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Projeto Oficial do 31º ENEPe

EDUCAÇÃO POPULAR
Universidade Federal da Paraíba
17 a 23 de julho de 2011
João Pessoa, agosto de 2010
Atualização: 28/02/2011, 23h10
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Apresentação
O presente projeto visa orientar a organização do 31º Encontro Estadual dos
Estudantes de Pedagogia (EEEPe). O Encontro é o maior espaço de
deliberação do Movimento Estudantil de Pedagogia, reunindo estudantes de
todo o estado do Ceará para discutir temasrelevantes ao Curso e de
conjuntura estadual, nacional e internacional.
A cidade de sobral provavelemente sediará o EEEPe 2012, tal escolha será
decidida na Plenária Final do 30º ENEPe, ocorrida em 18 junho de 2011 na
FECLESC Quixadá-CE. Nesta nova
edição do Encontro, o Movimento Estudantil de Pedagogia se propõe a
discutir o tema
“Educação Popular”.
O evento visa, sobretudo, contribuir para as discussões relativas à educação
estadual de maneira democrática e emancipadora, possibilitando contribuir
com a formação profissional de cada participante. O 31º EEEPe será
realizado de 17 a 23 de junho de 2012 na Universidade Estadual Vale do
Acaraú -UVA e a expectativa de participação é de 1.000 (mil) estudantes
inscritos, além de outras categorias de participantes.
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Índice
1.0
Histórico...........................................................................................................
.....05
2.0
Justificativa.......................................................................................................
....06
3.0 Eixos
Temáticos..................................................................................................08
3.1 Educação Popular...............................................................................08
3.2 Movimentos Sociais...........................................................................09
3.3 Políticas Públicas para a Educação Superior.....................................11
3.4 Práticas Pedagógicas Transformadoras.............................................12
3.5 Movimento Estudantil de Pedagogia...................................................14
4.0
Objetivos..........................................................................................................
...16
4.1 Geral....................................................................................................16
4.2 Específicos..........................................................................................17
5.0
Metodologia......................................................................................................
....17
6.0
Coordenações...................................................................................................
...19
6.1 Coordenação de Credenciamento......................................................19
6.2 Coordenação de Comunicação..........................................................20
6.3 Coordenação Científica.....................................................................21
6.4 Coordenação de Alojamento..............................................................21
6.5 Coordenação de Finanças..................................................................21
6.6 Coordenação de Logística..................................................................22
6.7 Coordenação de Alimentação............................................................22
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6.8 Coordenação de Cultura.....................................................................23
6.9 Coordenação de Segurança...............................................................23
6.10 Coordenação de Programação.........................................................23
6.11 Coordenação Geral..........................................................................24
7.0 Referenciais
Teóricos..........................................................................................24
8.0 Cronograma de
Atividades..................................................................................25
9.0 Previsão
Orçamentária.........................................................................................27
10.0 Considerações
Finais.........................................................................................28
10.1 Contatos da Organização do 31º ENEPe ....................................29
11.0
Anexos.............................................................................................................
..30
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1.0 Histórico
Durante a realização do 29º EEEPe em Itapipoca, uma coalizão de forças
reunindo as delegações da Universidade Estadual do Ceará (UEC), deliberou
apoio realização da 31ª edição do EEEPe em Sobral. Na Plenária Final do 30º
EEEPe, foi apresentada a estrutura do Centro de Ciências da Educação e o
apoio da Diretoria do Centro para a realização do Encontro na UVA. Ficou
definido, portanto, que a Comissão Organizadora, composta por
estudantes do Curso de Pedagogia articulados à Executiva Estadual dos
Estudantes de
Pedagogia (ExCEPe), construiriam o projeto oficial do Encontro,
estabelecendo em
conjunto o tema central e os eixos norteadores das discussões. Dessa forma
Sobral ficou responsável pela organização o maior espaço de deliberação
dos (as)estudantes de Pedagogia.
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2.0 Justificativa
A Educação Popular no Brasil possui uma história de múltiplos olhares,
atores e experiências que produziram conceitos e propostas de trabalho
pedagógico
com teor político e cultural direcionado aos sujeitos das classes populares.
Em uma
ampla sequência de criação e realização, teve seu momento mais notável
nos anos
de 1960, referenciando-se no educador Paulo Freire e nos movimentos
sociais para
a construção do conjunto de teorias e práticas desenvolvidas na educação
no campo
e na cidade. Nesse período, a luta pela democratização da educação
pública, laica e
gratuita foi sendo redefinida não só como um direito, mas também como a
descoberta de caminhos para um processo educativo constituído pelo
vínculo entre
ação cultural e prática política.
A Educação Popular foi sendo dirigida de maneira especial para as
pessoas excluídas da escola na idade convencional, e as experiências
desenvolvidas nesse sentido se deram especialmente na forma de
campanhas
patrocinadas pelos governos e na atuação de grupos de educadores,
intelectuais,
políticos, estudantes e/ou de movimentos sociais preocupados com a
promoção da
participação social das classes populares diante das condições políticas e
culturais
vivenciadas. Paiva (1987) evidencia que essas experiências educativas
tinham
objetivos políticos claros e buscavam a construção de uma sociedade mais
justa e
humana, longe dos laços de dependência externa e atrelada à valorização
da cultura
nacional, a cultura do povo.
A Educação Popular tem como um de seus objetivos possibilitar a
transformação da consciência dos indivíduos em cidadãos, com direitos e
deveres
de participação na sociedade. É como ressalta Paulo Freire (2002, p.45): “a
conscientização é uma das fundamentais tarefas de uma educação
realmente
libertadora e por isso respeitadora do homem como pessoa”.
