, assegurando menores distancias de parada.

Batente - Um dos limites de curso da suspensão, havendo o de compressão e o de distancia. O


batente pode ser tanto externo quanto interno, neste caso no próprio amortecedor. Diz-se que
um carro “deu batente” quando, ao passar por um buraco, a suspensão comprime-se toda, em
geral seguindo-se uma pancada seca e que submete órgãos da suspensão e estrutura a
esforço adicional. O batente de distensão é alcançado quando a roda “cai” depois de o carro
passar por um obstáculo grande, como uma lombada. Por isso, nos carros nacionais e
naqueles importados que tenham sido “tropicalizados” na fábrica de origem, o amortecedor
vem com batente hidráulico, de maneira a evitar a pancada na distensão. Os batentes externos
são geralmente de borracha.

Batente de direção - O limite de esterçamento da roda expresso em graus de circulo.


Considerando-se iguais os demais fatores, quanto maior puder ser o esterçamento, menor será
o diâmetro mínimo de curva.

Bateria - Dispositivo eletroquímico destinado a transformar a energia química armazenada em


energia elétrica para alimentar o motor de partida, ignição e outros sistemas do automóvel. O
nome bateria é devido ao dispositivo ser constituído de 6 acumuladores de 2 volts ligados em
série, perfazendo a tensão de 12 volts. Seu nome completo, porém raramente utilizado, é
bateria de acumuladores.
Batida de pino - Nome popular do fenômeno da detonação.

Batida de pistão - Ruído surdo, relativamente baixo, provocada pelo pistão que esteja gasto e
folgado no cilindro.

Bendix - Nome dado como marca registrado ao mecanismo de acoplamento do motor de


partida à cremalheira no volante do motor. Não é usado há décadas, tendo sido substituído
pela chave magnética que, entretanto, manteve o nome entre os reparadores de sistemas
elétricos.

Berlineta- Forma aportuguesada de berlinetta, sedã pequeno ou cupê em italiano, carro de dois
lugares ou dois-mais-dois (2+2) lugares (os bancos traseiros são de pequenas dimensões).

Bicombustivel - Veículo cujo motor funciona com dois combustíveis, à escolha do motorista que
são armazenados em reservatórios distintos. Por exemplo, aqueles movidos por um
combustível líquido - gasolina ou álcool - e outro gasoso, como o gás natural veicular.
Comumente confundido com veículo flexível em combustível.

Biela - Como o próprio nome indica, é uma peça do motor que contem dois elos. Compõe-se
de cabeça, haste e pé. A biela conecta o pistão à árvore de manivelas no processo de
transformar o movimento retilíneo daquele em rotativo. Em geral é produzida em aço forjado,
mas existem biela em liga de alumínio e de titânio. Do ponto de vista de suavidade de
funcionamento do motor, quanto mais longa for a biela, melhor, porém esbarra-se em
problemas de altura e de resistência da própria biela.

Biposto - Carro de corrida de dois lugares, como os carros esporte e os esporte-prototipos.

Bitola - A distancia lateral entre os centros das pegadas dos pneus do mesmo eixo.

Blindagem térmica - Qualquer maneira de evitar que o calor se irradie. No compartimento do


motor, por exemplo, blindagem térmica feita de fibra não-condutora ou plástico coberto com
alumínio reflexivo pode ser utilizada para proteger a bateria ou a tubulação do módulo ABS de
calor excessivo. Blindagem térmica costuma ser usada acima e abaixo do catalisador para
evitar irradiação de calor para o habitaculo e também para eliminar a possibilidade de incêndio
caso o veiculo estacione sobre grama ou mato rasteiro.

Bloco do motor - Maior e mais volumoso componente do motor, o bloco aloja os cilindros, que
tanto podem ser fundidos nele próprio quanto inseridos posteriormente, as chamadas camisas.
Na parte inferior, é construído para receber a árvore de manivelas nos mancais de apoio e nela
é fixado o carter. No caso dos motores arrefecidos a água - a maioria -, existem câmaras de
água em volta dos cilindros.

