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ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIA


PASTEURIZADOR AUTOMÁTICO DE LEITE EM
TECNOLOGIA CMOS

Danilo Pereira

Diego Wenceslau dos Santos

Kleber Dias Ferraz

Thiago Pegnolatto

Victor Ferreira Coneglian

Atividades Práticas Supervisionadas – APS

Curso de Engenharia Mecatrônica

Orientador: Thiago Matheus Gerônimo

RESUMO

A busca incessante por soluções de engenharia que possibilitem ganhos de


produtividade e melhor relação de custos para as empresas tem se intensificado a
cada dia, e alinhando a esse conceito ao problema proposto de projetar um tanque
pasteurizador automático para laticínios, optamos pelo uso da tecnologia CMOS
como alternativa eficaz quando se trata de custos de implementação bem como no
que se diz a respeito de consumo de energia e manutenção do sistema.

Com base nos estudos sobre o processo de pasteurização de leite, este


trabalho apresenta uma alternativa aos projetos de tanques de processamento de
laticínios existentes no mercado, visto que para atender as rigorosas exigências de
projetos para a indústria do setor alimentício indica o padrão a ser seguido, o foco de
desenvolvimento deste se voltou para o controle dos estados que o tanque assume
durante o processamento dos produtos.

Portanto, com o decorrer do trabalho, demonstraremos que o uso de circuitos


combinacionais, baseados na família lógica CMOS, trouxeram ao projeto os
resultados almejados.

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1 INTRODUÇÃO

Pasteurização é o processo de industrialização do leite em que são


eliminadas as bactérias patogênicas por meio de um processo térmico, neste
processo há uma redução da população as bactérias deteriorantes, tornando o
produto mais durável e com melhor aspecto para o consumo.
Durante o processo de pasteurização, além da elevação da temperatura do
leite até um determinado patamar, e manutenção da mesma por certo período de
tempo, é necessária a homogeneização constante do produto, realizada por meio de
misturadores instalados dentro do tanque principal de processamento.
Sabendo que em nosso país existem inúmeros pequenos produtores de leite
e seus derivados, e também que as normas e exigências sanitárias tornam os
projetos convencionais de tanques pasteurizadores para altos volumes de processo
equipamentos de custo muito elevado para este nicho industrial, este trabalho vem
de encontro ao propósito de tornar o beneficiamento do leite um processo acessível
e contribuir com o desenvolvimento das áreas de tecnologia e da saúde dos
consumidores deste tipo de produto.
Com base nos conhecimentos adquiridos junto aos docentes do Instituto de
Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista, bem como na pesquisa em
livros, artigos científicos e publicações impressas ou disponíveis na rede mundial de
computadores, foi desenvolvida uma solução ao problema proposto utilizando a
família lógica CMOS, que será mais bem detalhada no capítulo dois.
Também é objetivo deste, a divulgação dos métodos utilizados no projeto e
construção do tanque pasteurizador, como a placa de circuito impresso, a estrutura
metálica soldada para suporte dos tanques e os sensores de nível tipo bóia.

1.1 Objetivos

1.1.1 Objetivo geral

Este trabalho tem como objetivo o estudo de caso proposto para o


desenvolvimento de um tanque pasteurizador de leite, utilizando a tecnologia CMOS
para implementação dos controles de estados.

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1.1.2 Objetivos específicos

 Realizar um estudo de caso, observando quais a necessidades a serem


atendidas;
 Determinadas as condições, desenvolver o circuito de controle;
 Confecção da placa de circuito impresso e sensores de nível tipo bóia;
 Construção da estrutura usando processos de usinagem e soldagem;

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2. Revisão de literatura

Este capítulo apresenta quais os fundamentos foram necessários para


realização do trabalho, desde a geração da tabela verdade baseada nas
possibilidades de entrada do circuito lógico, que foi mais bem detalhada na seção
que trata da Álgebra Boole, as famílias lógicas TTL e CMOS, com suas vantagens e
desvantagens e o projeto e confecção da placa de circuito impresso.

2.1 Álgebra Boole

A Álgebra Boole descreve os circuitos, que são desenvolvidos pela


combinação de portas lógicas, em funções que possuem apenas valores 0 e 1. É
denominada Álgebra Boole, devido ao matemático George Boole (1815 – 1864), que
a descobriu em 1847.

