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DA POLÍTICA À ÉTICA DA CONVICÇÃO E DA RESPONSABILIDADE


EM MAX WEBER

Lúcio Alves de Barros*


Thiago de Souza Bittencourt Rodrigues*

Resumo

O artigo em apreço tem como objetivo lembrar a proposta da ética weberiana em tempos
nos quais se percebe uma grave fissura no poder Legislativo. No Senado foi manifesta pela
opinião pública a discordância em relação às 181 diretorias descobertas recentemente. Em
meio aos deputados, o desconforto foi produzido após o que a grande mídia chamou de a
“farra das passagens”. Neste caminho, o texto discute a definição da ética da convicção e
da ética da responsabilidade revelando que os agentes estão distantes tanto da primeira,
quanto da segunda.

Palavras-chave: Ética, responsabilidade, Poder Legislativo

“Agi como se a cota fosse minha propriedade soberana. Confesso que


caí na ilusão patrimonialista brasileira”. (Fernando Gabeira - deputado
federal (PV- RJ) - que deu passagem aérea paga com verba pública para a
filha). (In: Veja, 2009, p. 60)

Uma grave ferida foi aberta em nosso poder Legislativo no início do presente ano.
O primeiro golpe atingiu em cheio o Senado. Acuado, o novo presidente da casa tentou
colocar fim ao escândalo das existentes 181 diretorias. Diante de departamentos que mal
funcionavam e funcionários sendo utilizados como empregados domésticos pagos pelo
Erário Público, o senador Sarney chegou mesmo a contratar a Fundação Getúlio Vargas,
no claro objetivo de enxugar ou limpar as feridas que envergonharam este poder. O
segundo golpe também foi certeiro e atingiu a Câmara dos Deputados. A casa está
envergonhada devido à "farra das passagens" e de outros privilégios. Em poucos dias
ficamos sabendo que um deputado custa ao cofre público cerca de 100 mil reais ao mês.
Fato que parece pitoresco em um país no qual mais da metade da população sequer possui
carteira assinada.
*
- Bacharel em Ciências Sociais pela UFJF, Mestre em Sociologia e Doutor em Ciências Humanas:
Sociologia e Política pela UFMG.
*
- Bacharel em Filosofia pelo IFAC/UFOP; Mestre em Estudos Clássicos FALE/UFMG; Doutorando em
Literatura Comparada pela FALE/UFMG.
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O debate em torno dos deputados é legítimo e acusatório, haja vista que as


passagens custeadas pelo Erário foram usadas patrimonialmente. Muitos utilizaram em
favor da namorada, da mãe, da sogra, dos filhos e dos irmãos. Mais que isso, alguns se
acharam no direito de vendê-las e se dar bem no país do “vale tudo para se dar bem”. 1 O
resultado de todo escândalo é incerto, o melhor caminho seria a transparência e a
visibilidade dos gastos do Legislativo. Talvez, a responsabilização e a fiscalização das
instituições e, por conseqüência, dos atores, o que na Ciência Política é chamado de
accountability: uma palavra inglesa - sem tradução para o português - que significa mais
ou menos “prestar contas a”, uma agência ou instituição capaz de punir o um ato
discricionário que não seguiu os preceitos a priori instituídos. No caso do poder
Legislativo algo não é evidente para o senso comum. A despeito da irresponsabilidade e da
sensação de que a maioria dos deputados e senadores anda de mãos dadas com a
criminalidade, a verdade é que muitos não estão fora da lei. Eles encontraram as regras
prontas e devido a nossa estrutura política patrimonial, conseguiram se adequar bem aos
mecanismos que sugerem a confusão entre o que pertence a esfera pública e a privada.
Todavia, o fato da não ilegalidade de certas condutas não esconde a imoralidade das
ações. É neste sentido que aponta os ensinamentos de Max Weber. Deputados e
senadores, no mínimo, foram antiéticos e feriram com força a moral social. Na abordagem
weberiana passam longe da ética da convicção e não levaram a efeito a ética da
responsabilidade. Dois conceitos caros a Weber e, nos dias atuais, bastante adequados para
o momento.