Bloqueio do conversor de torque - Mecanismo no conversor de torque de um câmbio


automático que bloqueia automaticamente o movimento relativo entre impulsor e turbina,
passando a transmissão de força a ser mecânica. Com isso as perdas por bombeamento
cessam e o veiculo passa a consumir menos combustível. Em geral o bloqueio se dá na última
marcha do câmbio, mas a tendência é que se estenda a todas, como no recente cambio
automático 7G-Tronic de sete marchas de alguns modelos Mercedes-Benz. O motorista
consegue perceber o momento em que o bloqueio ocorre pela pequena queda de rotação
observada no conta-giros.

Bloqueio do diferencial - Mecanismo aplicado ao diferencial, geralmente de modo automático


mas que também pode ser manual, que limita ou impede a livre movimentação entre si das
engrenagens planetárias. Desta maneira anula-se parcial ou totalmente o efeito do diferencial,
proporcionando melhor tração ao veiculo. São três sistemas básicos: o de arruelas com pré-
ignição, o ressalto e tambor (tipo ZF) e o acoplamento viscoso, nos três casos agindo sobre as
engrenagens planetárias. O diferencial de bloqueio automático é chamado de diferencial
autobloqueante, embora a língua italiana, pela sua influencia no automobilismo, nos tenha
legado o termo autoblocante. No inicio dos anos 1970 a VW Kombi oferecia um bloqueio
manual do diferencial.

Bloqueio por vapor - Condição em que combustível, principalmente gasolina, ferve no sistema
de alimentação formando bolhas que impedem o funcionamento da bomba de combustível. A
fervura ocorre por irradiação de calor sobre a bomba ou a linha. Com o sistema de retorno de
combustível ou circulação continua dos atuais sistemas de injeção, não há bloqueio por vapor.

Blowby - Expressão em inglês com sentido aproximado de vazamento, que descreve a


passagem exagerada dos gases queimados da combustão por entre pistão e cilindros, devido
ao desgaste acentuado dos anéis de segmento. É associado à perda de potencia e
contaminação do óleo lubrificante no carter.

Blower - Ver soprador

Bobina de ignição - Componente elétrico do sistema de ignição destinado a transformar


corrente de baixa tensão, 6 ou 12 volts, em alta, até 30 000 volts, pelo processo de indução. A
corrente é distribuída para as velas de ignição por meio do distribuidor ou há uma bobina por
vela, diretamente sobre esta.

Bolha - Calombo ou boleado na superfície da carroceria feito intencionalmente quando é


necessário acomodar algum elemento mecânico, por exemplo, um filtro de ar sob o capo.
Nome usado também para descrever defeitos na pintura e para inicio de separação de lonas
nos flancos do pneu.

Bols inflável - Também conhecida como airbag. Almofada dobrada e armazenada no cubo do
volante de direção, painel, revestimento de porta, encosto do banco ou revestimento do teto,
projetada para rápido enchimento nos impactos frontais ou laterais, de maneira a restringir o
deslocamento dos ocupantes em direção a superfícies contundentes no interior do veiculo. O
disparo é comandado por um ou mais sensores de desaceleração. O meio de enchimento
geralmente é um gás produzido pela queima de um produto químico em estado sólido. Entre
encher e esvaziar completamente não decorre mais de 30 milésimos de segundo, tempo
inferior a um piscar de olhos. Um pó protetor da bolsa é usado para mantê-la em estado
perfeito e pronta para uso mesmo com o passar dos anos.

Bomba d’água - A bomba que faz circular o líquido de arrefecimento entre o motor e o radiador
e também no sistema de aquecimento de cabine. É acionada pela arvores de manivelas
mediante correia trapezoidal, dentada ou poli-V, mas já há estudos de movimentá-la por motor
elétrico.

Bomba de aceleração - Nos carburadores, o sistema de enriquecimento de mistura nos


momentos de aceleração rápida. Pode ser a pistão ou a diafragma.

Bomba de circulação - Num sistema de lubrificação do motor por carter seco, a bomba
encarregada de retirar o óleo que escorre para o carter e enviá-la para o reservatório ou tanque
de óleo.
Bomba de combustível - Dispositivo mecânico ou elétrico que aspira combustível do tanque e o
envia para o carburador ou circuito de injeção. A bomba mecânica é do tipo premente e usa um
diafragma movimentado por ressalto da arvore de comando de válvulas. Com o advento da
injeção de combustível, a bomba mecânica desapareceu. Já as bombas elétricas podem ser de
pistão ou rotativas. É cada vez mais comum à instalação da bomba de combustível dentro do
tanque, nesse caso bombeando o combustível diretamente, pois não é necessário aspirá-lo.

