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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Documento publicado na íntegra


no Diário Oficial do Estado
(www.casacivil.to.gov.br), no dia
07/07, páginas (11-13)

PORTARIA/SEAGRO n. 102 /2009

A Secretaria de Estado da Agricultura,


Pecuária e Abastecimento, normatiza a
CENTRAL DE ABASTECIMENTO
DO ESTADO DO TOCANTINS - CEASA,
com vista ao Anexo IV da Lei nº 2.006 de
17 de dezembro de 2008 e o Decreto nº
3.704, de 4 de junho de 2009.

Art. 1º - Normas e procedimentos ao funcionamento da CEASA

CEASA – Central de Abastecimento do Estado do Tocantins, sob a


jurisdição da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
que tem como intuito de conceder espaços físicos para comercialização de
frutas, verduras, leguminosas entre outras e prestar apoio técnico aos
produtores rurais e orientação sobre comercialização por meio do Estado.

Art. 2º - Desenvolvimento da CEASA

As atividades agrícolas e pecuária do Estado, e ainda as envolvidas em


comercialização de produtos e serviços com afinidades ao setor do
agronegócio, normatização e regulamentado por meio oficial.

Art. 3º Da ocupação de áreas

A ocupação de áreas nas unidades de boxes fixos e ou boxes pedra,


estão previstas neste regulamento,será efetuada com base no Termo de
Permissão para Comercialização , com respectivamente, taxas de utilização
prevista na tabela de valores devidamente aprovada por projeto de lei.

§ 1º - A Permissão ou autorização de Uso terá as seguintes características:

Nos espaços pedra, no galpão do produtor, a utilização será feita por meio
de cadastro do produtor ou associação e/ou cooperativas, com a devida
idetificação na Carteira de Cadastro, observando o prazo de validade.
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Tempo: Os boxes fixos, serão concedidos por meio de licitação com prazo
determinado em até 60 meses, podendo ser reincindido ou renovado se houver
interesse entre as partes;

Remuneração: Será de acordo com a tabela de valores das taxas e ou


tarifas, estabelecida no Anexo IV à Lei 2.006 de 17 de dezembro de 2008,

publicada no Diário Oficial nº. 2.800 de 18 de dezembro de 2008, a serem


emidas por meio de DARE, sob o código 438, junto a arrecadação Estadual,
obedecida a legislação pertinente, reajustável conforme determinação da
CEASA, considerando ainda a negociação prévia contratual e as
representações dos permissionários.

.Transferência: O direito de uso será intransferível, observadas as condições


previstas inicialmente da Ceasa, bem como, a legislação pertinente e as
decisões judiciais existentes sobre o caso. Ressalvado quando ocorrer casos
em que a permissão de uso seja transferida, com autorização formal do
concessionário.

Art. 4º - Serão considerados Permissionários ou Autorizados da Ceasa

Todos aqueles que comercializam produtos hortigranjeiros e outros produtos


alimentícios, produtos não alimentícios, e, prestem serviços de apoio ao
mercado e classificam-se em:

a) Produtores rurais, agricultores familiares;


b) Associações/Cooperativas no setor agrícolas;
c) Comerciantes atacadistas e varejistas do setor horfritigrangerios;
d) Prestadores de serviços agropecuários;
e) Empresas em geral que comercializam produtos e insumos agrícolas.

Art. 5º - Da documentação necessária

O candidato deverá fornecer todos documentos e dados cadastrais


estabelecidos nesta Portaria para cada categoria de usuário, além de outros
que a Permitente julgar necessários para a análise do processo de permissão
de uso, excetuando os boxes fixos que serão, contratuados após a realização
de certame licitatório com prazo estabelecido para as concessões.

a) Produtor Rural
. Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ
(Produtor Rural), ou outro registro equivalente;
. Inscrição Estadual de produtor rural;
. Escritura da Propriedade Rural, Contrato de Arrendamento ou de
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Meeiro;
. Documento de Identidade (RG) e Cadastro de Pessoa Física no
Ministério da Fazenda (CPF/MF) do(s) Produtor(es);

b) - Cooperativas ou Associações de Produtores Rurais;


