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A nova lei de gravitação variável

(Estes trabalhos estão protegidos pelos direitos de autor, registados oficialmente no I.G.A.C. sob os nºs

4961/2008 a 1211/2012)

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Investigador independente desde 2005,

Engenheiro Civil pela Universidade do Porto

Email: rebelofernandes@sapo.pt

Sumário

Fenómenos cosmológicos no universo local, tais como o sistemático e constante afastamento de 3,8 cm, por ano,

da Lua em relação à Terra, assim como o afastamento das mais de 60 luas de Júpiter e das mais de 40 luas de

Saturno relativamente aos seus planetas, assim como constância da “velocidade da Luz” C no tempo, obrigam a

uma análise do universo local e das leis que o regem. Neste artigo, a constância da Constante Gravitacional

Universal é posta em questão. Conclui-se que é variável e é proporcional à expansão do universo, ou seja,

inversamente proporcional à densidade de energia potencial universal no local.

Temos uma Variável Gravítica Universal e não uma Constante Gravítica Universal.

Palavras - chave: Universo, gravitação, potencial, gravidade, velocidade, massa, física, variável.

(Este estudo será executado tendo por base as unidades físicas na Terra, considerando-as constantes, tais como

a massa, o tempo, a velocidade da luz, etc.)

1-Introdução

O Universo local.

Com a informação disponível de que a Lua se está a afastar da Terra a valor constante e ao ritmo de 3.8 cm por

ano (http://eclipse.gsfc.nasa.gov/SEhelp/ApolloLaser.html) conforme medição obtida desde 1969, ou seja

medição efectuada há mais de 48 anos, através do Apollo Laser Ranging Experiments Yield Results.

Transcrevendo, "Júpiter tem mais de 60 satélites naturais, mas apenas os quatro primeiros merecem atenção

especial: Io, Europa, Ganimedes e Callisto. Eles têm órbitas quase circulares, e exibem a mesma face em direção

a Júpiter. Eles também estão se afastando lentamente do planeta. Saturno tem mais de quarenta satélites, exceto

dois, sempre correm com a mesma face em direção ao planeta, e eles estão se afastando lentamente. "(Extraído

do livro" Descobrindo o Universo ", Teresa Lago do Centro de Astrofísica da Universidade de Porto).

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Somos de opinião de que estes fenómenos obrigam a uma análise do universo local e das leis que o regem.

1.1-O campo gravítico local

𝑈 =𝐺 (1.1)

Onde:

G – Constante Gravítica Universal.

M – Massa geradora do campo gravítico.

r – Raio de gravitação, local onde se encontra a massa que gravita em torno da massa M.

U – Potencial gravítico gerado pela massa M à distancia r.

Este potencial U, é o quadrado da velocidade de translação de um corpo que gravite a massa M à distãncia r.

Como sabemos da 2ª Lei de Newton, lei fundamental da dinâmica, a velocidade de um corpo no vazio, desde

que não submetido a forças exteriors é sempre constante. É o que se passa num campo gravítico em equilibrio, a

velocidade, dos corpos no vazio, que gravitam a massa M, é sempre constante, porque o corpo está sujeito a

forças que se anulam, a centrífuga e a centripetal.

O potencial gravítico será sempre constante. (Velocidade constante dos corpos no vazio U = 𝑉 ): Um corpo no

vazio num Ssstema de trabalho nulo, é sempre constante.

Por outro lado a massa geradora do campo gravítico também se manterá constante e teremos, resolvendo a

Eq.(1.1):

= (2.1)

=𝐾 (3.1)

r =K G (4.1)

Como vimos anteriormente os corpos pertencentes a um campo gravítico estão a afastar-se das massas

geradoras desses campos. No Sistema Terra/Lua, esta está a afastar-se da Terra todos os anos, ou seja que o raio

de gravitação aumenta, 𝑟 >𝑟 . O mesmo acontece com as luas de Júpiter e Saturno. A partir da Eq.(4,1), nós

sabemos que o raio gravitacional aumenta o que nos indica que G aumenta proporcionalmente .

Aumentando G, passamos a ter o mesmo potencial gravítico, gerado a maior distância da massa M e daí a Lua a

ajustar-se à localização desse potencial, afastando-se.

Como o raio de gravitação aumenta a valor constante, então G também aumentará a valor constante pois é-lhe

proporcional.

Temos uma Varável Gravítica Universal e não uma Constante.

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Mas porque será G é variável e crescente?

2-O campo gravítico universal

2.1-A velocidade da Luz constante.

Existe um dado no universo local que nos chegou através de Einstein, a constância da “velocidade da luz” C em

todas as direcções. Esta é a velocidade máxima permitida em qualquer direcção do espaço. Estamos então em

presença do potencial de fuga máximo local.