Por sua vinculação com a formação da consciência numa perspectiva
libertadora, a educação popular no Brasil foi marcada por muitos desafios,
principalmente na época da Ditadura Militar. Nesse período, as experiências
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educativas que vinham sendo desenvolvidas pelos movimentos sociais e
demais
organizações e entidades da sociedade civil foram abaladas com a
imposição de
controle sobre os segmentos populares e suas ações sociais e educacionais,
com o
exílio de lideranças e com a desarticulação dos movimentos. A ação da
Igreja
Católica passou a representar um dos únicos espaços de resistência e apoio
às
classes populares.
Experiências práticas de Educação Popular foram sendo realizadas por
grupos de educadores, intelectuais, movimentos sociais e universidades
concomitantemente à reflexão teórica que pode ser vislumbrada
principalmente nas
obras de Paulo Freire, um dos mais marcantes idealizadores dessa luta, de
Osmar
Fávero, Vanilda Paiva, Carlos Rodrigues Brandão, João Francisco de Souza,
Gaudêncio Frigotto, Moacir Gadotti e, no âmbito da UFPB, nos trabalhos de
Alder
Júlio Calado, Eymard Vasconcelos, Afonso Celso Scocuglia, José Francisco de
Melo
Neto, Edineide Jezine, Socorro Xavier.
Essa trajetória de aprendizados teóricos e práticos de Educação Popular
é uma linha de pesquisa referenciada no Programa de Pós-Graduação em
Educação (PPGE) da UFPB, que dentre outros aspectos, discute a
importância e a
necessidade de ações educativas que seguem o caráter da educação
popular, a
aproximação do processo pedagógico com as classes sociais,
principalmente as
menos favorecidas, bem como, informações e reflexões sobre o perfil do
educador
popular.
O 31º ENEPe (Encontro Nacional dos Estudantes de Pedagogia) se
coloca diante do desafio de estabelecer a Educação Popular como eixo
norteador
dos debates entre os estudantes de Pedagogia de todo Brasil. O Encontro é
construído através do esforço dos estudantes da UFPB e, ao discutir este
tema,
enfatiza a sua importância para o processo de ensino e aprendizagem da
pessoa em
seu caráter humano, social, político e econômico. Acredita-se que a partir
daí, a
Pedagogia pode dirigir e orientar a formulação de objetivos e meios do
processo
educativo, universalizando, o princípio de que o mundo necessita de uma
educação
sob as bases da transformação da visão de mundo, de sociedade, de ser
humano.
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Há uma acelerada corrida em busca do conhecimento, crescer como
cidadão comprometido com uma nova ordem social. O 31º ENEPe se propõe
a
contribuir para a formação acadêmica, tendo em vista, que a temática
abordada gera
um ciclo de discussão e faz com que os participantes troquem experiências
e
conhecimentos teóricos adquiridos durante o percurso acadêmico de cada
um.
Assim sendo, esperamos que todos os que vierem participar deste Encontro
conheçam um pouco mais sobre a Educação Popular e contribuam para a
sistematização e socialização desta luta.
3.0 Eixos Temáticos
3.1 Educação Popular
Ementa:
• heranças da Educação Popular para os processos educativos
escolares e não escolares do século XXI;
• princípios filosóficos, políticos e pedagógicos da Educação Popular;
• experiências de Educação Popular no campo e na cidade;
• atores protagonistas e suas contribuições para o arcabouço teórico e
prático da Educação Popular;
• o legado de Paulo Freire para a Educação Popular;
• a Educação Popular e suas repercussões para a educação formal.
Eixo e tema do 31º ENEPe, a Educação Popular de maneira geral é feita
para as classes populares e comprometida em atender as necessidades
dessas
classes. Tem como um de seus objetivos fazer uso dos conhecimentos que
as
populações pobres já possuem como objeto para o ensino. A Educação
Popular visa
aproveitar os conhecimentos já adquiridos pelos indivíduos para aprender e
ensinar
de acordo com a linguagem e a realidade cotidiana desses indivíduos.
Vale ressaltar que a Educação Popular vem sendo realizada no campo e
na cidade, em comunidades indígenas, quilombolas, junto aos jovens e
adultos etc.
Esses públicos da Educação Popular são oriundos de espaços que tem uma
carência maior e que precisam de práticas educativas de cunho popular. O
foco
caracterizador da Educação Popular é valorizar os conhecimentos
produzidos e
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adquiridos pelo povo, a história de vida e o contexto real vivenciados pelas
diversas
classes sociais, bem como, contribuir para mudança dessa realidade
excludente
vivenciada ainda por grande parte da sociedade capitalista.
A Educação Popular segue como princípios filosóficos, políticos e
pedagógicos básicos, a conscientização, a valorização da cultura, a práxis e
o
diálogo. O processo de conscientização, segundo Freire (1983), articula-se
com a
historicidade humana, manifesta-se no esforço permanente do indivíduo
perceber-se
criticamente no mundo e com o mundo. Conscientes, os sujeitos
correlacionam
causas e circunstâncias dos fatos que se dão na realidade histórica,
organizando
reflexivamente seu pensamento. A educação conscientizadora é integrada
ao tempo
e ao espaço e leva os indivíduos a refletirem sobre sua condição ontológica
de ser
sujeito, capaz de intervir criticamente no mundo.
A cultura se traduz como uma dimensão fundamental para a superação
da compreensão prescrita do mundo, possibilitando o desenvolvimento de
uma visão
crítica sobre o papel ativo e criativo do ser humano em e com a realidade na
qual
está socialmente inserido. A aquisição sistemática da experiência humana,
do
sentido transcendental das relações sociais, do resultado do seu trabalho se
coloca
como uma incorporação crítica e criadora da cultura, em contraposição à
lógica de
que o homem é permanentemente simples objeto (FREIRE, 1983).
