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CONTEMPORANEIDADE E DO
SOFRIMENTO PSICOSSOCIAL*
RESUMO
A perversa inversão ideológica que transforma os indivíduos e os grupos que sofrem a
violência social em agentes desta violência, vem sendo sustentada por teorizações na
Psicologia construídas a partir da imanência psíquica. Esta abordagem da subjetividade –
visão de avestruz – (Caniato, 1999) nega a heteronomia e, consequentemente,
desconsidera o processo de sociabilidade autoritária que fragiliza as individualidades
(Freud, S. Malestar en la cultura, 1930), dando respaldo às degenerescências da
criminalização dos indivíduos e de certos grupos. Justificam e legitimam as imposições
de sanções arbitrárias por instituições oficiais – mais ou menos ostensivas porque de
caráter ideológico, legal e/ou policial – à guiza de fornecer proteção para membros
destes grupos e/ou para a sociedade em geral. Ressalta-se a ampla difusão no meio
acadêmico do conceito de vitimização da criança pela família (sob formalizações explícitas
e/ou ideologizadas) que, além de tratar a relação pais-filhos como de algoz/vítima, acaba
por destituir a figura paterna da autoridade educativa sobre os filhos (Marcuse, 1970),
com as severas repercussões desta falência no processo de construção das
individualidades. As retiradas do pátrio-poder e as adoções arbitrárias de crianças –
embasadas em laudos técnicos de especialistas –, são uma das expressões perversas da
cumplicidade de certas teorizações postas à serviço do status quo autoritário (Lasch,
1983). Por outro lado, os pais vem sendo, contraditoriamente, responsabilizados e
culpabilizados pelo desenfreio do “liberar geral” dos filhos e acusados de incapazes por
não lhes conseguir impor limites. Ficam desconsideradas as dimensões compulsiva e
tanática que nutrem os princípios do hedonismo e da permissividade que regem a vida
em sociedade na atualidade (Lipovetsky, 1989) e que tornam indesejáveis e baníveis
quaisquer regras estáveis disciplinadoras de um coletivo não-autoritário (Adorno, 1982).
A impunidade vem sendo a norma privilegiada da convivência entre os indivíduos e nos
grupos (Kordon, 1995), trazendo em seu bojo a banalização da violência social conduzente
à subsunção das subjetividades – enquanto transformadas em “máscaras mortuárias”
(Adorno,1986)
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PALAVRAS-CHAVE
violência – autoritarismo – ideologia – hedonismo – permissividade
ABSTRACT
The perverse ideological inversion that transforms the individuals and the groups that
suffer from the social violence in agents of this violence, it has been sustained by theories
in the Psychology. This theories are formed from the psychic immanence. This approach
of the subjectivity – ostrich vision – (Caniato, 1999) denies the heteronomy and,
consequently, it doesn’t consider the process of authoritarian sociability that fragile the
individualities (Freud, S. Malestar en la cultura, 1930), giving support to the degeneration
of the individuals’ criminalization and of certain groups. It justifies and legitimates the
impositions of arbitrary sanctions for official institutions – more or less ostensible due to
the character ideological, legal and/or criminal – to the encounter of supplying protection
for members of these groups and/or for the society in general. In the academic area is
emphasized the concept of the child becoming a victim by the family (under explicit
formalization and/or ideologies). The concept, besides treating the relationship parent-
children as of executioner/victim, ends for depriving the paternal illustration of the
educational authority on the children (Marcuse, 1970), with severe repercussions of its
failure in the process of construction of the individualities. The withdraws of the parents
power and the children’s arbitrary decisions – based in specialists’ technical decisions –
, are one of the perverse expressions of the complicity of certain theories used to serve
the authoritarian status quo (Lasch, 1983). On the other hand, the parents are being
responsible and guilty for the unbridle of “freedom” of their children and accused of
unable for not being able to impose limits. It is not consider the compulsive dimensions
that nurture the principles of the hedonism and permissiveness that governs life at the
present time in society (Povetsky, 1989), and turns undesirable and removable any
disciplinary stable rules of a collective no-authoritarian (Adorno, 1982). The impunity is
a privileged norm of the coexistence among the individuals and in the groups (Kordon,
1995), leading in its existence the elimination of the suitable social violence to the
subsidy of the subjectivities – while transformed in “mortuary masks” (Adorno,1986).
