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Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
2
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
FÍSICA APLICADA
TERMOMETRIA, CALOMETRIA E TRANSMISSÃO DE
CALOR
PAULO ROBERTO FIATTE CARVALHO
EQUIPE PETROBRAS
Petrobras / Abastecimento
UN´S: REPAR, REGAP, REPLAN, REFAP, RPBC, RECAP, SIX, REVAP
3
CURITIBA
2002
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
Apresentação
Nome:
Cidade:
Estado:
Unidade:
5
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
Sumário
1 TERMOMETRIA ......................................................................................................................................... 7
1.1 Introdução .............................................................................................................................................. 7
1.2 Termômetros de gases ............................................................................................................................ 7
1.3 Termômetros metálicos .......................................................................................................................... 8
1.4 Pirômetro ótico ...................................................................................................................................... 8
1.5 Termômetros de termopar ...................................................................................................................... 8
1.6 Dilatação térmica ................................................................................................................................... 8
1.7 Escalas termométricas .......................................................................................................................... 10
1.7.1 Escala Kelvin ............................................................................................................................ 10
1.7.2 Conversão entre as escalas ....................................................................................................... 11
2 CALORIMETRIA ....................................................................................................................................... 12
2.1 Energia Térmica ................................................................................................................................... 12
2.2 Calor .................................................................................................................................................. 12
2.3 Formas de Calor .................................................................................................................................. 12
2.4 A caloria .............................................................................................................................................. 13
2.5 Capacidade térmica .............................................................................................................................. 13
2.6 Calor específico ................................................................................................................................... 13
2.7 Relação entre calor específico e capacidade térmica ........................................................................... 14
2.8 Quantidade de calor sensível ............................................................................................................... 15
2.9 Trocas de calor ..................................................................................................................................... 15
2.10 Calor latente ......................................................................................................................................... 15
2.11 Mudança de fase .................................................................................................................................. 16
2.12 Tipos de Vaporização ........................................................................................................................... 16
2.13 Leis gerais de mudança ........................................................................................................................ 16
2.14 Curvas de aquecimento ou resfriamento .............................................................................................. 17
2.15 Influência da pressão na mudança de fase ........................................................................................... 17
2.15.1 Curva de fusão .......................................................................................................................... 17
2.15.2 Curva de Vaporização ............................................................................................................... 18
2.15.3 Temperatura Crítica .................................................................................................................. 18
2.15.4 Curva de sublimação ................................................................................................................ 18
Termometria 1
A avaliação da temperatura de um corpo é rea-
1.1 Introdução
Este módulo de Termologia é destinado a lizada por um instrumento de medida chamado de
alunos do Curso de Formação de Operadores Termômetro. Sua construção dá-se graças às diver-
e tem como objetivo capacitá-los a analisar e sas grandezas atribuídas a um corpo que variam com
interpretar os fenômenos físicos relacionados a temperatura, dentre as quais podemos destacar:
a Temperatura, Calor, Princípios e Processos • O comprimento de uma haste
de transmissão do calor. • A pressão exercida por um gás
As noções de “quente” e “frio” são intui- • O volume de um líquido
tivas e dependem de vários fatores inerentes • A resistência elétrica de um condutor
ao observador e ao objeto observado. Através • A medida da energia irradiada
do tato, podemos distinguir um corpo quente • Etc.
de um corpo frio, porém com este método de Grande parte dos termômetros em uso ain-
avaliação não podemos determinar a tempe- da utilizam a dilatação de líquidos com propri-
ratura de um corpo, pois a sensação térmica edade termométrica. Um exemplo comum e de
pode ser diferente de uma pessoa para outra. uso doméstico é o termômetro de mercúrio.
Trataremos, inicialmente, do conceito de tem- Mercúrio ou álcool
peratura. Haste
Ao analisarmos microscopicamente um Capilar
corpo, podemos perceber que seu estado tér- Bulbo
mico está intimamente relacionado com o es- Outros termômetros, de concepção mais
tado de agitação de suas partículas, ou seja, atual, baseados em outras propriedades
esta torna-se mais acentuada à medida que o termométricas, também são utilizados. A es-
corpo vai sendo aquecido, ou diminui à medi- colha é feita de acordo com as vantagens que
da que o corpo vai sendo resfriado. cada um pode proporcionar, como: precisão,
sensibilidade, durabilidade, limites de tempe-
ratura, custo etc.
Podemos destacar alguns exemplos:
ra se eleva, a água se contrai. Porém essa Podemos obter a relação entre as varia-
contração cessa quando a temperatura é de 4ºC; a ções de temperatura nas duas escalas:
partir dessa temperatura ela começa a se dilatar.
∆θc ∆θf
Sendo assim, a água atinge um volume =
mínimo a 4ºC e nesta temperatura a sua densi- 5 9
dade é máxima.
A densidade volumétrica máxima da
1.7.1 Escala Kelvin
água vale 0,99997 g/cm3 (1 g/cm3) e ocorre Embora o uso das escalas Celsius e
a 3,98°C (4°C). Fahrenheit seja mais freqüente, no meio cien-
tíficos utiliza-se a escala Kelvin.