Bomba de ar - A bomba encarregada de fornecer ar fresco para o sistema de injeção de ar.

Bomba de óleo - O coração do sistema de lubrificação do motor. É acionada mecanicamente


pelo virabrequim ou outra árvore auxiliar. Os tipos de bomba mais usadas são a de
engrenagens e a de rotor. Bombas de óleo são empregadas também nos câmbios manuais de
carros de alto desempenho.

Bomba hidráulica - Dispositivo para elevar, mover ou comprimir fluidos por meio de pistão,
diafragma, rotor ou engrenagem. Uma aplicação típica é na assistência hidráulica de direção e
nos câmbios automáticos.

Bomba injetora - Bomba de funcionamento essencialmente mecânico destinada a injetar


combustível a pressões elevadas, superiores a 1500 bares, nos cilindros, principalmente nos
motores Diesel. Houve pouquíssimos casos desse tipo de injeção em motores a gasolina,
como o Mercedes-Benz 300 SL “Asa de gaivota” produzido de 1954 a 1958. A bomba também
é distribuidora, pois há um conjunto de pistão para cada cilindro.

Bomba injetora em linha - Bomba injetora mecânica em que os conjuntos de pistões são em
linha.

Bomba injetora rotativa - Palavra que vem do grego ( anthropos + metrikós ) e que significa
dimensões humanas. Manequim com forma do corpo humano e totalmente instrumentado,
utilizado pela industria automobilística para avaliar os efeitos de colisões e capotagens sobre
os seres humanos em testes normatizados. Há bonecos que representam os dois sexos e
também crianças.

Borne - O pino ou os pinos da bateria onde os cabos são conectados. O borne positivo é
marcado com o sinal + e o negativo, com o sinal -.

Borracha de vedação - A tira grossa de borracha usada para vedar as partes moveis da
carroceria, como portas e tampas, contra entrada de água, poeira, e isolar boa parte do ruído
externo. Era usada também como guarnição dos vidros do para-brisa e do vidro traseiro, mas a
técnica de colagem desses vidros a eliminou.

Boxer - Designação, em inglês, de motor de cilindro horizontal opostos, muito empregado nos
Estados Unidos. O porque do nome é polêmico. Uma vertente o atribuiu à analogia ao
movimento horizontal dos pistões com os do punho de um lutador de boxe. Outra, a forma de
caixa ( box em ingles ) do motor, que é bastante compacto. Essa arquitetura de motor
popularizou-se com o Volkswagen. Há ou houve motor desse tipo com 2, 4, 6, 8, 12 e 16
cilindros, este ultimo do BRM F1 de 1966, um 3 litros que consistia de dois motores 8 cilindros
horizontais opostos sobrepostos. Outros famosos foi o 12 cilindros 5 litros do Ferrari 512
Testarossa de 1992.

Braço - Membro da suspensão com uma bucha silenciosa em cada extremidade.

Braço arrastado - Tipo de suspensão traseira independente em que o eixo de articulação do


braço de controle é paralelo ao eixo transversal do veículo. È bastante usado nos carros
franceses, quase sempre associado à barra de torção transversal. Sua desvantagem é a
variação de cambagem imposta às rodas exatamente igual à inclinação do veículo.

Braço Biarticulado - Nas suspensões McPherson, o braço triangular ou em “L” usado no lugar
do braço transversal simples do projeto original desse tipo de suspensão. Primazia da BMW,
marca que até hoje utiliza suspensão McPherson em toda sua linha.

Braço de Bitola - Uma patente da BMW para suspensão traseira por braço semi-arrastado, na
qual um braço adicional e transversal é utilizado em ângulo menor que o eixo de articulação da
suspensão, visando reduzir as mudanças de convergência e cambagem ao longo do curso da
suspensão próprias do sistema de braço semi-arrastado. Esse braço adicional 3 e 4,1 litros
produzido no Brasil e continua no modelo importado da Austrália.

Braço de direção - Braço geralmente integral à manga de eixo que faz parte do sistema de
direção. Seu ângulo com o plano longitudinal da roda compõe a geometria de Ackermann.