O princípio da práxis vem referenciado na construção de uma prática
educativa baseada no movimento de ação-reflexão-ação e na perspectiva
de
transformação da realidade, com uma dinâmica de ensino/aprendizagem
que,
simultaneamente, valoriza e provoca o envolvimento dos educandos em
ações
sociais concretas que auxiliam na interpretação crítica e no aprofundamento
teórico
necessário à atuação transformadora. E o diálogo, “como encontro dos
homens para
a ‘pronúncia’ do mundo” (FREIRE, 2005, p.156), vem enfatizar a perspectiva
de
valorização dos diferentes saberes, do respeito à cultura do campo e a
produção
coletiva do conhecimento, como condição fundamental para a formação
humana.
Esses princípios embasam experiências de Educação Popular no campo
e na cidade, se traduzem no legado de Paulo Freire e denotam repercussões
para a
educação formal. Que heranças da Educação Popular se evidenciam nos
processos
educativos escolares e não escolares deste século? Qual o nosso papel,
enquanto
pedagogos, diante dessas questões?
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3.2 Movimentos sociais
Ementa:
• contribuição dos movimentos sociais para o debate sobre a educação
no campo e na cidade;
• relação entre universidades e movimentos sociais no fomento da
educação e da formação de educadores;
• papel dos movimentos sociais nos processos educativos em espaços
escolares e não escolares;
• trajetória histórica dos movimentos sociais na luta pelo direito à
educação;
• as questões de orientação sexual, étnicas e raciais nos processos de
educação;
• diversidade étnica, de gênero e cultura nos processos formativos;
• os movimentos sociais e a educação de jovens e adultos.
As experiências de Educação Popular protagonizadas pelos movimentos
sociais se voltavam para a formulação de estímulos à conscientização e à
formação
política da sociedade civil, partindo do saber dos oprimidos, da fala do povo,
visando
a construção da consciência e a participação política das massas.
Os movimentos sociais atuaram na Educação Popular, especialmente a
partir de 1958, o que se efetivou até as vésperas do Golpe Militar em 1964.
Esse
período fértil de atuação dos movimentos foi chamada de “a idade de ouro"
da
alfabetização brasileira, e os trabalhos direcionados às classes populares se
voltavam à escolaridade primária e ao ensino profissional como alternativas
à
pobreza, ao ócio e ao desemprego.
Os movimentos sociais contribuíram de modo significativo para o debate
teórico e prático sobre a Educação Popular no campo e na cidade,
realizando uma
relação profícua com as universidades para o fomento de propostas e meios
de
processos educativos e de formação de educadores. Nessa trajetória de
11
aprendizados teóricos e práticos de Educação Popular a partir do
protagonismo dos
movimentos sociais, que contribuições trazemos para a nossa prática,
enquanto
pedagogos?
3.3 Políticas Públicas para a Educação Superior
Ementa:
• políticas de democratização e expansão do acesso à educação
superior;
• fatores que interferem, contribuem ou impedem a permanência dos
estudantes nos contextos de formação superior;
• modalidades, necessidades e dificuldades de financiamento da
educação superior;
• matrizes organizadoras das concepções de currículo na educação
superior;
• processos inovadores de avaliação na educação superior;
• princípios orientadores da formação e práticas docentes na educação
superior;
• conseqüências paradigmáticas na produção de conhecimento científico
nas universidades;
• Ensino Superior e suas repercussões para o desenvolvimento social,
econômico e cultural.
A perspectiva neoliberal para o desenvolvimento dos países do Sul
implica necessariamente em reformas das políticas públicas para a
educação
superior. Essas normativas são reguladas pelos órgãos multilaterais de
fomento,
materializados especialmente nas figuras do Banco Mundial e do Fundo
Monetário
Internacional, que enunciam um caráter mercantilista para o sistema
educacional
brasileiro.
12
Especificamente a partir dos anos de 1990, o governo brasileiro passou a
deliberar as reformas no Ensino Superior, assumindo uma política de
ampliação das
matrículas a partir de duas frentes: a primeira consiste na expansão da rede
privada
de instituições, focadas mais no ensino que na pesquisa e extensão,
inclusive a
partir de renúncias fiscais; e, a segunda consiste na interiorização dos
campi
universitários, no entanto, sem a correspondente ampliação dos recursos a
serem
destinados. Portanto, no tocante às discussões sobre as políticas públicas de
Ensino
Superior o que podemos destacar é que sua expansão privilegia
investimentos no
setor privado.
Ora, através do crescimento da oferta de Ensino Superior à base do setor
privado, deliberou-se as seguintes medidas: a existência de instituições
educacionais com finalidades notadamente lucrativas; vinculação dos
objetivos da
educação com o caldo mercadológico; e, visões distintas entre o setor
institucional
público e privado em relação a dinâmica, finalidades, cultura, estrutura
organizacional.
As mudanças que estão ocorrendo na situação educacional de nosso país
caminham sem uma devida onda de questionamentos, discussões e críticas
entre
nós estudantes. O favorecimento do privado dentro do público, que
prescinde a
tríade ensino, pesquisa e extensão, deixa de fomentar a lógica da
autonomia das
universidades brasileiras e mergulhando na lógica do mercado. Dentro
desse
cenário precisamos nos colocar na discussão sobre as formas de
democratização e
expansão do acesso à educação superior, assim como sobre os fatores que
interferem, contribuem ou impedem a permanência dos estudantes nos
contextos da
universidade. Além disso, precisamos estar atentos às conseqüências
paradigmáticas na produção de conhecimento científico nas universidades,
visto que
o Ensino Superior tem repercussões vitais para o desenvolvimento social,
econômico e cultural das populações brasileiras. Como nós pedagogos
estamos
pensando e se posicionando diante destas questões?