KEY WORDS
violence – autoritarism – ideology – hedonism – permissivity
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“segurança” estatais. E o que dizer do que vem ocorrendo com os jovens,
sob a proteção estatal, que denunciam a violência que sofrem nos
enfrentamentos desesperados das rebeliões “cami-case” nas instituições
educativas das FEBEMs?
Estas e outras expressões de autoritarismo econômico e da violência
social por ele engendrada configuram-se na exacerbação do individualismo
que se concretiza e tem respaldo na competição fratricida do “salve-se quem
puder”. Embora rondem a vida de cada um de forma mais ou menos
avassaladora, nem sempre são discriminadas como tal e, consequentemente,
banalizadas não orientam indignações que pudessem aglutinar os indivíduos e os
grupos em ações de resistência social. São tratados como inerentes ao destino
natural do processo civilizatório, portanto de caráter imutável e irreversível.
O imperativo da ganância e seu corolário, o da exclusão social,
fetichizados e elevados ao patamar de dogmas, espelham-se na prática social
predatória e do descartável. Potencializam a lei do “salve-se quem puder”,
elevando-a à condição de doutrina-mor na administração da carnificina
antropofágica da competição entre os iguais. As questões concretas e materiais
ligadas à sobrevivência dos indivíduos – apesar da contribuição coletiva neste
processo, porém sob destituição de mérito – são relegadas para o foro íntimo
de cada indivíduo acuado e intimidado, porém alçado à condição de único
gestor e responsável pela própria vida. Amargo engodo ser o indivíduo,
transformado em “máscara mortuária” (Adorno, 1986), portador de autonomia
quando o outro se lhe apresenta como inimigo a ser destruído e, portanto,
incapaz de fortalecer-lhe no enlace de alteridade!
Freud, em sua obra de 1930 – “El Malestar en La Cultura” (1981), ao
analisar a relação entre o indivíduo e a cultura deixa evidente a dissemetria
das trocas entre o indivíduo e a cultura e dá relevância ao caráter repressivo,
extorsivo e dominador da sociedade. Dito de forma suscinta – apenas para
elucidar a proposição acima – o mecanismo psíquico inconsciente da
sublimação permite que as forças de vida dos indivíduos (libido sublimada –
eros) sejam objetivadas, canalizadas e capturadas pelas diferentes expressões
da cultura: produções científicas, tecnológicas, artísticas e espirituais. Os
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vergonha de admitir. Embevecidos e vaidosos deixam-se destruir no
sadomasoquismo do “salve-se quem puder”, não lhes sobrando forças para a
indignação de um “basta!”. Pobres heróis da atualidade: não querendo ser
identificados como fracos sustentam a tolerância ao sofrimento, legitimam e
reforçam a supercompetitividade que acelera o processo de injustiça e da
exclusão sociais do qual querem escapar (Dejours, 1999). Amargo e perigoso
estoicismo nesta aceitação glorificada do sofrimento já que a apologia do
agüentar a dor fomenta a frieza, a insensibilidade e a indiferença que permite
a proliferação da barbárie na sociedade. Assim diz Adorno (1986) em seu
texto “Educação após Auschwitz”:
Aquele que é duro contra si mesmo adquire o direito de sê-lo contra os demais e
se vinga da dor que não teve a liberdade de demonstrar, que precisou reprimir.
Esse mecanismo deve ser conscientizado, da mesma forma como deve ser
fomentada uma educação que não mais premie a dor e a capacidade de suportá-
la. (...) não devemos reprimir o medo. Quando o medo não for reprimido, quando
nos permitirmos ter tanto medo real quanto essa realidade merecer, então
possivelmente muito do efeito destrutivo do medo inconsciente e reprimido
desaparecerá (p.39-40).
Não é possível sob pena de cumplicidade com uma era perdida porque
amordaçada por uma certa letargia do “estado de alienação” (Aulagnier, 1985),
que os estudos teóricos atuais na Psicanálise não rompam com o reducionismo
imanentista que sustenta a ilusão de um mundo interno imune aos
acontecimentos da realidade social. As práticas profissionais geridas por esta
“visão de avestruz” (Caniato, 1999) certamente estão atravessadas por
representações pré-conceituosas que, à guiza de libertação dos indivíduos,
apenas sustentam o “status-quo” social irracional e autoritário.
