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Resumo referente ao livro Ergonomia do Objeto


De João Gomes Filho
Aluno: Alexandre Manoel
Requisitos de Projeto

Tarefa:  o que faz o sistema funcionar para atingir um resultado pretendido. Os


problemas ergonômicos em relação a esse fator, são, aqueles que contribuem ou
trazem dificuldade para o usuário quanto à utilização do produto. Em síntese, é aquele
que se pode considerar muito importante, pois, a partir dele, se define, praticamente o
projeto do objeto ou sistemas de objet os.

Segurança: Utilização segura e confiável dos objetos em relação às suas


características funcionais, operacionais, de fixação, sustentação, entre outras. Diz
respeito a proteção que o usuário deve ter, bem como, os projetos mal resolvidos que
induzem ao erro humano em relação ao seu uso e operacionalidade.

Conforto: Sensação de bem-estar, comodidade e segurança percebida pelo usuário


nos níveis físico e sensorial. Envolve tarefas de uso que possa provocar tipos de
fadiga, constrangimentos no organismo hu mano, e doenças.

Esteriótipo popular: Movimentos de manejo e controle que obedece ao esteriótipo


popular, são chamados de compatíveis, os que não obedecem, incompatíveis. Os
problemas ergonômicos, estão associados ao desconforto e insegurança do usuário,
causados por indução a erros na inversão de uso no manejo ou operacionalidade dos
objetos.

Envoltórios de alcances físicos: Diz respeito às dificuldades de alcance em termos


de operacionalidade de elementos (comando, controle, alavancas, botões, entre
outros), implicando, além do seu desconforto natural, eventuais problemas relativos à
segurança do uso do produto

Postura: Se expressa na imobilização de partes do esqueleto em posições


determnadas, solidárias umas às outras e que conferem ao corpo uma altitude de
conjunto. Os problemas em relação a postura, dizem respeito ao conforto, segurança,
facilidade de acomodação, entre outros. Sabe -se também, que más posturas geram
problemas de fadiga muscular com numerosos efeitos danosos e constrangimentos
físicos.

Aplicação de força: As forças humanas são resultado de contrações musculares, de


algum ou vários músculos. Os problemas ergonômicos relacionados à força, dizem
respeito ao projeto inadequado de peças e componentes de manejo que exijam
esforços físicos incompatíveis com as possibilidades do usuário

Materiais: Dizem respeito à não -especificação e utilização correta de materiais


adequados em termo de compatibilidade com as diversas exigências técnicas,
tecnológicas e de uso, relacionadas a durabilidade, limpeza, proteção, entre outros.
Ações de Manejo

Manejo é definido como um ato ou uma ação física que se relaciona com o manuseio
ou operacionalidad de qualquer produto, po r parte do operador ou usuário, associada
constantemente a ação de controle. Ações simples: amarrar o cadarço, vestir uma
roupa. Ações mais complexas: Pilotar um avião, digitar um texto longo, manejo virtual,
entre outros. Existem cinco conceitos básicos associados ao controle e manejo:

Atributos do usuário: Habilidade, sensibilidade, fo rça para a manipulação, precisão


para interagir com exatidão às exigências da tarefa, compatibilidade, sincronismo,
treinamento e experiência.

Níveis de qualificação dos manejos e controles: MUITO FINO: ação que exige muita
habilidade e sensibilidade, ex: cirurgia cerebral. FINO: Habilidade e sensibilidade um
pouco menor que a ³muito fino´ ex: enfiar linha numa agulha. MDIO: Entre o manejo
fino e grosseiro, ex: movimentar um volante de veículo. GROSSEIRO: Habilidade, um
pouco mais de força, baixo treinamen to e experiência, ex: bater um prego. MUITO
GROSSEIRO: Habilidade, muita força e precisão, ex: trabalho com britadeira.

Atributos dos manejos e controles: BAIXÍSSIMO: Exigência muito pequena. BAIXO:


pequena. MDIO: Como o nome indica, intermediária. ALTO: Exigência um pouco
maior. ALTÍSSIMO: muito maior.

Características do usuário: RAÇAS: Diferenças dimensionais significativas entre


brancos, negros e mestiços, que devem ser levadas em conta. BIOTIPO: Endomorfo
(formas arredondadas) Mesomorfo (Formas angulos as) Ectomorfo (Membros longos e
finos). SEXO: Em termos proporcionais o homem possui 25% e força física a mais que
a mulher, assim como, existem sistemas de produtos que são, por natureza de uso,
mais bem utilizado por um dos dois sexos. FAIXA ETÁRIA: Infl uencia as ações,
percepção e os diversos atributos de força, habilidade, sensibilidade, entre outros.
INSTRUÇÃO: Influencia a sua maior ou menor capacidade intelectual, cognitiva,
psicológica, etc., para lidar com o uso adequado de determinados produtos.

Conceitos projetuais ± Elementos físicos de manejo: Para o design de dispositivos


como alavancas, botões, teclas, entre outros, deve -se levar em conta:
CONFIGURAÇÃO FÍSICA: Formatos geométricos, orgânicos, ou mistura das duas
linhas. CARACTERÍSTICAS SUPERFI CIAIS: Podem ou não possuir texturas.
Texturizados geralmente provocam maior segurança e conforto de manuseio.
POSTURA CORPORAL: partes do corpo utilizadas para o manuseio do produto, e que
podem ser feitas pelo próprio indivíduo ou em ações combinadas/sincronizadas.