. Estatuto Social, devidamente registrado no órgão competente;
. Ata da Assembléia de constituição da Cooperativa ou Associação,
devidamente registrada no órgão competente;
. Ata da nomeação da Diretoria, devidamente registrada no órgão
competente;
. Documento de Identidade (RG) e Cadastro de Pessoa Física no
Ministério da Fazenda (CPF/MF) dos Diretores;

c) Para o caso de Permissionário admitido como Pessoa Física será


celebrado o Termo de Permissão de Uso – TPRU de caráter provisório, sendo
que, após a apresentação dos documentos de constituição de Pessoa Jurídica,
será emitido o aditamento ao TPRU em nome da empresa, que passará a ter o
caráter definitivo;

d) Constatada alguma irregularidade nas instalações a Permitente realizará


o orçamento dos reparos que serão de responsabilidade da Permissionária;

e) O não pagamento dos custos dos reparos de imediato pela


Permissionária ensejará na sua cobrança por meio judicial;

f) Uma vez formalizada a autorização para a ocupação da área, sem


prejuízo do pagamento das despesas decorrentes, a Permissionária terá o
prazo de 90 (noventa) dias para iniciar as suas atividades, salvo prorrogação
formal emitida pela Ceasa-TO, considerando-se as justificativas apresentadas.
O prazo será esgotado.

Art. 6º - O Permissionário, Autorizado ou outros Usuários que mantêm contrato


com a Ceasa, se obrigam a:

a) Fornecer corretamente todas as informações solicitadas pelos


pesquisadores da Ceasa - TO, no que se refere a quantidades, origens,
tipos e preços dos produtos comercializados;

b) Facilitar o ingresso dos técnicos de inspeção sanitária, ou a pessoas


indicadas pela Direção da Ceasa, nas dependências do estabelecimento de
cada boxes, para verificação de estoques, qualidade e grau de
conservação dos produtos;
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c) Retirar mercadorias, produtos, equipamentos ou materiais de qualquer
natureza quando o uso ou comercialização estiver em desacordo com o
fixado pela normas da Ceasa, de mercado ou pela legislação pertinente;

d) A Permissionária ou Autorizada, por conta e risco do concessionário,


deverá obter todas as autorizações, registros, licenças e alvarás municipal

que forem necessários para o exercício de suas atividades na área,


responsabilizando-se por todas as conseqüências decorrentes das mesmas,
inclusive eventuais encargos trabalhistas, tributários e fiscais, sem que haja
qualquer responsabilidade solidária ou subsidiária do Poder Público Estadual,
e a Ceasa.

Art. 7º - As áreas destinadas a Comercialização e prestação de serviços


poderão ter as seguintes destinações, respeitadas as especificidades

a) comercialização de frutas e hortaliças, nacionais e importadas;


b) comercialização de outros gêneros alimentícios;
c) comercialização de flores, plantas e mudas;
d) comercialização de acessórios para floricultura, decoração e paisagismo;
e) beneficiamento, estocagem e embalagem de produtos;
f) Comercialização de bens, produtos e serviços considerados de apoio à
atividade principal nas referidas Unidades de Mercado, tais como:
agências bancárias, restaurantes e lanchonetes, escritórios de
contabilidade e outros serviços, comércio de insumos agrícolas,
comércio de embalagens para atacado e varejo, produtos de informática,
farmácias e drogarias, seguradoras, banca de revistas, lotéricas e
outros.

Art. 8º - Alteração na construção civil ou instalações elétricas e hidráulicas:

a) A instalação de câmaras frigoríficas, máquinas e equipamentos ou


mezaninos, ainda que julgadas necessárias para o exercício da atividade,
deverão ser submetidas à prévia aprovação por parte da Ceasa, será de inteira
responsabilidades os custos financeiros para alteração do espaço físico sem
quaisquer ônus a Ceasa.

b) Inclui-se a ART de projeto e de execução e memorial descritivo. As obras


ou instalações somente poderão ser iniciadas após a análise pelo
Departamento de Engenharia do Estado.

c) As partes externas da área permissionada (tais como portas, corredores,


pilares, vigas etc.) deverão ser mantidas de acordo com os seus padrões,
aspectos e cores originais, salvo se houver autorização expressa da Ceasa-TO
para que se promova a alteração na faixada de cada boxes.
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d) Conservar o local e áreas adjacentes em boas condições de uso, higiene


e limpeza, munindo-se do material necessário para tal fim inclusive tambores
ou depósitos de lixo ou sobras, que deverão ser instalados em locais
apropriados. As sobras que constituírem volumes expressivos, sejam de
produtos, talos, engaços folhas, palhas, jornais ou embalagens e que estejam
depositados em locais indevidos, serão retirados pela Ceasa mediante
cobrança de rateio diferenciada.

