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FACULDADE METROPOLITANA DE MARINGÁ

Pós Graduação em Administração – Consultoria


Organizacional com Ênfase em Reestruturação de Empresas.

GUILHERME AUGUSTO PADOVIN

Análise Financeira e do Capital de Giro nas Empresas de Telefonia Móvel no


Mercado Brasileiro TIM S/A e VIVO S/A.

Maringá – Paraná
2010
FACULDADE METROPOLITANA DE MARINGÁ
Pós Graduação em Administração – Consultoria
Organizacional com Ênfase em Reestruturação de Empresas.

GUILHERME AUGUSTO PADOVIN

Análise Financeira e do Capital de Giro nas Empresas de Telefonia Móvel no


Mercado Brasileiro TIM S/A e VIVO S/A.

Trabalho apresentado ao Curso de Pós-


Graduação em Consultoria Empresarial com
ênfase em reestruturação de empresa,
apresentado pela Unifamma como requisito
para Trabalho de Conclusão de Curso.

Orientador: Prof. Luis Henrique Milani

Maringá – Paraná
2010

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RESUMO

Este trabalho analisou financeiramente as empresas de telefonia móvel atuantes no


mercado brasileiro TIM S/A e VIVO S/A no período de 2007 a 2009. Através da análise
horizontal e vertical de seus balanços patrimoniais e demonstrações de resultado de
exercícios, análise de índices financeiros e de seu capital de giro, buscou-se observar
as prioridades de investimento em um cenário pós-crise, bem como seus níveis de
endividamento e a composição de suas dívidas de curto e longo prazo. A liquidez das
organizações foi levantada através do modelo Fleuriet de análise de capital de giro,
onde ficou evidente o aparecimento do efeito tesoura em ambas as empresas.

Palavras chave: Análise Vertical e Horizontal de balanços; Análise de Índices; Efeito


Tesoura.

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INTRODUÇÃO

Atualmente as empresas de telefonia móvel atuantes no Brasil vêm passando


por um período de muitas transformações e acirrada concorrência. Devido a elevação
de usuários de celulares e o aumento da capacidade de consumo da população
brasileira para este ramo, surge a necessidade de investimentos em novas tecnologias
e diferenciais para obtenção de maior fatia de mercado. O elevado nível de
investimentos, sem as precauções para a sustentação das atividades operacionais,
pode comprometer o capital de giro.

A administração do capital de giro é um papel essencial do administrador de


empresas. Seu objetivo é evitar a ocorrência do efeito tesoura, mantendo o controle do
ciclo operacional e o crescimento das atividades, preservando a rentabilidade e a
liquidez de suas contas.

Este artigo tem como objetivo analisar os balanços das empresas atuantes no
mercado brasileiro de telecomunicações, de capital aberto, de telefonia móvel: Tim e
Vivo. Este estudo será feito através de análise vertical e horizontal dos balanços
patrimoniais e DREs, disponíveis no site da Bolsa de Valores www.bmfbovespa.com.br, e
levantamento de índices de estrutura patrimonial, de solvência e de rotação de
recursos.

O trabalho busca, através de um estudo de caso, quais são as prioridades de


investimento das empresas deste segmento, e examina o estado econômico financeiro
que as empresas encontram-se atualmente. Quais são seus níveis de endividamento e
sua capacidade de expansão econômica, através do modelo dinâmico de análise de
balanços, também conhecido como Modelo Fleuriet. Este modelo traz uma
readequação das contas do balanço patrimonial, com objetivo de interpretar seus
investimentos operacionais de curto prazo e a política de captação de recursos para
suporte financeiro de suas atividades.

A metodologia de pesquisa utilizada neste trabalho foi a investigação


exploratória, que para Gil (1991) proporciona maior intimidade com o problema em
questão, com o propósito de torná-lo claro ou de dispor de hipóteses e soluções.

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Apesar de a análise financeira utilizar valores numéricos para alcançar resultados,
abordou-se de maneira qualitativa para atingir os resultados obtidos, tendo em vista
que foram avaliados de acordo com as particularidades do objeto estudado.

BASE TEÓRICA

ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

Segundo Schrickel, (1999, p. 132) as análises vertical e horizontal são as formas


mais simplificadas e eficientes para se obter uma visão ampla sobre os dados
econômicos e financeiros, balanço e DRE das empresas. Esta análise traz, de certa
forma, uma tendência futura de investimento, esclarece quais são as prioridades
adotadas pela administração ao longo do período analisado, bem como sua situação
econômica. Mostra também se a empresa vêm crescendo ou não ao longo do período.

Para Fernandes (1997, p. 66), a análise vertical é o processo que objetiva a


medição percentual de cada componente em relação ao total de que faz parte. Por
exemplo, a proporção de Ativo Não Circulante em relação ao Ativo Total. Estas
informações indicam a exata distribuição dos valores no conjunto patrimonial,
informando se há excessos de imobilização, ou de alguma despesa específica, e
mostra também se há falta de caixa ou capitais para investimentos.

Ainda segundo Fernandes, a análise horizontal trata-se de um estudo das


variações ocorridas, em períodos de tempos consecutivos, nos itens que compõem
esses demonstrativos. Este estudo tem como objetivo a interpretação da evolução ou
não dos componentes patrimoniais, observando o crescimento destas contas e
prospectando um futuro mais realista. O autor ainda enfatiza a facilidade de
observação que este tipo de sistema proporciona, e a influência da inflação, que
prejudica a comparação de balanços sucessivos.

Conforme Matarazzo (2003), a Análise Horizontal encadeada é aquela em que


os cálculos são feitos através das variações em relação a um ano base anterior. Já a
Análise horizontal anual, é aquela que usa o ano anterior como base para os cálculos
das variações. Este trabalho utilizará a Análise anual como referência.

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As análises horizontal e vertical são complementares uma a outra. Junto elas
geram informações relevantes para tomadas de decisão de investimento ou
financiamento, por exemplo.

Assaf Neto (2006) caracteriza como ponto positivo este tipo de análise, por
permitir visualizar a tendência passada e futura de cada conta contábil. Coloca como
ponto negativo que, alguns itens elencados no balanço patrimonial não traduzam
exatamente o montante lançado, ou seja, não mostre o valor real gasto pela empresa.
Este tipo de análise é complementado pela análise de índices, que será ressaltado em
seguida.

