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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

VINÍCIUS LOUZADA JACOBSEM

INTEGRADOR DE SISTEMAS

SERRA / ES
2010
VINÍCIUS LOUZADA JACOBSEM

INTEGRADOR DE SISTEMAS

Anteprojeto de Pesquisa para Trabalho de


Conclusão de Curso apresentado à disciplina
de Metodologia da Pesquisa do Instituto
Federal do Espírito Santo.

SERRA / ES
2010
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................6

3 OBJETIVOS...............................................................................................................8

3.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................8

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................8

4 METODOLOGIA........................................................................................................9

5 REFERÊNCIAS........................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO

Os primeiros sistemas de informação surgiram na década de 60 para automatizar


alguns processos empresariais, tais como: controle de finanças, folha de pagamento
e manufatura. Esses sistemas funcionavam nos mainframes, computadores de
grande porte que apenas o governo, bancos e grandes empresas possuíam. Nos
anos 80, a tecnologia da informação evoluiu, surgindo a arquitetura cliente/servidor e
ampliação dos sistemas e suas funcionalidades. No final da década seguinte, a
atenção se concentrou nos processos externos, atingindo clientes, fornecedores e
parceiros.

Devido ao alto custo dos computadores de plataforma alta ou mainframes e a


evolução dos componentes eletrônicos, surgiram os computadores de plataforma
baixa, possibilitando que empresas menores utilizassem sistemas de informação
computadorizados nos seus processos de negócio. Algumas organizações decidiram
migrar seus sistemas da plataforma alta para plataforma baixa, processo conhecido
como downsizing. Apesar dos computadores de plataforma baixa possuírem um
menor custo de aquisição e manutenção, nem sempre compensava descartar um
sistema em perfeito funcionamento e que consumiu recursos financeiros para
construção. Esses sistemas que não acompanharam a evolução tecnológica ficaram
conhecidos como sistemas legados.

Junto com a evolução dos computadores de plataforma baixa, surgiram novas


tecnologias de implementação, compartilhamento de informação, banco de dados e
plataformas operacionais. E, outra vez, alguns sistemas não acompanharam a
evolução da informática.

A inclusão de novas aplicações com tecnologias diferenciadas em uma organização


é constante, tornando indispensável a interação entre essas aplicações e os
sistemas existentes. A eficiência na automação dos processos, que torna uma
empresa competitiva, está relacionada com a agilidade no compartilhamento de
dados, processos e funcionalidades entre os sistemas.

A maioria das soluções para troca de informação inclui na própria aplicação um

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módulo responsável pela interface de comunicação com os outros sistemas. Essa
troca de informação geralmente ocorre com trocas de arquivos, troca de mensagens
ou acesso direto a base de dados. A Figura 1 ilustra a interação entre as aplicações
de uma Instituição Financeira, onde o Sistema de Cadastro de Clientes disponibiliza
seus dados para outras aplicações por meio de troca de mensagens e, ao final do
processamento diário, ocorre a conciliação de transações com a troca de arquivos
de movimentação.

Figura 1 - Interação de Sistemas em uma Instituição Financeira.

Os Sistemas de Concessão de Crédito e Crédito Imobiliário interagem entre si e com


o Sistema de Cadastro de Clientes. Os dois primeiros estão sobre a mesma
plataforma operacional, porém utilizam tecnologias de comunicação distintas. O
Sistema de Cadastro de Clientes, uma aplicação legada, utiliza outra plataforma
operacional e outro padrão de comunicação. Dessa forma, uma mesma aplicação
possui dois módulos responsáveis pela troca de informação, o que causa aumento

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de custo e de tempo na construção e na manutenção.

Existem variadas tecnologias no mercado que facilitam a troca de informações entre


os sistemas corporativos, tais como: Web Services, Middleware, CORBA, Sun RPC,
DCOM, EJB etc. Porém, o padrão de comunicação utilizado em cada aplicação deve
ser conhecido pelos demais sistemas.

Na Figura 2 são listados os outros sistemas da Instituição Financeira ilustrada na


Figura 1.

Figura 2 - Interação de Sistemas em uma Instituição Financeira (Expansão).

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2 JUSTIFICATIVA

As empresas enfrentam o desafio de explorar novas tecnologias, tendo como


principais objetivos acompanhar a evolução do mercado e se tornarem mais
competitivas. Mas, com a utilização dessas novas tecnologias, surge a
incompatibilidade entre os sistemas já existentes e as novas aplicações que serão
implantadas na organização.