e) Manter a área livre de produtos ou materiais inflamáveis, ou que


constituam riscos iminentes de incêndios ou explosões;

f) Responsabilizar-se por quaisquer danos ocasionados no prédio,


instalações ou ainda a terceiros, que deverão ser reparados imediatamente.
Caso o responsável não tenha tomado providências no prazo julgado
necessário, a Ceasa-TO procederá os reparos exigidos e os valores
decorrentes serão cobrados do mesmo, sem prejuízo das outras sanções
regulamentares;

g) A área permissionada deverá ser mantida em funcionamento regular, de


acordo com os horários estipulados para o setor;

h) Ao Permissionário ou Autorizado efetuar a exposição, comercialização


na área permissionada ou autorizada, e fora dela, de produtos que não sejam
afins ao CEASA, não é permitida a entrada e a comercialização de produtos
por pessoas ou empresas não cadastradas como permissionárias ou
autorizadas pela CEASA;

i) O sistema de comercialização compreende as operações de compra e


venda, as unidades específicas para cada produto, podendo os lotes de
mercadorias estarem expostos fisicamente ou através de amostragens;

j) A entrada de mercadorias na Unidade de Mercado deverá estar sempre


acompanhada da respectiva nota fiscal ou “romaneio”, discriminando-se de
forma clara e correta a origem, produtos, quantidades e destinatários. Serão
criados pela CEASA, os procedimentos operacionais que visam garantir a
fidelidade das informações;

l) A exposição e a comercialização de produtos somente poderão ser


realizadas de acordo com as normas técnicas correspondentes, principalmente
no tocante à classificação, embalagem e rotulagem e às boas condições de
higiene e conservação, aptos ao consumo humano, estritamente de acordo
com as normas fixadas pelos Órgãos competentes.

m) A exposição ou estocagem de mercadorias não poderá exceder a área


permissionada ou autorizada, e os espaços delimitados para tal, de modo a
não impedir o trânsito nas áreas de circulação. As mercadorias e/ou
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embalagens deverão estar expostas ou estocadas de maneira que ofereça
plena segurança às pessoas e aos bens de terceiros;

n) As áreas de comercialização de frutas e hortaliças que estejam


disponíveis poderão ter os seus usos autorizados pela CEASA, exclusivamente
para produtores agrícolas, obedecendo-se os critérios de setorização de
produtos, e desde que preenchidas as exigências cadastrais pelo interessado,
ficando proibido a comercialização outros produtos nos boxes pedra;

o) Para exposição ou comercialização de frutas e hortaliças fora das áreas


especificadas, ou sobre caminhões e outros veículos, deverá conter
autorização especial da direção da CEASA.

Art.9º - O mercado de flores será organizado em setores de comercialização, a


saber:

a)Setor para comercialização de flores e folhagens cortadas;

b)Setor para comercialização de flores e plantas verdes em vasos;

c)Setor para comercialização de flores e plantas ornamentais para


jardinagem e paisagismo;

d)Setor para comercialização de flores e plantas por empresas atacadistas;

e)Setor para comercialização de produtos acessórios para jardinagem,


paisagismo, floricultura, decoração, insumos agrícolas, produtos para cestas de
cafés e outros do ramo.

f) É vedado a comercialização, no interior do Mercado Permanente de Flores


da CEASA, fora dos locais apropriados para estes fins.

g)Flores e Plantas quando portadoras de doenças ou pragas, que


contenham insetos vivos, ácaros e outros parasitos nocivos às plantas;

h)Flores e Plantas com baixa qualidade em seu aspecto, apresentando


folhas amareladas, flores queimadas, murchas ou quebradas, alta incidência de
danos físicos; torrões mal embalados ou se desmanchando; mudas ou torrões
que contenham hastes e galhos secos que prejudiquem sua qualidade e bom
aspecto;

i)Flores e Plantas acondicionadas em latas, em embalagens usadas de óleos


e lubrificantes e de defensivos agrícolas ou outros tipos de embalagens não
adequadas tecnicamente para a produção e comercialização de mudas.

j)Caso se verifique a exposição e comercialização de flores e plantas em


desacordo com o acima estabelecido, ao Permissionário caberá, além das
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penalidades previstas neste Regulamento, proceder a imediata retirada do
material. Caso o permissionário não esteja no local o material poderá ser
retirado pela a CEASA.

