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INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO – ISEG (Curso Prof.

Geraldo Góes) 1
Av. W 2 509 Sul – Fone: 443-3691 Brasília-DF
Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

Olá pessoal,

Na aula de hoje, vamos exercitar nossos conhecimentos relacionados à teoria monetária,


resolvendo questões de concursos da ESAF e do CESPE-UnB, bem como questões do
Exame Nacional do MEC (Provão). Mas uma vez, a leitura dos capítulos relacionados a
esse tópico em um dos seguintes livros fornecerá ao aluno condições para que ele possa
resolver a bateria de exercícios a seguir:

SIMONSEN, Mario H.; CYSNE, Rubens P. Macroeconomia. São Paulo, Atlas: 1995

VASCONCELLOS, Marco A. S. de.; LOPES, Luiz M. Manual de macroeconomia: nível


básico e nível intermediário. São Paulo: Atlas, 1998.

VICECONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvério das. Introdução à economia. 4ª edição. São
Paulo: Frase, 2000.

GÓES, Geraldo S. Economia Avançada. Brasília: Vestcon, 2000.

Um forte abraço e até o nosso próximo encontro.


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Teoria Monetária: Sistema Monetário; Oferta de Moeda; e Demanda de Moeda


(Tópico do Capítulo Referente aos Microfundamentos da Demanda Agregada ou
Microfundamentos da Macroeconomia)

Questões de Concursos Públicos e do Provão do MEC

01) (ESAF/AFRF-2000) - É correto afirmar que a demanda por moeda depende

a) tanto da renda quanto da taxa nominal de juros. Assim, quanto maior a renda ou
quanto maior a taxa de juros, maior será a demanda por moeda
b) exclusivamente da taxa de juros real. Assim, quanto maior for a taxa de inflação
esperada, maior tenderá ser a demanda por moeda
c) exclusivamente da renda real. Assim, quanto maior for a inflação esperada, maior
será a demanda por moeda
d) tanto da renda quanto da taxa nominal de juros. Assim, quanto maior a renda ou
quanto menor a taxa de juros, maior será a demanda por moeda
e) exclusivamente da taxa esperada de inflação. Assim quanto maior for esta taxa,
maior será a demanda por moeda

02) (ESAF/AFRF – 2000) - São fatores que tendem a elevar a oferta monetária na
economia:

a) redução das reservas internacionais do país; concessão, por parte do Banco


Central, de empréstimos aos bancos comerciais; venda de títulos públicos pelo
Banco Central
b) redução das reservas internacionais do país; concessão, por parte do Banco
Central, de empréstimos aos bancos comerciais; compra de títulos públicos pelo
Banco Central
c) elevação das reservas internacionais do país; concessão, por parte do Banco
Central, de empréstimos aos bancos comerciais; venda de títulos públicos pelo
Banco Central
d) elevação das reservas internacionais do país; concessão, por parte do Banco
Central, de empréstimos aos bancos comerciais; compra de títulos públicos pelo
Banco Central
e) elevação das reservas internacionais do país; recebimento, pelo Banco Central, de
empréstimos concedidos ao setor privado; venda de títulos públicos pelo Banco
Central
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03) (ESAF/AFRF-2000) - São consideradas operações ativas do Banco Central:

a) alterações nas reservas internacionais, operações de redescontos, empréstimos ao


Tesouro Nacional, compra de títulos públicos federais
b) alterações nas reservas internacionais, operações de redescontos, empréstimos ao
Tesouro Nacional, alteração dos impostos nas operações financeiras
c) alterações nas reservas internacionais, operações de redescontos, empréstimos ao
Tesouro Nacional, alterações dos impostos nos mercados de capitais
d) alterações nas reservas internacionais, alterações na taxa de câmbio, operações de
redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional
e) alterações nas reservas internacionais, operações de redescontos, alterações no
Imposto sobre Operações Financeiras

04) (ESAF/Analista Técnico – SUSEP/2002) - Considere os seguintes coeficientes:


c = papel-moeda em poder do público/M1
d = depósitos a vista nos bancos comerciais/M1
R = encaixe total dos bancos comerciais/depósitos
a vista nos bancos comerciais
É correto afirmar que:
a) se c = d e R = 0,3, então o valor do multiplicador bancário será igual a 1,221,
aproximadamente.
b) se c = d e R = 0,3, então o valor do multiplicador bancário será igual a 1,538,
aproximadamente.
c) se c = 0,7 e R = 0,3, então o valor do multiplicador bancário será de 1,961,
aproximadamente.
d) se d > c e R = 0,2, então o valor do multiplicador bancário será necessariamente maior
que 2.
e) se d = 0, o valor do multiplicador bancário será zero, independente do valor de R.

