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E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do
Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus. (At 4:31)
1. O ministério da Palavra
A igreja não pode cumprir a sua missão sem a acção activa do Espírito Santo
Concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com
poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do
Diabo, porque Deus era com ele. (At 10:38)
Então aparece João Baptista e Jesus que mostravam que algo novo estaria para
acontecer:
O poder do Espírito Santo em Jesus, recebido no seu baptismo, por declaração própria
em Nazaré (Lc 4:18), e a realização de actos de poder pelo Espírito Santo (Mt 12:28)
Paulo recebeu o Espírito (9:17), para poder cumprir a sua nova missão de forma
adequada, isto é apresentar o Evangelho aos gentios sob o poder do Espírito Santo
(9:20).
A experiência dos gentios é igual a dos judeus, pois o Espírito é o mesmo. O derramar
do Espírito trouxe comunhão e igualdade.
O baptismo com Espírito Santo deve ser encarada como prioritária na vida dos crentes
e está sempre relacionado com a apresentação eficaz do Evangelho de Jesus Cristo.
2. Na selecção de Obreiros
É o espírito Santo que reveste de poder os homens para o ministério na Igreja. Este
facto é visível no ministério dos diáconos, aparentemente comum mas para o qual era
preciso ser cheio do Espírito Santo (6:2 a 5).
Por isso o Espírito Santo orientou Pedro a ir a casa de Cornélio (Act 10), argumento
usado por Pedro no concilio.
O Espírito orientou Paulo a não ir a determinados lugares (16:6-7). Por duas vezes o
Espírito não permitiu que Paulo começasse trabalhos pioneiros na Ásia, mas logo lhe
Deu visão que o orientava a ir evangelizar a Macedónia (16:9,10).
Paulo sabia as provações que o esperavam na sua viagem Final a Jerusalém, mas foi
orientado pelo Espírito a seguir viagem (19:21;20:22,23;21:4,11). Mesmo quando os
irmãos lhe rogavam que não fosse, Paulo resolveu obedecer a orientação do Espírito
Santo (21:13).
Conclusão:
É possível resistir ao Espírito, como vemos na passagem de Estêvão, mas não é lógico
e compreensivo que essa resistência seja por parte da Igreja.
Bibliografia