O princípio desta escala surgiu na discus-
1.7 Escalas termométricas são em torno de temperaturas máximas e mí-
Um termômetro é graduado quando se es- nimas que podem ser atingidas por um corpo.
tabelece uma escala termométrica adequada.
Verificou-se que não se pode, teoricamente,
Para compreendermos como se processa a gra-
duação, vamos reproduzir a construção de um estabelecer um limite superior para a tempe-
termômetro de mercúrio na escala Celsius: ratura que um corpo pode alcançar. Entretan-
Escolhem-se duas temperaturas determina- to, observou-se que existe um limite natural,
das, facilmente reproduzida em qualquer ocasião: quando se tenta baixar a temperatura. O méri-
a fusão do gelo (ponto de fusão P.F.) e a de ebuli- to de Kelvin foi provar que a mais baixa tem-
ção da água (ponto de vaporização P.V.); atribui- peratura teoricamente possível é de –273ºC
se à primeira o valor de 0 e à segunda 100. que é conhecida como zero absoluto.
A fim de que o termômetro esteja em 0 graus, Observe, na figura a seguir, a relação en-
o mesmo é colocado em gelo moído e em fusão. tre as escalas Celsius e Kelvin.
C K
Observa-se que a coluna de mercúrio desce du- θV 100oC 373 K
rante algum tempo até atingir um nível estável;
faz-se ali uma marca no vidro: é o ponto fixo 0.
10 Para que o termômetro esteja na temperatu-
ra de 100 graus este deve ser colocado em va- θG 0 C
o
273 K
pores de água em ebulição (água fervente); o ní-
vel sobe durante um certo tempo, alcançando uma
Zero –273oC 0K
posição estável; faz-se ali uma outra marca no
absoluto
vidro: é o ponto fixo 100.
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
Como você pode verificar, a escala Kelvin, Relação, entre as escalas Rankine e Kelvin,
não apresenta temperaturas negativas. É fácil pode ser representada por:
observar que um intervalo de temperatura tem
as mesmas medidas na escala Celsius e Kelvin: Tr = 9/5 Tk
∆θc = ∆Tk
Anotações
Observações:
• Quando trabalharmos com a escala
Kelvin, por uma questão de notação, uti-
lizamos T para simbolizar temperatura
e nas demais escalas utilizaremos θ.
• Ao avaliar determinada temperatura na
escala Kelvin não devemos utilizar
“graus Kelvin”. O certo é apenas Kelvin.
θC θF T(K)
b
a
0oC 32oF 273 K
θG
c f k
a θc − 0 θf − 32 Tk − 273
= = =
b 100 − 0 212 − 32 373 − 273
Observação:
Para transformarmos de ºC para Kelvin,
basta somar 273. Assim:
Tk = qc + 273
Calorimetria 2
demos perceber que o aço vai esfriando e a água
2.1 Energia Térmica
Inicialmente trataremos de avaliar as quan- vai se aquecendo até que ambos passam a ter
tidades de calor recebidas ou cedidas pelos cor- mesma temperatura. Nessa situação, dizemos
pos e que acarretam somente variações de tem- que os dois estão em equilíbrio térmico.
peratura. Naturalmente, precisamos, antes de O fato da água ter aumentado a sua tem-
mais nada, saber o que é calor, como se mani- peratura significa que suas partículas aumen-
festa e suas formas de medida. taram a sua agitação térmica. Mas quem for-
Para tanto, vamos compreender o que é neceu esta energia? Certamente podemos con-
energia térmica de um corpo. cluir que o aço, ao se resfriar, forneceu ener-
Quando analisamos microscopicamente gia para a água. Portanto, houve uma passa-
um corpo nos estados sólido, líquido e gaso- gem de energia do aço para a água. Esta ener-
so, podemos perceber que: gia, em trânsito é chamada de calor.
• No estado sólido, as partículas que Conseqüentemente, se colocarmos dois
constituem o corpo possuem uma gran- corpos em diferentes temperaturas, em conta-
de vibração em torno de sua posição, to ou próximos, haverá passagem de energia
perfeitamente definida no interior do do corpo cujas partículas estão com um grau
corpo. de agitação maior (maior temperatura) para o
• No estado líquido, as partículas, além corpo de partículas menos agitadas (menor
de vibrarem, apresentam movimento de temperatura). Essa energia leva o nome de ca-
translação no interior do líquido. lor e seu trânsito dura até o momento em que
• No estado gasoso, as partículas, além os corpos atingem o equilíbrio térmicos, isto
de vibrarem intensamente, também é, a mesma temperatura.
transladam com grande velocidade no Assim, podemos definir:
interior da massa gasosa. Calor é uma forma de energia em trânsi-
Podemos concluir que, as partículas consti- to que passa, de maneira espontânea, do cor-
tuintes do corpo, possuem energia de agitação. po de maior temperatura para o de menor tem-
À energia de agitação das partículas do peratura.