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- O campo midiático há tempos vem revelando os “escândalos” nos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário. No que toca ao Poder Legislativo, ainda está na memória no início de 1985 os pagamentos dos
“jetons”, uma gratificação garantida ao parlamentar mesmo que não fosse às sessões. No início da década de
90, assistimos a onda dos desvios de dinheiro público levadas a efeito por parlamentares que recebiam
propinas de grandes empreiteiras. Naquele período quatro deputados renunciaram e seis foram cassados. Em
2005, foi manifesto o “mensalão”. Deputados receberam propinas desde que votassem em favor do governo.
Em 2006, 87 deputados e três senadores se envolveram no escândalo denominado “Sanguessuga”, um
mecanismo que superfaturava ambulâncias no intuito de desviar dinheiro público. O “novo” cenário parece
corroborar práticas que há tempos merece punição e enfrentamento. As passagens e os privilégios dos
deputados, bem como o exagero e as relações promíscuas no Senado apontam - no mínimo - para uma
reforma política e transparência no gerenciamento da coisa pública. Para maiores detalhes dos recentes
acontecimentos, conferir CABRAL, Otávio. Aparências que não enganam. Revista Veja. São Paulo: Ed.
Abril, edição 2105, ano 42, n° 12, pp. 66-68, 25 de março de 2009, CABRAL, Otávio. O Senador Número
82. Revista Veja. São Paulo: Ed. Abril, edição 2108, ano 42, nº 15, pp. 52-53, 15 de abril de 2009, CABRAL,
Otávio e OLTRAMARI, Alexandre. A farra é deles. A conta é nossa. Revista Veja. São Paulo: Ed. Abril,
edição 2106, ano 42, nº 13, pp. 56-61, 1° de abril de 2009, TEMER, Michel. Entrevista, “É preciso reagir
agora”. Revista Veja. São Paulo: Ed. Abril, edição 2109, ano 42, nº 16, pp. 17-21, 22 de abril, 2009. (Páginas
Amarelas), CABRAL, Otávio. Virou agência de viagem. Revista Veja. São Paulo: Ed. Abril, edição 2109,
ano 42, nº 16, pp. 60-62, 22de abril, 2009, CABRAL, Otávio. Chore por nós, Senador. Revista Veja. São
Paulo: Ed. Abril, edição 2110, ano 42, nº 17, pp. 66-72, 29 de abril, 2009.
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Max Weber, em sua conferência pronunciada na “Associação Livre de estudantes


de Munique”, no inverno revolucionário de 1919, intitulada “A política como Vocação”,
traçou duas fontes éticas de conduta e normatividade. Ambas opostas e, ao mesmo tempo,
irreconciliáveis as quais denominou de “ética dos fins últimos” (ou ética da convicção)
(Gesinnungsethik) e "ética da responsabilidade" (Verantwortungsethik).
A primeira ética a confrontar as ações humanas é a “ética da convicção”, que diz
respeito ao mundo moral dos homens e mulheres em sociedade. Para caracterizá-la, Weber
utiliza como exemplo o “Sermão da Montanha”:

No Sermão da Montanha vemos a ética absoluta do evangelho, que é uma questão mais
séria do que o acreditam as pessoas que gostem de citar tais mandamentos. Esta ética não é
brincadeira. O mesmo que se disse da causalidade na ciência se aplica a ela: não é um carro
que podemos parar à vontade; é tudo ou nada (Weber, 1963, p.143).

Trata-se de uma ética alicerçada em valores. Valores inegociáveis, coerentes com


princípios que devem ser seguidos cegamente pelos atores, principalmente, porque
acreditam na validade e legitimidade deles. Em geral, são valores religiosos ou políticos.
Ao se referir aos cristãos, Weber afirma que eles acreditam tanto na veracidade dos
princípios do cristianismo que chegam mesmo “a voltar a outra face” ao seu oponente, pois
vale o mandamento e este não deve ser desaprovado. É um valor, uma ética absoluta: “é
tudo ou nada”.
No que se refere às ações conduzidas por esta ética, Weber salienta que os agentes
além de acreditarem firmemente em seus valores, estão convencidos de que suas funções,
atividades e trabalho devem sustentar a validade e continuidade deles. Conforme Weber, o
fim da ação (o valor) coincide com o meio utilizado para alcançá-lo: “isto é, em termos
religiosos, o cristão faz o bem e deixa os resultados ao senhor” (Weber, 1963, p. 144).
Mais dois exemplos são utilizados: do pacifista e do sindicalista revolucionário, os quais ao
acreditarem no que defendem estão convictos que o fim almejado por eles é o melhor para
todos. A acepção em que os meios confundem-se com seus fins é visível no exemplo
utilizado por Saint-Pierre (1994, p. 162-163):

