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Itapetinga – BA
Dezembro de 2010
Gabriela Freitas Costa
Tamires Carvalho dos Santos
Itapetinga – BA
Dezembro de 2010
INTRODUÇÃO
Objetivo
Este trabalho tem por objetivo o levantamento de informações a respeito do
planejamento agroambiental de sistemas de produção alternativos, abordando histórico,
definições, implantação do planejamento agroambiental, vantagens e dificuldades.
DEFINIÇÕES
Planejar significa projetar um trabalho, serviço ou empreendimento mais complexo.
Ainda, pode ser a determinação dos objetivos ou metas de um empreendimento, como
também da coordenação de meios e recursos para atingi-los. Pode-se definir como
planejamento o ato de conhecer as características ambientais da propriedade, tomando o
solo como elemento estratificador de ambientes, dando ao mesmo o uso mais adequado.
(LANI, 2004)
De acordo com informações da EMBRAPA (site acessado em 12/2010),
planejamento refere-se ao estabelecimento de um conjunto coordenado de ações,
visando à consecução de determinados objetivos. Trata-se de um método ordenado de
definir problemas, por meio da identificação e análise de fatores ambientais (bióticos e
abióticos), o que possibilita o ordenamento e/ou reordenamento de ambientes local,
regional e nacional.
Vários são os conceitos sobre Planejamento Agroambiental, de modo que, a
EMBRAPA informa também que, em termos mais amplos, o Planejamento
Agroambiental deve ser entendido como base de orientação, com vistas ao adequado uso
de recursos naturais, promovendo a sustentabilidade econômica, social e ambiental, com
melhorias da qualidade de vida.
LANI (2004) define que o planejamento estratégico é um instrumento eficaz de
modelar o futuro, possibilitando o desenvolvimento organizacional integrado da
propriedade rural. Durante esse planejamento, define-se qual será a atividade principal do
empreendimento, levantam-se as vantagens competitivas, delimitam-se as características
fortes e fracas, e definem-se quais ações devem ser implementadas para tornar o
empreendimento sustentável.
Com relação aos sistemas alternativos de produção, também há uma grande
variedade de conceituação, sendo que QUEMEL (acessado em 2010), afirma que o
conceito de agroecologia visa sistematizar um modelo que seja o embrião de um novo
jeito de relacionamento com a natureza, onde se protege a vida toda e toda a vida. Nesta
visão se estabelece uma ética ecológica que implica no abandono de uma moral
utilitarista e individualista e que postula a aceitação do princípio do destino universal dos
bens da criação e a promoção da justiça e da solidariedade como valores indispensáveis.
É dito ainda por esta autora que na agroecologia a agricultura é vista como um sistema
vivo e complexo, inserida na natureza rica em diversidade, vários tipos de plantas,
animais, microorganismos, minerais e infinitas formas de relação entre estes e outros
habitantes do planeta Terra. Não podemos esquecer que a agroecologia engloba
modernas ramificações e especializações, como: agricultura biodinâmica, agricultura
ecológica, agricultura natural, agricultura orgânica, os sistemas agro-florestais,
permacultura, etc.
VANTAGENS X DIFICULDADES
Assim como outros planejamentos, o agroambiental possui muits benefícios, de
modo que de acordo com informações do site “Simplus”, as Vantagens de um
Planejamento bem Realizado se consolida, uma vez que:
- Direciona o início da ação.
- Assegura um controle da situação.
- Melhora a coordenação do projeto.
- Possibilita resolução antecipada de problemas e conflitos.
- Propicia mais acertos nas tomadas de decisão.
- Torna as ações mais organizadas e precisas.
- Evita a perda de tempo.
Por outro lado, durante o processo de implementação do planejamento, através do
alinhamento estratégico, pode-se encontrar uma série de dificuldades. Segundo
informações do site “Administração e gestão” (acessado em 12/2010), estas devem ser
tratadas uma a uma, e priorizadas de acordo com a necessidade de cada organização.
São algumas delas: As pessoas não entendem o que deve ser feito; Resistência à
mudança; Limitação dos sistemas existentes; Falta de comprometimento gerencial; Falta
de capacitação gerencial; Expectativas pouco realistas; Falta de cooperação entre
equipes; Cronogramas com marcos muito exigentes e pouco viáveis.
CONCLUSÃO
Diante do que foi exposto no texto, pode-se observar que o planejamento
agroambiental de sistemas alternativos de produção possuem um papel fundamental na
transição de uma produção tradicional para orgânica, de modo que permite uma
esquematização de ações no intuito de otimizar os resultados. Porém, existe uma série de
dificuldades que necessitam de análise minuciosa e prevenção. Dessa forma, vencendo-
se estes obstáculos, o planejamento estratégico traz apenas bons retornos, ampliando a
produtividade e trazendo um aumento significativo nos lucros da propriedade rural.
REFERÊNCIAS
(1) LANI, João Luiz. Planejamento estratégico de propriedades rurais / João Luiz Lani,
Eufran Ferreira do Amaral – Fortaleza: Instituto Frutal, 2004.