corpo, chamamos de energia térmica. θA > θB
Q
C= 13
∆θ m m
Normalmente utilizamos, como unidade
de medida, para capacidade térmica:
2Q
cal /º C
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
Porém, isto não ocorre somente com água, Esse quociente representa a quantidade
senão também com massas iguais de uma mes- de calor que se necessita fornecer a 1 grama
ma substância qualquer. Em geral, podemos de uma substância para que sua temperatura
dizer que: se eleve em 1ºC, sendo tal quociente chamado
As quantidades de calor cedidas a mas- de calor específico. Desta forma, podemos de-
sas iguais da mesma substância ou delas reti- finir:
radas são diretamente proporcionais às vari- O calor específico de uma substância re-
ações de temperatura. presenta a quantidade de calor necessária
Consideremos agora dois recipientes que para que 1 grama da substância eleve a sua
contêm massas diferentes de água. Entregando- temperatura em 1ºC.
lhes as quantidades de calor suficientes para Água
que ambas sofram o mesmo aumento de tem-
peratura, observa-se que as quantidades de
calor necessárias estarão em proporção com
as respectivas massas. Porém, tal fato sucede + 1 cal –
não somente com a água mas também com
qualquer substância.
Podemos observar, na figura a seguir, que:
As quantidades de calor cedidas a mas-
sas diferentes de uma mesma substância, ou 1g a 18oC 1g a 19oC
delas retiradas, a fim de produzir variações Ferro
de temperaturas iguais, são diretamente pro-
+0,11 cal –
porcionais às massas.
1g a 18oC 1g a 19oC
∆t
Observe, na tabela a seguir, o calor espe-
cífico de algumas substâncias
m m
or
p
Va
Ebulição –78 –56,6 0 θ (oC)
θE
id
o
Condensação Por esse diagrama, vemos que, em tem-
íqu
Fusão L peratura de –56,6ºC e sob pressão de 5 atmos-
θF θF: Temperatura de
fusão e de solidicação feras, o CO2 pode apresentar em equilíbrio as
o
lid
ebulição e condensação
contramos o CO2 no estado líquido: ele está
no estado sólido ou gasoso.
Q
Analisaremos, agora, separadamente as
três curvas:
2.15 Influência da pressão na mudança
de fase 2.15.1Curva de fusão
Como é do seu conhecimento, uma subs- Durante a fusão, a maioria das substâncias
tância pura pode apresentar-se em três esta- se expandem. Para essas, um aumento de pres-
dos de agregação (ou fases): sólido, liquido e são dificulta a fusão e, assim, acarreta em um
gasoso. aumento da temperatura de fusão.
Quando uma substância muda de estado,
sofre uma variação de volume. Isto significa p
0 OT θ (oC) θ2 θ1 θ
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
p
2.15.2 Curva de Vaporização
Os pontos da curva de vaporização
correspondem aos valores de pressão e tempe-
ratura em que a substância entra em ebulição.
Sólido
Todas as substâncias expandem-se ao en- p2
trarem em ebulição e assim, um aumento de
pressão dificulta a ebulição. Portanto, em tal p1 Gasoso
situação, ocorre um aumento da temperatu-
ra de ebulição. 0 θ1 θ2 θ
p
Anotações
p2
Líquido
p1
Gasoso
T
0 θ1 θ2 θ
Líquido
pc
Sólido
Gasoso
θc θ
Transmissão
do calor
Como vimos, no capitulo anterior, o calor
3
Há materiais que conduzem o calor rapi-
é uma forma de energia em trânsito de um cor- damente, como por exemplo, os metais. Tais
po para o outro, desde que, exista, entre eles, materiais são chamados de bons condutores.
uma diferença de temperatura. Sabemos que, Podemos perceber isso analisando o experi-
de forma espontânea, o calor flui no sentido mento ilustrado na figura:
das temperaturas decrescentes, ou seja, do corpo
com maior temperatura para o de menor tem-
peratura.
A transmissão do calor pode ocorrer de
três formas distintas: condução, convecção e
irradiação.
Segurando uma barra de metal que tem
3.1 Condução térmica uma extremidade sobre uma chama, rapida-
A condução é o processo pelo qual o calor mente o calor é transmitido para a mão.
se transmite ao longo de um meio material, Por outro lado, há materiais nos quais o
como efeito da transmissão de vibração entre calor se propaga muito lentamente. Tais mate-
as moléculas. As moléculas mais energéticas riais são chamados isolantes. Como exemplo,
(maior temperatura) transmitem energia para podemos citar a borracha, a lã, o isopor e o
as menos energéticas (menor temperatura). amianto.
Na condução, a transmissão do calor de
uma região para a outra ocorre da seguinte 3.2 Fluxo de calor
maneira: na região mais quente, as partículas Consideremos uma barra condutora de
têm mais energia térmica, vibrando com mais comprimento L e cuja seção transversal tem
intensidade; com essa vibração, cada partícu- área A, cujas extremidades são mantidas em
la transmite energia para a partícula vizinha, temperaturas diferentes, como ilustra a figura.
que, ao receber energia, passa a vibrar com L
maior intensidade; esta transmite energia para
Calor
a seguinte e, assim, sucessivamente.
θ1 θ2
A
θ1 > θ2
a
r
Tubo b
θ1
θ2
T2
L Espessura
Construção:
• Trocadores tipo tubo duplo;
• Trocadores tipo casco e tubo;
• Trocadores de calor de placas;
• Trocadores de calor com superfícies
estendidas;
• Trocador de calor de placas espiraladas;
• Trocador de calor de lamelas; O princípio do uso de aletas é simples.