3.4. Práticas Pedagógicas Transformadoras
Ementa:
13
• aspectos sociopolíticos que influenciam as práticas pedagógicas
transformadoras;
• currículo escolar numa perspectiva transformadora;
• participação direta dos sujeitos na organização do trabalho pedagógico
nas escolas;
• articulação teoria e prática transformando práticas pedagógicas;
• transformações educacionais a partir do uso de tecnologias da
informação;
• impactos dos processos educacionais no âmbito do estudante, da
família, da escola e da comunidade;
• transformações sócio-culturais e econômicas articuladas ao processo
educativo.
Práticas pedagógicas de cunho transformador tomam lugar de destaque
neste Encontro pela percepção de que a educação transformadora não se
faz
apenas em discursos, mas no dia-a-dia do (a) educador (a), em espaços
escolares e
não-escolares. O trabalho de base e os mecanismos diretores de
intervenção
política e social, que estão diretamente relacionados às experiências de
educação
emancipadora, podem possibilitar a transformação social, a mudança da
estrutura
social, a revolução das consciências.
Práticas pedagógicas transformadoras transcendem os muros da escola,
contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico por meio de uma
prática
realmente capaz de trazer mudanças no contexto em que estão inseridas. É
importante lembrar que grande parte da população passa por processos
formativos
em espaços escolares e não-escolares, aumentando a importância de uma
pedagogia comprometida com a qualidade da educação.
Nesse sentido, o que se pretende neste eixo temático do 31º ENEPe é
abrir um espaço de reflexão, discussão e análise dos aspectos sociopolíticos
que
influenciam as práticas pedagógicas transformadoras, um currículo escolar
numa
perspectiva transformadora, os impactos dos processos educacionais no
âmbito do
14
estudante, da família, da escola e da comunidade e as transformações
sócioculturais
e econômicas articuladas ao processo educativo.
3.5. Movimento Estudantil de Pedagogia
O Movimento Estudantil, embora não seja considerado um movimento
popular, teve sua origem através dos sujeitos envolvidos, que, nos
primórdios
pertenciam, em sua maioria, a chamada tão conhecida classe de pequenos
burgueses. É caracterizado como um movimento de caráter social e de
massa. É a
expressão política das tensões que permeiam ao sistema condicionado
como um
todo e não apenas a expressão ideológica de uma classe ou espectro de
mundo. O
31º ENEPe estabelecerá um diálogo sobre a função do Movimento Estudantil
na
formação do pedagogo. Para isso, faz-se necessário tornar mais conhecido o
Movimento Estudantil, sua história e atuação; descobrir as políticas públicas
debatidas no mesmo, voltadas a diretamente para a educação, como se
deram às
lutas, mobilizações, conquistas e resistências, diante das questões sociais e
educacionais, que englobam também as adequações e inquietações dos/as
estudantes frente ao Ensino Superior. Sabemos da importância destes
movimentos
para a nossa militância enquanto estudante e mesmo depois de estudantes.
Bem
aqui faço um referencial de todos os encontros como ENEPes e FONEPes
(Fórum
Nacional dos Estudantes de Pedagogia) com sua importância para os
debater sobre
os movimentos estudantis.
Tabela 1 – Temas trabalhados nos ENEPe’s
ENEPe Tema Ano e local
1º ENEPe O Papel do Pedagogo na Sociedade Em 1981, na cidade de
Salvador/BA
2º ENEPe Educar para Libertar Em 1982, na cidade de Belo
Horizonte/MG
3º ENEPe Formação do Educador Em 1983, na cidade de
Fortaleza/CE
4º ENEPe O papel do educador em uma
sociedade em transição
Em 1984, na cidade do Rio
de Janeiro/RJ
5º ENEPe Educação é um ato político Em 1985, na cidade de
Olinda/PE
6º ENEPe A escola na transformação da
sociedade
Em 1986, na cidade de
Cuiabá/MT
7º ENEPe Em 1987, na cidade de
Florianópolis/SC
15
8º ENEPe Educação e compromisso com as
camadas populares
Em 1988, na cidade de
Goiânia/GO
9º ENEPe Que educação e para qual
sociedade?
Em 1989, na cidade de São
Luis/MA
10º ENEPe O analfabetismo e o compromisso
sócio-político do educador
Em 1990, na cidade de
Belém/PA
11º ENEPe A organização de luta dos
educadores e a prática pedagógica
Em 1991, na cidade de
Fortaleza/CE
12º ENEPe Educação popular, perspectiva e
compromisso de transformação
social
Em 1992 na cidade de
Vitória/ES
13º ENEPe ......... Em 1993, na cidade de
Brasília/DF
14º ENEPe Luta de Classes e Educação: Uma
Pedagogia a Serviço da Classe
Trabalhadora
Em 1994, na cidade de
Natal/RN
15º ENEPe A Destruição da Educação no Brasil
e a Luta em Defesa do Ensino
Público
Em 1995, na cidade de
Goiânia/GO
16º ENEPe O Pedagogo em questão: qual o seu
papel sociopolítico na Educação
Em 1996,
17º ENEPe Educação: Quantidade total e
qualidade social
Em 1997, na cidade de
Belém/PA
18º ENEPe A Pedagogia na Perspectiva de
Ciência: Sonho ou Realidade
Em 1998, na cidade de João
Pessoa/PB
19º ENEPe Conselhos Regionais de Pedagogia Em 1999,
20º ENEPe Educação, 500 anos de exclusão Em 2000, na cidade de Belo
Horizonte/MG
21º ENEPe Educação na Contemporaneidade:
Desafios e perspectivas, em busca
da identidade do educador
Em 2001, na cidade de
Belém/PA
22º ENEPe Pedagogia e Identidade do
Pedagogo/a
Em 2002, na cidade de
Salvador/BA
23º ENEPe As áreas de atuação do Pedagogo e
as Diretrizes Curriculares para o
curso de Pedagogia
Em 2003, na cidade de
Jataí/GO
24º ENEPe Os caminhos da educação na
conjuntura atual: desafios e
perspectivas
Em 2004, na cidade de
Natal/RN
25º ENEPe Quem Educa Quem: Por uma
Educação que Sirva ao Povo
Em 2005, na cidade de Belo
Horizonte/MG
26º ENEPe Educação e Movimentos sociais:
repensando o político da ação
pedagógica e o pedagógico da ação
política
Em 2006, na cidade de
Macapá/AP
27º ENEPe A formação política do pedagogo em
defesa da Educação
Em 2007, na cidade de São
Luís/MA
28º ENEPe O papel do/a educador/a na Em 2008, na cidade de
16
transformação da sociedade Vitória/ES
29º ENEPe Educação e periferia:
Condicionamento, controle e
resistência.
