pedido conhecimentos de análise sintática, uso dos conectivos, uso de pronomes relativos e de períodos compostos;
variação linguística: o estudante deve ter a
percepção de que a língua não é homogênea e que a norma culta é só uma referência; ele deve saber identificar as diferentes formas de falar e saber por que ocorrem;
gêneros textuais: o aluno deve saber quais são os
mecanismos gramaticais que predominam em cada tipo de texto, como o jornalísitico, o poético etc.
uso de tempos e modos verbais: conhecimento
essencial para interpretação de textos no Enem;
figuras de linguagem: são recursos fundamentais
da língua, o estudante deve perceber os efeitos de sentido de uma metáfora, de uma ironia etc. Antítese e Paradoxo Paradoxo é a aproximação de ideias contrárias. • Ex.: Já estou cheio de me sentir vazio. Antítese consiste na exposição de palavras contrárias. • Ex.: Ele não odeia, ama. Na explicação do professor Paulo Hernandes fica evidente a diferença entre estas duas figuras de linguagem frequentemente confundidas: "Como podemos ver, na antítese, apresentam-se ideias contrárias em oposição. No paradoxo, as ideias aparentam ser contraditórias, mas podem ter explicação que transcende os limites da expressão verbal." Catacrese É a figura de linguagem que consiste na utilização de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver outra palavra apropriada - ou a palavra apropriada não ser de uso comum. • Ex.: Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida. Sinestesia Consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes. • Ex.: Aquela criança tem um olhar tão doce. Comparação Como o próprio nome diz, essa figura de linguagem é uma comparação feita entre dois termos com o uso de um conectivo. • Ex.: O Amor queima como o fogo. Metáfora É uma comparação feita entre dois termos sem o uso de um conectivo. • Ex.: Eu sou um poço de dor e estupidez. Disfemismo ou Cacofemismo É uma figura de estilo (figura de linguagem) que consiste em empregar deliberadamente termos ou expressões depreciativas, sarcásticas ou chulas para fazer referência a um determinado tema, coisa ou pessoa, opondo-se assim, ao eufemismo. Expressões disfêmicas são freqüentemente usadas para criar situações de humor. • Ex.: Comer capim pela raiz. Hipérbole É a figura de linguagem que consiste no exagero. • Ex.: "Rios te correrão dos olhos, se chorares!" Metonímia ou Transnominação É a figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Definição básica: Figura retórica que consiste no emprego de uma palavra por outra que a recorda. • Ex.: Lemos Machado de Assis por interesse. (Ninguém, na verdade, lê o autor, mas as obras dele em geral.) Personificação ou Prosopopeia É uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos. • Ex.: O Sol amanheceu triste e escondido. Perífrase Consiste no emprego de palavras para indicar o ser através de algumas de suas características ou qualidades. • Ex.: Ele é o rei dos animais. (Leão) • Ex.: Visitamos a cidade-luz. (Paris) Eufemismo Consiste em suavizar um contexto. • Ex.: Você faltou com a verdade (Em lugar de mentiu). Ironia Sugestão pela entonação e pelo contexto de algo contrario que pensamos, geralmente com intenção sarcástica. • Exemplo. : A excelente Dr. Inácia mestra na arte de judiar de crianças. VÍCIOS DE LINGUAGEM 1. Barbarismo: Grifo ou pronúncia de uma palavra em desacordo com a norma culta.
“Gratuíto” (em vez de gratuito)
“Rúbrica “( Rubrica) 2. Solecismo: Desvio da norma em relação à sintaxe.
“Fazem dois anos que não nos vemos” (em vez de faz)
3. Ambiguidade ou Anfibologia: Deixar a frase com
mais de um sentido.
“O menino viu o incêndio da escola”
4. Cacófato: Mau som produzido pela junção de
palavras.
“Beijou na boca dela”.
“Eu vi ela”. (Eu viela?)
"Eu amo ela" (Eu a moela?)
“Não tenho pretensão acerca dela”. (Não tenho pretensão a ser cadela?)
“Vou-me já porque já está pingando”.
(Vou mijar porque já está pingando?)
"Tenho culpa eu" (Tem c... pá eu?!)
5. Pleonasmo Vicioso: repetição desnecessária de
palavras para expressar uma idéia.
“Subir pra cima”
“Entra pra dentro, menino!”
6. Neologismo: criação desnecessária de palavras
novas.
“O ministro se considerava imexível”
7. Eco: Repetição de um som numa seqüência de
palavras.
“A decisão da eleição não causou comoção na
população.” 8. Arcaísmo: Utilização de palavras que já caíram em desuso.