05) (ESAF/Fiscal de Tributos Estaduais/PA – 2002) - Não é(são) componente(s) do ativo


do balancete simplificado sintético do Banco Central:
a) títulos públicos federais
b) reservas internacionais
c) empréstimos ao setor privado
d) base monetária
e) empréstimos aos bancos comerciais

06) (ESAF/Fiscal de Tributos Estaduais/PA – 2002) - Constitui título público que tem
como finalidade a cobertura de déficit orçamentário, bem como a realização de operações
de crédito por antecipação de receita, observados os limites fixados pelo Poder Legislativo,
tendo como prazo mínimo de 28 (vinte e oito) dias e resgate pelo valor nominal, no
vencimento:
a) Nota do Tesouro Nacional - Série A2.
b) Nota do Tesouro Nacional - Série A1.
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c) Letra do Tesouro Nacional.


d) Todo aquele emitido pelo governo federal e estadual, exceto aqueles sob
responsabilidade do Banco Central.
e) Todo aquele emitido pelo Banco Central, exceto as Letras do Banco Central para venda a
termo a instituições financeiras estaduais.

07) (ESAF/Analista de Comércio Exterior/1998) - Suponha uma economia em uma


situação de equilíbrio, a partir da qual ocorre uma expansão na oferta monetária. No curto
prazo, os efeitos sobre o nível de produto e a taxa de juros serão
a) menores quanto mais elástica for a curva de oferta agregada
b) maiores quanto mais elástica for a curva de oferta agregada
c) independentes da inclinação da curva de oferta agregada
d) maiores quanto maior for a variação resultante no nível agregado de preços
e) independentes de variações no nível agregado de preços

08) (ESAF/AFC-STN/1996) – Suponha que o Banco Central aumente suas vendas de


títulos federais ao público e aos bancos comerciais:
(i) isso provocaria uma contração dos meios de pagamento, supondo-se um
multiplicador fixo em relação à base monetária;
(ii) isso provocaria um aumento do multiplicador;
(iii) isso resultaria em efeitos muito menos potentes das operações de mercado aberto do
que se poderia supor à primeira vista.

a) (i) e (ii) são verdadeiras.


b) (i) e (iii) são verdadeiras.
c) (ii) e (iii) são verdadeiras.
d) Todas são verdadeiras.
e) Todas são falsas.

09) (ESAF/AFC-STN/1996) – Assinale a opção verdadeira.


a) O custo de reter moeda é igual ao retorno real dos ativos alternativos.
b) A presença da taxa de juros nominal na função de demanda pôr moeda introduz um
canal a mais através do qual a oferta de moeda afeta o nível de preços.
c) A taxa real de juros ex ante é determinada pelo equilíbrio no mercado de bens e
serviços, enquanto a taxa de juros nominal se ajusta às mudanças na inflação efetiva.
d) Os custos da inflação esperada e não esperada são basicamente os mesmos.
e) Para que os resultados da teoria quantitativa sejam válidos não é necessário assumir que
o produto real seja predeterminado pelos fatores de produção e pela função de
produção.

10) (ESAF/AFC-STN/1996) – Assinale a alternativa falsa.


a) Com a inflação, os bancos comerciais recebem uma transferência líquida de renda
equivalente ao que recebem dos depositantes, menos o que pagam ao Banco Central.
b) O imposto inflacionário é relacionado, mas não necessariamente idêntico, à
senhoriagem.
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c) A senhoriagem é maximizada quando a elasticidade da base de tributação com respeito


à alíquota de tributação é igual a 1.
d) A análise de estabilidade do modelo de Cagan é comprometida devido à possibilidade
de erros expectacionais sistemáticos.
e) O modelo de Cagan, sob a hipótese de que as expectativas são formadas racionalmente,
estabelece uma relação entre o nível de preços no presente e o valor do estoque de
moeda esperado em todos os períodos no futuro.