• Vasos encamisados; Baseando-nos na lei de resfriamento de
• Serpentinas; Newton, podemos escrever que:
• Caixas resfriadoras;
q = h As ∆Ts
• Resfriadores tipo trombone;
• Trocadores tipo baioneta; , em que onde h é o coeficiente de troca de
• Trocador de filme descendente; calor por convecção, As é a área superficial, Ts
é a temperatura superficial e T∞ é a temperatu-
• Tubos de calor ra do fluido ambiente. Para aumentar a dissi-
pação de calor, poderemos aumentar h, As e a
3.12 Classificação dos Recuperadores diferença de temperaturas. Entretanto, a ma-
quanto à Compaticidade neira mais fácil de se conseguir tal aumento é
Define-se a compaticidade de trocador de pelo aumento da área superficial.
calor pela relação entre sua área de troca de Embora existam vários tipos de aletas,
calor e o volume ocupado. Costuma-se defi- vamos analisar, uma aleta de seção reta cons-
nir arbitrariamente que um trocador é com- tante, A, com perímetro P, como mostrado na
pacto quando esta relação for maior do que figura abaixo.
700 m²/m³.
T(oC)
29. O ar é capaz de reter uma certa concentra-
A
50 ção de vapor de água até atingir uma densida-
40 de de saturação. Quando a concentração de
30
20
vapor de água atinge essa densidade de satu-
10 ração, ocorre uma condensação, ou seja, a água
T(oC)
muda do estado gasoso (vapor) para o estado
5 10 15 20 t(s) C
50 líquido. Esta densidade de saturação depende
40
30
da temperatura como mostra a tabela a seguir.
T(oC) B
20 A ‘umidade relativa’ (em %) é definida como
50
40 10 ‘a razão entre a densidade de vapor de água exis-
30
5 10 15 20 t(s)
tente no ambiente e a densidade de saturação’.
0
20
10
Temperatura Densidade de saturação
5 10 15 20 t(s) (°C) (g/m³)
Sobre tais sistemas, é incorreto afirmar que: 10 11
a) O sistema B tem menor capacidade tér- 12 12
mica que o sistema C.
14 14
b) Em t = 0, A, B e C estão em equilíbrio
térmico. 16 16
c) De t = 10 s até t=20 s, cada aquecedor 18 18
forneceu 100cal. 20 20
d) De t = 0 até t = 10 s, a capacidade tér- 22 22
mica do sistema A é 4 cal/°C. 24 24
e) A variação de temperatura sofrida por 26 26
C entre t = 0 s e t = 20 s foi de +10 K.
28 28
26. Uma tubulação de cobre e uma de alumí- 30 31
nio, ambas de mesma massa, recebem a mes- 32 34
ma quantidade de calor. Observa-se que o au- 34 36
mento de temperatura da tubulação de alumí- 36 41
nio é menor que o da tubulação de cobre.
Isso acontece porque o alumínio tem
a) calor específico maior que o do cobre. a) Em um certo dia frio (12°C), a umida-
b) calor específico menor que o do cobre. de relativa é de 75%. Qual será a den-
c) condutividade térmica maior que a do sidade relativa dentro de um quarto
cobre. aquecido a 24°C.
d) condutividade térmica menor que a do b) Em um certo dia quente (34°C), a umi-
cobre. dade relativa é de 50%. Abaixo de qual
temperatura, um copo de cerveja gela-
27. Aquece-se certa quantidade de água. A da passa a condensar o vapor de água
temperatura em que irá ferver depende da: (ficar “suado”)?
a) temperatura inicial da água.
b) massa da água. 30. Quantas calorias são necessárias para va-
c) pressão ambiente. porizar 1,00 litro de água, se a sua temperatu-
d) rapidez com que o calor é fornecido. ra é, inicialmente, igual a 10,0°C?
e) quantidade total do calor fornecido.
Dados:
28. Colocam-se 900 g de gelo na temperatura – calor específico da água: 1,00 cal/g°C;
de 0°C, no interior de um forno de microon- – densidade da água: 1,00 g/cm³;
das de 1200W para ser transformado em água – calor latente de vaporização da água:
também a 0°C. Admitindo-se que toda a ener- 540 cal/g.
gia fornecida pelo forno será absorvida pelo a) 5,40 × 10 4 cal.
30 gelo, devemos programá-lo para funcionar
b) 6,30 × 10 4 cal.
durante:
a) 3 min. d) 12 min. c) 9,54 × 10 4 cal.
b) 4 min. e) 0,5 min. d) 5,40 × 10 5 cal.
c) 6 min. e) 6,30 × 10 5 cal.