Art.10 - Dos usuários compradores

a) Serão admitidos como usuários compradores da CEASA, todas as


pessoas físicas ou jurídicas, empresas públicas e privadas, que comercializam
produtos hortigranjeiros e outros gêneros alimentícios, flores e plantas
ornamentais diretamente no varejo, empresas distribuidoras de alimentos e
empresas processadoras de alimentos e demais consumidores que façam uso
dos produtos comercializados nas diversas unidades de mercado

b)Os usuários compradores também se subordinam às normas e


regulamentos das Unidades de Mercado da Ceasa, nos pontos que lhe são
afetos.

Art 11 - Dos serviços de apoio às Unidades de mercados

A CEASA, poderá implantar serviços que venham proporcionar a prestação


de serviços aos usuários, a orientação técnica, a divulgação de informações de
mercado e a transparência na comercialização.

Serviços são:

a) Cotação de preços praticados nas Unidades de Mercado;

b) Informações de mercados e dados estatísticos;

c) Serviços de orientações fito-sanitárias;

d) Serviços de comunicação interna e externa, inclusive via internet;

e) Depósitos e armazenagens de produtos agrícolas;

f) Os serviços que se destinam ao uso específico e individual deverão,


necessariamente, ter equilíbrio financeiro de modo a não gerar quaisquer ônus
para os demais permissionários, de modo ao rateio das despesas fixas,
proviniente de energia eletrica, àgua, limpeza e conservação das instalações.

g) As operações de carga e descarga e a movimentação de mercadorias


somente poderão ser executadas pelos empregados da Permissionária ou
Autorizada, desde que devidamente registrados e, obrigatoriamente, utilizando
uniforme da firma permissionária;
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h) A utilização na atividade de movimentação de mercadorias por pessoas


que não se enquadrem no disposto do artigo anterior, implicará em infração as
normas de utilização do CEASA, ficando o tomador do serviço sujeito às
penalidades previstas no instrumento contratual;

i) O cadastramento e a autorização para prestação de serviços nas


Unidades de Mercado não geram qualquer vínculo empregatício entre o
Carregador Autônomo e a Ceasa-TO, bem como entre o Carregador Autônomo
e as Permissionárias, sendo certo que, caso haja qualquer ação judicial a esse
respeito, o fato ensejará o cancelamento do cadastro do carregador autônomo,
face à perda de objeto do respectivo cadastro;

j)O Carregador Autônomo deverá fornecer o recibo de prestação de


serviços em conformidade com a legislação vigente;

l) A CEASA indicará o uniforme com o qual o Carregador Autônomo deverá,


obrigatoriamente inclusive EPI’s, exercer as suas atividades no interior da
unidade de mercado, de modo permitir a melhor identificação e segurança do
mesmo.

m) A CEASA, poderá estipular locais específicos para a guarda de carrinhos


de mercado e equipamentos de transporte de mercadorias, ficando o
Carregador Autônomo ou aquele que fizer uso do equipamento de transporte
proibido de guardá-los em locais diversos.

n) Fica vedado aos Carregadores Autônomos utilizar-se de pessoas não


cadastradas ou estranhas ao serviço para ajudá-los nas atividades.

Art 12 - Das tarifas, taxas de serviços e rateios de despesas

a) De acordo com as normas da Central de Abastecimentos e


Comercialização do Estado do Tocantins, pela Permissão ou Autorização de
Uso de áreas para a comercialização ou prestação de serviços, o
Permissionário ou Autorizado pagará a correspondente Taxa e ou Tarifa de
Uso.

b) Serão ainda estabelecidas as Taxas e obrigações financeiras devidas


para outras atividades desenvolvidas nas diversas Unidades de Mercado da
Ceasa-TO ou pela prestação de serviços pela Empresa aos usuários, de modo
a ressarcir os custos com a atividade específica. São elas:

1 - Cadastramento e Renovações de Cadastro;


2 - Fornecimento de Dados Estatísticos;
3 - Comunicação via Telefone, Fax, Modem e outros;
4 - Serviços de manutenção civil, elétrica, hidráulica, telefonia e outros
5 - Demais prestações de serviços que venham a ser implantadas.
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c) Caberá aos permissionários ou autorizados o pagamento de todas as


despesas operacionais necessárias ao funcionamento, conservação e
manutenção do mercado, que são:

1-Consumo de energia elétrica das áreas individuais e coletivas;


2-Consumo de água das áreas individuais e coletivas;
3-Limpeza geral da Unidade de Comercialização de Mercado;
4-Serviços de Vigilância;
5 -Outros serviços operacionais que venham a ser oferecidos aos usuários.