11) (ESAF/AFC-STN/1997) – Com relação à taxa de juros:


I) no longo prazo, um aumento no crescimento monetário aumenta a taxa de juros
nominal;
II) o efeito imediato de uma expansão monetária é a redução das taxas de juros
nominais;
III) uma explicação possível para a diferença entre as taxas de juros de curto e longo
prazo seria dada pela diferença entre as preferências dos tomadores e emprestadores
com relação à maturidade.

a) Todas as afirmativas são corretas.


b) I e II são corretas.
c) I e III são corretas.
d) II e III são corretas.
e) Todas as afirmativas são falsas;

12) (ESAF/AFC-STN/1997) – Assinale a afirmativa falsa.


a) Um aumento das vendas do Banco Central, no mercado aberto, contrai a base
monetária, mas aumenta o multiplicador.
b) Uma vez que os bancos comerciais mantêm encaixes muito inferiores aos depósitos à
vista, a existência do redesconto de liquidez é fundamental.
c) Quando o público resgata um empréstimo previamente contraído no sistema bancário,
quando o público deposita dinheiro a prazo nos bancos e quando os bancos vendem
cambiais aos exportadores há destruição dos meios de pagamento.
d) A criação de liquidez é privilégio dos bancos comerciais e do Banco Central.
e) Se o público mantém 60% dos seus meios de pagamento sob a forma de depósito à vista
nos bancos comerciais e os bancos mantêm uma relação encaixe total/depósitos à vista
igual a 0,35, uma unidade monetária a mais de operações ativas das autoridades
monetárias dá origem a 1,64 unidades monetárias a mais de meios de pagamento.

13) (ESAF/AFC-STN/1997) – Assinale a afirmativa incorreta,


a) Se mantida para sempre, uma taxa mais alta de crescimento monetário irá
eventualmente reduzir a senhoriagem.
b) Senhoriagem e imposto inflacionário podem ser considerados conceitos idênticos,
quando o crescimento monetário é constante.
c) Quando a elasticidade da demanda pôr saldos reais com relação à inflação é unitária, o
Governo está maximizando o nível de gastos que ele pode financiar através da criação
de moeda.
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d) Se a razão para a criação de moeda é o financiamento do déficit do Governo, a taxa de


crescimento monetário efetiva não pode exceder a taxa de crescimento monetário que
maximiza a senhoriagem.
e) Uma taxa de inflação elevada pode piorar o problema do déficit.

14) (ESAF/AFC-STN/1997) – Um aumento na taxa de juros à qual o Banco Central


empresta aos bancos comerciais irá normalmente conduzir a um(a):
a) redução das reservas dos bancos comerciais, a um aumento das outras taxas de juros e a
uma redução do nível de atividade econômica;
b) redução das reservas dos bancos comerciais, a uma redução das outras taxas de juros e a
um aumento do nível de atividade econômica;
c) aumento das reservas dos bancos comerciais, a um aumento das outras taxas de juros e
a um aumento do nível de atividade econômica;
d) aumento das reservas dos bancos comerciais, a uma redução das outras taxas de juros e
a um aumento do nível de atividade econômica;
e) aumento das reservas dos bancos comerciais, a uma redução das outras taxas de juros e
a uma redução do nível de atividade econômica.

15) (ESAF/AFC-STN/1996) – Suponha que o Congresso decida aumentar os impostos na


tentativa de equilibrar o orçamento. Essa política tem os seguintes efeitos sobre a
economia:
(i) se o Banco Central decide manter a oferta de moeda constante, a renda se reduz e a
taxa de juros sobe;
(ii) se o Banco Central decide manter a taxa de juros constante, a renda cai mais do que
proporcionalmente do que cairia se o Banco Central tivesse mantido a oferta de
moeda constante;
(iii) se o Banco Central decide aumentar a oferta de moeda a fim de manter o nível de
renda, a taxa de juros sofre uma subida acentuada.

a) somente (ii) é verdadeira;


b) somente (i) é verdadeira;
c) somente (iii) é verdadeira;
d) (i), (ii) e (iii) são verdadeiras;
e) (i), (ii) e (iii) são falsas.

