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SUMÁRIO
OUTRAS DENOMINAÇÕES
Supervisão de enfermagem;
Gerência de enfermagem;
Superintendência de enfermagem;
Setor de enfermagem;
Departamento de enfermagem
ANTECEDENTES:
O surgimento da Enfermagem
FLORENCE NIGHTINGALE:
Precursora da enfermagem e do processo de trabalho em enfermagem
Conhecimentos de epidemiologia, estatística e administração;
Redução índice mortalidade entre os feridos (guerra da Criméia);
Organização do trabalho da enfermagem no hospital;
Fundação de escolas de enfermagem;
Divisão social do trabalho:
Relações de hierarquia e subordinação;
Evolução da organização do serviço de enfermagem: c/ base na ciência administrativa.
INFLUÊNCIAS TEÓRICAS:
Administração cientifica:
Divisão do trabalho e especialização (ênfase nas tarefas ao nível do operário).
Teoria Clássica:
Princípios de ordem, disciplina, hierarquia ( ênfase nas tarefas e estrutura organizacional)
Modelo Burocrático:
Manuais de normas e rotinas, regimentos, regulamentos (ênfase na estrutura
organizacional
Teoria Estruturalista
Estruturalismo é um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou
fenômenos com relação a uma totalidade, salientando o seu valor de posição, assim
sendo, esta teoria preocupa- se com o todo e com o relacionamento das partes na
constituição, desse mesmo todo.
A teoria estruturalista aplica-se a enfermagem na medida em que dentro das instituições
hospitalares existe uma hierarquia organizacional;
COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM
CHEFIA UNIDADE CHEFIA UNIDADE CHEFIA UNIDADE CHEFIA UNIDADE CHEFIA UNIDADE CHEFIA UNIDADE
PEDIÁTRICA OBSTÉTRICA NEONATAL CLÍNICA CIRÚRGICA CENTRO CIRÚRGICO
Atualmente foi incorporada a teoria dos sistemas com ênfase no ambiente sendo comple-
tada pela teoria da contingência com ênfase na tecnologia.
GERENCIAR:
Administrar recursos de várias naturezas para garantir condições de realização dos de-
mais “trabalhos”
CUIDAR:
Assistir direta ou indiretamente o indivíduo, família, comunidade e coletividade
ENSINAR:
Trocar, compartilhar conhecimento, habilidades e valores.
Processo de trabalho em enfermagem
PESQUISAR;
Questionar o mundo e buscar novas explicações para fenômenos que envolvem a enfer-
magem, orientando a intervenção,
Estes 4 processos têm aproximações, interagem e porém são distintas
.Desenvolver competências;
.Liderança;
.Cuidado como essência;
.Gerenciar e ensinar o cuidado – cuidando.
liderar a equipe para um cuidado terapêutico e com compromisso de todos
O que é gerenciar?
O que é serviços?
O que é saúde?
GERENCIAMENTO:
Ato ou efeito de manter integridade física e funcional (dos empregados e equipamentos)
proposta pela empresa para se ter maior produtividade e harmonia em seu ambiente de
trabalho.
SERVIÇOS
São atividades desenvolvidas nos variados campos em função da produção, execução ou
complementação de algo (cumprir deveres ou funções, prestar serviços, desempenhar e
exercer função).
O que é processo?
O que é trabalho?
PROCESSO
Conjunto de tarefas distintas, interligadas, visando cumprir uma missão. Conjunto de cau-
sas que produzem um ou mais efeitos (produto). Define-se um processo agrupando em
seqüência todas as tarefas dirigidas à obtenção de um resultado, bem ou serviço.
TRABALHO
É a necessidade social e histórica de transformar um objeto de qualquer natureza em um
produto através da utilização de capacidades físicas e mentais.
PROCESSO DE TRABALHO
Conjunto de ações que envolve planejamento – organização - implementação e controle
do processo de cuidar.
O processo de trabalho envolve energia e transformação e é movido pela necessidade
humana.
NECESSIDADES
Necessidade social
Necessidade individual
Necessidades de classes
Reais, imaginárias, justas, supérfluas, básicas e ostentação.
TRABALHO EM SAÚDE
Articulação de vários saberes (conhecimento) e fazeres (técnicas) que resultam na pres-
tação de serviços resultantes de vários processos de trabalho, que organizados, resultam
no processo de trabalho em saúde.
