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Ministério da Educação

Fundação Universidade Federal do Pampa


Campus Alegrete

AVALIAÇÃO HEURÍSTICA DE USABILIDADE

Na avaliação heurística de usabilidade, um pequeno número de avaliadores (três a cinco) examina a interface de usuário de uma aplicação ou site Web e
julga suas características com base em princípios de usabilidade conhecidos como heurísticas. A idéia é combinar os resultados das avaliações destes
avaliadores, que potencialmente irão identificar diferentes problemas.

Para começar, cada avaliador percorre a interface de usuário diversas vezes (pelo menos duas) inspecionando seus diferentes componentes e, ao detectar
problemas, os relata associando-os claramente com as heurísticas de usabilidade violadas (ROCHA e BARANAUSKAS, 2003). Junto aos problemas
identificados também podem ser associados graus de severidade para cada um deles.

0 Eu não concordo que isto seja um problema de usabilidade


1 Problema apenas cosmético: não precisa ser corrigido a menos que haja tempo extra disponível para o projeto
2 Problema de usabilidade menor: deveria ser dada baixa prioridade para sua correção
3 Problema de usabilidade maior: importante corrigir e, assim, deveria ser dada alta prioridade
4 Catástrofe de usabilidade: imperativo corrigi-la

Essa informação pode ser utilizada na alocação de recursos e priorização de esforços na correção da interface. Finalmente, as listas de problemas
identificados pelos avaliadores são consolidadas em uma única lista.

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HEURÍSTICAS DE USABILIDADE

1. Visibilidade do status do sistema – o sistema mantém os usuários sempre informados sobre o que está acontecendo, fornecendo um feedback
adequado, dentro de um tempo razoável.
Os usuários são mantidos informados a respeito do que está acontecendo? É fornecido um feedback apropriado, dentro de um período de tempo
razoável, sobre a ação de um usuário?

2. Compatibilidade do sistema com o mundo real – o sistema fala a linguagem do usuário utilizando palavras, frases e conceitos familiares a ele, em
vez de termos orientados ao sistema.
A linguagem do sistema é simples?As palavras, frases e os conceitos utilizados são familiares ao usuário?

3. Controle do usuário e liberdade – fornece maneiras de permitir que os usuários saiam facilmente dos lugares inesperados em que se encontram,
utilizando “saídas de emergência” claramente identificadas.
Existem maneiras de permitir que os usuários saiam com facilidade de lugares em que não esperariam encontra-se?

4. Consistência e padrões – evita fazer com que os usuários tenham que pensar se palavras, situações ou ações diferentes significam a mesma.
As maneiras de realizarem ações semelhantes são consistentes?

5. Ajuda os usuários a reconhecer, diagnosticar e recuperar-se de erros – utiliza linguagem simples para descrever a natureza do problema e sugere
uma maneira de resolvê-lo.
As mensagens de erro são úteis? Utilizam uma linguagem simples para descrever a natureza do problema e sugerir uma maneira de resolvê-lo?

6. Prevenção de erros – onde possível, impede a ocorrência de erros.


É fácil cometer erros? Se sim, onde e por quê?

7. Reconhecimento em vez de memorização – tornar objetos, ações e opções visíveis.


Os objetos, as ações e opiniões são sempre visíveis?
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8. Flexibilidade e eficiência de uso – fornece aceleradores invisíveis aos usuários inexperientes, os quais, no entanto, permitem aos mais experientes
realizar tarefas com mais rapidez.
São oferecidos aceleradores (isto é, atalhos) que permitam aos usuários mais experientes realizar sua tarefa mais rapidamente? Há formas
alternativas que permitam aos usuários perceber os elementos de interface e realizar operações sobre eles, mesmo que tenham uma deficiência?

9. Estética e design minimalista – evita o uso de informações irrelevantes ou raramente necessárias


Existem informações desnecessárias e irrelevantes?

10. Ajuda e documentação – fornece informações que podem ser facilmente encontradas e ajuda mediante uma série de passos concretos que podem ser
facilmente seguidos.
É oferecida uma ajuda que possa ser facilmente acessada e seguida?

REFERÊNCIAS

NIELSEN, J. (n.d) “Ten Usability Heuristic”, http://www.useit.com/papers/heuristic/heuristic_list.html, acessado em: Março de 2006.

PREECE, J., ROGERS, Y. SHARP, H. Design de Interação: além da interação homem-computador. Bookman, 2005. 548 p.

ROCHA, H. V.; BARANAUSKAS, M. C. (2003) “Design e Avaliação de Interfaces Humano-Computador”, Campinas: Nied, 244p.

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