16) (ESAF/AFC-STN/1996) – A introdução dos caixas automáticos leva a todos os


resultados enumerados abaixo, exceto:
a) a um aumento na velocidade de circulação da moeda;
b) a um aumento na demanda pôr moeda;
c) a uma mudança para a direita na curva de demanda agregada, se a oferta de moeda é
mantida constante;
d) a um aumento do produto no curto prazo;
e) a um aumento dos preços no longo prazo.

17) (Economia/BNDES – 2002) - Analise as proposições a seguir:


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I. O valor do multiplicador monetário é uma função direta da proporção das reservas dos
bancos comerciais em relação a seus depósitos à vista.
II. Se a taxa de câmbio for fixa e a procura pela divisa estrangeira aumentar, a base
monetária e o nível de reservas internacionais irão diminuir.
III. A demanda de moeda é uma função direta da taxa nominal de juros da economia.
IV. Um dos instrumentos adequados para o Banco Central reduzir a oferta de moeda é a
elevação da taxa de redesconto.
Pode-se afirmar que
(A) a proposição I é a única correta.
(B) as proposições II e III estão corretas.
(C) a proposição II é a única correta.
(D) as proposições I e III estão incorretas.
(E) a proposição IV está incorreta.

18) (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal/2002) – O estudo dos fenômenos


monetários é fundamental à compreensão do funcionamento das economias de mercado.
Em face desse assunto, julgue os itens abaixo
1. Entre as funções do Banco Central do Brasil (BACEN), listam-se a emissão de papel-
moeda, a realização das operações de redesconto, a administração das reservas
cambiais, a fiscalização das bolsas de valores e a regulação do crédito e das taxas de
juros.
2. A inflação incentiva a poupança doméstica porque aumenta a taxa líquida de retorno
das aplicações financeiras.
3. Quando a razão reserva-depósito à vista é reduzida, o multiplicador monetário eleva-se,
contribuindo, assim, para a expansão do estoque monetário.
4. Políticas que aumentem a competitividade das exportações podem, também, no curto
prazo, aumentar o trade-off entre a inflação e o desemprego.
5. Como a velocidade-renda da moeda é constante, conforme postula a teoria quantitativa
da moeda, a taxa de inflação é controlada pelo BACEN, visto que é essa instituição que
controla, também, a oferta monetária.

19) (ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/2002-Ciência Política) – Os


monetaristas sustentam que grande parte da instabilidade econômica resulta de flutuações
na oferta de moeda, cuja demanda tende a se manter estável ao longo do tempo.

20) (ESAF/AFCE-CE/TCU – 2002) - Faz(em) parte do ativo do balancete do Banco


Central
a) o papel-moeda emitido
b) as reservas internacionais
c) os depósitos do Tesouro Nacional
d) a Base Monetária
e) os depósitos dos bancos comerciais

21 - (ESAF/Analista de Comércio Exterior/2002) - Com base nos conceitos de base


monetária, M1 e multiplicador, é incorreto afirmar que
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a) define-se M1 como sendo papel moeda em poder do público mais depósitos a vista nos
bancos comerciais.
b) define-se base monetária como papel moeda em poder do público mais encaixes totais
dos bancos comerciais.
c) apesar de o Banco Central não controlar M1, ele possui total controle sobre a base
monetária.
d) o valor de M1/Base é conhecido como multiplicador dos meios de pagamento em relação
à base monetária.
e) o multiplicador não pode ser negativo.

22 - (ESAF/Analista de Comércio Exterior/2002) - Considere


M1/Base monetária = 1,481481;
papel moeda em poder do público/M1 = 0,35.
Com base nestas afirmações, pode-se afirmar que a proporção "encaixes totais dos bancos
comerciais/depósitos a vista dos bancos comerciais”
será de:
a) 0,5
b) 0,8
c) 0,3
d) 0,2
e) 0,7