O processo de trabalho em saúde se dá mediante a prevenção, promoção, reabilitação
e/ou cura de doenças.
A concepção de curar, prevenir, promover, reabilitar está determinada pelas relações so-
ciais concretas que os homens travam entre si para sobreviverem.
Cálculo de dimensionamento
A resolução 293/2004 disponíveis no site www.portalcoren-rs.gov.br esclarece e funda-
menta os cálculos de dimensionamento.
Cálculo de pessoal
Pode-se utilizar 2 formulas: o coeficiente de marinho (padrão do cofen) ou fórmula de Fu-
gullin
FÓRMULA 1:
QP: KM X THE
QP (quant. pessoal)
KM (coef. Marinho)
THE (total de horas de enfermagem)
EXEMPLO:
HOSPITAL 24 LEITOS PACIENTES CIRÚRGICOS SENDO 16 CUIDADOS INTERME-
DIARIO E 8 CUIDADOS MINIMOS COM TAXA DE 90 % DE OCUPAÇÃO.
QP: KM X THE
QP: 0,2236 X 105
QP : 23, 47 PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
90% DE 16 LEITOS : 14
Constante de Marinho
KM :constante de marinho
DS: dias de semana
JST: jornada semanal de trabalho
KM (20H) = 0,4025;
KM (24H) = 0,3354;
KM (30H) = 0,2683;
KM(32,5H) = 0,2476;
KM(36H) = 0,2236;
KM(40H) = 0,2012.
FÓRMULA DE FUGULLIN
QP: Nº DE LEITOS (% DE OCUPAÇÃO) XHS DE ENF. X DIAS SEMANA
Deverá ser previsto 01 (um) enfermeiro para atividades gerenciais, com atuação predomi-
nante na área administrativa (liderança, coordenação, supervisão, controle, treinamento,
etc), já contemplado no sistema de cálculo (horas de enfermagem / paciente: HEP)
O dimensionamento de profissionais de Enfermagem inicia-se pela quantificação de en-
fermeiros.
As Clínicas e/ou Hospitais com menos de 50 leitos, voltada para assistência de Cuidados
Mínimos e Intermediários, localizados em regiões interioranas, em que, por diversas ra-
zões, houver dificuldades de contratar enfermeiros o COREN local, após avaliação, pode-
rá autorizar a complementação das equipes com Técnicos de Enfermagem, respeitando-
se a presença física de pelo menos um enfermeiro por período de trabalho.
Nas Unidades de Internação com clientes que exigem Cuidados de enfermagem de Alta
Complexidade, independente da quantidade de clientes na unidade, exige-se a presença
física do enfermeiro.
AULA: LIDERANÇA
Liderança:
Conhecimento das necessidades humanas
Poder de conduzir as pessoas
Dicas de Liderança:
FALE COM AS PESSOAS
Nada há de tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação, particularmente
hoje em dia quando precisamos mais de sorrisos amáveis.
SORRIA... PARA AS PESSOAS...
Acionamos 72 músculos para franzir a testa e 14 para sorrir!
CHAME... AS PESSOAS PELO NOME
A música mais suave para muitos ainda é ouvir o seu próprio nome
SEJA... AMIGO E PRESTATIVO
Se você quiser ter amigos, seja amigo!! Ser líder é ser amigo
SEJA CORDIAL...
O líder deve fala e agir com toda a sinceridade: tudo o que fizer, faça-o com todo o prazer.
INTERESSE-SE SINCERAMENTE PELOS OUTROS.
Lembre-se que você sabe o que sabe, porém não sabe o que os outros sabem.
SEJA... GENEROSO EM ELOGIAR, CAUTELOSO EM CRITICAR
Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.
SAIBA... CONSIDERAR OS SENTIMENTOS DOS OUTROS.
Existem três lados numa controvérsia:
O seu... o do outro...
E o lado de quem está certo!
PREOCUPE-SE... COM A OPINIÃO DOS OUTROS
Três comportamentos de um verdadeiro líder:
Ouvir; aprender e saber elogiar.
PROCURE... APRESENTAR UM EXCELENTE SERVIÇO...
O que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.
ESTILOS DE LIDERANÇA:
AUTOCRÁTICO
LIBERAL
DEMOCRÁTICO
AUTOCRÁTICO
Impositivo e dominador. Não permite espontaneidade e participação dos liderados.