Vamos ter no local um potencial de fuga máximo, de acordo com Einstein, dado por:

Onde:

ρ - Densidade de energia potencial universal no local, gerada no local por todas as massas universais.

G – “Constante gravítica universal”

C =2Gρ

Conforme postulado, a velocidade da luz é sempre constante.

Gρ = (1.2)

Gρ =𝑊 (2.2)

𝐺= (3.2)

G é inversamente proporcional a ρ .

G não é mais que o coeficiente da capacidade de radiação através, do vazio, através da Densidade de Energia

Potencial Universal no local.

Quanto menor for ρ ,menor será a resistência à propagação de radiação através do vazio, fazendo aumentar G

na proporção inversa.

2.2-G e densidade de energia potencial universal no local

Einstein caracterizou a velocidade da luz como resultante do potencial de fuga universal em qualquer lugar e em

todas as direcções.

C =2G ρ

Como a velocidade da luz será sempre constante, teremos:

Onde:

ρ – Densidade de energia potencial universal no local i.

Tendo em atenção que:

M =∑ M – O somatório da radiação de massa de toda massa universal situadas em j que atinge o local i.

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R - Raio de emissão da radiação de uma massa que se encontra no local j e emite para o local i.


R = ∑
Raio médio de emissão.

ρ =

A quantidade de massa/energia universal será sempre constante.

ρ =

Num universo em expansão, todas as massas universais estarão cada vez mais distantes do local i, logo o raio

médio de emissão de massa universal para o local será cada vez maior.

Se o raio médio de radiação aumenta, então a densidade de energia potencial universal diminui.

Por outro lao como vimos e de acordo com Eq.(3.2), teremos:

𝐺= (4.2)

𝐺= 𝑃 R (5.2)

G aumenta na proporção do aumento do raio médio de emissão universal.

G é proporcional ao raio médio de emissão universal, então G também crescerá na proporção do raio médio de

emissão de massa universal para o local. Porque estamos num Universo homogéneo, então podemos dizer que G

aumenta na proporção da expansão do Universo.

𝐺= 𝑄 R (5.2)

Temos uma Variável Gravítica Universal e não uma Constante Gravítica Universal.

Nota: Outra solução que não fosse o aumento de G para garantir C constante, implicaria que a massa universal

aumentasse na proporção da expansão do universo o que seria um absurdo.

2.3-O universo local e o todo Universal

Como vimos anteriormente na Eq.(4.1), o raio de gravitação local aumenta na proporção de G.

Considerando també m as Eqs.(3.2) e (5.2), teremos:

r =K (6.2)

r =T R (7.2)

O raio de gravitação local varia na mesma proporção do raio médio de emissão da massa universal para o local,

ou seja com a expansão do universo. O aumento a valor constante do raio médio de emissão universal para o

local, sugere que o universo também cresça a valor constante e que o universo seja homogéneo.

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Num universo homogéneo em expansão, a parte crescerá na proporção do todo. Da mesma forma que o todo, o

Universo, se expande, então as partes, os campos gravíticos locais, também se expandem.

2.4-Em locais diferentes com diferentes densidades de energia potencial local.

Vamos analisar a variação da densidade de energia potencial universal em dois diferentes locais.

2.4.1-Exemplo

Vamos ver um exemplo da variação da densidade de energia potencial universal em dois diferentes locais.

1 – Na superfície da Terra, 𝛒𝐮𝐓 :

ρ – Densidade de energia potencial universal na superfície da Terra.

C =2Gρ

ρ =

2 – Num satélite a uma altura H relativamente à superfície da Terra, 𝛒𝐒𝐭 :

ρ – Densidade de energia potencial universal no satélite.

M – Massa da Terra

R – Raio da Terra

H - Altura a que se encontra o satélite.

– Densidade de energia potencial universal na superfície da Terra provocada por ela própria.

– Densidade de energia potencial universal no satélite gerada pela Terra.

ρ =ρ - +

A diferença entre as densidades de energia potencial universal no satélite e na Terra virá dada por:

ρ -ρ =- +

Realmente a densidade de energia potencial universal não é constante em diferentes referenciais devido à

diferente energia potencial gerada pelas massas a diferentes distâncias do local. Com a expansão do Universo

concluímos que nem é constante ao longo do tempo provocado pela maior distância a que as massas se

encontrarão no futuro.

3-A velocidade a que cresce o universo.

Vamos analisar o comportamento da radiação de massa e gravítica no universo.

3.1-Estará a radiação de massa sujeita à acção da gravidade local?