Em 2009, na cidade de
Recife/PE
30º ENEPe Educação Básica Pedagogias:
Relações Possíveis.
Em 2010, na cidade de
Brasília/DF
Tabela 02– Temas trabalhados nos FONEPe’s
FONEPe’S Tema Ano e local
1º FONEPe ................................ ...........................
2º FONEPe ................................ ...........................
3º FONEPe ................................ ...........................
4º FONEPe ................................ ............................
5º FONEPe ................................ ............................
6º FONEPe ................................ Em 2005, na cidade de
Curitiba/PR
7º FONEPe Em Defesa do Pedagogo Cientista e
da educação Pública Gratuita e que
sirva ao Povo
Em 2005, na cidade de
Brasília/DF
8º FONEPe Trabalho e Educação: A Formação
do/a Pedagogo/a em Questão
Em 2006, na cidade
Vitória/ES
9º FONEPe Educação e Transformação Social Em 2007, na cidade de
Viçosa/MG
10º FONEPe A Luta de Classes e a Práxis
Educativa para a Transformação
Social
Em 2007, na cidade de
Fortaleza/CE
11º FONEPe Plano de Desenvolvimento da
Educação?
Em 2008, na cidade de São
Paulo/SP
12º FONEPe A Regulamentação e a Formação do
Pedagogo em Questão
Em 2009, na cidade Belo
Horizonte/MG
13º FONEPe Políticas Publicas, Movimentos
Sociais e Movimento Estudantis
Em 2010, na cidade de
Palmas/TO
Fonte: Dados coletados nas fontes documentais do M.E./informações dos
participantes.
A ExNEPe é uma identidade de grande importância para que o estudante de
pedagogia possam assim estar representado no âmbito institucional que se
encontra entre ligados a educação,políticas publicas e bem como referência
e
científica. Qual a contribuição do Movimento Estudantil na Formação do
Pedagogo?
4.0 Objetivos
4.1 Geral
17
Reunir estudantes de Pedagogia de todo Brasil num momento
privilegiado para o intercâmbio, a socialização e a discussão de
experiências em Educação Popular, criando um espaço para o
estudo e reflexão sobre formas de atuação nas comunidades
periféricas, no campo e na educação de jovens e adultos.
4.2 Específicos
Fortalecer o intercâmbio entre os estudantes de Pedagogia das
diversas instituições de Ensino Superior do Brasil, discutindo
experiências práticas e estudos teóricos sobre a Educação
Popular;
Promover debates sobre concepções e práticas de educação
desenvolvidas pelos movimentos sociais no campo e na cidade;
Apresentar e analisar estudos e reflexões sobre políticas públicas
para o Ensino Superior que influenciem, especialmente, o Curso de
Pedagogia e a formação do educador;
Contribuir para a produção e a socialização de conhecimentos a
cerca de práticas pedagógicas transformadoras;
Subsidiar o fortalecimento das discussões sobre o Movimento
Estudantil na realidade dos participantes do ENEPe.
5.0 Metodologia
18
Credenciamento: registro dos inscritos no 31º ENEPe, para que possam
pegar o material do encontro, incluindo crachá e pulseira, além de poder ter
acesso
ao alojamento.
Abertura: Agradecimentos aos parceiros institucionais que ajudaram na
construção do ENEPe, com apresentação dos membros da Organização.
Introdução
do tema central do 31º ENEPe, localizando os(as) participantes sobre as
temáticas
que serão abordadas ao longo da semana. Haverá também uma dinâmica
de
interação entre as delegações.
Plenária Inicial: Apresentação do Estatuto do Movimento Estudantil de
Pedagogia, votado e aprovado no 30º ENEPe.
Mesas Redondas: apresentação de um ou mais temas do 31º ENEPe em
que facilitadores introduzem a discussão durante um determinado tempo e,
a seguir,
são argüidos pela Plenária. Ocorrerão mesas redondas simultâneas,
definidas na
programação.
Rodas de Diálogo: espaço de debate sobre os eixos temáticos do
Encontro, visando a um maior aprofundamento dos temas através de uma
metodologia de participação horizontal. Ocorrerão 08 Rodas de Diálogo
simultâneas.
Vivências: possibilitar aos participantes sua inserção nos espaços onde é
realizado práticas pedagógicas de educação popular. Previsão de vivências
a serem
realizadas: Projeto Beira da Linha (Comunidade do Alto do Mateus),
Educação
Popular no Campo (Assentamento do MST).
Reunião de Delegação: espaço pensado para ser um momento de
encontro de cada delegação, onde os grupos estudantis podem se organizar
para
participar de forma mais qualificada da Plenária Final e ajudar na
organização do
Encontro. Outro ponto positivo será a destinação do espaço para a
articulação
política da construção da candidatura do ENEPe 2012.
