Professional Documents
Culture Documents
Disciplina:
Administração da Informação
Governança Corporativa e de TI
Tecnologia da Informação
Corporativa;
Modelos de Governança Corporativa no Brasil e no
mundo;
Governança de TI;
Planejamento
Pl j t e gestão
tã dos
d recursos de
d TI em relação
l ã
Leonardo Rocha de Oliveira. aos objetivos de negócios
Ph.D.
Modelos de alinhamento estratégico entre objetivos de
negócios e TI
Governança Corporativa
ADI no Brasil
ADI Objetivos da CVM
Assegurar
g o funcionamento eficiente e regular
g dos mercados de bolsa e de
1.
1 Lei das S/A s (2001) balcão;
2. Código de Governança do IBGC (2004) Proteger titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos
ilegais de gerentes e acionistas controladores de companhias ou de
administradores de carteira de valores mobiliários;
3. Regulamentos da BOVESPA (2000)
(2000) – N1, N2 e NM
evitar e coibir fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais
de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários;
4. Novas regras para Fundos de Pensão (2003)
assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários
negociados e as companhias que os tenham emitido;
5. Incentivos do BNDES (2002)
assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de
valores mobiliários;
6. Plano Diretor de Mercado Capitais (2002)
estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
7. Recomendações CVM (2002) – www.cvm.org.br promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de
ações e estimular aplicações permanentes em ações de companhias abertas.
ADI GOVERNANÇA CORPORATIVA
TRANSPARÊNCIA - Stakeholders
ADI Governança de TI
Define:
CLIENTES IMAGEM – Padrões de procedimentos para as atividades chave de TI nas
organizações (quem e como são tomadas as decisões de TI?)
– Sistema de gestão que assegura o alcance dos benefícios de TI de
forma controlada
ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA – Estrutura que relaciona objetivos de negócios com recursos de TI
(processos, informação e infra-
infra-estrutura).
Framework
• Integridade PO7 Gerenciar Recursos Humanos
• Disponibilidade PO8 Garantir Conformidade com Requerimentos Externos
• Conformidade
• Confiabilidade PO9 Análise de Riscos
COBIT
Governança de TI
Planejame
Contrataçõ
Aplicaçõe
Segurançça
Qualidad
Serviçoss
Projetoss
ITIL
ISO 9000
BS 15000
ISO 20000 Six Sigma
ento
de
ões
es
Gestão de TI
BSC--TI
BSC
CMMI
ISO 17799 PMBOK eSCM--CL
eSCM
MPS.BR
ISO 15504
ISO 27001 PRINCE 2 eSCM-SP
eSCM-
ADI Conclusões ADI Exercício
Assumir o cargo de CEO (Chief Executive Officer) é o topo da carreira para qualquer
executivo. Mas saltar do comando da área de tecnologia para a posição de presidente da empresa não é
uma trajetória comum para a maioria dos ClOs (Chief Information Officer). Ou melhor, não era. "Isso
está mudando. No ano de 2008, pelo menos dois executivos de TI assumiram o cargo mais importante
de suas companhias”, afirma João de Almeida Coco, vice-presidente do programa executivo do
Gartner para a America Latina.
Veja o exemplo do paulistano Luciano Corsini, 50 anos, que trocou o cargo de ClO da Visanet,
empresa que processa as transações feitas com cartões Visa no país, pelo de presidente da empresa
Orizon, do mesmo grupo da Visanet. O crescimento de Corsini foi resultado de uma união de
exposição e desenvolvimento profissional. "Não fiz um planejamento de carreira, mas sempre tive em
mente, desde o inicio, que ser apenas um técnico não bastava”, diz Corsini. Com 25 anos de
experiência, ele foi além da TI e sempre aceitou desafios em outras áreas, como a comercial, de
operação e de negócios. "Sempre busquei empresas e cargos que me dessem uma visão do negócio, da
parte administrativa, das questões financeiras, de liderança, relacionamento e negociação”, diz Corsini.
Também investiu em cursos de preparação de executivos em escolas internacionais, como a London
Business School.