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
31. Qual o valor (em unidades de 10² calori- forma em gelo e o sistema se aquece até se
as) do calor liberado, quando 10 g de vapor estabilizar em 0°C. O calor latente de fusão
d’água na temperatura de 100°C condensam da água é L = 80 cal/g.
para formar água líquida na temperatura de Considerando-se um recipiente termica-
10°C? mente isolado e de capacidade térmica despre-
Dados: zível, contendo um litro de água a –5,6°C, à
– calor latente de vaporização da água: pressão normal, determine:
540 cal/g a) A quantidade, em g, de gelo formada,
– calor específico da água: 10 cal/g°C quando o sistema é perturbado e atinge
uma situação de equilíbrio em tempe-
32. Quando um corpo recebe calor: ratura correspondente a 0°C.
a) sua temperatura necessariamente se eleva. b) A temperatura final de equilíbrio do siste-
b) sua capacidade térmica diminui. ma e a quantidade de gelo existente (con-
c) o calor específico da substância que o siderando-se o sistema inicial no estado
constitui aumenta. de “superfusão” em –5,6°C), ao colocar-
d) pode eventualmente mudar seu estado se, no recipiente, um bloco metálico de
de agregação. capacidade térmica C = 400 cal/°C, na
e) seu volume obrigatoriamente aumenta. temperatura de 91°C.
33. Marque a opção que apresenta a afirmati- 36. Um técnico, utilizando uma fonte térmica de
va falsa: potência eficaz igual a 100W, realiza uma expe-
a) uma substância não existe na fase lí- riência para determinar a quantidade de energia
quida quando submetida a pressões necessária para fundir completamente 100 g de
abaixo daquela de seu ponto triplo. chumbo, a partir da temperatura de 27°C.
b) a sublimação de uma substância é pos- Ele anota os dados da variação da tempe-
sível se esta estiver submetida a pres- ratura em função do tempo, ao longo da expe-
sões mais baixas que a do seu ponto riência, e constrói o gráfico a seguir.
triplo. o (oC)
c) uma substância só pode existir na fase
líquida se a temperatura a que estiver
submetida for mais elevada que sua 327
temperatura crítica.
d) uma substância não sofre condensação
em temperaturas mais elevadas que sua 27
temperatura
calor que ocorre nos fenômenos, na seguinte
seqüência:
– Aquecimento de uma barra de ferro
quando sua extremidade é colocada x
numa chama acesa.
– Aquecimento do corpo humano quan- hora do dia
do exposto ao sol.
– Vento que sopra da terra para o mar du- O ponto assinalado no gráfico pela letra X
rante a noite. corresponde aproximadamente ao seguinte
a) convecção – condução – radiação.
instante:
b) convecção – radiação – condução.
c) condução – convecção – radiação. a) momentos que precedem o nascer do
d) condução – radiação – convecção. sol.
b) logo após o meio-dia.
43. Sabe-se que o calor específico da água é c) logo após o pôr-do-sol.
maior que o calor específico da terra e de seus d) momentos próximos à meia-noite.
constituintes (rocha, areia, etc.). Em face dis- e) entre o pôr-do-sol e a meia-noite.
so, pode-se afirmar que, nas regiões limítrofes
entre a terra e o mar: 46. Tem-se uma barra cilíndrica de compri-
a) durante o dia, há vento soprando do mar mento L = 50 cm e base com área S = 10 cm².
para a terra e, à noite, o vento sopra no Uma de suas bases (A) é mantida em tempe-
sentido oposto. ratura constante Ta = 100°C e a outra (B) é
b) o vento sempre sopra no sentido terra- mantida em contacto com uma mistura de água
mar.
e gelo em temperatura Tb = 0°C. A quantida-
c) durante o dia, o vento sopra da terra
para o mar e, à noite o vento sopra do de Q de calorias que passa de A para B em
mar para a terra. função do tempo t é dada pela expressão:
d) o vento sempre sopra do mar para a terra. Q = 0,5 (Ta – Tb) . S. t / L
e) não há vento algum entre a terra e o
mar. onde t é medido em segundos. Nessas condi-
ções calcule:
44. Uma estufa para flores, construída em al- a) a quantidade de calor que passa em
venaria, com cobertura de vidro, mantém a 1 segundo.
temperatura interior bem mais elevada do que b) quantos gramas de gelo derretem-se em
a exterior. Das seguintes afirmações: 40 s.
I. O calor entra por condução e sai mui-
to pouco por convecção. 47. Para se medir a quantidade de calor
II. O calor entra por radiação e sai muito trocada entre dois corpos, em temperaturas di-
pouco por convecção. ferentes, usa-se, dentre outras, a unidade joule
III. O calor entra por radiação e sai muito
(símbolo: J) ou a unidade caloria (símbolo: cal),
pouco por condução.
IV. O calor entra por condução e que se relacionam por: cal = 4,18 J (aproximada-
convecção e só pode sair por radiação. mente). Então, a quantidade de calor: Q = 1045 J,
corresponde, em kcal (quilocaloria), a:
A(s) alternativa(s) que pode(m) justificar a) 418.
a elevada temperatura do interior da estufa 33
b) 250.
é(são):
c) 41,8.
a) I, III. d) II, III.
b) I, II. e) II. d) 2,5.
c) IV. e) 0,25.
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
48. A figura I mostra uma barra metálica de 51. Assinale a opção incorreta:
secção transversal quadrada. Suponha que 10 cal a) A transferência de calor por condução só
fluam em regime estacionário através da bar- ocorre nos sólidos.
ra, de um extremo para outro, em 2 minutos. b) A energia gerada no Sol alcança a Ter-
Em seguida, a barra é cortada ao meio no sen- ra por radiação.
tido transversal e os dois pedaços são solda-
c) Na transferência de calor por convecção,
dos como representa a figura II. O tempo ne-
cessário para que 10 cal fluam entre os ex- ocorre transporte de matéria.
tremos da barra assim formada é: d) A transferência de calor por convecção
ocorre nos gases e líquidos.