Brinquedoteca: proposta que visa o lúdico abordado em atividades
pedagógicas junto aos filhos dos estudantes que porventura, venham ao
Encontro.
19
Apresentação de Trabalhos: momento onde serão socializadas as
produções acadêmicas de diversos locais do país, dentro dos eixos
temáticos do 31º
ENEPe. Todos os trabalhos aceitos serão divulgados, na íntegra, com
antecedência,
para que a escolha possa ser realizada com mais qualidade e por afinidade
de tema.
As modalidades para apresentação de trabalhos são: Comunicação Oral,
Pôster e
Vídeo. Todos os trabalhos serão apresentados no mesmo horário.
Grupos de Discussão e Trabalho (GDTs): é coordenado por duas pessoas
chamada de “mesa”, que anota as inscrições de quem quer intervir. Outra
pessoa
faz a relatoria da atividade, recebendo, por escrito, as propostas a serem
sistematizadas para a Plenária Final. O GDT tem um ou mais temas de
discussão e
é de onde são encaminhadas, por escrito, as propostas que irão ser levadas
na
Plenária Final do ENEPe para a discussão e o debate de idéias.
Plenária Final (Plano de Lutas): Última atividade do ENEPe, concentra as
propostas levantadas nos GDTs e sistematizadas pela Coordenação
Científica para
compor o Plano de Lutas da ExNEPe. Portanto, é o espaço em que as forças
estudantis disputam os pontos que acham pertinentes constarem nas
atividades da
ExNEPe até o próximo Encontro Nacional. Nessa Plenária é votada a sede do
ENEPe 2012.
Atividades Culturais: a realização das atividades se dará no período
noturno, levando em consideração o contexto regional nordestino nas
músicas, nas
danças, apresentações culturais da nossa terra, comidas típicas do período
junino,
folclore, artesanatos e outras apresentações diferentes trazidas pelas
delegações,
além de atender o caráter de todos os ritmos musicais que estão inseridos
no âmbito
nacional. Outras atividades culturais realizadas pelas delegações devem ser
solicitadas com antecedência a Coordenação Cultural.
6.0 Coordenações
Toda a organização dos encontros de pedagogia, do seu imediato início,
que é a construção do projeto, ao seu término, que é a prestação de contas
na
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primeira reunião da ExNEPe após a plenária final, depende do trabalho das
Coordenações. Para efeito didático, segue abaixo a relação de tarefas de
cada
coordenação do 31º ENEPe.
6.1 Coordenação de Credenciamento
Formular a ficha de inscrição no 31º ENEPe;
Orçar o material do encontro, qual sejam: bolsa temática, bloco de
anotações, caneta, crachá, estatuto e informativos;
Credenciar as delegações nos dois primeiros dias de encontro;
Confeccionar e entregar o material do encontro, qual sejam: bolsa
temática, bloco de anotações, caneta, crachá, estatuto e possíveis
informativos.
Formular o crachá do 31º ENEPe em cores distintas para votantes
e não-votantes, conforme rege o Estatuto da ExNEPe;
Formular o certificado de participação do 31º ENEPe;
Entregar o certificado de participação do 31º ENEPe.
6.2 Coordenação de Comunicação
Divulgar todos os documentos e informes pertinente ao 31º
ENEPe, principalmente na lista nacional dos(as) estudantes de
pedagogia (pedagogiaestudantes@yahoogrupos.com.br) e no blog do
Encontro;
Administrar a lista de e-mail da coordenação do 31º ENEPe;
Criar blog do 31º ENEPe;
Fazer a manutenção do blog do 31º ENEPe;
Fazer um documentário do 31º ENEPe, da sua construção ao
término da Plenária Final;
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Repassar todas as informações referentes às fichas de inscrição on
line para a Coordenação de Credenciamento;
Criar material de divulgação impresso e em meio digital;
Organizar a passagem em salas nas faculdades de Pedagogia do
estado da Paraíba;
Entrar em contato com cursos de Pedagogia de outros estados
brasileiros para informar sobre o 31º ENEPe.
6.3 Coordenação Científica
Selecionar os(as) responsáveis pela aprovação dos trabalhos;
Preparar textos de formação política que serão base de leitura para
os(as) estudantes;
Pesquisar produções dos(as) palestrantes do 31º ENEPe para
serem disponibilizados no blog anteriormente;
Sistematizar, digitalmente, as propostas encaminhadas por escrito
nos Grupos de Discussão e Trabalho para a Plenária Final.
6.4 Coordenação de Alojamento
Confeccionar um mural de recados das delegações próximo aos
dormitórios;
Providenciar alimentação do tipo fast food para o local próximo ao
alojamento;
Providenciar enfermeiros, brigadistas, kits de primeiros-socorros e
outros suportes à saúde dos(as) participantes;
6.5 Coordenação de Finanças
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Construir uma política de finanças clara, objetiva e respeitosa com
os objetivos do 31º ENEPe;
Abrir uma conta bancária com a finalidade de realizar a
movimentação financeira do 31º ENEPe;
Aprovar e reprovar atividades de outras Coordenações que
dependam de recursos financeiros, por ter ciência das entradas e
saídas do 31º ENEPe;
Buscar patrocínios, preferencialmente, com instituições de
educação.
6.6 Coordenação de Logística
Reservar o Auditório da Reitoria para realização das Plenárias
Inicial e Final;
Reservar os Auditórios do Centro de Educação - CE, Centro de
Ciências Jurídicas - CCJ, Centro de Ciências Humanas, Letras e
Artes – CCHLA e Centro de Ciências Sociais e Aplicadas – CCSA
para apresentação dos trabalhos no formato vídeo;
Providenciar que a alimentação seja realizada, preferencialmente,
no Restaurante Universitário da UFPB;
Providenciar transporte suficiente para as vivências, passando o
orçamento para a Coordenação de Finanças com antecedência;
Fiscalizar a limpeza nas dependências do 31º ENEPe;
Cuidar da ornamentação e sinalização dos locais onde serão
realizadas atividades do 31º ENEPe.