DEMOCRÁTICO
Formação do grupo social com relacionamentos cordiais, comunicações fluidas e simples;
compromisso de ajuda mútua.
LIBERAL
Intensa atividade grupal, porém voltada para aspectos pessoais do que à atividade do
grupo. O líder detém pouco respeito do grupo e os resultados nem sempre são bons.
AUTOCRÁTICA
Apenas o líder fixa as diretrizes sem qualquer participação do grupo.
O líder determina qual tarefa cada um deve executar e qual o seu companheiro de traba-
lho.
DEMOCRÁTICA
As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder.
O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando a-
conselhamento técnico ao líder quando necessário, passando esse a sugerir duas ou
mais alternativas para o grupo escolher.
A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de es-
colher os seus companheiros de trabalho
O líder procura ser um membro normal do grupo, sem encarregar-se muito das tarefas. O
líder é “objetivo” e limita-se aos “fatos” em suas críticas e elogios.
LIBERAL
Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima
do líder.
Participação do líder é limitada;
Apresenta apenas materiais variados ao grupo;
Dá informações desde que peçam.
Tanto a divisão de tarefas como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do
grupo. Absoluta falta de participação do líder.
A lei é instrumento para possibilitar a con- O líder é instrumento para resolver proble-
vivência social. mas da comunidade.
A autoridade formal inclui o poder de forçar Os líderes têm o poder representado pela
a obediência das regras aceitas para a massa que o segue.
convivência.
TRABALHO EM EQUIPE
APRENDENDO A TRABALHAR EM EQUIPE
O indivíduo deve ter vontade de pertencer ao “time”;
As relações devem ser francas e sinceras desde o primeiro contato;
Lealdade mútua é fundamental para a formação do espírito cooperativo;
INIMIGOS DA EQUIPE
Falta de confiança
Individualismo
Falta de comprometimento
Inflexibilidade
Recrutamento e Seleção
Recrutamento e seleção fazem parte do processo de introdução de novos elementos na
organização ou remanejamento de cargos;
Recrutamento: o processo de recrutar (identificar, atrair e encontrar talentos);
Seleção: escolha, classificação e decisão (diferenciar os melhores dentre os identifica-
dos).
Aspectos da Seleção
Compara e decide quais os candidatos aptos ao cargo levando em conta aprendizagem e
eficiência.
Técnicas básicas de seleção
• análise de curriculum vitae;
• dinâmica de grupo;
• entrevista;
• prova escrita;
• prova prática;
• teste de personalidade.
O QUE E PLANEJAR?
Arte de elaborar o plano
Processo de mudança
Adotar processos sistemáticos, lógicos e criativos.
PLANEJAMENTO
Processo de analisar e entender um sistema e avaliar suas capacidades,
Formular suas metas e objetivos,
Formular cursos alternativos de ação para atingir essas metas e objetivos,
Avaliar a efetividade dessas ações ou planos (monitoramento contínuo do sistema, a
fim de atingir um nível ótimo de relacionamento entre o plano e o sistema).
VANTAGENS DO PLANEJAMENTO
Estabelece limites e indicadores
Pressupõe responsabilidade e auto-conhecimento
Requer abordagem integrada
Nunca é impessoal ( equipe)
Gera vontade e compromisso
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ESTRATÉGIA: métodos utilizados para se estabelecer a direção a ser seguida. Porque
todo planejamento envolve (rota, caminho, estratégia).
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
É o estabelecimento da direção a ser seguida visando maior grau de interação com o am-
biente, de outra forma, é saber o que, quando e como fazer. É um planejamento global a
curto, médio e longo prazo.
QUESTOES BÁSICAS
DEFINIÇÃO A MISSÃO/VISÃO
A missão é uma declaração sobre o que a organização é, sobre sua razão de ser. Serve
de critério geral para orientar a tomada de decisões, para definir objetivos e auxiliar na
escolha das decisões estratégicas.
Visão da empresa é uma espécie de declaração dos rumos, da direção que a empresa
pretende tomar, deve comprometer todos os níveis da organização, (começando pelos
mais baixos) --- formar idéias, relatos e sugestões --- analisando e acrescentado pe-
las gerências (alta administração )--- até que tome forma.