ANÁLISE DE ÍNDICES

Para Matarazzo (2003), índices são dados retirados da analogia entre contas, ou
grupo de contas, do balanço patrimonial, os quais são aplicados algumas técnicas de
análise, com o intuito de esclarecer a real situação econômica e financeira das
empresas. Com estas informações, o gestor é capaz de identificar e avaliar a empresa
em questão.

Ainda segundo o autor, um índice isolado não é capaz de indicar precisamente


qual o ponto crítico da empresa, não fornecendo informações suficientes para tomada
de decisão, fazendo necessário um maior agrupamento de índices relevantes. Quanto
mais detalhado o estudo, maior o número de índices levantados. Este trabalho busca
confrontar índices de empresas do mesmo segmento de mercado, para fins de
comparação de desempenho e previsão de resultados.

Silva (2008) diz que analisar os índices contábeis baseia-se em estudar os


valores de certos períodos, de modo que se alcance um ponto de vista do passado
com o intuito de planejar o futuro. O simples fato de comparar já torna possível
visualizar o aumento ou não de determinados itens patrimoniais. Nota-se que através
de um estudo relativo dos índices, pode-se apreciar a tendência financeira e
patrimonial da empresa, entretanto há o risco do imprevisto, como ocorrido em 2008
com a crise imobiliária dos Estados Unidos. Em seguida serão listados os tipos de
índices analisados neste trabalho.

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ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Assaf Neto (2006) nos mostra quatro indicadores de liquidez que verificam a
situação financeira de uma empresa. Índices de liquidez corrente, seca, geral e
imediata. O índice de liquidez corrente é caracterizado pela divisão da conta Ativo
Circulante por Passivo Circulante. Este índice nos mostra a capacidade de
financiamento de capital de giro, quanto maior o índice, maior a capacidade de
financiamento. Para o cálculo do índice de liquidez seca subtrai-se o valor da conta
Estoque do valor do Ativo Total, e divide-se o resultado pelo Passivo Circulante,
trazendo a porcentagem de dívidas de curto prazo com condições de quitá-las sem uso
do estoque. Para encontrar o índice de liquidez geral, divide-se a soma do Ativo
Circulante mais Realizável a Longo Prazo pela soma do Passivo Circulante mais
Exigível a Longo Prazo. Este índice nos traz a liquidez da empresa de forma geral. Já
para encontrar o índice de liquidez imediata, é necessário dividir o Ativo Disponível pelo
Passivo Circulante, trazendo a capacidade de liquidar imediatamente as dívidas de
curto prazo.

Liquidez Corrente= Ativo circulante


Passivo Circulante

Liquidez Seca= Ativo circulante - estoques - despesas antecipadas


Passivo circulante

Liquidez Geral = Ativo circulante + Realizável a Longo Prazo


Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

Liquidez Imediata = Disponível


Passivo circulante

ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

Os índices de Endividamento demonstram a composição de suas fontes de


financiamento. Os recursos injetados em ativos circulantes ou não circulantes são
aplicações dos sócios da empresa ou de capitais de terceiros. Para Silva (2008) os
índices fundamentais são: Participação de Capitais de Terceiros (PCT), Composição do
Endividamento (CE), e Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL). O índice de
Imobilização do Patrimônio Líquido demonstra qual a porcentagem do patrimônio

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líquido da empresa está aplicado no ativo permanente. Para efetuar o cálculo deste
índice, divide-se o Ativo Permanente pelo Patrimônio Líquido, multiplicando o quociente
por 100. Já para o cálculo da Participação de Capital de Terceiros, soma-se o Passivo
Circulante com Exigível a Longo Prazo, dividindo o resultado pelo Patrimônio Líquido, e
em seguida, multiplicando por 100. O índice Composição do Endividamento é calculado
através da divisão do Passivo Circulante pela soma do Passivo Circulante com o
Exigível a Longo Prazo. Este índice identifica o quanto da dívida da empresa que pode
ser quitada em curto prazo.

PCT = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo X 100


Patrimônio Líquido

CE = Passivo Circulante X 100


Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

IPL = Ativo Permanente X 100


Patrimônio Líquido

ÍNDICES DE ATIVIDADES

As operações financeiras como recebimento de vendas, pagamento de compras,


prazos de rotações de estoques, ciclo operacional e ciclo financeiro, são operações
que demandam aplicação de recursos em itens do ativo circulante, como estoques e
duplicatas a receber, possibilitando a obtenção de recursos através dos fornecedores,
tributos ou encargos sociais. Os índices de atividades são encontrados para avaliar
a velocidade de conversão de contas em vendas, com objetivo de analisar o ciclo
operacional da empresa. Dentro dos índices de atividades estão o Prazo Médio de
Recebimento (PMR), Prazo Médio de Pagamento (PMP), Prazo Médio de Estocagem
(PME), Quociente de Posicionamento Relativo (QPR) e Giro do Ativo.

Assaf Neto (2006) conceitua como PMR a média de dias que a empresa
aguarda para receber suas vendas a prazo, sendo calculada pela divisão da média de
duplicatas a receber pela receita bruta, vezes 360. PMP, segundo o autor, indica o
número de dias, em média, que a empresa demora pra pagar seus fornecedores. O
PME é traduzido como a média de dias que um insumo permanece em estoque até ser
utilizado na produção, e é calculado pela divisão do estoque médio pelo custo dos

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produtos vendidos, vezes 360. O QPR é a divisão do prazo médio de recebimento pelo
prazo médio de pagamento. Este índice traz a relação entre prazo de pagamento e
recebimento. Para tomadas de decisões estratégicas, busca-se a diminuição do prazo
de recebimento e o aumento do prazo de pagamento para uma solidificação da liquidez
financeira.

PMR = Média de duplicatas a receber X 360


Receita operacional bruta

PMP = Média dos fornecedores X 360


Compras

PME = Estoque médio X 360


Custos dos Produtos Vendidos

QPR = Prazo médio de Recebimento


Prazo médio de Pagamento

CAPITAL DE GIRO

A expressão ‘Capital de Giro’ pode ter vários significados, dependendo da área


financeira em que o profissional está atuando. Temos como exemplo um gerente de
banco, que oferece a seu cliente um empréstimo de curto prazo, definindo-o como
capital de giro. Normalmente esta expressão aparece no mesmo sentido de ativo
circulante. A política de capital de giro da administração das empresas influencia
diretamente sobre os resultados obtidos. Seu objetivo é garantir o funcionamento da
organização com sustentação financeira, suficiente para manter as atividades no ciclo
operacional.