Braço do Ruptor - No distribuidor, a parte móvel do jogo de platinados.

Braço empurrado - Braço de localização longitudinal da roda cuja articulação fica atrás do cubo
da roda, o inverso do braço suspensão dianteira independente por braço empurrado.

Braço - Pitman - Braço firmemente conectado por encaixe estriado e porca à caixa de direção
tipo setor e sem-fim ou setor e sem-fim com esferas recirculantes, destinado a levar movimento
lateral às barras de direção de maneira a esterçar as rodas. Geralmente é necessária uma
duplicação do braço Pitman, chamado de Pitman secundário ou falso Pitman, de maneira a
prover igual comprimento para as barras de direção e com isso obter-se uma melhor geometria
de direção.

Braço longitudinal - Qualquer braço de suspensão destinado a localização longitudinal da roda.


Chamado também de tensor.

Braço semi-arrastado - Tipo de suspensão traseira independente relativamente simples e muito


usada, com bons resultados. Consiste em um braço de controle articulado em ângulo diferente
do eixo transversal ou do longitudinal. Por meio da escolha correta desse ângulo, a variação de
cambagem com a rolagem em curva torna-se pequena. No Brasil, o Chevrolet Omega, tanto
nacional como importado, usa o braço semi-arrastado na suspensão traseira.

Braços superpostos desiguais - Disposição de suspensão independente, dianteira ou traseira,


com um braço inferior e outro superior mais curto. Este descreve um arco menor quando a
suspensão se movimenta e, no curso de compressão, leva a cambagem da roda a tender para
negativa. Dessa forma, o pneu gera mais força de curva.

Braço transversal - Braço simples para localização lateral da roda, típico da suspensão
McPherson em seu conceito original de 1946. Evoluiu para o braço triangular.

Braço triangular - Braço transversal porém em forma de triangulo ou da letra “A”. As duas
pontas do braço são atreladas ao chassi ou subchassi por meio de buchas silenciosas,
permitindo que o braço, do qual a roda é atrelada, se movimente verticalmente. Às vezes o
braço é formado por dois braços individuais, caso do sistema “Four Link” da Audi. Em cada
lado da suspensão, dependendo do projeto, pode haver dois braços triangulares, um sobre o
outro, ou superpostos, geralmente de comprimentos diferentes para proporcionar determinados
efeitos de geometria de suspensão. A disposição de um só braço ou dois superpostos pode ser
visto tanto na suspensão dianteira quanto na traseira.

Brake Light - Ver terceira luz de freio.

BTU - Abreviação de British Thermal Unit, unidade térmica britânica em inglês, que é a
quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 libra de água de 39 a 40 graus
Fahrenheit. A BTU é muito usada para exprimir a capacidade dos aparelhos de ar-
condicionado, mesmo no Brasil. A unidade térmica no sistema métrico é a caloria, definida
como a quantidade de calor para elevar a temperatura de 1 grama de água de 14,5 a 15,5
gruas Celsius. 1 BTU corresponde a 252 calorias.

Bucha - Uma camisa inserida num furo para servir de mancal para uma peça móvel. O material
geralmente é liga de bronze. É o tipo de bucha empregada normalmente no pé de biela.

Bucha silenciosa - Bucha construída em três partes, sendo metal-borracha-metal, que serve de
meio de ligação entre peças móveis. A borracha age como filtro de vibrações e permitem algum
movimento entre as duas peças. Amplamente usada na suspensão dos veículos pelas
vantagens citadas e por dispensar lubrificação e manutenção.

Buraco na aceleração - Problema de dirigibilidade que se manifesta por hesitação ao acelerar,


cujas causas são variadas, a mais comum sendo funcionamento irregular do carburador.

Cabeça da Biela - À parte da biela que compreende o furo maior e que se conecta a árvore de
manivelas, oposta ao pé da biela.

Cabeça do pistão - A superfície basicamente horizontal do pistão, no seu topo, que integra a
câmara de combustão. A cabeça do pistão pode ser convexa, ver pistão cabeçudo.

Cabeçote - Componente do motor que serve de culatra dos cilindros. Hoje todo cabeçote
contém as válvulas - e em vários casos aloja a árvore de comando de válvulas, que podem ser
duas: uma para admissão e outra para escapamento. É fabricada de ferro gusa ou liga de
alumínio, nos dois casos fundidos. Possui câmaras d’água para o arrefecimento, exceto
quando a refrigeração é a ar.