0oC e) Uma barra de alumínio conduz melhor
100oC
o calor do que uma barra de madeira.
Figura I
52. Um cozinheiro quer comprar uma panela
que esquente rápida e uniformemente.
0oC 100oC Ele deve procurar uma panela feita de um
material que tenha
Figura II
a) alto calor específico e alta condutivida-
de térmica.
a) 4 minutos. b) alto calor específico e baixa.conduti-
b) 3 minutos. vidade térmica.
c) 2 minutos. c) baixo calor específico e alta.conduti-
d) 1 minuto. vidade térmica.
e) 0,5 minuto. d) baixo calor específico e baixa conduti-
vidade térmica.
49. O chamado “efeito estufa”, devido ao ex-
cesso de gás carbônico presente na atmosfera, 53. As refinarias usam grandes fornos, que
provocado pelos poluentes, faz aumentar a possuem chaminés muito altas. A função
temperatura porque: PRINCIPAL dessas chaminés é:
a) a atmosfera é transparente à energia ra- a) Transportar o ar das grandes alturas para
diante do Sol e opaca às ondas de calor o interior do forno por condutividade
b) a atmosfera é opaca à energia radiante térmica.
do Sol e transparente para ondas de b) Lançar os gases residuais a grandes al-
calor. turas por irradiação.
c) a atmosfera é transparente tanto para a c) Irradiar o calor a grandes alturas.
energia radiante do Sol como para as d) Proporcionar maior renovação de ar na
ondas de calor. fornalha por convecção.
d) a atmosfera funciona como um meio re- e) Evitar a poluição da fumaça e fuligem.
fletor para a energia radiante e como
meio absorvente para a energia térmica. 54. Para que dois corpos possam trocar calor
é necessário que:
50. As garrafas térmicas são frascos de pare- I . estejam a diferentes temperaturas.
des duplas, entre as quais é feito o vácuo. As II. tenham massas diferentes.
faces destas paredes que estão frente a frente
são espelhadas. III. exista um meio condutor de calor en-
tre eles.
O vácuo entre as duas paredes tem a fun-
ção de evitar: Quais são as afirmações corretas?
a) somente a condução. a) Apenas I.
34 b) Apenas II.
b) somente a irradiação.
c) a condução e a convecção. c) Apenas I e II.
d) somente a convecção. d) Apenas I e III.
e) a condução e a irradiação. e) I, II e III
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
55. No interior de um recipiente adiabático de 58. Um objeto com uma superfície exterior
capacidade térmica desprezível, colocamos preta usualmente se aquece mais que um com
500 g de gelo (calor latente de fusão=80 cal/g) uma superfície branca, quando ambos estão
(0°C) e um corpo de ferro na temperatura de sob a luz do Sol. Isso é verdade para as roupas
50°C, como mostra a figura a seguir. Após 10 usadas pelos beduínos no deserto do Sinai: rou-
minutos, o sistema atinge o equilíbrio térmi- pas pretas aquecem-se mais que roupas bran-
co, e observa-se que 15 g de gelo foram fundi- cas, com uma diferença de temperatura entre
dos. O fluxo de calor que passou nesse tempo as duas de até 6°C. Por que então um beduíno
pela secção S foi de: usa roupa preta? Ele não estaria diminuindo
a) 2 cal/s. sua chance de sobrevivência nas duras condi-
b) 4 cal/s. ções do ambiente do deserto?
c) 5 cal/s. D. Halliday, R. Resnick & J. Walker. “Fundamentals
d) 6 cal/s. of Physics”, 5ª edição, 1997 (com adaptações).
e) 7 cal/s. Ferro Gelo
Com relação ao assunto tratado no texto,
56. Na figura a seguir, está representada uma julgue os itens a seguir.
caixa totalmente fechada, cujas paredes não
permitem a passagem de calor. No seu interior, (1)A roupa preta do beduíno produz maior
fez-se vácuo. Nesta caixa, estão suspensos, pre- corrente de convecção que a branca.
sos por cabos isolantes térmicos, e sem tocar (2)Sabendo que a potência irradiada por
qualquer superfície da caixa, dois corpos, A e
unidade de área é proporcional à quar-
B, sendo, inicialmente, a temperatura de A
maior do que a de B. Após algum tempo, veri- ta potência de temperatura em kelvins,
fica-se que A e B atingiram o equilíbrio térmi- as informações do texto permitem con-
co. Sobre tal situação, é correto afirmar que a cluir que a referida roupa preta irradia
transferência de calor entre A e B NÃO se deu: 30% de energia a mais que a roupa
branca.
(3)A perda de calor por irradiação da rou-
pa preta para o ambiente é menor que a
da roupa branca.
T(oC) Reservatório
de água
50 quente
40
30 Coletor
Radiação Reservatório e
24 solar água fria
Água quente para o
5 30 60 t(min) consumo
Com base nas informações do texto, e con- São feitas as seguintes afirmações quanto
siderando que o calor específico da água é igual aos materiais utilizados no aquecedor solar:
a 4,2 kJ/(kg°C) e que a massa de 1L de água I. o reservatório de água quente deve ser
corresponde a 1 kg, julgue os itens a seguir. metálico para conduzir melhor o calor.