O ciclo operacional, para Silva (2008), é composto pelo período de tempo


iniciado a partir da aquisição de matéria-prima, até a entrada de receita decorrente da
venda do produto final, englobando produção e vendas. A redução do período do ciclo
operacional aumenta a capacidade da empresa de manter suas obrigações em dia,
como no caso do recebimento de vendas a vista, e pagamento de fornecedores a
prazo, sobrando tempo para investimento em outras atividades. O autor compõe o
capital de giro da seguinte maneira: Ativo circulante, capital circulante líquido (diferença
entre ativos e passivos circulantes), capital permanente líquido (diferença entre os

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grupos não circulantes), capital de giro próprio (representa o valor do patrimônio líquido
que financia os ativos não circulantes), e ativo circulante líquido (representa a
capacidade de financiamento de suas operações pelo patrimônio líquido).

Gitman (2004, pg. 510) define capital de giro como “a proporção do investimento
total da empresa que circula de uma forma para outra, na condução normal das
operações. Essa idéia abrange a transição repetida de caixa para estoques para contas
a receber e de volta para o caixa.”

Assaf Neto (2006) conceitua capital de giro como fundamento básico para
diagnóstico financeiro da empresa. Através da interpretação de seus dados, são
levantados prazos operacionais, volume de financiamentos para operações, e
necessidades de investimento. Uma nova classificação é essencial para o
entendimento da dinâmica do capital de giro, separando montantes investidos para
contas operacionais de investimentos com retorno de longo prazo. O autor reclassifica
o balanço patrimonial da seguinte forma:

Ativo Cíclico: duplicatas a receber, provisão para devedores duvidosos,


adiantamento a fornecedores, estoques, adiantamento a empregados, impostos
indiretos a compensar, despesas operacionais antecipadas, etc.;

Ativo Financeiro: disponibilidades, fundo fixo de caixa, aplicações financeiras,


depósitos judiciais, restituições de IR, créditos de empresas coligadas/controladas, etc.;

Ativo Permanente: imobilizado, investimentos, diferido e realizável a longo


prazo.

Passivo Cíclico: fornecedores, impostos indiretos (Pis/Cofins, ICMS, IPI),


adiantamentos de clientes, provisões trabalhistas, salários e encargos sociais,
participações de empregados, despesas operacionais;

Passivo Financeiro: empréstimos e financiamentos bancários de curto prazo,


duplicatas descontadas, imposto de renda e contribuição social, dividendos, dívidas
com coligadas e controlada;

Passivo Permanente: contas do exigível a longo prazo e do patrimônio líquido.

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ÍNDICES DE AVALIAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO

Através desta nova readequação das demonstrações de balanço patrimonial, em


razão do conceito do termo ‘capital de giro’, surge uma nova abordagem para
administração financeira das empresas: Necessidade de capital de giro. Este termo é
utilizado para analisar a dimensão de suas atividades operacionais em relação ao
capital investido para a sustentação dessas atividades.

Para Matarazzo (2003) necessidade de capital de giro (NCG) é um conceito


fundamental para estratégias de financiamento de curto e longo prazo, lucratividade e
crescimento, além de servir para análise de caixa. A NCG é resultado da diferença
entre o ativo circulante operacional, ou ativo cíclico (compra, produção, estocagem,
vendas) e o passivo circulante operacional, ou passivo cíclico (financiamento para
atividades operacionais da empresa). Normalmente, o ACO (ativo circulante
operacional) é maior que o PCO (passivo circulante operacional), demonstrando
necessidades de fontes adequadas de financiamento. Quando ACO é igual a PCO, não
há necessidade de financiamento. Porém, quando a empresa apresenta um PCO maior
que ACO, denota-se que há um excesso de recursos, ou seja, a empresa apresenta
valores monetários disponíveis para investimentos em outras atividades.

O Saldo disponível é a diferença entre o NCG e o Capital circulante líquido. Em


caso de crescimento desordenado de NCG, sem o amparo dos devidos
financiamentos, ocorre o efeito tesoura.

Outro índice relevante para interpretação da análise do capital de giro é o capital


circulante líquido (CCL), sendo calculado pela diferença entre ativo circulante e passivo
circulante. Este índice traz o volume de recursos a longo prazo captados para financiar
o giro.

A diferença entre estes dois índices (NCG – CCL) indica o saldo de tesoura.
Este índice mostra a capacidade interna da empresa de financiar seu crescimento.
Com um saldo de tesoura positivo, a empresa é capaz de aumentar suas atividades
operacionais, sem a necessidade de financiamento externo ou capital de terceiros. O
resultado do índice negativo identifica a necessidade de financiamento externo para

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suas atividades de curto prazo. (Assaf Neto, 2006) O crescimento desordenado de
ambos os índices pode levar a empresa ao chamado ‘efeito tesoura’.

EFEITO TESOURA

O pioneiro deste conceito no Brasil foi Michael Fleuriet, que trouxe sua
experiência francesa em gestão financeira das empresas para o Brasil, resultante da
obra A Dinâmica Financeira das Empresas Brasileiras – um novo método de análise,
orçamento e planejamento financeiro, publicada em 1978.

O efeito tesoura é, conforme Assaf Neto (2006), o crescimento do NCG superior


ao capital circulante líquido (CCL), ou vice-versa, resultando num crescente saldo de
tesoura negativo. Este saldo negativo prova que a empresa é incapaz de cumprir com
suas obrigações financeiras de giro, operando com recursos financeiros de terceiros. O
autor demonstra algumas razões para o aparecimento do efeito tesoura (Assaf Neto,
2006, pg. 219): “crescimento elevado do nível de atividade empresarial (overtrade);
desvio de recursos do giro para imobilizações; inflação, etc.”

Silva (2008) diz que o efeito tesoura ocorre em função da elevada aplicação de
recursos na NCG, sem o suporte de CCL para financiar tal evolução. A empresa pode
ainda apresentar resultados positivos, entretanto um ciclo financeiro não
adequadamente financiado, mostra que a empresa tem de captar empréstimos para
financiar suas atividades.

CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

Atualmente as empresas de telefonia móvel atuantes no Brasil vêm passando


por um período de muitas transformações e acirrada concorrência. Devido a elevação
de usuários de celulares e o aumento da capacidade de consumo da população
brasileira para este ramo, surge a necessidade de investimentos em alta tecnologia e
diferenciais para obtenção de maior fatia de mercado. Outra informação relevante para
o estudo deste nicho econômico, é que o mercado brasileiro vem crescendo a cada
ano. Atualmente o Brasil é o quinto maior mercado mundial de celulares, com
aproximadamente 189 milhões de acessos (Anatel). Como a cada dia surgem novas

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tendências e tecnologias para este mercado, é preciso manter-se atualizado e com
planos competitivos para sobrevivência neste segmento tão acirrado.

Este trabalho tem como objetivo a avaliação das estruturas financeiras das
empresas de capitais aberto, através da análise de balanço patrimonial e
demonstrações financeiras dos últimos três anos, bem como a interpretação de índices
e a observação da necessidade de capital de giro, através do efeito tesoura, das
empresas TIM S/A e VIVO S/A. As informações dos balanços patrimoniais e
demonstrações de resultado foram retiradas do site da bolsa de valores de São Paulo
BMFBOVESPA, www.bmfbovespa.com.br.

ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

Conforme análise vertical da empresa TIM S/A, exposta no Anexo I deste


trabalho, percebe-se que o Ativo Total em 2007 era composto por 36,61% em Ativo
Circulante e 63,69% em ativo Não Circulante, sendo este em sua maioria Ativo
permanente. Em 2008, a TIM apresentou distribuição parecida em seu Ativo Total,
passando para 35,93% em Ativo Circulante e, 64,07% em Ativo Não Circulante. Em
2009 a situação foi alterada em pequena quantidade, passando para 38,78% o
percentual do Ativo Circulante, e 61,22 o Ativo não Circulante. Isto mostra, através da
baixa porcentagem do ativo circulante, a liquidez de seus investimentos em
imobilizado, como equipamentos para funcionamento de suas atividades, com a
maioria das dívidas no longo prazo.

A análise vertical do Passivo da empresa TIM S/A, apresentada no Anexo I,


mostra que sua distribuição em 2007 foi de 34,53% em passivo circulante, 12,11% em
passivo permanente e 53,36% em patrimônio Líquido. Em 2008 o passivo total foi
repartido em 36,21% em passivo circulante, 15,82% passivo não circulante e 47,97%
em patrimônio líquido, apresentando captação de recursos externos, como
financiamentos a longo prazo e diminuição da proporção do patrimônio líquido. Em
2009 o passivo circulante representou 32,88% do ativo total, enquanto que o passivo
não circulante passou para 19,43% e a patrimônio líquido manteve-se na faixa de
47,70%.

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A análise vertical e horizontal da DRE da Tim, exposta no anexo II, apresentou
como mais significativo desconto das receitas sobre vendas, os custos de serviços
vendidos, representando 53,92%, 53,73% e 51,30% em 2007, 2008 e 2009. As
despesas operacionais também representam uma grande proporção na apuração de
resultados, cujos percentuais foram de 44,19%, 45,39% e 47,02%, demonstrando que
as despesas aumentaram ao longo do período analisado. Observou-se através da
análise horizontal que houve redução de aproximadamente 30% nas despesas
financeiras em 2009, contas que haviam aumentado 155% em 2008, em relação a
2007, fazendo com que o resultado antes da tributação aumentasse em 90%, obtendo
um resultado final de aumento de 19,28% nos lucros.

Analisando verticalmente a empresa VIVO, conforme exposto no anexo III,


percebe-se que em 2007 e 2008, seu ativo total estava dividido em 37,5% em ativos
circulantes, e 62,5% em ativos permanentes. Em 2009 este percentual foi alterado para
31% em ativos circulantes e 69% em ativos não circulantes, mostrando que a empresa
obteve captação de recursos a longo prazo. A análise horizontal do ativo da empresa,
indica que houve uma redução dos valores dos ativos circulantes de 23,57% em 2009,
em relação a 2008.

Em relação à análise vertical do passivo da empresa VIVO, conforme demonstra


o anexo III, pode-se notar uma variação similar em seus passivos circulantes e não
circulantes. Em 2007 seu passivo circulante representava 38,14% do passivo total,
mantendo esta média em 2008, e passando para 31,49% em 2009. A análise horizontal
mostra um aumento de 35,88% em 2008 e uma redução de 26,09% em 2009. Observa-
se também que os dividendos a pagar aumentaram significativamente em 2008
(2356.74%), demonstrando elevada captação de recursos externos. Esta conta
continuou a crescer em 2009, aumentando em 71,17% em 2009, passando a
representar 4,24% do passivo total.

Tendo em vista análise da DRE da empresa VIVO, percebe-se que os custos


dos produtos e serviços vendidos representam aproximadamente 53% dos descontos
na receita líquida de vendas nos 3 anos analisados, mantendo a média deste segmento

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de mercado. Nota-se também que o resultado operacional teve u m aumento
significativo no período, com um aumento de 370% em 2008 e 85,34% em 2009.

ÍNDICES DE LIQUIDEZ

De acordo com o referencial teórico citado neste trabalho, foram calculados os


índices de liquidez das duas empresas em questão, TIM e VIVO, iniciando pelo índice
de liquidez corrente, que traz a capacidade do financiamento do capital de giro. A TIM
apresentou em 2007 o índice de 1,05, apontando suficiência para cobrir seu capital de
giro. Em 2008 este índice foi de 0,99, demonstrando que houve redução na proporção
ativo/passivo circulantes, mas sem comprometer o funcionamento das atividades. Em
2009 foi calculado o valor de 1,17, voltando a apresentar segurança operacional para o
capital de giro. Através da análise horizontal nota-se que em 2008 o passivo circulante
teve um aumento de 16,93%, e o ativo circulante aumentou 10,35%. Em 2009 a análise
horizontal mostra que a empresa precisou de financiamento externo de curto prazo
para manter as atividades operacionais, em que o passivo circulante reduziu 2,43% e
ativo circulante aumentou 15,97%.