6.7 Coordenação de Alimentação
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Pensar em cardápio saudável, balanceado e também vegetariano;
Fiscalizar as condições de higiene onde serão preparadas as
refeições.
6.8 Coordenação de Cultura
Fazer orçamento de empresas de segurança, dando preferência
aos seguranças da própria Universidade Federal da Paraíba;
Articular atividades artísticas variadas como dança, teatros,
exposições.
Articular as festas típicas dos Estados;
6.9 Coordenação de Segurança
Impossibilitar a entrada de pessoas não credenciadas nos
alojamentos;
Fiscalizar o trabalho de ronda dos seguranças nos alojamentos;
Elaborar informativo sobre dicas de segurança no Campus
Universitário;
Fiscalizar extintores de incêndio de locais onde serão realizadas as
atividades do 31º ENEPe;
Fiscalizar as condições prediais, tais como infiltrações e
rachaduras, nos locais onde serão realizadas as atividades do 31º
ENEPe;
6.10 Coordenação de Programação
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Fazer o trasladado dos(as) palestrantes do 31º ENEPe (aeroporto,
hotel, plenárias);
Organizar o andamento das atividades do 31º ENEPe;
Informar para os(as) estudantes possíveis atrasos ou mudanças na
programação.
6.11 Geral
Articular todas as outras coordenações;
Incentivar a participação de mais pessoas na construção do 31º
ENEPe, principalmente calouros(as);
Sistematizar as informações em quadro de avisos permanente da
organização;
Articular a Coordenação do 31º ENEPe com as delegações de
outros Estados;
Cooperar com o andamento das atividades das demais
coordenações.
7.0 Referenciais Teóricos
BAPTISTA, Maria das Graças de Almeida. Cultura e Educação Popular: a
apropriação dos entes da cultura. In: ROSAS, Agostinho da Silva; MELO
NETO,
José Francisco de (Orgs.). Educação Popular: enunciados teóricos. v. 2. João
Pessoa: Editora UFPB, 2008.
25
______, Maria do Socorro Xavier. Os Movimentos Sociais e as Lutas por
Educação.
In: CALADO, Alder Júlio Ferreira. Movimentos Sociais, Estado e Educação no
Nordeste: Estudos de experiências no meio rural. João Pessoa: Idéia, 1996.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A Educação Popular na Escola Cidadã.
Petrópolis:
Vozes, 2002.
BARREIRO, Júlio. Educação Popular e Conscientização. Porto Alegre: Sulina,
2000.
BRASIL. Lei n. 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de
Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 10 jan.
2001.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática de Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e
Terra,
1983.
______, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GISI, Maria Lourdes. A Educação Superior no Brasil e o Caráter de
Desigualdade do
Acesso e da Permanência. In: Revista Diálogo Educacional. Curitiba, v. 6, n.
17,
jan./abr. 2006.
JEZINE, Edineide Mesquita. Movimentos Sociais na Universidade: troca de
saberes
mediados pela educação popular. In: JEZINE, Edineide Mesquita; ALMEIDA,
Maria
de Lourdes Pinto (Orgs.). Educação e Movimentos Sociais: novos olhares.
Campinas: Alínea, 2007.
______, Edineide Mesquita. Universidade e Movimentos Sociais: relação de
exclusão, concepções e saberes. In: Anais do Encontro Nacional de Pesquisa
em
Educação do Campo 2. Brasília: UnB, 2008.
MELLO, Marco. Pesquisa Participante e Educação Popular: da intenção ao
gesto.
Porto Alegre: Ísis / Diálogo / Instituto Popular Porto Alegre, 2005 (Série
Aprender
Fazendo, v.1).
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação Popular e Educação de Adultos. São Paulo:
Loyola, 1987 (Temas Brasileiros 2 – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento).
SOUZA, João Francisco de. Educação Popular enquanto uma Pedagogia,
Movimentos Sociais Populares Lócus Educativo. In: JEZINE, Edineide
Mesquita;
ALMEIDA, Maria de Lourdes Pinto (Org.). Educação e Movimentos Sociais:
novos
olhares. Campinas: Alínea, 2007.
8.0 Cronograma de Atividades
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13/08/2010
Elaboração do Projeto Oficial do 31º ENEPe.
15/09/2010
Direcionar e responsabilizar quem encaminhará os ofícios para os
eventuais patrocínios.
Criar email do 31º ENEPe;
Definir o responsável pela ida ao FONEPe para entrar em contato
com a Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia(ExNEPe).
Agendamento da 2º semana de julho de 2011 de todas as
dependências necessárias para sediar o 31º ENEPe.
17/10/2010
Reafirmando junto a Direção do Centro de Educação sobre a vinda
do 31º ENEPe;
Fiscalização em grupo das dependências onde será sediado o 31º
ENEPe;
10/11/2010
Repasse da data da reunião com a Executiva Nacional de
Estudantes de Pedagogia nos dias 28, 29 e 30 de janeiro de 2011.
Executar o Encontro Estadual de Estudantes de Pedagogia, logo
após o término do ENEPe, para ser retirada uma executiva que
representasse a Comissão da Paraíba;
15/12/2010
Construção do pré – projeto para ser levado a reunião da Executiva
Nacional de Estudantes de Pedagogia (EXNEPe) composto por:
Tema, eixos, data do evento e indicações de palestrantes.