Art 13 - É proibido no interior das áreas permissionadas, bem como nas demais
áreas que compõem a Unidades Comercialização de Mercado do CEASA:

a) Guardar ou estocar materiais inflamáveis ou explosivos, exceto aqueles


que detenham autorizações legais e estejam em condições adequadas de
segurança;

b) Acender fogo ou queimar fogos de artifícios, salvos em locais pré-


determinados e com a autorização prévia da Ceasa-TO;

c) Lavar as dependências com substancias de natureza corrosiva ou tóxica;

d) Abandonar detritos ou mercadorias nas próprias dependências, pista de


rolamento e áreas de uso comum;

e) Servir-se de alto-falantes ou qualquer outro sistema de som que possa


interferir no desenvolvimento normal das operações gerais e particulares dos
demais usuários;

f) Estacionar veículos de qualquer espécie em locais que possam obstruir ou


dificultar o tráfego;

g) Promover a venda ambulante de miudezas ou mercadorias estranhas às


finalidades da Unidade de Mercado;

h) Pedir ou coletar produtos ou sobras destes, por pessoas ou entidades não


autorizadas pela Diretoria da CEASA;

i) Portar armas de fogo ou armas brancas, salvos nos casos previstos em lei;

j) Praticar jogos de cartas ou quaisquer outros jogos de azar e outras


contravenções ou promover a venda de rifas e afins, salvo em locais
destinadas pela CEASA para a recreação;
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l)Alterar, por qualquer meio ou motivo, o objeto ou a finalidade das


permissões ou autorizações outorgadas, no seu todo ou em parte,
principalmente no que diz respeito à introdução de novos produtos e alteração
no sistema de comércio;

m) Lavar veículos no interior das respectivas Unidades de Mercado, salvos


nos locais previamente autorizados pela CEASA;

n) Utilizar-se das dependências das Unidades da CEASA como moradia;

o) Apresentar-se em trajes sumários ou de banho, na área da CEASA;

p) Fazer uso de patins, patinetes, bicicletas, motocicletas e skates no interior


dos pavilhões, inclusive nas plataformas, no pátio da CEASA;

q) Transitar com animais vivos de qualquer espécie ou tamanho;

r) Serão apreendidas mercadorias, embalagens, materiais e equipamentos


encontrados abandonados no interior da Unidade sede da CEASA ou no
interior da área permissionada ou autorizada, nos casos de cancelamento ou
cuja comercialização esteja em desacordo com o disposto neste Regulamento.

s) Quando não devolvidas, as mercadorias de que trata o Artigo anterior


deverão ter as destinações:

t) Alimentos perecíveis em condições de consumo humano: serão doadas a


Entidades beneficentes, devidamente cadastradas;

u) Alimentos não perecíveis, embalagens, materiais, máquinas e


equipamentos: ficarão à disposição do proprietário, em depósitos da CEASA,
pelo período de 90 (noventa) dias da ocorrência, sendo que o mesmo arcará
com todas as despesas de remoção, transporte e armazenagem que serão
fixadas pela CEASA.Caso não sejam retiradas no prazo, a CEASA, poderá dar-
lhes o destino que melhor lhe convier;

v) Caberá a Superintendência da Central de Abastecimento do Estado do


Tocantins -CEASA-TO, implementar as Normas e Resoluções complementares
necessárias ao funcionamento, disciplina do mercado e ao acompanhamento
da dinâmica do abastecimento no Estado do Tocantins;

x) Não será admitida a alegação de desconhecimentos às normas e


regulamento sobre o funcionamento da CEASA - Tocantins.

PUBLIQUE e CUMPRA-SE.
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA,
PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, aos 06 de julho de 2009.

Roberto Jorge Sahium


Secretário

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