23– (ESAF/AFC/STN-2002) - Considere:


c = papel moeda em poder do público/meios de pagamentos;
d = depósitos a vista nos bancos comerciais/meios de pagamentos;
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais.
Sabendo-se que c = d e R = 0,3, pode-se afirmar que o valor do multiplicador será de,
aproximadamente:

a) 1,2234
b) 2,1023
c) 1,9687
d) 1
e) 1,5385

24- (ESAF/AFPS – 2002) - Considerando o balancete consolidado do sistema monetário,


são considerado(as) como itens do passivo não monetário do Banco Central:
a) reservas internacionais e aplicações em títulos públicos.
b) empréstimos ao Tesouro Nacional e reservas internacionais.
c) depósitos do Tesouro Nacional e recursos externos.
d) base monetária e papel-moeda em poder do público.
e) encaixes compulsórios dos bancos comerciais e depósitos a prazo.

25- (ESAF/AFPS – 2002) - Considere os seguintes dados:


m = 4/3
R = 0,5
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Onde m = multiplicador dos meios de pagamento em relação à base monetária


R = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a vista
Com base nessas informações, pode-se afirmar que o coeficiente “papel-moeda em poder
do público/ M1” é igual a:
a) 0,2
b) 0,3
c) 0,4
d) 0,5
e) 0,7

26 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - Considere os seguintes dados:


- papel moeda em poder do público/M1 = 0,3;
- encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais = 0,3.
Com base nestas informações, pode-se afirmar que:
a) um aumento de 30% na relação “depósitos a vista nos bancos comerciais/M1” resulta em
um aumento de aproximadamente 19,830% no multiplicador bancário.
b) um aumento de 25% na relação “depósitos a vista nos bancos comerciais/M1” resulta em
um aumento de aproximadamente 21,687% no multiplicador bancário.
c) um aumento de 20% na relação “depósitos a vista nos bancos comerciais/M1” resulta em
um aumento de aproximadamente 23,786% no multiplicador bancário.
d) um aumento de 10% na relação “encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista
nos bancos comerciais” implica uma redução de aproximadamente 8,750% no
multiplicador bancário.
e) um aumento de 15% na relação “encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista
nos bancos comerciais” implica uma redução de aproximadamente 9,102% no
multiplicador bancário.

27 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - No que diz respeito à capacidade da autoridade


monetária em controlar a liquidez da economia, é correto afirmar que:
a) se as pessoas carregam os meios de pagamento apenas sob a forma de papel-moeda em
poder do público, o valor do multiplicador bancário será nulo.
b) se as pessoas carregam os meios de pagamento apenas sob a forma de papel-moeda em
poder do público, uma unidade adicional de base monetária dará origem a uma unidade
adicional de M1.
c) se as pessoas carregam 50% dos meios de pagamento sob a forma de papel-moeda em
poder do público, uma unidade adicional de base monetária dará origem a 2,5 unidades
adicionais de meios de pagamento.
d) se os recolhimentos totais dos bancos comerciais forem 100% dos depósitos a vista, o
valor do multiplicador bancário será nulo.
e) se as pessoas mantêm 100% dos meios de pagamento sob a forma de depósitos a vista, a
fórmula do multiplicador torna-se incorreta como forma de medição da relação entre M1 e
base monetária.

28 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - Considere o seguinte sistema de equações:


M1 = a1 .I1 + a2 .I2
M2 = b1 .I1 + b2 .I2
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Onde I1e I2 são os instrumentos de política econômica; M1 e M2 as metas desejadas de


política; e a1 , a2 , b1 , b2 os coeficientes que relacionam as metas com os
instrumentos. Com base nestas informações, é correto afirmar que:
a) para a autoridade econômica, a situação ideal é
aquela em que a1.b2 = a2.b1.
b) para que seja possível atingir as duas metas com os instrumentos disponíveis, todos os
coeficientes do sistema têm que ser diferentes de zero.
c) quanto mais próximo for a1/a2 de b1 / b2 , menor tende a ser a intensidade de aplicação
dos instrumentos para se alcançar as metas desejadas.
d) se a1/a2 = b1 / b2, não é possível atingir as duas metas com os instrumentos disponíveis.
e) se a1 = 0 e b2 = 0, não é possível atingir as metas com os instrumentos disponíveis.