Já a empresa VIVO apresentou nos 3 anos analisados os índices de 0,98, 0,95


e 0,98, demonstrando que em 2007 e 2009 trabalhou-se com índices mais seguros.
Apresentando instabilidade em 2008, porém sem comprometer suas operações, o
índice de 0,95 para este ano mostra que a empresa necessitava de capital externo de
curto prazo para financiamento de suas atividades. Analisando horizontalmente seus
balanços de 2007 a 2009, é notado que houve uma variação de 35% de aumento do
passivo circulante, e aumento de 30% do ativo circulante em 2008. Em 2009 houve
redução de 26% do passivo circulante, puxado pela redução de empréstimos de curto
prazo, combinado com redução de 23% do ativo circulante, demonstrando menores
disponibilidades numa taxa de 42% em relação a 2008.

Ao analisar a liquidez seca, que traz a capacidade da empresa de quitar suas


dívidas de curto prazo, percebe-se que a TIM, apenas em 2008 apresentou um índice
de 0,90, demonstrando não estar capaz de quitar suas dívidas de curto prazo. Porém,
nos dois outros anos estudados, 2007 e 2009, apresentaram-se índices seguros de

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0,99 e 1,10. Isto demonstra que a empresa preocupa-se com suas obrigações de curto
prazo, controlando o aumento dos estoques, que em 2008 praticamente dobraram
(aumento de 97% em relação a 2007), para uma redução de 25% em 2009.

A empresa VIVO, apresentou os seguintes índices de liquidez seca em 2007,


2008 e 2009: 0,93, 0,86 e 0,92. Estes índices demonstram que a empresa preocupa-se
com suas obrigações de curto prazo, porém há necessidade de utilização do estoque
para pagamento de suas dívidas de curto prazo. A análise horizontal mostra que houve
situação semelhante a TIM, com aumento de 106% em 2008 e redução de 45% em
2009 nos estoques.

Em relação à liquidez geral, que traz a liquidez de forma geral das empresas, a
TIM apresentou em 2007, o valor de 0,83, em 2008 o índice de 0,76 e em 2009
retornou para 0,82. Isto demonstra que em 2009 a empresa precisou captar recursos
externos de longo prazo para manter suas atividades sem comprometer sua liquidez,
além do elevado investimento em atividades operacionais, como novos planos
oferecidos aos clientes com tarifas reduzidas.

A empresa VIVO apresentou os índices de liquidez geral de 0,95 em 2007, 0,81


em 2008 e 0,84 em 2009, demonstrando uma queda na liquidez em 2008, porém
buscando melhoria deste índice em 2009. É compreendido que em 2008 houve uma
retração do mercado frente à crise que atuava no cenário mundial. A empresa
manteve-se como líder do segmento investindo em cobertura de sinal e tecnologia 3G
para seus usuários, buscando sustentação financeira a longo prazo. Em 2009 manteve
seu elevado índice de investimentos e adquiriu a Telemig Celular, mantendo sua
liquidez em índices abaixo do ideal.

A liquidez imediata, que traz a capacidade de sanar suas dívidas imediatamente,


mostrou que este não é o foco das empresas deste segmento. A TIM trouxe índices de
0,26, 0,23 e 0,44, demonstrando a maioria de suas dívidas são de longo prazo (67%).
Melhoria apenas em 2009, com maior disponibilidade em caixa, aumento de 64% em
2009 em relação a 2008.

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A VIVO apresentou os seguintes índices: 0,31 (2007), 0,23 (2008) e 0,18 em
2009. Percebe-se que os índices vêm caindo ano a ano, indicando pouca
disponibilidade em caixa, e uma política de altos investimentos em infra-estrutura e
novas tecnologias, com financiamentos de longo prazo. Do total da dívida em 31 de
dezembro de 2009, 81,4% eram de longo prazo (68,2% em 31 de dezembro de 2008).

Índices de Liquidez TIM 2009 2008 2007


Liquidez Corrente 1,17947567 0,9923827 1,0516182
Liquidez Seca 1,10862996 0,8990923 0,9963057
Liquidez Geral 0,82406304 0,7662476 0,8307735
Liquidez Imediata 0,44609143 0,2644024 0,2332148
Índices de Liquidez VIVO 2009 2008 2007
Liquidez Corrente 0,9841211 0,9517499 0,9893645
Liquidez Seca 0,9230175 0,8687309 0,9348049
Liquidez Geral 0,8434737 0,8110586 0,955345
Liquidez Imediata 0,1815326 0,2327241 0,3173974

ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

A TIM vem apresentando aumento de participação de capitais de terceiros. Em


2007 a empresa apresentou 17,09% de participação de terceiros, em 2008 esta
porcentagem passou para 26,53%, e em 2009 assumiu 32,95% de capitais de terceiros
investidos na empresa. Esta proporção evidenciou dependência desses capitais para
os devidos investimentos, como infra-estrutura e novas tecnologias, como a
implantação da 3G no Brasil, necessários para sustentação da posição da empresa no
mercado e aumento da proporção de clientes no âmbito nacional. Apesar da
dependência de capitais de terceiros, a empresa vem apresentando aumento de lucro
no período analisado, subindo 163% em 2008 e 19,28% em 2009.

Já a VIVO apresentou os percentuais de 16,78% em 2007, 46,28% em 2008 e


22,63% em 2009, de participação de capitais de terceiros. Isto mostra que a empresa
passou por um período de altos investimentos em 2008, onde ficou evidente a
captação de recursos externos para manter a empresa na primeira posição no mercado
nacional. Analisando o lucro do período, pode-se perceber que estes recursos foram
bastante favoráveis, implicando em uma elevação de lucros para a empresa. Em 2008

17
a empresa melhorou significativamente saindo de um prejuízo de R$ 99.830.000 em
2007, lucrando em 2008 R$ 389.683.000, representando um aumento de 490%. Em
2009 o aumento do lucro foi de 120%, passando para R$ 857.486.000.

Em relação a composição do endividamento, a TIM mostra que vem se


preocupando em reduzir as despesas de curto prazo. Seu índice de composição de
endividamento mostra que em 2007, 74% de suas dívidas eram de curto prazo. Em
2008 este percentual passou para 69,59% e em 2009 atingiu a marca de 62,86% da
composição de suas dívidas de curto prazo em relação ao total de dívidas. Esta
redução é evidenciada pelo aumento das dívidas de longo prazo, onde o passivo
exigível a longo prazo aumentou 45,66% em 2008 e 31,94% em 2009, e o passivo
circulante reduziu 2,43% em 2009.