(1) Para maior rendimento do dispositi- II. a cobertura de vidro tem como função
vo na cidade de Brasília, cuja latitude reter melhor o calor, de forma seme-
é de 15° Sul, o painel solar, em uma lhante ao que ocorre em uma estufa.
III. a placa utilizada é escura para absorver
montagem sem partes móveis, deve
melhor a energia radiante do Sol, aque-
ter sua face envidraçada voltada para cendo a água com maior eficiência.
o Leste e inclinada de 15° com rela- Dentre as afirmações acima, pode-se di-
ção à horizontal. zer que, apenas está(ão) correta(s):
(2) Para maior eficiência do dispositivo, a) I.
a tampa de vidro deve ser de um ma- b) I e II.
terial com máxima transmissão para c) II.
a luz visível e máxima reflexão para a d) I e III.
radiação infravermelha. e) II e III.
(3) O esquema correto para se fazerem as
61. Uma garrafa de vidro e uma lata de alumí-
conexões hidráulicas que permitem a nio, cada uma contendo 330 mL de refrige-
36 maior circulação de água entre o pai- rante, são mantidas em um refrigerador pelo
nel e o reservatório é ligar a saída B mesmo longo período de tempo. Ao retirá-las
do painel com a saída II do reservató- do refrigerador com as mãos desprotegidas,
rio e a saída A do painel com a saída I tem-se a sensação de que a lata está mais fria
do reservatório. que a garrafa. É correto afirmar que:
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
a) a lata está realmente mais fria, pois a O diagrama a seguir representa a energia
cidade calorífica da garrafa é maior que solar que atinge a Terra e sua utilização na ge-
a da lata. ração de eletricidade. A energia solar é res-
b) a lata está de fato menos fria que a gar- ponsável pela manutenção do ciclo da água,
rafa, pois o vidro possui condutividade pela movimentação do ar, e pelo ciclo do car-
menor que o alumínio. bono que ocorre através da fotossíntese dos
c) a garrafa e a lata estão à mesma tempe- vegetais, da decomposição e da respiração dos
ratura, possuem a mesma condutivida- seres vivos, além da formação de combustí-
de térmica, e a sensação deve-se à di- veis fósseis.
ferença nos calores específicos.
Proveniente do Sol
d) a garrafa e a lata estão à mesma tempe- 200 bilhões de MW
ratura, e a sensação deve-se ao fato de
a condutividade térmica do alumínio Aquecimento Evaporação Aquecimento Absorção
do Solo da água do ar pelas plantas
ser maior que a do vidro.
e) a garrafa e a lata estão à mesma tempe- Energia Potencial (chuvas) Petróleo, gás e carvão
ratura, e a sensação deve-se ao fato de
a condutividade térmica do vidro ser Usina hidrolétrica Usina termoelétrica
maior que a do alumínio. 100 000 MW 400 000 MW
Eletricidade
62. Assinale a alternativa errada. 500 000 MW
a) Os corpos dilatam-se sob efeito do calor.
b) Dois corpos em equilíbrio térmico têm,
64. De acordo com este diagrama, uma das
necessariamente, a mesma temperatura.
modalidades de produção de energia elétrica
c) A transferência de calor faz-se do cor-
po mais frio para o mais quente. envolve combustíveis fósseis. A modalidade
d) Quando um corpo absorve calor, sua de produção, o combustível e a escala de tem-
energia térmica aumenta. po típica associada à formação desse combus-
e) Temperatura é a medida da energia tér- tível são, respectivamente,
mica de um corpo. a) hidroelétricas – chuvas – um dia.
b) hidroelétricas – aquecimento do solo –
63. O alumínio funde-se a 666°C. Isto é obti- um mês.
do à custa de energia elétrica, por eletrólise - c) termoelétricas – petróleo – 200 anos.
transformação realizada a partir do óxido de d) termoelétricas – aquecimento do solo –
alumínio a cerca de 1000°C. um milhão de anos.
e) termoelétricas – petróleo – 500 milhões
A produção brasileira de alumínio, no ano
de anos.
de 1985, foi da ordem de 550000 toneladas, ten-
do sido consumidos cerca de 20 kWh de energia
65. No diagrama estão representadas as duas
elétrica por quilograma do metal. Nesse mesmo
modalidades mais comuns de usinas elétricas,
ano, estimou-se a produção de resíduos sólidos
urbanos brasileiros formados por metais ferrosos as hidroelétricas e as termoelétricas. No Bra-
e não-ferrosos em 3700 t/dia, das quais 1,5% es- sil, a construção de usinas hidroelétricas deve
tima-se corresponder ao alumínio. ser incentivada porque essas
([Dados adaptados de] FIGUEIREDO, P.J.M. A I. Utilizam fontes renováveis, o que não
sociedade do lixo: resíduos, a questão energética e a crise ocorre com as termoelétricas que utili-
ambiental. Piracicaba: UNIMEP, 1994).
zam fontes que necessitam de bilhões
de anos para serem reabastecidas.