29 – (CESPE-UnB/Economista Júnior – Petrobrás/2001) – O estudo dos fenômenos


monetários é fundamental à compreensão do funcionamento das economias de mercado. A
esse respeito, julgue os itens que se seguem.
1. A teoria quantitativa da moeda afirma que a oferta de moeda está diretamente
relacionada com a taxa de juros.
2. Quando o estoque monetário aumenta mais rapidamente que o produto nacional bruto
(PNB), a velocidade renda da moeda aumenta.
3. O multiplicador monetário será tanto maior quanto menor for a proporção de reservas e
quanto menor for a razão meda/depósito.
4. Durante os períodos inflacionários, o custo de detenção de moeda é igual à diferença
entre a taxa de juros nominal e a taxa esperada de inflação.
5. Mudanças nos coeficientes de encaixe compulsório, pôr meio de seus efeitos
multiplicadores, representam um poderoso instrumento de controle monetário e,
portanto, devem ser realizadas com cautela pelas autoridades monetárias.

30 – (CESPE-UnB/Analista Legislativo – Câmara dos Deputados/2002) – A respeito da


economia monetária, essencial ao entendimento de questões relevantes da economia, julgue
os itens seguintes.
1. De acordo com a abordagem dos estoques, quanto mais elevada for a taxa de juros,
menor será a demanda de moeda para transações.
2. Durante períodos de alta inflação, o volume de ativos reais detido pelos agentes
econômicos diminui e, portanto, a demanda monetária, em termos reais, se reduzirá.
3. Altas taxas de redesconto aumentam a oferta de moeda porque expandem a base
monetária, provocando, assim, redução das taxas de juros.
4. O aumento da razão moeda-depósito conduz à redução do multiplicador monetário
somente se a proporção de reservas nessa economia, for inferior à unidade
5. Ocorre esterelização quando o Banco Central do Brasil (BACEN), para manter a base
monetária inalterada, vende, simultaneamente, moeda estrangeira e títulos do governo
federal.

31 - (Provão do MEC – 2000) – “O objetivo global da política monetária consiste,


obviamente,
no controle do total dos meios de pagamento. Ocorre que a criação de moeda não se
processa apenas pelas Autoridades Monetárias, mas também pelos bancos comerciais. O
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Banco Central (...) pode controlar a base monetária. Mas o volume total de meios de
pagamento é um múltiplo dessa base.” SIMONSEN, M.H.. Macroeconomia. APEC, 1979

A relação entre a base monetária e os meios de pagamentos é dada pelo multiplicador


monetário. Ainda que esse multiplicador seja relativamente estável no curto prazo, o Banco
Central tem mecanismos (instrumentos) que o afetam. Para reduzir o multiplicador , o
Banco Central tem controle sobre
(A) a venda de títulos no mercado aberto.
(B) a compra de títulos no mercado aberto.
(C) a redução da taxa de juros básica (redesconto).
(D) a redução do depósito compulsório dos bancos comerciais no Banco Central.
(E) o aumento do depósito compulsório dos bancos comerciais no Banco Central.

32 - (Provão do MEC – 2000) – São medidas expansionistas de política monetária:


I - venda de títulos públicos;
II - compra de títulos públicos;
III - redução do depósito compulsório;
IV - elevação do depósito compulsório;
V - redução da taxa de redesconto;
VI - elevação da taxa de redesconto.
Estão corretas:
(A) I, IV e V apenas.
(B) I, III e VI apenas.
(C) II, IV e VI apenas.
(D) II, III e V apenas.
(E) II, III e VI apenas.

33 - (Provão do MEC – 2000) - Considere a seguinte expressão do multiplicador bancário

1
m=
1 − d (1 − r )

onde m é o multiplicador bancário, d, a razão depósitos à vista nos bancos


comerciais/meios de pagamento, e r, a razão reservas/depósitos à vista nos bancos
comerciais. A partir dessa expressão, é possível afirmar, em relação ao multiplicador
bancário, que:
I . será reduzido, caso o público passe a reter consigo, na forma de papel moeda, uma
parcela maior de seus meios de pagamento;
II . será elevado, caso os bancos comerciais aumentem seus depósitos voluntários junto ao
Banco Central;
III . será elevado, caso o Banco Central reduza o valor do depósito compulsório.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmação(ões)
(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III.
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34. (Especialista em Políticas Públicas e Gestor Governamenta/1997) Considerando o


multiplicador dos meios de pagamentos em relação a base monetária, pode-se afirmar
que
(A) seu valor depende do comportamento dos agentes em relação a forma com que eles
guardam meios de pagamentos.
(B) dependendo do valor dos parâmetros que fazem parte do seu cálculo, é um número que
pode assumir valores negativos.
(C) não pode ter seu valor reduzido pelo Banco Central, já que depende do comportamento
dos bancos.