Alem de conquistar experiência nas diversas áreas da companhia, escolher uma empresa em
que a TI seja estratégica pode ser uma boa maneira de dar um salto na carreira. "Quando o ClO se
reporta ao CEO, ele tem uma chance maior de se expor e receber promoções”, afirma João Coco, do
Gartner. "Na Visanet, o negócio se confunde com a TI. Dessa forma, participei de discuss5es
estratégicas como membro do comitê executivo. Isso sem dúvida ajudou na escolha do meu nome para
o cargo de CEO da Orizon", afirma Corsini. A Orizon foi criada em dezembro de 2007 com a fusão da
Polimed, empresa de captura e autorização de transações para o mercado de saúde, e da Dativa,
fornecedora de serviços de TI também para a área de saúde, especializada em faturamento eletrônico
para o mercado hospitalar. Corsini assumiu a Polimed em maio de 2007 como presidente interino, e foi
efetivado em outubro do mesmo ano. Resultado da fusão, a Orizon possui 230 funcionários, cerca de
60 mil prestadores de serviços e 70 operadoras.
Com o paulista de São Jose dos Campos Flávio Reis, 42 anos, não foi diferente. Depois de dez
anos na área de TI, sendo os últimos cinco na Caterpillar, Reis decidiu buscar novas experiências. Para
isso não precisou deixar a Caterpillar, onde assumiu cargos de gestão em setores como logística,
supply chain e simplificação de processos. Também vivenciou uma oportunidade internacional como
consultor interno de estratégia corporativa da Caterpillar, nos Estados Unidos, por três anos. "Essa
vivência fora da área de TI ajudou muito na carreira. Fui me capacitando para assumir uma área de
negócios”. Em 2005, Reis resolveu voltar para a TI e ao Brasil, pois recebeu um convite para assumir o
cargo de CIO da Caterpillar para a America Latina. Mas o grande salto na carreira de Flávio Reis
aconteceu em 2007. Ele assumiu o cargo de diretor-geral da Perkins Motores do Brasil, fabricante de
motores a diesel para tratores e geradores de energia do grupo Caterpillar, com faturamento de 100
milhões de dólares. Reis concorreu com outros dois candidatos e foi o eleito. O que contou a seu favor
foi a diversidade de experiências. "Ter passado por outras áreas me deu uma visão menos técnica e
mais de negócios': diz Reis.
O mineiro Sergio Luiz Ferreira de Oliveira, 47 anos, é mais um exemplo de executivo que
deixou a tecnologia para assumir uma área de negócios. Com 25 anos de experiência em TI, Oliveira
assumiu, em outubro de 2007, a diretoria de produtos e operação da Ticket Transporte, empresa
responsável pela compra, manuseio, envelopamento, personalização e entrega de vales transporte, um
dos produtos da empresa Ticket, unidade de serviços do Grupo Accor. A operação tem faturamento de
600 milhões de reais por ano e 60 funcionários. 0 interesse pela área executiva surgiu quando Oliveira
começou a fazer parte do comitê de novos negócios da empresa. "Quando comecei a participar mais
ativamente das decisões estratégicas da companhia, passei a conversar internamente sobre perspectivas
e trajetória de carreira. Já nesse momento estava disposto a mudar", afirma. Para Oliveira, a
experiência em inovação, gestão de projetos, pessoas e custos ajudou no processo de transição de um
cargo tecnológico para um de negócio.
Segundo João Coco, do Gartner, os executivos de TI devem buscar empresas que estejam de
acordo com o seu perfil profissional. Quem estiver interessado em disputar o posto de CEO deve
escolher os alvos certos. "As empresas que tem a TI subordinada ao CFO (Chief Financial Officer)
buscam um executivo de TI mais técnico. Nessas empresas, dificilmente o CIO chegará a CEO”,
afirma João. Outra maneira de conseguir maior visibilidade é transitar por outras áreas da companhia.
Experiências nas áreas de finanças, gestão de negócios, desenvolvimento de produtos, vendas e
marketing podem ajudar muito no crescimento da carreira. Além disso, é preciso estar atento às
oportunidades.