A principal característica da Álgebra Boole é de possuir uma ou mais


variáveis de entrada e fornecer apenas um resultado que depende destas variáveis.
Como ferramentas para a descrição dos circuitos são utilizadas uma tabela,
denominada tabela verdade, e portas lógicas, com funções:

 NOT, conhecida como porta inversora, pois inverte o valor de entrada,


por exemplo, se esse valor for 1 passará a ser 0 e vice-versa.
 AND, definida como 1 se todas as entradas forem 1 e 0 e se apenas
uma das entradas for 0;
 OR, definida como 0 se todas as entradas forem 0 e 1 e se houver uma
entrada 1.

2.1.1 Tabela Verdade

O procedimento clássico de projeto de um circuito seqüencial é prever quais


componentes são necessários e então determinar o circuito combinacional que será
utilizado para produzir a seqüência desejada.

Num projeto digital, uma saída pode é obtida para todas as combinações
possíveis e isso é apresentado pela tabela verdade do circuito.

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Fig.1 – Tabela Verdade e Circuito Lógico

Como pode ser visto na tabela verdade, a saída x é obtida quando a entrada
A assume nível baixo e a entrada B assumem nível alto. A porta lógica utilizada para
gerar a saída desejada é uma porta AND, que realiza a operação de multiplicação
dos sinais de entrada para gerar a saída.

2.2 Famílias lógicas

As famílias lógicas possuem características elétricas de operação


significativa para cada tipo de aplicação, por isso sua variedade é muito grande.
Dentre elas destacam-se as famílias TTL (Transistor-Transistor Logic) e a CMOS
(Complementary Metal-Oxid Semiconductor), pois são as mais utilizadas.

Ambas as famílias são usadas para implementar circuitos integrados (CI’s)


digitais, em suas funções lógicas, porém com especificações diferentes como por
exemplo a tensão de alimentação, que é bem mais flexível em um CI CMOS do que
em um CI TTL, pois no CI TTL este valor é de 5V, já o CI CMOS opera com valores
de até 10V.

Os níveis de tensão, tanto para o CI CMOS e o CI TTL, variam de acordo


com as mínimas tensões de entrada e as máximas tensões de saída, a faixa de
tensão que se encontra intermediando esses valores de entrada e saída indicam
uma incerteza com relação à correta funcionabilidade do CI.

Relacionando o consumo de potência dos CI’s, a família TTL consome


potência constantemente, independente da freqüência em que está operando, já a

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família do CMOS, varia seu consumo de potência
linearmente com a freqüência de operação.

Outra característica importante que difere os CI’s TTL dos CMOS, é o limite
máximo de entrada de portas lógicas que podem ser conectadas simultaneamente a
saída de uma porta lógica. Esse limite máximo de entrada é bem maior em uma
porta CMOS do que em uma porta TTL, porém a família CMOS é extremamente
dependente da freqüência de operação, pois possuem um inerente efeito capacitivo
nas entradas de suas portas. Por outro lado, os CI’s TTL não possuem esse efeito
capacitivo nas entradas de suas portas, logo a carga de uma porta TTL é puramente
resistiva.

Para o circuito lógico do tanque em questão, são utilizados CI’s da família


CMOS, devido ao baixo custo e menor consumo de energia, visto que a freqüência
de operação é muito baixa e gera assim uma baixa dissipação de potência, porém
algumas precauções devem ser levadas em consideração, pois os dispositivos
CMOS são sensíveis a eletricidade estática, por isso devem ser envolvidos em
espuma plástica, e quando removidos desta espuma, os pinos não devem ser
tocados.

2.4 Placas de circuito impresso

Uma fina camada de cobre, prata ou outro tipo de material condutivo


depositado sobre uma placa de fenolite, fibra de vidro, fibra ou filme de poliéster,
esta é a definição mais simples para uma placa de circuito impresso, ou PCI.

Por meio de processos industriais como a serigrafia, eletrodeposição e outros


diversos métodos que podem ser aplicados, são gravados sobre esta camada de
material condutivo os circuitos eletrônicos onde serão fixados os componentes.
Estes processos geram na placa a imagem do circuito que vai ser corroído, ou seja,
a ação de um ácido, em geral o Percloreto de Ferro, retira a camada de material
condutor da superfície da placa nos pontos onde não há gravação, deixando a placa
somente com as trilhas ao final do processo.

Os componentes ficam todos presos a esta placa por meio dos pinos, sendo
soldados as trilhas pelo método de soldagem com solda fria e adição de estanho
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para uma boa fixação, preenchimento e boa condução
elétrica.

Fig. 2 – Placa de circuito impresso com as trilhas prontas para montagem.