(D) tende a ser constante ao longo do tempo.


(E) independe dos encaixes voluntários mantidos pelos bancos.

35 - (Especialista em Políticas Públicas e Gestor Governamenta/1997) São


operações do Banco Central que podem elevar a liquidez da economia:
(A) venda de moeda estrangeira ao público, redução das operações de redesconto, elevação
dos empréstimos aos Governos federais, estaduais e municipais.
(B) venda de moeda estrangeira ao público, elevação das operações de redesconto, redução
dos empréstimos ao setor público.
(C) redução dos empréstimos ao Tesouro Nacional, elevação dos empréstimos ao setor
privado, elevação dos empréstimos ao Governo Federal.
(D) compra de reservas em moeda estrangeira, venda de títulos públicos, redução nas taxas
de empréstimos aos bancos comerciais.
(E) acúmulo de reservas em moeda estrangeira, compra de títulos públicos, redução das
taxas de juros de redesconto.

36 - (Especialista em Políticas Públicas e Gestor Governamenta/1997) Considere


os seguintes dados:

• papel moeda em poder do público/meios de pagamentos = 0,240


• encaixe total dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos comerciais =
0,400

Pode-se então afirmar que

(A) o multiplicador bancário em relação ao papel moeda emitido é igual a 1,168.


(B) o valor do multiplicador bancário em relação à base monetária é igual a 1,168.
(C) uma unidade monetária a mais de papel moeda emitido dá origem a 1,838
unidades a mais de meios de pagamento.
(D) a proporção depósitos a vista nos bancos comerciais em relação aos meios de
pagamentos é necessariamente igual a 0,360.
(E) uma unidade monetária a mais de operações ativas das Autoridades Monetárias dá
origem a 1,838 unidades monetárias de meios de pagamentos.
INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO – ISEG (Curso Prof. Geraldo Góes) 13
Av. W 2 509 Sul – Fone: 443-3691 Brasília-DF
Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha

37 - (Provão do MEC – 2003) - O conceito de meios de pagamento (representado por M1)


inclui, como agregados monetários,
(A) papel-moeda em poder do público e depósitos à vista nos bancos comerciais.
(B) papel-moeda em poder do público e depósitos em contas de poupança.
(C) títulos públicos em poder do público e depósitos à vista nos bancos comerciais.
(D) títulos públicos em poder do público e depósitos em contas de poupança.
(E) depósitos à vista nos bancos comerciais e depósitos em contas de poupança.

38 – (Provão do MEC – 2001) - Considerando a versão da equação de trocas dada por


M . v = P . y, onde M é a quantidade de moeda, v, a velocidade renda (ou de circulação) da
moeda, P, o nível geral de preços e y, a renda real, se vigorar a Teoria Quantitativa da
Moeda, pode-se afirmar que, tudo o mais permanecendo constante no longo prazo,
I . uma redução da oferta monetária provocará redução da renda real;
II . uma elevação da renda real causará redução do nível geral de preços;
III . uma elevação da oferta de moeda implicará elevação do nível geral de preços.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
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Gabarito das Questões de Concursos Públicos e do Provão do MEC

01) D
02) D
03) A
04) B
05) D
06) C
07) B
08) D
09) B
10) C
11) A
12) D
13) D
14) A
15) A
16) B
17) D
18) F, F, V, F e V.
19) V
20) B
21 – C
22 – A
23 – E
24 – C
25 – D
26 – C
27 – B
28 – D
29 – 1.F, 2.F, 3.V, 4.F. e 5.V
30 – 1.V, 2.F, 3.F, 4.V. e 5.V
31 – E
32 – D
33 – E
34 – A
35 – E
36 – E
37 – A
38 - E

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