A VIVO apresentou índices menores, demonstrando que também se preocupa


em reduzir o percentual de dívidas de curto prazo. Em 2007 a empresa apresentou
70,42% de dívidas de curto prazo, em 2008 baixou para 62,78%, e em 2009 atingiu a
porcentagem de 58,62% de dívidas de curto prazo em relação ao total de suas dívidas.
Seu passivo exigível a longo prazo aumentou 91% em 2008, demonstrando a captação
de recursos de longo prazo neste ano. Seu passivo circulante caiu 26% em 2009,
demonstrando redução das dívidas de curto prazo.

As análises realizadas em relação à imobilização do patrimônio líquido


demonstram que a TIM investe além de seus potenciais em ativos permanentes,
indicando necessidade de captação externa para suas atividades operacionais. Em
2007 sua imobilização do patrimônio líquido representou 114,79%, em 2008 este índice
passou para 125,35%, e em 2009 foi calculado em 119,29%. Analisando
horizontalmente seu balanço patrimonial, nota-se que o patrimônio líquido teve
alterações inversas ao ativo permanente, onde aumentou 0,24% em 2008 e 6,83% em
2009, e o ativo permanente sofreu um aumento de 33% em 2008 e 3,11% em 2009.

A VIVO também apresentou elevados índices de imobilização de patrimônio


líquido, o que caracteriza as empresas deste segmento de mercado. As respectivas
porcentagens para os anos de 2007, 2008 e 2009 foram de 105,28%, 141,26% e

18
118,16%. Apesar da grande variação de patrimônio líquido em 2009, em relação a
2008, a empresa manteve seus elevados índices de investimento, cobertos por
financiamentos de longo prazo.

Índices de Endividamento TIM 2009 2008 2007


Participação de Capital de terceiro 32,95% 26,53% 17,09%
Composição do Endividamento 62,86% 69,59% 74,03%
Imobilização do Patrimônio Líq. 119,29% 125,35% 114,79%
Índices de Endividamento VIVO 2009 2008 2007
Participação de Capital de terceiro 22,63% 46,28% 16,78%
Composição do Endividamento 58,62% 62,78% 70,42%
Imobilização do Patrimônio Líq. 118,16% 141,26% 105,28%

ÍNDICES DE ATIVIDADES

Em uma análise dos índices de atividades das empresas em questão, podemos


destacar que a TIM, em 2007 obteve uma média de prazo de recebimento de seus
clientes de aproximadamente 87 dias, reduzindo para 72,16 em 2008 e, finalmente
para 68,12 em 2009. Esta redução se deu graças ao plano de melhorias aplicado à
empresa no início de 2008, com o intuito de reduzir seu PMR e sua inadimplência, que
era muito alta em 2007, comprometendo sua liquidez no ciclo operacional. A VIVO
também apresentou elevados índices, e demonstrou interesse em reduzir o prazo
médio de recebimentos. Em 2007 a empresa demorava em média 93 dias para
recebimento de seus clientes, em 2008 este índice aumentou para 96 dias,
comprometendo o giro de suas atividades operacionais. Após um trabalho de redução
de inadimplência e restrição ao crédito facilitado à seus clientes, o índice caiu para 86
dias aproximadamente em 2009.

Em relação ao prazo médio de pagamento (PMP), a TIM apresentou uma média


de 225 dias para pagamento em 2007. Já em 2008 este índice foi reduzido para 203
dias em média, e em 2009 passou para 194 dias. Já a VIVO apresentou uma média de
pagamento de seus fornecedores de 160 dias em 2007, 143 dias em 2008 e 158 em
2009.

19
O quociente de posicionamento relativo, mede a relação entre prazo médio de
pagamento e prazo médio de recebimento, foi calculado para a TIM no ano de 2007 o
quociente 0,38 , em 2008 e 2009 este índice foi de 0,35.

ANÁLISES DAS ESTRUTURAS FINANCEIRAS – Modelo Fleuriet

2009 2008 2007


Receita Líquida de Vendas 13.105.935 13.147.175 12.483.779
Δ% -0,31% 5,31%
Necessidade de Invest. em Giro (NIG) -112.182 -116.673 -114.490
Δ% -3,85% 1,91%
Capital Circulante Líquido (CCL) 1.029.632 -44.787 259.550
Δ% -2398,95% -117,26%
Saldo de Tesoura -1.141.814 -71.886 -374.040
Tabela 01 – Estrutura financeira TIM

1.200.000
1.000.000
800.000
600.000
400.000
200.000
0
-200.000
2009 2008 2007
NIG -112.182 -116.673 -114.490
CCL 1.029.632 -44.787 259.550

Gráfico 01 – Análise de capital de giro - TIM

Através da tabela 01, nota-se que a TIM obteve variações em seu recebimento
com vendas, aumentando em 5,31% em 2008 em relação a 2007, e diminuindo em
0,31% em 2009. Em contrapartida, a NIG teve um aumento de 1,91% em 2008 e uma
redução de 3,85% em 2009. Percebe-se que a NIG está sempre negativa,
demonstrando que a empresa possui recursos suficientes para sustentação de suas
atividades operacionais. Já o CCL teve grande variação, inicialmente mostrando-se
controlada em 2007. Em 2008 com a recessão do mercado e o investimento em novas
tecnologias, a empresa chegou a um ponto crítico, em que seus recursos disponíveis
20
(CCL) quase alcançaram a NIG, apesar do aumento da receita com vendas. Em 2009
o aumento do CCL chegou a 2398,95%, mostrando que houve uma grande captação
de recursos externos para financiamento das atividades de longo prazo, e investimento
em novas tecnologias, como a aquisição da Intelig em 2009, cuja expectativa é de que
se economize em torno de 250 milhões de reais em investimentos em fibras óticas e
cabeamentos. A Tim também estava se preparando para uma estratégia agressiva de
mercado, buscando suprir os planos dos concorrentes que traziam ligações ilimitadas,
como a Nextel. Seu investimento em CCL foi uma preparação para garantia de
sustentação de capital de giro para financiamento do aumento de operações de curto
prazo, buscando atingir o segundo lugar no ranking das empresas de telefonia móvel
no Brasil, no final de 2009, ocupado pela Claro.

A empresa adotou em 2009 o plano de eficiência, que buscava melhoria nos


índices de inadimplência, resultando numa redução em 43%, índices estes visíveis no
Prazo Médio de Recebimento. Em 2007 calculou-se o PMR de 87,37, em 2008 o índice
foi de 72,16, e em 2009 o índice atingiu a marca de 68,12, representando a redução de
aproximadamente 20 dias na média de recebimento dos clientes. O plano de eficiência
buscava também a redução dos custos de rede e interconexão, assim como redução
dos custos de pessoal.