Se o psicólogo pretende aliar-se à luta contra a sociabilidade opressora
que produz a fragilização egóica dos indivíduos – tal como Freud examinou
em “Psicologia de las masas” (1948) – e ajudar no ressurgimento de uma
consciência crítica – tal como postulou Adorno em sua “Dialética do
Esclarecimento” (1985) – não pode ignorar a permeabilidade das estruturas
psíquicas e vulnerabilidade do insconsciente de ser capturado desde fora e
se impor às demais instâncias psíquicas no festim irracional e de prazeres
perversos agenciados pelo porta-voz da sociedade de consumo – a indústria
cultural. Falando com Adorno (1986), alimentar o mutismo da reflexão crítica,
é permitir que “através da ideologia da indústria cultural o conformismo
substitua a consciência, (pois) jamais a ordem transmitida por ela é confrontada
com o que ela pretende ser ou com os reais interesses dos homens” (p.97).
Não se pode ignorar que, por mediação das identificações inconscientes,
os indivíduos vêem reproduzindo os modelos identificatórios forjados pela
mídia, sendo internalizados – sem ajuizamento crítico – as idéias, os valores,
os hábitos e os costumes exigidos para a manutenção do “status quo”
societário3 (Carone, 1991).
3 Jurandir
Freire Costa (1986) designa este processo como de violência simbólica, cujo objetivo
é a normatização dos indivíduos – “tipos psicológicos ordinários – para responder às
demandas da sociedade, em determinado momento histórico.
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Vale à pena uma releitura de algumas obras freudianas anteriores à “El
malestar en la cultura” e “Psicologia de las masas” para à luz da compreensão
da interpenetrabilidade psiquismo-cultura que Freud desenvolveu nestas obras,
resgatar alguns conceitos que possam salvaguardar a compreensão mais
verdadeira da subjetividade em suas modificações históricas. Não há dúvida
que uma visão não reducionista dos processos de identificações inconscientes
permitirá alavancar a saída da alienação psicologizante expressa em muitos
escritos psicanalíticos no Brasil4 . Há de se considerar que, no arcabouço teórico
da psicanálise, a organização mais ou menos satisfatória da estrutura psíquica
e a construção/desconstrução da individualidade se efetiva por identificações
projetivas-introjetivas inconscientes. Porém, não basta trabalhar, apenas, com
o objeto interno das representações inconscientes (fantasias), relegando o
outro para a pura exterioridade estática, apenas como depositário de
investimentos projetivos do próprio “sujeito” ou reduzido às contingências
impessoais de um papel social – sem alma, portanto – no acolhimento. É
importante acompanhar a trama complexa de representações e racionalizações
mais ou menos inconscientes que se movimentam de um polo a outro nas
relações diáticas, nos processos transferenciais nos diferentes grupos por meio
dos quais o indivíduo vai se inserindo na vida social e, principalmente, deter-
se na análise dos constructos ideológicos que integram os modelos
identificatórios difundidos pela mídia.
A dimensão perversa do reducionismo imanentista nos estudos da
subjetividade expõe seus adeptos e clientes à permanência na regressão egóica
ou na repetição compulsiva da mesmice para a qual são empurrados os
indivíduos na cultura de consumo de massa da atualidade. Fortalece e reforça
a tirania dos modelos identificatórios impostos pela mídia, que internalizados
sob a sutilezas da sedução, conduzem a estandartização das subjetividades.
O risco de harmonização acrítica dos indivíduos à sociabilidade perversa da
fetichização da mercadoria produz, por exemplo, a adesão eufórica a um
“voyerismo” narcísico muito em voga, que se realiza nele mesmo, sem superar
4 Berlinck (1998) designa como “suícidio psíquico” a ausência de historicidade (ortodoxia)
em certas teorizações e escritos de psicanalistas brasileiros.
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3 Da socialização sob a destituição da autoridade paterna e do
ressentimento culpabilizante dos pais pelas instituições educacionais
6 Estes dois últimos parágrafos foram transcritos, (não montados sob a forma de citação)
literalmente do artigo “Sobre a Geração AI-5: Violência e Narcisismo” de Jurandir Freire
Costa (1986) por condensarem de forma bem clara e explícita as idéias de Marcuse que
me interessam apontar aqui.
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A educação permissiva, a socialização crescente das funções parentais, que tornam
difícil a interiorização da autoridade familiar, não destroem, contudo o supereu:
transformam o seu conteúdo num sentido cada vez mais ditatorial e mais feroz.
