Kalecki argumenta que o investimento é fundamental para o desenvolvimento econômico e depende do financiamento, seja por meio de recursos próprios, crédito bancário ou capital externo. Ele também aponta a importância das exportações para permitir o fluxo de capitais externos e evitar restrições ao crescimento. O Estado deve corrigir distorções e estimular a poupança para níveis adequados de investimento.
Kalecki argumenta que o investimento é fundamental para o desenvolvimento econômico e depende do financiamento, seja por meio de recursos próprios, crédito bancário ou capital externo. Ele também aponta a importância das exportações para permitir o fluxo de capitais externos e evitar restrições ao crescimento. O Estado deve corrigir distorções e estimular a poupança para níveis adequados de investimento.
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Kalecki argumenta que o investimento é fundamental para o desenvolvimento econômico e depende do financiamento, seja por meio de recursos próprios, crédito bancário ou capital externo. Ele também aponta a importância das exportações para permitir o fluxo de capitais externos e evitar restrições ao crescimento. O Estado deve corrigir distorções e estimular a poupança para níveis adequados de investimento.
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Segundo kalecki, o investimento, o consumo dos capitalistas,
os gastos do governo e as exportações constituem as variáveis fundamentais na determinação do nível da atividade econômica. Kalecki procura aprofundar a questão do investimento, entender e explicar suas variações. Ele diz que o nível de investimento depende não só do montante dos recursos próprios, do nível dos lucros e da variação do estoque de capital fixo, mas se este pretende ser superior aos recursos próprios disponíveis, precisa utilizar o credito. Portanto a questão do financiamento do investimento mostra-se crucial em uma economia em desenvolvimento. Sem credito bancário, o investimento no atual período, financiado apenas com recursos próprios, ficaria menor; desse modo kalecki afirma que se for utilizado o credito bancário, ou reservas liquidas das empresas, acumuladas no passado, eles criarão uma contrapartida de renda; essa renda converte-se em poupança que serve para o pagamento dos empréstimos. Parte desta renda não gasta, acumula-se na forma de depósitos ou aplicações financeiras de médio e curto prazo, essas aplicações vão ampliar os empréstimos bancários para realização de novos investimentos. Kalecki considera ser a falta de credito a principal restrição à realização dos investimentos produtivos; e que o acréscimo do investimento produzira uma variação de renda exatamente igual ao financiamento recebido e que servira para o pagamento do próprio financiamento. Um maior nível de investimento só será possível se houver capacidade ociosa dos fabricantes dos bens de consumo, caso contrario ocorreriam pressões inflacionarias. Kalecki supõe também que importações de bens de capital, quando financiadas por exportações adicionais, ou empréstimos externos, criam sua contrapartida de poupança. A poupança privada aumenta com o superávit na balança comercial e com o déficit do governo. Em uma economia aberta o aumento de produtividade do trabalho e a melhoria dos termos de intercambio, geram crescimento econômico e apresentam efeitos similares aos do investimento. Expandir as exportações e atrair os capitais externos constituem uma necessidade imprescindível do desenvolvimento econômico.entretanto pode não ser fácil entrar nos mercados exteriores sem provocar uma deterioração dos termos de intercambio, no entanto se as relações de troca não se deteriorarem com a expansão das quantidades exportadas, o comercio externo exercera impactos muitos importantes no financiamento do desenvolvimento. O fluxo de capitais externos também desempenham para kalecki, papel fundamental no desenvolvimento. Esses capitais podem ser doações, investimentos diretos ou empréstimos. Entretanto, os empréstimos externos constituem uma opção bastante útil para o desenvolvimento, uma vez que as doações têm permanecido muito baixas. A analise kaleckiana coloca o credito como elemento fundamental para suplementar a poupança interna. As exportações constituem, também para ele, um ponto importante por permitir que o fluxo de capitais externos não bloqueado, no futuro, por déficits no balanço de pagamentos, inibindo a expansão dos investimentos e dando surgimento a pressões infracinarias. Considera importante a ação do estado para corrigir distorções e eliminar pontos de estrangulamentos,mediante investimentos financiados pelo credito, elevando a poupança para o nível correto. Para ele a liberação excessiva de trabalhadores para as cidades deprime ainda mais os salários reais e o nível de vida. Crescem as pressões infracionárias, tanto pelo aumento da demanda de alimentos, como pela existência de uma oferta agrícola relativamente inelástica no curto prazo. UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROF: BANDEIRAS