2009 2008 2007


Receita Líquida de Vendas 16.363.186 15.469.664 12.492.494
Δ% 5,78% 23,83%
Necessidade de Invest. em Giro (NIG) -414.010 484.357 -270.795
Δ% -185,48% -278,86%
Capital Circulante Líquido (CCL) -110.089 -452.578 -73.417
Δ% -75,68% 516,45%
Saldo de Tesoura -303.921 936.935 -197.378
Tabela 02 – Estrutura Financeira VIVO

21
600.000

400.000

200.000
NIG
0 CCL
2009 2008 2007
-200.000

-400.000

-600.000

Gráfico 02 – Análise de capital de giro – VIVO

Ao observar a tabela 02, nota-se que há um constante aumento no recebimento


de vendas da empresa VIVO. Sua posição privilegiada no mercado de
telecomunicações no Brasil proporciona de certa forma, segurança para preservação
de índices elevados com vendas. Atualmente a VIVO ocupa o primeiro lugar no valioso
ranking das operadoras de telefonia móvel no Brasil. Porém, percebe-se que este
crescimento de receita não vem sendo cautelosamente administrado pelos diretores da
companhia. É notado que no final de 2007 a empresa apresentava segurança
financeira na administração do capital de giro, com CCL maior que a NIG, cobrindo
suas necessidades operacionais de curto prazo. Mas ao final do ano de 2008 a
situação financeira era outra. A empresa obteve um aumento significativo em vendas,
ampliando sua receita em 23,83%. Não houve um preparo necessário para financiar
esse aumento das atividades, acarretando no efeito tesoura, visível no gráfico 02. A
necessidade de capital de giro aumentou em 278,86%, enquanto que na contramão, o
CCL diminuiu 516,45%. Isto fez com que a empresa se readequasse ao novo patamar
de investimentos necessários para financiar suas operações de curto prazo e capital de
giro. Buscou-se empréstimos para sustentar essa falta de recursos. Em 2009 a
empresa já apresentava segurança operacional, com um CCL maior que a NCG,

22
mesmo com a expansão do volume de receita com vendas, através da obtenção de
recursos de curto prazo para financiamento de suas operações.

RESULTADO DAS ANÁLISES

Após análises das estruturas financeiras e da dinâmica do capital de giro das


empresas de telefonia móvel TIM E VIVO, concluiu-se que o aparecimento do efeito
tesoura em ambas as empresas é evidente. Observou-se também que suas
respectivas administrações demonstraram-se capazes de captar recursos externos
suficientes para absorção do impacto da crise global no ano de 2008, com efeitos no
Brasil ainda em 2009, e também para investimentos em novas tecnologias, fato este
essencial para a sustentação da posição das empresas no ranking do mercado de
telefonia móvel brasileiro.

As informações retiradas do site da Bolsa de Valores mostraram que a TIM teve


uma redução de suas receitas com vendas no ano de 2009, com relação ao ano de
2008, indicando alguns vestígios da crise mundial de 2008. Já a empresa VIVO, líder
de mercado no segmento, apresentou aumento de suas receitas nos três anos
analisados, indicando que está sempre buscando altos padrões nos serviços
oferecidos.

Porém, ao visualizar a estrutura financeira de cada empresa, nota-se que a TIM


apresentou liquidez ao longo do período estudado. Apenas no ano de 2008, devido a
efeitos da crise e a instabilidade do mercado, seu capital circulante líquido apresentou
uma queda significativa, passando para patamares negativos, porém suprindo a
necessidade de investimento em giro. A VIVO apresentou instabilidade estrutural
financeira. Em 2007 seu CCL cobria a NIG, apresentando liquidez. Porém em 2008,
com elevado nível de investimentos, e aumento de atividades operacionais, sua NIG
superou o CCL, demonstrando necessidade de captação de recursos de curto prazo,
evidenciando o efeito tesoura.

De forma geral, nota-se que a TIM, apresentou maior liquidez no período


estudado, indicando maior controle sobre seus investimentos e preparo para suprir
inesperadas oscilações de mercado. A aquisição da Intelig e a readequação aos custos

23
exigidos pelo mercado, mostram que a empresa vem crescendo com sustentabilidade
financeira ano a ano. A VIVO evidenciou claramente o efeito tesoura e suas tradicionais
condições para seu aparecimento, como aumento de vendas sem o devido suporte
financeiro para sustentação do aumento de atividades. O elevado nível de
investimentos faz com que a empresa capte recursos externos de longo prazo para
inovações tecnológicas e infra-estrutura.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque


econômico-financeiro. 8ª edição, São Paulo: Atlas, 2006.

FERNANDES, Pedro Onofre. Análise de balanços no setor público: em que


consiste a análise de balanços e qual a sua importância para o setor público? Revista
Brasileira de Contabilidade, Brasília, DF, ano 26, n 108, p.60-68, nov / dez 1997.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem


básica e gerencial. 6ª edição, São Paulo: Atlas, 2003.

SCHRICKEL, Wolfgang Kurt. Demonstrações financeiras: abrindo a caixa


preta: como interpretar balanços para a concessão de empréstimos. 2ª edição, São
Paulo: Atlas, 1999.

SILVA, J.P. Análise financeira das empresas. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