Suponha que uma residência tenha obje- II. Apresentam impacto ambiental nulo,
tos de alumínio em uso cuja massa total seja pelo represamento das águas no cur-
de 10 kg (panelas, janelas, latas, etc.) O con- so normal dos rios.
sumo de energia elétrica mensal dessa residên- III. Aumentam o índice pluviométrico da
cia é de 100 kWh. Sendo assim, na produção
região de seca do Nordeste, pelo
desses objetos utilizou-se uma quantidade de 37
represamento de águas.
energia elétrica que poderia abastecer essa re-
Das três afirmações lidas, somente
sidência por um período de
a) I está correta. d) I e II estão corretas.
a) 1 mês. d) 4 meses.
b) II está correta. e) II e III estão corretas.
b) 2 meses. e) 5 meses.
c) 3 meses. c) III está correta.
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
66. Um trocador de calor, de uma refinaria, à 70. O princípio da Desaeração Mecânica,
temperatura ambiente, é acionado para con- utilizado nas refinarias, consiste do seguin-
duzir vapor em seu interior. O fato do vapor te: a água a ser desaerada, ao entrar no
estar a uma temperatura superior à ambiente desaerador é distribuída em cima de ban-
faz com que o trocador dilate. Podemos con- dejas, pelas válvulas borrifadas, em forma
siderar que sua dilatação volumétrica é: de gotículas, e recebe o vapor em contra
a) menor que a de um corpo maciço de corrente, que entra pela parte inferior do
mesmo volume, fabricado com o mes-
desaerador, distribuído pelo difusor. Este
mo material;
vapor, em contra corrente com a água e em
b) maior que a de um corpo maciço de
mesmo volume, fabricado com o mes- contato direto, aquece a água e os gases nela
mo material; contidos que, por serem mais voláteis ten-
c) igual a de um corpo maciço de mesmo dem a subir para a parte superior do
volume, fabricado com o mesmo ma- desaerador, escapando para a atmosfera.
terial; Supondo que, na estrutura das bandejas,
d) tanto maior quanto maior for a espes- existe uma haste feita de um metal, cujo
sura do trocador; coeficiente de dilatação linear é 2 . 10–5 oC–1,
e) proporcional ao volume de vapor, in- com 8 m de comprimento a 30 oC e que, em
dependente da temperatura. contato com o vapor, distribuído pelo
difusor, é aquecida até 120oC, determine,
67. Em um forno, utilizado para a queima de em cm, a sua dilatação:
GLP, encontra-se uma peça sólida, cujo vo- a) 0,23 cm. d) 1,44 cm.
lume vale 8cm3 a 20oC. A temperatura da b) 0,89 cm. e) 2,45 cm.
peça, quando o forno é acionado, varia para c) 1,22 cm.
920oC e o coeficiente de dilatação linear só-
lido (12. 10–6 oC–1) pode ser considerado cons-
71. O tanque de gasolina de um automó-
tante. Supondo que a pressão interna da ca-
vel, com capacidade de 60 litros, possui um
vidade seja sempre igual à externa, a varia-
ção percentual do volume da cavidade foi de: reservatório auxiliar de retorno, com volu-
a) 2,5 %. d) 3,2 %. me de 0,48 litros, que permanece vazio
b) 2,8 %. e) 4,6 %. quando o tanque está completamente cheio.
c) 3,0 %. Um motorista enche o tanque quando a tem-
peratura máxima que o combustível pode
68. Suponha um recipiente, com capacidade de alcançar, desprezando-se a dilatação do tan-
1,0 litro, cheio gasolina, cujo coeficiente de que, é igual a:
dilatação volumétrica é duas vezes maior que γ gasolina = 2,0 x 10–4 °C–1
o coeficiente do material do recipiente. Qual a a) 60°C. d) 90°C.
quantidade de gasolina que transbordará, quan- b) 70°C. e) 100°C.
do o conjunto sofrer uma variação de tempera- c) 80°C.
tura de 300C? Dado: γRECIPIENTE = 1 . 10–50C–1
a) 0,01 cm3. d) 0,60 cm3. 72. O dono de um posto de gasolina recebeu
b) 0,09 cm .
3 e) 1,00 cm3. 4000 litros de combustível, por volta das 12
c) 0,30 cm3.
horas, quando a temperatura era de 35°C. Ao
cair da tarde, uma massa polar vinda do sul
69. Duas barras, uma de aço e outra de vidro,
têm, quando a 0oC, comprimentos iguais a L0. baixou a temperatura para 15°C e permane-
Aquecidas a 100oC, a diferença de comprimen- ceu até que toda a gasolina fosse totalmente
to entre elas é de 1 cm. Os coeficientes de di- vendida. Qual foi o prejuízo, em litros de com-
latação do aço e do vidro são, respectivamen- bustível, que o dono do posto sofreu?
38 te, αAço = 12 . 10– 6oC–1 e αVidro = 8 . 10–6oC–1. (Dados: o coeficiente de dilatação do combus-
Determine, em metros, o comprimento L0. tível é de 2,0 . 10–4 °C–1)
a) 25 m. d) 50 m. a) 4 litros. d) 36 litros.
b) 30 m. e) 65 m. b) 8 litros. e) 60 litros.
c) 45 m. c) 16 litros.
Termometria, Calorimetria e Transmissão de Calor
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