(...) Ativando o desenvolvimento de ambições desmedidas e tornando o seu
cumprimento impossível, a sociedade narcísica favorece a auto-acusação e o desprezo
do indivíduo por si próprio. A sociedade hedonista só em superfície engendra a
tolerância e a indulgência; na realidade, nunca a ansiedade, a incerteza, a frustração
conheceram maiores proporções, o narcisismo nutre-se mais do ódio do que de
admiração pelo eu. (Lypovetsky, 1989, p.69, assinalamentos meus)
7 Já assisti algumas destas conferências; porém indignou-me muito a atitude irônica e irreverente
com que o requisitado psiquiatra Içami Tiba – que se diz “expert” na área de orientação à
pais – dirigiu-se a uma platéia de quase 1000 pais e educadores fazendo-os rir da própria
angústia que os levou a aceitar o convite da escola e ir ouvir a conferência “Pais e filhos: esta
relação tem limites”, organizado pelo Centro de Aplicação Pedagógica da Universidade
Estadual de Maringá em 22/6/99.
8 Aqui estou refletindo com o conceito de “sentimento de culpabilização inconsciente”,
analisado por Freud em “El Malestar en la Cultura”(1981) que passa a alimentar o rigor
superegóico a partir da internalização da violência social.
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Se hoje é cobrado dos pais atitudes restritivas e as sanções embutidas
no “impor limites aos filhos”, é necessário recuperar a memória para
evidenciar os paradoxos com relação a um passado não muito distante. Os
pais foram bombardeados por uma série de diretrizes gestadas por especialistas
“psi”9 e amplamente difundidas pela mídia que os induziram a abolir regras
disciplinares porque passíveis de produzir frustações desastrosas, capazes de
perturbar a “evolução sadia” de suas crias. Foi-lhes retirado o poder de
administrar junto aos filhos o proibido e o permitido e impedido de impor
restrições e castigos por serem estes estigmatizantes e traumáticos, além de
inibidores da criatividade das crianças. Estariam tais ensinamentos respaldados
em “verdades” ditas científicas, servindo ao desvinculamento dos pais de
suas prerrogativas de autoridade perante os filhos até então aceitas
socialmente? Estariam tais “verdades” sendo utilizadas como potentes
escancaradores da exposição de todos os membros da família à subalternização
e alienação de suas individualidades, às injunções identificatórias dos
constructos ideológicos da sociedade de consumo de massa que comanda o
“liberar geral” da fetichização da mercadoria? Há que se desvencilhar de
quaisquer interesses e necessidades efetivamente humanas e permitir que
as leis da exclusão social – em suas múltiplas estratégias – empurre a cada
um, apenas, para a sobrevivência mínima possível (Lasch, 1986).
A perigosa perspectiva reducionista – pela não contextualização do
conceito de violência – e a generalização apressada com que vem sendo
tratada pelo TELELACRI a complexa questão da violência doméstica –
vitimização da criança, vem permitindo o uso oportunista e perverso destes
conceitos por órgãos oficiais – cuja função social seria a de garantia dos direitos
da criança e do adolescente – que neles se amparam para atribuir aos pais a
“vitimização” das crianças. Invertendo suas atribuições, tais entidades
outorgam-se o “poder de polícia” na criminalização das famílias para justificar e
imputar a seus membros diferentes formas de punição que chegam até à retirada
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pela mediação dos pais que, por sua vez também estão expostos diretamente
às violências da exclusão social e dos apelos sedutores para a estandardização
de suas subjetividades pelo “status quo”. A derrocada do enamoramento e
das manifestações afetivas em geral – cimento por excelência para a
sustentação de relações estáveis na família – fragilizaram a força da autoridade
paterna na sociedade atual na qual se tornou “obsceno falar de amor”(Stengel,
1997) e depreciativo exprimir sentimentos (Di Loreto, 1997). O que sobra
sob estas múltiplas facetas da repressão social é a angústia sob a exigência
social de indiferença do e para com o outro.
O sofrimento psicossocial como a condição essencial da, apenas,
sobrevivência dos indivíduos e grupos, sob a violência das relações, sob o
capital na contemporaneidade, vem sendo tematizado por psicólogos e não-
psicólogos preocupados com a historicidade do homem. Para fechar este
texto e abrir para novas indagações que possam ampliar teórico-
metodológicamente o estudo da violência e do sofrimento na relação
subjetividade-cultura, endosso o que diz Bader B. Sawaia (1995):
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