Por exemplo: para quem o valor supremo é a bondade, exigir-se-á com todo rigor e incon-
dicionalmente que seja bom como meio de realizar seu valor mais caro; mas, já na sua
própria conduta (que é o meio), ele estará realizando seu fim: a bondade como valor. Quem
atua assim achará que o resultado de sua ação será inevitavelmente o bem, pois para ele do
bem necessariamente só se segue o bem. E nem sequer perguntar-se-á pelas conseqüências
de sua ação. Sua responsabilidade ética se limitará a operar estritamente conforme ao valor,
sem questionar os resultados e conseqüências, pois estes ficam nas mãos de Deus. Assim
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sendo, a característica fundamental deste tipo ético e a desconsideração pelos efeitos e


conseqüências laterais (desejadas ou não) da ação por ele orientada, como também a
irresponsabilidade pelo resultado, tudo em função da convicção na transcendência dos
valores assumidos.

Raymond Aron (1993) nos diz que Weber, nesta conferência, está entre dois
importantes pensadores políticos: Maquiavel e Kant. No caso da ética que acabamos de
expor, Aron (1993) afirma que Weber preferiu Kant, apostando no mundo da moral e dos
sentimentos. Contudo, têm a consciência de que os atores que comungam a ética da
convicção não se preocupam com as conseqüências de seus atos, pois acreditam sem
titubear que estão certos. Os seus valores são os que devem ser seguidos pela sociedade.
Não existem oponentes, estão eles equivocados, não sabem o bem que é seguir e confiar
em Deus ou apostar nas convicções de um partido revolucionário. De acordo com Weber
(1963, p. 144), “a ética absoluta simplesmente não pergunta quais as conseqüências. Esse
ponto é decisivo”.
O problema da escolha dos valores nos remete à ética da responsabilidade (ou
“ética das últimas finalidades”), que incita o ator a agir de acordo com os seus objetivos
ideais, via os cálculos racionais dos meios que dispõe. Dito de outra forma consiste em
uma ética pela qual os agentes atuam de acordo com os desejos e fins almejados,
independentemente dos meios que devem utilizar para alcançá-los. Em um dos exemplos
utilizados por Weber (1963, p. 144):

Pode-se demonstrar a um sindicalista convicto, partidário da ética dos objetivos finais, que
seus atos resultarão num aumento das oportunidades de reação, na maior opressão de sua
classe na obstrução de sua ascensão – sem causar nele a menor impressão. Se uma ação de
boa intenção leva a maus resultados, então, aos olhos do agente, não ele, mas o mundo, ou
a estupidez dos homens, ou a vontade de Deus que assim os fez, é responsável pelo mal

Aron (1993) salienta que, nesta ética, Weber preferiu ficar com Maquiavel, pois:

A ética da responsabilidade é aquela que o homem de ação não pode deixar de adotar; ela
lhe ordena a se situar numa situação, a prever as conseqüências das suas possíveis ações2 e
decisões e a procurar introduzir na trama dos acontecimentos um ato que atingirá certos
resultados ou determinará certas conseqüências que desejamos (Aron, 1993, 487).

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- De acordo com Max Weber, “Por ‘ação’ entende-se, um comportamento humano (tanto faz tratar-se de um
fazer externo ou interno, de omitir ou permitir) sempre que e na medida em que o agente ou os agentes o
relacionem com um sentido subjetivo. Ação ‘social’, por sua vez, significa uma ação que, quanto a seu
sentido visado pelo agente ou os agentes, se refere ao comportamento de outros, orientando-se por este em
seu curso.” In WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da Sociologia Compreensiva. Brasília:
Ed. Editora da Universidade de Brasília (UNB), 1995. p. 03.
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Conclui o autor, nesse sentido que, “a ética da responsabilidade interpreta a ação