Cabeçote multivalvulas - Ver motor multivalvulas.

Cabo de embreagem - O meio mais comum de transmitir movimento do pedal de embreagem à


embreagem propriamente dita. Trata-se de um cabo de aço trançado que ocorre dentro de um
conduite, um conjunto denominado cabo Bowden.

Cabos auxiliares - Jogo de dois cabos grossos e longos, de no mínimo 4 metros, dotados de
terminais tipo garra em cada extremidade, com identificação de positivo e negativo. Destina-se
a conectar eletricamente a bateria de um carro à de outro que tenha descarregado,
possibilitando dar partida no motor. A ligação é sempre em paralelo, isto é, positivo com
positivo e negativo com negativo. É um equipamento dos mais úteis para se ter a bordo.

Cabos de alta tensão - Ver cabos de velas.


Coxim de apoio do amortecedor

O que é?
O coxim de suspensão é uma peça metálica revestida de borracha, a qual, na maioria das vezes é
composta de um rolamento na parte central do coxim, ou funciona em conjunto com um rolamento
acoplado ao coxim.

Para que serve?


O coxim de suspensão tem a função de dar apoio ao conjunto da suspensão do monobloco do veículo,
promovendo a absorção de ruídos, choques e vibrações; como é composto de um rolamento, este
incorpora a função de garantir o movimento giratório das rodas dianteiras, transmitido pela direção do
veículo.
Como esta peça ajuda a fixar o conjunto de suspensão ao monobloco, esta peça assume grande
importância no alinhamento do veículo, se estiver danificada ou desgastada, irá prejudicar o controle
sobre a direção do veículo. É muito importante contar com uma peça de qualidade, pois como é composta
de borracha, esta tem que atender a várias características, que são: - Dissipação de energia - Ao ser
submetida a deformações, vibrações, torções e choques constantes, a borracha tem que ter grande
capacidade de eliminar calor. - Duração da flexibilidade - Ao ser submetida a deformações constante, não
pode apresentar falhas e após o trabalho manter suas medidas inalteradas. - Resistência - É a robustez,
com a carga a ser aplicada para a deformação da borracha, cada veiculo tem peso e utilização diferente,
por isso, cada peça tem dureza diferente na borracha.

Embreagem

O conjunto da embreagem possibilita a transferência de potência e torque do motor para a transmissão de


forma progressiva, fazendo com que o veículo seja colocado em movimento confortavelmente. Quando o
pedal de embreagem é pressionado, interrompe-se este fluxo de potência e torque para possibilitar as
mudanças de marcha.

Filtros

São utilizados em todos os veículos e têm o objetivo de reter as partículas e outras sujeiras que possam
prejudicar o desempenho dos componentes que protegem. O filtro de ar, que está localizado no início do
coletor de ar, serve para reter poeira e partículas maiores que são puxadas pela aspiração do motor. Em
grande parte dos carros, o de combustível fica próximo dos bicos injetores ou do carburador. O filtro de
óleo, normalmente fica bem visível, por estar instalado no bloco do motor. Estes últimos têm a função de
eliminar as impurezas que existem nos líquidos.

Freios

Há dois sistemas: a disco e a tambor. O primeiro funciona quando duas pastilhas prendem o disco que
acompanha o movimento da roda. No segundo, a pressão das lonas alojadas dentro do tambor faz com
este pare a roda. A maioria dos carros hoje tem um sistema misto, a disco na frente e a tambor atrás.
Alguns são fabricados com disco nas quatro rodas. O funcionamento depende do fluído de freio e do
estado dos discos, pastilhas, lonas e tambores.
O sistema de freio ABS (do inglês Antilock Braking System, ou sistema de antitravamento) oferece mais
segurança nas frenagens graças a um dispositivo eletrônico que modula a pressão do fluído de freio nas
rodas, impedindo que travem em freadas bruscas. Funciona comandado por uma unidade de controle,
instalada perto do motor e ligada a quatro sensores, conectados a cada roda. Quando o pedal do freio é
acionado, os sensores fazem a leitura das velocidade das rodas. A unidade de controle calcula qual roda
deve girar mais devagar ou mais rápido para evitar uma derrapagem. Por isso ele é mais eficaz. E não se
assuste ao usá-lo. Trepidações no pedal são normais no sistema com ABS. Mesmo com o pedal
tremendo, deve-se mantê-lo pressionado, sem medo.