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3 Materiais e métodos

Para o desenvolvimento deste trabalho de automação para tanques de


pasteurização de leite, foram feitos estudos embasados em literaturas que se
relacionam com as áreas de eletrônica e metalurgia.
O circuito eletrônico, gerado a partir da teoria apresentada no Capítulo 2
deste trabalho, foi confeccionado utilizando o software Orcad, versão 16.2, onde foi
possível realizar desde o projeto do circuito combinacional, testes da lógica de
funcionamento do controle dos níveis do tanque e geração dos layouts para
posterior corrosão da placa em ácido.

3.1 Geração da tabela verdade e circuito lógico simplificado

Fig. 3 – Esboço do tanque pasteurizador.

De acordo com os sensores e botões, pode-se fazer a seguinte análise:

 A chave A representa o comando para encher o tanque, independentemente


se está vazio;
 A chave B representa o comando para encher o tanque até chegar na
metade, ou se estiver cheio, esvazia até atingir o nível desejado;
 O sensor D indica quando o tanque está cheio;
 O sensor C indica quando o tanque está pela metade;
 A válvula S1 abre a entrada de fluido para o tanque;

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 A válvula S2 abre a saída do fluido do tanque,
deve fechar quando a válvula S1 abrir e deve abrir quando o tanque está
vazio e sem nenhum dos botões em nível alto;

Depois de determinadas as condições de operação desejadas para o tanque,


podemos gerar a tabela verdade com as entradas e as saídas desejadas para o
projeto:

Tabela verdade:

Possibilidade A B C D S1 S2 S3

1 0 0 0 0 0 1 0

2 0 0 0 1 0 0 1

3 0 0 1 0 0 1 0

4 0 0 1 1 0 1 0

5 0 1 0 0 1 0 0

6 0 1 0 1 0 0 1

7 0 1 1 0 0 0 0

8 0 1 1 1 0 0 1

9 1 0 0 0 1 0 0

10 1 0 0 1 0 0 1

11 1 0 1 0 1 0 0

12 1 0 1 1 0 0 0

13 1 1 0 0 1 0 0

14 1 1 0 1 0 0 1

15 1 1 1 0 1 0 0

16 1 1 1 1 0 0 0

Com base nas situações que apresentam nível alto para cada uma das saídas,
S1, S2 e E (erro), foram determinadas as equações booleanas respectivas:

 Para S1:

_ __ ___ _ _ __ _

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S1 = ABCD+ABCD+ABCD+ABCD+ABCD

 Para S2:

____ __ _ __
S2 = ABCD+ABCD+ABCD

 Para E:

__ _ _ _ _ __ _
E = ABCD+ABCD+ABCD+ABCD+ABCD

Porém, como vimos anteriormente, não é conveniente usarmos apenas as


expressões booleanas para obter o circuito combinacional, é necessária a
simplificação das expressões obtidas.

3.2 Simplificações da tabela verdade

As simplificações das equações


obtidas na tabela verdade se fazem
necessárias por que este circuito usa
muitas portas lógicas que serão
suprimidas no processo de simplificação,
o que reduz seu tamanha e
conseqüentemente o custo de produção
do mesmo.
Para fazer a simplificação, utilizaremos o Método do Mapa de Karnaugh, que
foi desenvolvido seguindo os passos de TOCCI, 2008:

 S1:

Equação simplificada:

__ _ _ __
S1=ABD+ABD+ABCD

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 S2:

Equação simplificada:

___ __
S2=ABD+ABC

 E:

Equação simplificada:

__ _ _ _
E =ABCD+ABD+ACD

Com base nas equações simplificadas, montamos os circuitos para cada uma
das saídas do nosso projeto, foram
gerados os circuitos de cada uma das
saídas:

Para saída S1:

Para saída S2:

Para saída de erro na operação, E:

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3.3 Placa de circuito impresso com fonte integrada

Com base no conteúdo referente as placas de circuito impresso, do Capítulo 2


deste trabalho, o circuito combinacional para controle do tanque de pasteurização foi
implementado sobre uma placa de fenolite com cobertura de cobre de ambos lados,
o que caracteriza uma placa dupla-face, com trilhas condutoras na face denominada
top, localizada na face superior e que só pode conter as trilhas de ligação de alguns
componentes, pois determinados CI’s, conectores, reles, etc., não podem receber
solda na parte superior, e na parte inferior da placa está a face denominada botton,
onde se encontra o plano de terra da placa, bem como as trilhas de ligação de todos
os componentes que não podem ser soldados no topo.

Fig. 4 – Circuito combinacional e fonte de alimentação

3.4 Fonte de alimentação

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O p r o j e t o p a
passos de CHOUERI, (2008).

Fig. 5 – Fonte de alimentação com retificador em ponte de onda completa.