Atividades Permanentes
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Divulgar todos os documentos e informes pertinente ao 31º
ENEPe, principalmente na lista nacional dos(as) estudantes de
pedagogia (pedagogiaestudantes@yahoogrupos.com.br) e no
email do Encontro;
Administrar a lista de e-mail da coordenação do 31º ENEPe;
Fazer a manutenção do Blog, Comunidade, Twitter e Orkut do 31º
ENEPe;
Fazer um documentário do 31º ENEPe, da sua construção ao
término da Plenária Final ;
Organizar a passagem em salas de aulas nas universidades e
faculdades de Pedagogia da Paraíba;
Entrar em contato com Cursos de Pedagogia de outros Estados
para informar sobre o 31º ENEPe;
Repassar todas as informações referentes às fichas de inscrição
on line para a Coordenação de Credenciamento;
Construir uma política de finanças clara, objetiva e respeitosa com
os objetivos do 31º ENEPe;
Aprovar e reprovar atividades de outras Coordenações que
dependam de recursos financeiros, por ter ciência das entradas e
saídas do Encontro;
Organizar atividades culturais antes do 31º ENEPe com o objetivo
de integrar as Coordenações com estudantes de Pedagogia da
Paraíba e arrecadar dinheiro para o caixa do Encontro;
Atividades durante o 31º ENEPe
Entregar o certificado de participação do 31º ENEPe;
Sistematizar, digitalmente, as propostas encaminhadas por escrito
nos Grupos de Discussão para a Plenária Final;
Fiscalizar a manutenção e limpeza nas dependências do 31º
ENEPe;
Fiscalizar as condições de higiene onde serão preparadas as
refeições diárias dos participantes do 31º ENEPe;
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Articular atividades artísticas e culturais variadas como dança,
músicas, exposições de artesanato;
Impossibilitar a entrada de pessoas não credenciadas nos
alojamentos;
Fiscalizar o trabalho de ronda dos seguranças públicos e privados
nos alojamentos;
Fazer o trasladado dos palestrantes do 31º ENEPe (aeroporto,
hotel, plenárias);
Organizar, deliberar o andamento das atividades do 31º ENEPe;
Informar para os(as) estudantes possíveis atrasos ou mudanças na
programação do 31º ENEPe;
Articular todas as outras Coordenações;
Incentivar a participação e contribuição de mais pessoas na
construção do 31º ENEPe, principalmente os calouros(as);
Sistematizar as informações em quadro de avisos permanente da
organização;
Articular a Coordenação do 31º ENEPe com as delegações de
outros Estados;
Cooperar com o andamento das atividades das demais
coordenações.
10.0 Previsão Orçamentária
Ainda em elaboração, devido à construção do evento está em andamento.
11.0 Considerações Finais
O presente projeto foi elaborado pela Coordenação do ENEPe na Paraíba
no mês de agosto de 2010, sendo reformulado em fevereiro de 2011,
considerandose
as diretrizes apresentadas na última reunião da ExNEPe, realizada no Rio,
em
janeiro do mesmo ano, além das sugestões da Gestão 2011 do Daped-UFPB.
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Para entender-se o processo de construção deste projeto e do 31º ENEPe
como um todo faz-se necessário relatar os passos realizados até agora: A
Comissão
de Coordenação do 31º ENEPe era inicialmente formada pelos estudantes
de
pedagogia que apresentaram e aprovaram em Brasília, em julho de 2010, a
candidatura da Paraíba como sede da 31º versão do encontro. Ditos
estudantes
eram em sua maioria representantes da Gestão 2010 do Diretório
Acadêmico da
UFPB (Daped-UFPB). No entanto, os referidos consensuaram não
recandidataremse
ao Daped/UFPB uma vez que necessitariam de tempo significativo à
organização
do evento e a somatória das duas responsabilidades poderia atrasar os
trâmites
necessários. Por este motivo a organização do encontro na Paraíba é
composta pela
Comissão inicial (os estudantes que aprovaram a candidatura do ENEPe em
Brasília, e eram DA em 2010) mais os representantes do Diretório
Acadêmico de
Pedagogia da UFPB (Daped-UFPB), gestão 2011.
A Comissão de organização está ciente de que, tal qual pode ocorrer em
qualquer encontro, é possível que haja algum imprevisto e que uma ou
outra
atividade programada não ocorra ou seja alterada, porém está trabalhando
para que
esta possibilidade não se concretize. Colocamo-nos à disposição para
discutir
coletivamente qualquer alteração necessária no projeto. Para tanto
consideraremos
as contribuições apresentadas através das mídias digitais utilizadas para a
divulgação e interação dos estudantes na construção deste evento até a
data de sua
realização.
11.1 Contatos da Organização do 31º ENEPe
E-mail de contato
do 31º ENEPe
xxxienepe@gmail.com
Lista dos
Estudantes de
Pedagogia
Cadastrar-se na lista enviando e-mail para:
subscribe-pedagogiaestudantes@yahoogrupos.com.br
Perfil do 31º
ENEPe no Orkut
31º ENEPe – Paraíba
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=1529434845841120187&rl=t
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Comunidade do
31º ENEPe no
Orkut
31º ENEPe: Paraíba – 2011
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=111198479
Chat da
Pedagogia no
MSN
Adicionar como contato no MSN
enepe31@hotmail.com
Twitter do 31º
ENEPe
http://twitter.com/xxxi_enepe
Contato das
Coordenações do
31º ENEPe
http://31enepe.blogspot.com/
12.0 Anexos
Todos os anexos estão disponíveis no Blog e na Comunidade do 31º
ENEPe.
12.1 Ficha de Inscrição Individual
12.2 Programação Oficial
12.3 Edital de Trabalhos e Ficha de Inscrição de Trabalhos

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