Junta do Cabeçote

Posicionada entre o bloco e o cabeçote do motor, essa junta é composta por uma camada de amianto
coberta por duas chapas de cobre. Sua forma reproduz com exatidão os vários perfis encontrados no
cabeçote, que fornecem um apoio com vedação hermética para as câmaras de combustão, passagens de
água e de óleo e condutos para as varetas das válvulas. A junta deve resistir às altas temperaturas da
câmara de combustão (acima de 1.000 graus centígrados) e à pressão, sem ficar incandescente nem
provocar vazamentos.
Junta homocinética

Atualmente, a junta homocinética é usada para unir os semi-eixos às rodas esterçantes nos carros que
possuem tração dianteira. Sua articulação angular permite a movimentação das rodas de maneira
uniforme. Isso evita as vibrações que normalmente ocorrem no cardã, também conhecido como cruzeta
ou junta universal.

Luzes de alerta do painel

As luzes indicadoras de alerta se acendem no painel quando se fecha um circuito elétrico. Por exemplo,
as luzes que indicam a falta de óleo ou de fluído de freio estão ligadas a uma bóia dentro dos respectivos
reservatórios. Quando o nível do líquido diminui, ela desce e encosta em um interruptor que fecha o
circuito elétrico, fazendo a luz do painel acender. Esse alarme visual funciona também para todas as
outras luzes que indicam o funcionamento ou problema em algum sistema.

Ignição eletrônica

A ignição começa o processo da queima da mistura ar/combustível comprimida pelo pistão. A eletrônica
calcula o momento do ponto de ignição. Substitui os distribuidores convencionais por mapas eletrônicos,
com resultado mais eficiente que a ignição convencional.

Injeção eletrônica

A dosagem do combustível com o ar pelo sistema eletrônico dispensa a regulagem manual porque o
mapeamento programado na central eletrônica comanda a mistura ar/combustível em quantidades quase
ideais. A sigla SPI ou SFI indica que um único bico injetor alimenta todos os cilindros. Também é
conhecida como injeção monoponto. MPFI indica que cada cilindro possui o seu próprio bico injetor. É a
chamada injeção multiponto. Existe um sistema mais moderno, o GDI (Gasoline Direct Injection) , em que
o bico injetor está instalado diretamente dentro da câmara de combustão. Ainda pouco conhecido e
utilizado, este sistema acompanha alguns veículos mais luxuosos.

Óleos

São todas as substâncias lubrificantes que se apresentam no estado líquido em temperatura normal.
Existem diferentes tipos dentro de uma classificação técnica, podendo ser de origem mineral ou sintética.
São usados para diminuir o atrito entre peças móveis do motor e do câmbio. Fundamentais para o bom
funcionamento do veículo, devem estar sempre dentro dos níveis recomendados pelas fábricas. O do
motor requer trocas periódicas, também especificadas pelos fabricantes. Importante: não misture óleo
mineral com sintético.

Motor

Responsável por transformar a energia em movimento, é o motor que gera os cavalos (cv = cavalo vapor)
e o torque ( a força de tração). Seus principais componentes são: cárter (reservatório de óleo), bloco (que
abriga o virabrequim e os pistões), cabeçote (parte superior e sede da câmara de combustão), válvulas,
eixo do comando de válvulas e seus outros assistentes, como velas e bicos injetores. Quando giramos a
chave de ignição, ela aciona o motor de arranque, que faz o motor ligar. Ele também pode pegar no
tranco. O tranco pode quebrar o dente de uma engrenagem do câmbio, além de haver o risco de
encharcar o catalisador. Deve-se engatar a terceira marcha, mantendo o pé na embreagem. Ligue o
contato. Com o carro em movimento, tire o pé da embreagem e torça para que o motor volte a funcionar.
Importante: esse processo não se aplica a carros automáticos, que podem se danificar seriamente em
uma tentativa dessas. Eles devem ser removidos por um guincho tipo plataforma.