em termos de meios-fins”. Caso as conseqüências não sejam conforme os cálculos
efetuados pelo agente, de uma forma ou de outra ele responde pelos seus atos. Nesta ética
não existe convicções e crenças, tampouco fé e convicções, existem escolhas que podem
sair do controle ou não resultar nas consequências esperadas pelo agente. Em tais
circunstâncias, cabe a ele a tomada de decisão e resposta às devidas ações que tomou. A
máxima da ética da responsabilidade é “dos males o menor” ou “fazer o melhor possível
para o maior número de pessoas”. Em geral, um dirigente responsável ganharia os louros
da tomada certa da decisão. Tal como apregoa Weber (1963, p. 143), trata-se de um
indivíduo “que acredita numa ética da responsabilidade (que) leva em conta precisamente
as deficiências médias das pessoas”.
É preciso lembrar que a ética da responsabilidade não basta a si mesma. Existe
nesta concepção uma grande parte de indeterminismo, pontos chaves, muitas vezes
obscuros, invisíveis, talvez presentes nos cálculos individuais. Este indeterminismo, no
pensamento weberiano, Aron (1993, p. 488) analisa da seguinte forma:

Aparece aqui o que alguns autores, como Léo Strauss, chamaram de niilismo weberiano.
Weber não acreditava que pudesse haver um acordo entre os homens e as sociedades sobre
o objetivo a alcançar. Tinha uma concepção voluntarista dos valores criados pelos homens;
negava a existência de uma hierarquia universal dos fins e, mais ainda, pensava que cada
um de nós é obrigado a escolher entre valores que, em última análise, são incompatíveis
entre si. Em matéria de ação, há escolhas que implicam sacrifícios. Os diversos valores a
que podemos aspirar estão encarnados nas coletividades humanas e, por isso, entram
espontaneamente em conflito uns com outros.

Aron (1993) afirma que os valores que os indivíduos podem aspirar “estão
encarnados na coletividade”, e é justamente por isso que podem entrar em conflitos uns
com outros. Neste caso, Weber trilha a tradição de Hobbes, notadamente a concepção
acerca do estado de natureza, na qual todos lutam contra todos. Como se sabe, o Estado
aparece como um pacto que inviabiliza a morte dos pactuantes.
O caso do poder Legislativo brasileiro é emblemático sobre a falta da ética da
responsabilidade. Os atos imorais, que sacudiram a consciência coletiva, inegavelmente
são capazes de colocar em xeque a democracia. Não podemos esquecer que tanto a ética da
convicção como a da responsabilidade navegam em uma esfera moral, seja no campo do
oportunismo puro e simples, o que parece ser o caso dos deputados e senadores, seja no
campo da integridade, respeito e consideração. Este seria o caso, por exemplo, daqueles
que não compactuaram com os fatos ocorridos na caca.
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Vimos como tais agentes estão distantes da ética da convicção, pois ela se refere a
“ética do dever, do absoluto, porque seus princípios e seus ideais convertem-se para os
agentes em obrigações unívocas ou em imperativos incondicionais; não resultam de
deliberações norteadas pela projeção de resultados presumidos” (Srour, 2003, p. 129).
Como a política está distante da religião - fenômeno que no Brasil parece, por vezes, se
misturar - não é bom esperar que os legisladores se apeguem a essa ética, haja vista que, na
luta por suas convicções não levariam em consideração a culpa e não abririam mão dos
privilégios disponíveis. Por outro lado, a ética da responsabilidade também não estaria
presente nas ações daquelas autoridades. Nesta ética caberia tanto aos deputados e aos
senadores projetar os resultados e as conseqüências dos seus atos. Ação esta que evitaria
choros e pedidos de desculpas. Na ética da responsabilidade o agente deve encontrar
respaldo no que é melhor para a maioria das pessoas. As conseqüências esperadas também
seriam benéficas, pois cumpre a autoridade tomar a decisão, chamar para o seu cargo e
função a responsabilidade de determinado ato ou ação. Srour (2003, p. 139), acertadamente
asseverou que não é “uma é tica de boas intenções, das quais o inferno está cheiro, pois:
(ela) 1 - pretende alcançar metas factíveis; 2 - prioriza, a um só tempo, a eficácia dos
resultados e a eficiência dos meios e 3 - alia posicionamento pragmático e postura
altruísta.”
Definitivamente, em poucas palavras, não foi o que ocorreu nos últimos tempos em
Brasília.

BIBLIOGRAFIA

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