Os profissionais de tecnologia da informação frequentemente necessitam integrar


diferentes sistemas que atuam nos processos de negócio e auxiliam nas tomadas de
decisões da organização. Com o crescimento do número de aplicações existentes,
seja para atender um requisito interno ou de mercado, aumenta-se o esforço
consumido na integração.

Então, surge a necessidade de uma aplicação que facilite a troca de dados entre
sistemas que funcionam, ou não, sobre diferentes plataformas e padrões de
comunicação. Dessa forma, a equipe de desenvolvimento se concentrará na
fronteira da aplicação a ser desenvolvida, sendo irrelevante a tecnologia utilizada no
outro sistema. Com esse artifício, um novo projeto pode ser desenvolvido utilizando
menos tempo e recursos da empresa.

Por exemplo, se a Instituição Financeira ilustrada na Figura 2 integrasse suas


aplicações utilizando o Integrador de Sistemas, ficaria como na Figura 3.

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Figura 3 - Utilização do Integrador de Sistemas.

Todas as aplicações se comunicariam com o Integrador de Sistemas e esse se


comunicaria com o sistema destino. Assim, cada aplicação necessitaria de apenas
um módulo para troca de dados.

Como a comunicação é centralizada, existe um controle maior no fluxo da


informação e facilidade na identificação de falhas.

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3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver uma aplicação para facilitar a integração entre os sistemas que utilizam
diferentes plataformas operacionais e tecnologias de comunicação.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Construir uma aplicação customizável, responsável por rotear a comunicação


entre os sistemas;

• Implementar um módulo para conversão automática configurável das


mensagens e arquivos;

• Especificar um padrão de linguagem para conversão manual das mensagens


e arquivos;

• Desenvolver uma interface WEB que será utilizada para monitoramento e


configuração da aplicação roteadora;

• Criar um banco de dados que armazenará a configuração das rotas de


comunicação dos sistemas;

• Elaborar um manual de implantação, utilização e customização da aplicação.

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4 METODOLOGIA

As tarefas serão distribuídas nas seguintes etapas:

• Pesquisa inicial
• Soluções disponíveis no mercado para integração;
• Tecnologias e padrões de comunicação utilizados em sistemas;
• Ferramentas adequadas para o desenvolvimento da aplicação.

• Análise
• Viabilidade econômica;
• Requisitos funcionais;
• Requisitos tecnológicos.

• Projeto
• Requisitos detalhados;
• Modelo Conceitual;
• Protótipos de telas;
• Modelo de banco de dados;
• Definição de arquitetura;
• Implementação;
• Teste de unidade.

• Encerramento
• Documentação técnica;
• Elaboração do manual de implantação, utilização e customização;
• Homologação.

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5 REFERÊNCIAS

SPACKMAN, Devin; SPEAKER , Mark. Soluções de Integração Empresarial. 1.ed,


São Paulo: Artmed, 2006.

REZENDE , Denis Alcides. Sistemas de Informações Organizacionais. 3.ed, São


Paulo: Atlântica, 2008.

CUMMINS, Fred A. Integração de Sistemas - Eai - Enterprise Application Integration.


1.ed, São Paulo: Campus, 2002.

DEITEL, Harvey M. ; DEITEL , Paul J. JAVA: Como Programar. 6.ed, São Paulo:
Prentice-Hall, 2005.

KLANDER, Lars; JAMSA, Kris. Programando em C/C++: a Bíblia. 1.ed, São Paulo:
Makron Books, 1999.

Web Services na Integração de Sistemas Corporativos. Disponível em:


<http://www.dextra.com.br/empresa/artigos/webservices.htm>. Acesso em
04/junho/2010.

PARREIRAS, Fernando. Ontologias e integração de sistemas corporativos.


Disponível em: <http://webinsider.uol.com.br/2004/09/10/ontologias-e-integracao-de-
sistemas-corporativos/>. Acesso em 02/junho/2010.

CHAVES, Leonardo Grandinetti. O EAI como abordagem de integração de sistemas


corporativos para a obtenção de vantagem competitiva. Disponível em:
<http://www.linhadecodigo.com.br/Artigo.aspx?id=429>. Acesso em 29/maio/2010.

Patterns and Best Practices for Enterprise Integration. <www.eaipatterns.com>

World Wide Web Consortium (W3C). <http://www.w3.org>

Web Services Standards. <http://www.ws-i.org>

WEBSERVICES.ORG. <http://www.webservices.org>

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