Manuseio operacional: Ato de pegar, movimentar, ou pôr em funcionamento/cessar o


funcionamento de um objeto. Os problemas ergonômicos estão relacionados aos
aspectos inadequados de pega, empunhadura e manipulação de elementos, como,
alças, cabos, encaixes, entre outros.

Limpeza: Configuração física do objeto que evite o acúmulo de depósitos, por


questões de saúde, higiene e até segurança. Sabe -se também que esse acúmulo
transfere a sujeira para o usuário no contato por uso ou interferir o funcio namento
adequado do objeto.
Manutenção:  necessário que o objeto seja pensado para facilidades que envolvem,
às tarefas de desmontagem, acesso e montagem de seus componentes. Os
problemas englobam a dificuldade para a realização dos serviços de manutenção .

Arranjo espacial: A melhor distribuição relativa dos componentes (peças,


equipamentos, etc., instrumentos de controle) num objeto ou ambiente, de modo
harmonioso. Os problemas ergonômicos estão ligados a má distribuição espacial dos
elementos componentes do produto, o que pode acarretar problemas de uso, etc.

Ações de percepção

Auditivo: São utilizados quando exigem muito da capacidade visual, nesses casos os
sinais auditivos, complementam ou substituem os sinais visuais (ambulâncias e
viaturas). Em ergonomia, considera -se basicamente, os ruídos ambientais,
característica do objeto emissor do ruído, finalidade do som, entre outros.

Tátil: Sensações de contato e pressão. Destaca -se aquelas proporcionadas pelo


contato com peças e componentes em configurações físicas especiais, bem como
volume, textura, entre outros. Esse fator é muito import ante no sentido de sensações
de contato e pressão transmitidas pelos elementos manipulados.

Cinestésico: Está relacionado ao conhecimento ou movimento de partes do corpo,


por exemplo: digitar sem olhar para o teclado.

Vibração: Um tremor, balanço, que se t ransmite por partes do corpo que estão em
contato com a fonte -objeto, geralmente as nádegas, mãos, braços, entre outros. Os
problemas ergonômicos relacionados à vibração estão ligados ao fato da vibração
excessiva de alguns objetos, causando desconforto (e x: eletrodomésticos, veículos de
transporte)

Signos Visuais

Conceituação: O signo, não diz respeito apenas ao reconhecimento de alguma coisa,


mas promove a comunicação entre pessoas e entre pessoas e objetos, as pessoas
elaboram signos para transmitir idéias para outras pessoas. Em resumos, todos os
signos têm um objetivo, no caso, são produzidos para transmitir alguma coisa.

Categorias: AMBIENTE (CAMPO) Abrange diversas atividades, como: comércio,


negócios, lazer, etc. FUNÇÃO (INTENÇÃO) _ignos de identificação: Identificar ou
nomear coisas específicas (lugares, bairros) Orientação: Para guiar a decisão de
locomoção no espaço (auto -estradas) _ignos publicitários: Venda e consumo de
produtos em geral, publicidade em geral. _ignos simbólicos: Usados amplamente em
praças, jardins ( esculturas, monumentos) _ignos naturais: Edifícios, casas, pontes, de
uma cidade, etc. _ignos compostos: combinação de todos os signos citados.

A colocação de signos onde já existem outros, deve -se levar em conta um


posicionamento estratégico.

Meios: Fatores de expressão constituídos por imagens e palavras (de senhos,


logotipos, entre outros) e devem ser assentados nos atributos da forma, cor e luz.
Códigos visuais

Cromático: Figura-fundo: adequação de cores, levando em conta a relação


figura/fundo das imagens e texto. O mesmo vale para elementos reflexivos,
fosforescentes, etc. CONHECIMENTO sobre o significado e a aplicação das cores.
Utilização de cores quentes, frias, tons pastel e suas combinações; esquemas
monocromáticos; cores análogas; cores complementares com cores opostas, etc.
Utilizar recursos de ilu minação ³sensata´ para não prejudicar aspectos de leitura e
compreensão. Também, em relação aos espaços brancos, que devem ser dosados
convenientemente em relação ao jogo das cores, em que os espaços vazios de
informação desempenham papel altamente funcion al.

Tipográfico: Os designers hoje em dia, podem mudar as letras das imagens e


desenvolver infinitas imagens gráficas, e essa escolha é de fundamental importância
para a ergonomia.

Letras e caracteres bem dimensionados, elaboração de texto em caixa alta, c uidado


ao utilizar ou não letras do tipo fantasia, negrito, adornos, entre outros. Utilização, de
preferência, da mesma família, para garantir harmonia, assim como, um texto ganha
mais força, quando está associado a imagens.

Morfológico: Tratamento gestaltico das informações inscritas no objeto. Gestalt:


organização visual, segundo à lei básica de sua percepção ou pregnância, da forma,
traduzida na sua melhor organização de harmonia, equilíbrio e clareza visual.

Categorias conceituais auxiliares: Técnicas de organização da forma como: equilíbrio


e suas propriedades (luz, tom, ritmo) harmonia, ordem, clareza, entre outros tantos.

Tecnológico: São inúmeros os recursos tecnológicos que o designer pode usufruir


hoje em dia. Em resumo, a definição ou estabelecim ento do código tecnológico acaba
sendo sempre resultado (e não sendo imposto a priori), quando o projeto é realizado
dentro de um conceito sistêmico de concepção do produto.

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