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Para responder olhemos para os buracos negros. Massas geradoras de campos gravíticos, capazes, de curvar

completamente a sua própria radiação de luz.

Embora tal aconteça os buracos negros, continuam a criar campo gravítico, pelo que este tipo de radiação não

curva sob a acção da gravidade local.

A gravidade não é capaz de curvar a radiação de massa, logo esta propaga-se de forma rectilínea ao longo de

todo o Universo.

Se recuarmos ao Big-Bang então compreendemos que o Universo será esférico, pelo que:

- O Universo crescerá à velocidade C.

- O universo/vácuo terá uma forma esférica.

A distribuição de energia potencial no universo é esférica, donde a distribuição das massas universais se não for

completamente esférica, andará muito perto dessa forma.

Toda a matéria universal está emersa na densidade de energia universal que permeia o vazio.

Sabemos agora que o universo cresce à velocidade C, logo cresce a valor constante conforme tínhamos previsto.

3.2-A variação ao longo do tempo, da variável gravítica universal no local

I, é a idade do universo, para a mesma localização:

R =𝐾CI

R =𝐾CI

O raio universal é proporcional á idade universal.

Localmente irá acontecer:

Num campo gravítico estável, os centros de massa, das massas que gravitam o campo, irão afastar-se na

proporção da idade do universo.

Os fenómenos, que previamente nos propusemos estudar, são explicáveis com o aumento da “constante

gravítica universal”, ou seja com o aparecimento da variável gravítica universal.

Este novo conceito obriga a revisão de toda a gravitação e da relatividade.

4-O vazio espacial

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Constatamos através das várias análises já efetuadas, que o espaço universal está permeado pela densidade de

energia potencial universal resultante da radiação de massa. Verificamos ainda que a radiação gravítica, também

é ela dependente da densidade de energia potencial universal no local, pois quanto menor esta for, menor será a

resistência à propagação das ondas gravíticas.

Este tipo de radiação é não corpuscular, e os nossos aparelhos que tal como nós são materiais não serão capazes

de as detectar directamente.

Este conceito já estava subentendido por Einstein quando fez depender o potencial C = 2 G ρ , da densidade de

energia potencial universal.

Quem mais se aproximou deste conceito foi Higgs com a sua noção de campo.

A existir um bosão que seja esta radiação de massa, ele não poderá ter massa e não deverá aparecer na

desintegração de protões no LHC, pois banha a massa mas não faz parte dela.

5-Verificação do constante afastamento entre a Terra e a Lua.

Como já vimos anteriormente.

I – Idade do universo.

Verificação de prova:

Considerando uma existência universal de I períodos de anos, a variação anual virá dada, por:

d - Afastamento no período 1

d - Afastamento no período 2, subsequente ao período 1.

d =r −1

d =r −1

d =

𝑟 = r (1+ )

r =r ( )

d =r −1

d =r −1

d =

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( )
d =

d =

d =d

6-A variável cosmológica.

Atendendo à expressão proposta para a constante cosmológica:

k=

Como G varia, então não teremos uma constante cosmológica mas sim uma Variável cosmológica, cujo valor irá

variar na proporção inversa da Variável gravítica universal. A Variável cosmológica irá decrescer no tempo.

7-A expansão do Universo. Dispensa da “energia negra”

Iniciada a expansão do universo com o Big-Bang jamais esta será travada pois a variável gravítica universal

crescerá na proporção dessa expansão garantindo assim a estabilidade gravítica e expansionista do universo.

O universo expande-se, localmente a densidade de energia potencial universal diminui, o que faz aumentar a

variável gravítica universal no local, permitindo que as massas se afastem do centro de massa gerador do campo

gravítico sem alterar as suas velocidades pois os mesmos potenciais acontecerão a maior distância.

Como o processo é interactivo o universo mantém a sua estabilidade.

Assim sendo o Universo, do ponto de vista do potencial gravítico constante criado, comportar-se-á da mesma

forma que um “Universo estático” e não entrará em colapso.

Não necessitamos agora de qualquer “energia negra” para explicar a expansão do Universo.

A energia negra não é mais do que o aumento da variável gravítica, porque a densidade de energia potencial

variou na proporção inversa.

8-Conclusões:

- Com a informação de que a Lua se estaria a afastar 3.8cm por ano e que as Luas de Júpiter e Saturno se estão a

afastar dos respectivos planetas, tentamos compreender este fenómeno através da análise do campo gravítico.

Dada a constância da velocidade dos corpos gravitacionais porque se encontram no vazio e dentro de um

sistema de trabalho nulo ser constante e ainda a constância da massa dos planetas, concluímos que o raio de

gravitação das Luas é proporcional ao valor de G e logo estes só poderiam aumentar, afastar-se dos respectivos

planetas se G aumentasse na mesma proporção.