3.4.1 Retificador de onda completa com ponte de diodos

O circuito integrado da família lógica CMOS, como já se pôde ver


anteriormente no Capítulo 2, devem ser alimentados por tensões constantes, Vcc,
de até 10 v, o que requer o projeto de uma fonte e o uso de um transformador para
reduzir a tensão de entrada, que é fornecida a 127 v e à uma freqüência de 60 Hz,
ou seja, é uma tensão alternada.
Conhecido como ponte de diodos, o retificador de correntes alternadas é o
circuito que traz a onda de característica senoidal para a forma de tensão continua,
devido á configuração das ligações entre a entrada, polarização de cada par de
diodos e a saída para a carga.
Dá se à configuração de ponte ilustrada na Figura 6 o titulo de retificador de
onda completa, pois quando em (a), a entrada de tensão em fase positiva gera na
saída um sinal de tensão positivo, e quando em (b), devido à polarização dos dois
diodos empregados na retificação, a fase negativa da entrada aparece em um pulso
de tensão positivo na saída.

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Fig.6 – Ponte de diodos e retificação das fases.
Este tipo de retificação é mais eficiente que a retificação de meia onda, pois
devido à tensão eficaz na saída do circuito é dada pela média dos picos de tensão
gerados pelos diodos.
Para otimização da tensão de saída, faz-se necessário o uso de um capacitor
em paralelo com a saída do retificador em ponte, reduzindo o efeito de ripple, que é
a representado pela Figura 7.

Fig. 7 – Efeito ripple.

3.5 Confecção da Estrutura

A estrutura a ser empregada nesse estudo deve ser capaz de suportar o peso
do tanque em seu estado de cheio e também todos os seus componentes. As partes
da estrutura foram unidas através do processo de soldagem a eletrodo revestido.

“Soldagem é o processo de união de materiais usado para obter a


coalescência (união) localizada de metais e não metais, produzida por aquecimento
até uma temperatura adequada, com ou sem a utilização de pressão e/ou material
de adição" (American Welding Society - AWS).

Foram utilizadas para confecção da estrutura:

 Quatro barras de 1 metro de metalon 20x20 de Aço SAE 1020 para as


colunas;
 Quatro barras de 200 milímetros de metalon 20x20 de Aço SAE 1020 para a
união das colunas;
 Quatro barras chatas 1” x ¼” de Aço SAE 1020 com 300 milímetros de
comprimento para a sustentação do tanque e do reservatório.

Para a soldagem da estrutura foram utilizados os principais Equipamentos de


Proteção Individual, EPI’s: botas, perneiras em couro, avental em couro, mangotes,

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luvas de raspas e mascara tipo escudo. A máquina de
solda foi regulada para uma corrente de aproximadamente 140 Amperes para
utilização de um eletrodo de solda E7018 de baixo hidrogênio com diâmetro de
3,2mm.

Nas barras das colunas foram traçadas as medidas de 150 mm da parte


superior e 200 mm da parte inferior onde serão soldadas as barras de união das
colunas. Nas barras de união das colunas foram traçadas as medidas de 70 mm de
cada lado como referência para soldar as barras de sustentação. Após traçadas
todas as peças, foram posicionadas as colunas e suas respectivas uniões e
ponteadas com o eletrodo para garantir sua fixação temporária, logo em seguida as
barras de sustentação foram unidas ao restante das peças e ponteadas também.

Quando as partes já estavam todas ponteadas, foram executados os cordões


de solda de aproximadamente 5 mm em todos os pontos, garantindo assim uma
maior rigidez de toda a estrutura.

3.5 Bombas de transferência de fluido

A escolha e a utilização de uma bomba de diafragma foi definida através de


suas diversas características como de custo acessível, de que elas são muito
utilizadas para esgotar reservatórios e tanques, pode trabalhar continuamente e seu
funcionamento é independente dela estar com a tampa aberta ou fechada. Em sua
devida aplicação transmite uma quantidade de movimento para o líquido através da
aceleração provocada por um elemento rotativo dotado de pás.

3.6 Válvulas de controle de fluxo de fluido

As válvulas normalmente fechadas exigem pressão do ar para abrir, também


pode ser usada como uma válvula liga/desliga de alta pressão ou como um
componente do sistema sangrar e bloquear.

Como a válvula está normalmente fechada, a pressão da água será mantida


mesmo se houver perda de pressão de ar, um recurso de grande segurança, que
impede uma descarga de água inesperada. Ela irá abrir somente quando receber
nível lógico 1. No caso do sistema serão utilizadas 2 válvulas, uma na entrada do

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tanque e outra entre a saída do tanque e a entrada do
reservatório.

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