DEFINIÇÃO DE VALORES
DEFINIÇÃO DA MISSÃO/VISÃO
ANÁLISE DO AMBIENTE
FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
METAS / AÇÕES
IMPLEMENTAÇÃO
ANÁLISE AMBIENTAL
Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno) não
precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos,
mas não ao inimigo para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhece-
mos e nem o inimigo sucumbiremos em todas as batalhas” Sun Tzu
ANÁLISE DO AMBIENTE
Onde estamos?
Quem são os melhores? Por quê?
O que eles estão fazendo?
O que nós estamos fazendo?
IMPLEMENTAÇÃO
É o processo de identificação de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que afetam
a organização no cumprimento da sua missão.
ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA
É a ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos
e resultados estabelecidos. (organograma e fluxograma).
ESTABELECER PLANO
Representa os objetivos e os resultados estabelecidos e os meios mais adequados para
se alcançar às metas desejadas.
VENDER IDÉIA
É a capacidade do administrador de fazer algo novo, inovar um produto existente ou criar
algo de caráter inovador, colocar esse produto no mercado e estar dispostos a enfrentar
um mundo novo de ações e estratégicas.
MOTIVAR
É a maneira do administrador dar energia a equipe sem exageros respeitando e analisan-
do os objetivos a serem alcançados, é também a maneira de saber incentivar os novos
conhecimentos e os mesmo serem compartilhados com a sua equipe.
IMPLEMENTAR E ACOMPANHAR
É a maneira de modificar através de treinamentos e análise em parte verificar a ordem
das funções estabelecidas e o reconhecimento dos resultados.
RENOVAR E CONCRETIZAR
Ter a capacidade e adquirir novos desafios para sua equipe, sendo assim toda a estrutura
se beneficia.
A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
É a ferramenta básica que nos dá a capacidade de aplicar o processo organizacional de
uma empresa ou instituição.
As empresas ou instituições são representadas graficamente as unidades que compõem
e são distribuídas em nível hierárquico (organograma).
A estrutura organizacional é quem projeta e organiza a relação dos níveis de hierarquia e
o fluxograma das informações importantes da empresa.
.Condições motivadora
ORGANOGRAMA
É o gráfico que representa a estrutura formal da empresa, ou seja, a disposição e a hie-
rarquia dos órgãos. Existem várias maneiras de representar a estrutura da empresa. De-
vendo levar em consideração a natureza da organização e o seu nível de concentração
ou desconcentração.
TIPOS DE ORGANOGRAMA
Clássico ou Vertical
Este é simplificado e procura deixar bem claros os níveis de hierarquia. É bastante utiliza-
do em instituições religiosas e militares.
Radial ou Circular
Utilizado nas instituições mais modernas e mais flexíveis, em que o trabalho grupal e a
marca maior, não havendo intenção de ressaltar-se maior importância deste ou daquele
órgão.
Funcional
Este tipo preocupa-se não com as linhas de subordinação hierárquica, mas sim com as
linhas indicativas dos relacionamentos funcionas entre os órgãos, ou da subordinação
técnica.
Matricial
É bastante utilizado quando não temos a definição muito precisa dos órgãos, mas sim de
aglomerados de grupos trabalhando por projeto, tendo cada um deles, vários especialis-
tas cuidando de tarefas ou atividades específicas.
Estrutura Informal
É a rede de relações pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal
(gráfico) e surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve es-
pontaneamente, quando as pessoas se reúnem (são controladas pelas pessoas).
Estrutura Informal
É a rede de relações pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal
(gráfico) e surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve es-
pontaneamente, quando as pessoas se reúnem (são controladas pelas pessoas).
O FLUXOGRAMA
Representa uma seqüência de trabalho qualquer, de forma detalhada (pode ser também
sintética), onde as operações ou os responsáveis e os departamentos envolvidos são vi-
sualizados nos processo
PRINCIPAIS OBJETIVOS:
.Uma padronização na representação dos métodos e os procedimentos administrativos;
.Pode-se descrever com maior rapidez os métodos administrativos;
.Pode facilitar a leitura e o entendimento das rotinas administrativas;
.Pode-se identificar os pontos mais importantes das atividades visualizadas;
.Permite uma maior flexibilização e um melhor grau de análise.
SÍMBOLOS DE FLUXOGRAMAS
Estes não são os únicos símbolos existentes;
Você pode criar seus próprios símbolos
Sempre coloque a legenda com o significado dos símbolos usados
Você pode identificar com letras ou números os passos no seu fluxograma.
Processamento\ OPERAÇÃO
Entrada /saída
Decisão