Motor de Arranque

O motor de arranque é o equipamento que transforma a energia elétrica da bateria em energia mecânica,
transmitida ao motor para o início de seu funcionamento. Ele surgiu em 1912, mas passou a ser adotado
pelos fabricantes de automóveis 15 anos depois, quando foi aperfeiçoado e deixou de apresentar
problemas nos componentes elétricos, que diminuíam sua durabilidade. Seu funcionamento é simples. Ao
se ligar o carro, o motor de partida faz girar uma roda dentada instalada no volante do motor para que
este entre em funcionamento. Como ele exige uma grande energia, se alguém esquecer o rádio ou os
faróis ligados, a bateria pode descarregar e o carro só vai pegar no tranco. Por isso, manter a carga
máxima da bateria é essencial para seu bom funcionamento.

Platinado

É o nome dado a um conjunto de peças que abre e fecha o circuito de ignição. Sua função é distribuir a
energia elétrica para as velas na queima na mistura ar/combustível nos cilindros. O platinado entra em
ação quando se liga a chave. A peça sofre desgaste e exige verificação periódica e eventuais regulagens.
O ideal é conferir seu funcionamento a cada 5.000 quilômetros. Nos carros atuais, esse sistema foi
substituído pela ignição eletrônica e posteriormente pela injeção eletrônica.

Pneu

Para cada veículo há um tipo de pneu apropriado. Isso evita má aderência e proporciona conforto e
resistência ao transportar carga e passageiros. Por exemplo, um pneu com a nomenclatura 175/70 R13 S
significa que ele tem 175 milímetros de largura e que a altura de sua lateral é de 70% dessa medida. O R
é de radial, 13 é o diâmetro em polegadas do aro da roda e S indica que a velocidade máxima para este
tipo de pneu é de aproximadamente 180 km/h.

Radiador

Parte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador realiza as trocas de calor entre ar/água ou
ar/óleo, mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de funcionamento. Tem um
núcleo que pode ser constituído por uma série de canais (em forma de tubos ou de colméia) , por onde
passa o ar que irá resfriar a água ou o óleo. É importantíssimo manter a água acrescida de um aditivo que
reduza seu ponto de ebulição e evite a criação de ferrugem em seu sistema sempre no nível indicado no
reservatório instalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o motor pode atingir
temperaturas elevadas que podem provocar a queima da junta do cabeçote.

Suspensão

Seu objetivo é controlar a estabilidade, trepidação, oscilação e flutuação das rodas em contato com as
irregularidades do piso. Sem as peças fundamentais como amortecedores e molas não seria possível
amenizar o impacto das rodas com o solo, transmitindo desconforto aos ocupantes do carro. Os sistemas
de suspensão podem ser independentes, interdependentes, a ar e até "inteligentes" ou ativos.
A suspensão tem um papel determinado no equilíbrio e na segurança do veículo. É ela quem dá
estabilidade em qualquer tipo de piso, tráfego, velocidade e traçado. Denomina-se genericamente de
suspensão ao conjunto de elementos elásticos: amortecedores, pneus, molas, coxins de apoio, buchas de
borrachas, batentes, peças de ligação ou estruturais como: braços oscilantes, tirantes, tensores e
articulações esféricas e pivôs, os quais, absorvem as irregularidades do piso.

Tração

É a força que impulsiona um veículo. Gerada pelo motor, passa às rodas pelo sistema de transmissão.
Pode ser de três tipos: dianteira, traseira ou integral, também conhecida como tração nas quatro rodas. A
tração dianteira exige um menor número de peças de transmissão. Com menos peso, há melhor
aproveitamento da potência. Outra vantagem é o maior espaço disponível dentro da cabine, já que
dispensa o uso do cardã e do túnel. A desvantagem é que sobrecarrega os pneus dianteiros, que são
obrigados a tracionar o carro e ainda determinar as mudanças de direção. Na tração traseira, há a
transferência de peso para o eixo de trás, diminuindo a possibilidade de o veículo patinar nas arrancadas,
o que a torna ideal para carros com desempenho mais esportivo.

Vela

É a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro do cilindro e, em


conseqüência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em temperaturas que vão de 400 a
800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto com um material cerâmico que age como uma
capa protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configuração diferente, em geral
cada cilindro tem uma vela. Motores a diesel não são dotados de velas de ignição: a explosão se dá pela
compressão do combustível.

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