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Seu gosto pela arte se deu através de um tio que era artista, mas a sua família
não aprovava sua escolha, pois via na arte um caminho para o pecado. Como
alternativa para resolver seu problema, prometeu ao pai estudar artes, tornando-
se um professor.
Em 1912 foi morar em Paris, sua arte ganhava novas cores e formas.
Em 1940, o artista foi morar em Nova Iorque, onde foi contagiado pelo jazz, e o
“movimento novaiorquino” agita seus pincéis. Faleceu em Nova Iorque no dia 1º
de fevereiro de 1944.
CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO
Após 1910 seu trabalho passou a apresentar influencia cubista e a partir de 1911,
suas obras tenderam progressivamente para a precisão geométrica, dando origem
ao Neoplasticismo, que tem como característica reduzir a arte a funções
matemáticas.
Mondrian lançou entre 1914 e 1917 a série Composições, nela ele utilizou apenas
o preto, o branco, as cores primárias e os quadriláteros.
DE STIJL
Um dos mais idealistas movimentos artísticos do século XX.
Neoplasticismo é o termo criado por Piet Mondrian para uma arte abstrata e
geométrica, que defendia uma total limpeza espacial para a pintura, reduzindo-a a
seus elementos mais puros e buscando suas características mais próprias, uma
arte não ilusória e não representativa, mas estática. Segundo o artista, a arte deve
ser desnaturalizada e liberta de toda referência figurativa ou de detalhes
individuais de objetos naturais. As características estilísticas do movimento
visavam atingir uma visão impessoal e objetiva da arte, e seu grande objetivo era
a “eliminação do trágico da vida”.
Junto com Theo Van Doesburg, Piet Mondrian fundou (países baixos) a revista De
Stijl (O Estilo), meio esse utilizado para expor seus ideais. “Publicada de 1917 a
1928, publicou os textos sobre o neo-plasticismo, sendo um deles ‘Realidade
Natural e Realidade abstrata”, um ensaio fundamental para o Abstracionismo 2º
fase.
O auge do movimento foi entre 1921 e 1925, quando Theo Van Doesburg,
propagandista brilhante com devoção ardente ao movimento, convidou artistas de
toda parte para participar do De Stijl, e, paralelamente, fez diversas conferências
pela Europa para divulgar sua “cruzada”. Suas palestras e performances serviram
para intensificar a tendência idealista entre os mestres da famosa escola alemã de
desenho industrial, a Bauhaus, onde Van Doesburg chegou a lecionar,
internacionalizando, de fato, o movimento.
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