- Embora afastando-se, a Lua permanecerá sempre no campo gravítico da Terra. (Só um cataclismo alteraria tal)

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- Na tentativa de tentar compreender o aumento de G, olhamos para a constância da velocidade da luz. A

existência da velocidade da luz em anos consecutivos implica por si só a variação de G na proporção inversa do

valor da densidade de energia potencial universal no local, ρ .

- A constância da velocidade da luz faz nos aceitar a existência da Variável Gravítica Universal e não a

Constante sendo esta inversamente proporcional à densidade de energia potencial universal no local, pois quanto

menor for a densidade de energia potencial local, maior será a variável gravítica universal no local, ou seja,

maior será a capacidade de transmissão da radiação no espaço.

- ρ diminui devido à expansão do universo. Quanto mais distantes estiverem as massas universais de um

determinado local menor será o potencial criado por estas. ρ será assim inversamente proporcional a essa

expansão.

- Como a Lua se afasta a valor constante da Terra, então G também varia a valor constante, o que implica que

ρ diminua a valor constante, o que só pode acontecer se o universo se expandir a valor constante.

- (O afastamento das restantes luas em relação aos seus planetas também se dá a valor constante, como um dia

será provará).

- A variável gravitacional universal local é inversamente proporcional à densidade energia potencial universal

no local.

- Agora sabemos que em nosso universo homogéneo, a parte crescerá na mesma proporção do todo.

-Através da análise de um buraco negro conclui-se que a radiação que promove a densidade de energia universal

assim como a gravidade, que se propagam à velocidade C não curva sob a acção da matéria local.

- Partindo do Big-Bang conclui-se que o limite da densidade de energia potencial universal será esférico e a

dispersão da matéria deverá estar, também ela, muito próxima da forma esférica.

- O vazio universal se encontra permeado pela densidade de energia potencial, resultante da radiação de massa,

radiação essa que tal como a radiação gravítica é de natureza não corpuscular e assim não detectável

directamente pelos nossos aparelhos de natureza corpuscular. A sua detecção só será possível indirectamente e

através da flutuação de G.

- O universo cresce à velocidade C. O universo cresce a valor constante.

-O aparecimento da varável gravítica universal obriga a rever a gravitação e a entidade espaço-tempo.

- Agora não precisamos de nenhuma energia escura para explicar o universo em expansão. A "energia escura"

não é mais do que o aumento da variável gravitacional.

- Agora temos a variável cosmológica e não a constante cosmológica.

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- O peso da matéria em cada um dos astros irá aumentar devido ao aumento de G.

- A velocidade de fuga dos astros tenderá a aumentar. Cada vez será mais difícil abandonar a Terra? O que

teremos que fazer mais tarde ou mais cedo, para preservar a espécie.

- Em todos os sistemas planetários, galáxias, aglomerados de galáxias, superglusters de galáxias estão se

afastando de seus centros de gravidade. Este é o crescimento universal.

- Todos os planetas do sistema solar estão se afastando do Sol. Todas as luas naturais estão se afastando de seus

planetas. O Sol se afasta, todos os anos, do Centro da Via Láctea. Os planetas no passado do sistema planetário

já estiveram mais perto das suas estrelas. Marte já esteve tão longe do Sol quanto a Terra está agora. Vénus logo

estará tão longe do Sol quanto a Terra está agora.

- Como se criou a Lua? Será que existiu um único planeta duplo, com dois centros de massa, no qual o aumento

de G, fez com que os centros de massa se afastassem, "arrancando" assim a Lua, protuberância da Terra única

da camada superficial da Terra?

- Devido ao aumento da variável gravítica universal ao longo do tempo, provavelmente, todas as datações feitas

a partir de elementos radioactivos terá que ser repensada. Será que o sistema solar é muito mais antigo,

rondando o dobro da idade até agora apontado, e que a sua origem estará muito próxima da do próprio

Universo?

Referencias.

[1] – Franco Selleri – Lições de relatividade, de Einstein ao éter de Lorentz”. Tradução portuguesa. Edições

Duarte Reis e Franco Selleri 2005.

[2]- Jorge Dias de Deus, Mário Pimenta, Ana Noronha, Teresa Peña e Pedro Brogueira, Introdução à Física, 2ª

Edição,Mc. Graw-Hill de Portugal, 2000.

[3]- Eisberg – Resnick – Física Quântica Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas. Elsevier – Campus

Editora – 1979.

- À minha filha, cujo amor é o meu encorajamento.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Porto,de 2008 a 2017/12/09

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