24
ANEXO I – Análise Vertical e Horizontal de Balanço Patrimonial TIM S/A.

ANÁLISE DE BALANÇO 2007 A 2009 - ATIVO - TIM

Código da Conta Descrição da Conta 31/12/2009 % A.V. % A.H. 31/12/2008 % A.V. % A.H. 31/12/2007 % A.V.
1 Ativo Total 17.449.734 100,00% 7,45% 16.239.468 100,00% 11,50% 14.563.986 100,00%
1.01 Ativo Circulante 6.766.521 38,78% 15,97% 5.834.853 35,93% 10,35% 5.287.811 36,31%
1.01.01 Disponibilidades 2.559.177 14,67% 64,62% 1.554.591 9,57% 32,57% 1.172.665 8,05%
1.01.01.01 Caixa e equivalentes de caixa 2.413.032 13,83% 57,56% 1.531.543 9,43% 37,06% 1.117.410 7,67%
1.01.01.02 Aplicações Financeiras 146.145 0,84% 534,09% 23.048 0,14% -58,29% 55.255 0,38%
1.01.02 Créditos 2.480.143 14,21% -5,89% 2.635.355 16,23% -13,02% 3.029.930 20,80%
1.01.02.01 Clientes 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.01.02.02 Créditos Diversos 2.480.143 14,21% -5,89% 2.635.355 16,23% -13,02% 3.029.930 20,80%
1.01.02.02.01 Contas a receber 2.480.143 14,21% -5,89% 2.635.355 16,23% -13,02% 3.029.930 20,80%
1.01.03 Estoques 406.434 2,33% -25,90% 548.514 3,38% 97,22% 278.126 1,91%
1.01.04 Outros 1.320.767 7,57% 20,46% 1.096.393 6,75% 35,85% 807.090 5,54%
1.01.04.01 Impostos e contribuições a recuperar 906.153 5,19% 50,19% 603.353 3,72% 21,66% 495.932 3,41%
1.01.04.02 IR e CS diferidos 32.709 0,19% -33,86% 49.451 0,30% 68,03% 29.429 0,20%
1.01.04.03 Despesas antecipadas 238.270 1,37% 52,91% 155.825 0,96% -35,10% 240.087 1,65%
1.01.04.04 Operações com derivativos 49.237 0,28% -81,13% 260.925 1,61% 1377,41% 17.661 0,12%
1.01.04.05 Outros ativos 94.398 0,54% 251,72% 26.839 0,17% 11,92% 23.981 0,16%
1.02 Ativo Não Circulante 10.683.213 61,22% 2,68% 10.404.615 64,07% 12,16% 9.276.175 63,69%
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 754.718 4,33% 18,08% 639.182 3,94% 80,08% 354.953 2,44%
1.02.01.01 Créditos Diversos 459.893 2,64% 36,17% 337.738 2,08% 44,65% 233.482 1,60%
1.02.01.01.01 Contas a receber 41.269 0,24% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.01.01.02 Impostos e contribuições a recuperar 221.738 1,27% -2,31% 226.975 1,40% -2,79% 233.482 1,60%
1.02.01.01.03 IR e CS diferidos 196.886 1,13% 77,75% 110.763 0,68% 0,00% 0 0,00%
1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.01.03 Outros 294.825 1,69% -2,20% 301.444 1,86% 148,16% 121.471 0,83%
1.02.01.03.01 Depósitos Judiciais 227.521 1,30% 58,08% 143.924 0,89% 40,55% 102.402 0,70%
1.02.01.03.02 Aplicações Financeiras 16.567 0,09% 67,16% 9.911 0,06% 148,46% 3.989 0,03%
1.02.01.03.03 Despesas antecipadas 9.847 0,06% -28,09% 13.693 0,08% 75,42% 7.806 0,05%
1.02.01.03.04 Operações com derivativos 29.027 0,17% -77,08% 126.648 0,78% 0,00% 0 0,00%
1.02.01.03.05 Outros ativos 11.863 0,07% 63,22% 7.268 0,04% -0,08% 7.274 0,05%
1.02.02 Ativo Permanente 9.928.495 56,90% 1,67% 9.765.433 60,13% 9,46% 8.921.222 61,26%
1.02.02.01 Investimentos 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 20 0,00%
1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.02.01.02 Participações em Controladas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.02.01.03 Outros Investimentos 0 0,00% 0,00% 0 0,00% -100,00% 20 0,00%
1.02.02.02 Imobilizado 5.323.174 30,51% 10,92% 4.799.092 29,55% -0,83% 4.839.037 33,23%
1.02.02.03 Intangível 4.494.342 25,76% -6,70% 4.817.312 29,66% 23,78% 3.891.910 26,72%
1.02.02.04 Diferido 110.979 0,64% -25,53% 149.029 0,92% -21,67% 190.255 1,31%

25
ANÁLISE DE BALANÇO 2007 A 2009 - PASSIVO - TIM
Código da Conta Descrição da Conta 31/12/2009 % A.V. % A.H. 31/12/2008 % A.V. % A.H. 31/12/2007 % A.V.
2 Passivo Total 17.449.734 100,00% 7,45% 16.239.468 100,00% 11,50% 14.563.986 100,00%
2.01 Passivo Circulante 5.736.889 32,88% -2,43% 5.879.640 36,21% 16,93% 5.028.261 34,53%
2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.417.363 8,12% -4,41% 1.482.705 9,13% 85,66% 798.625 5,48%
2.01.02 Debêntures 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.01.03 Fornecedores 3.099.983 17,77% -6,87% 3.328.714 20,50% 5,90% 3.143.331 21,58%
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 724.105 4,15% 20,33% 601.778 3,71% 5,51% 570.346 3,92%
2.01.05 Dividendos a Pagar 224.652 1,29% 16,18% 193.365 1,19% -19,27% 239.508 1,64%
2.01.06 Provisões 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.01.08 Outros 270.786 1,55% -0,84% 273.078 1,68% -1,22% 276.451 1,90%
2.01.08.01 Operações com derivativos 48.122 0,28% -8,25% 52.448 0,32% 236,44% 15.589 0,11%
2.01.08.02 Obrigações Trabalhistas 106.811 0,61% -0,17% 106.991 0,66% -3,22% 110.553 0,76%
2.01.08.03 Autorizações a pagar 0 0,00% 0,00% 0 0,00% -100,00% 34.791 0,24%
2.01.08.04 Outros passivos 115.853 0,66% 1,95% 113.639 0,70% -1,63% 115.518 0,79%
2.02 Passivo Não Circulante 3.390.130 19,43% 31,94% 2.569.372 15,82% 45,66% 1.763.920 12,11%
2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 3.390.130 19,43% 31,94% 2.569.372 15,82% 45,66% 1.763.920 12,11%
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.742.595 15,72% 32,72% 2.066.514 12,73% 55,61% 1.327.997 9,12%
2.02.01.02 Debêntures 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.02.01.03 Provisões 215.694 1,24% -16,98% 259.795 1,60% 16,44% 223.117 1,53%
2.02.01.03.01 Provisão para contingências 208.167 1,19% -17,84% 253.370 1,56% 17,44% 215.740 1,48%
2.02.01.03.02 Passivo Atuarial 7.527 0,04% 17,15% 6.425 0,04% -12,90% 7.377 0,05%
2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.02.01.06 Outros 431.841 2,47% 77,67% 243.063 1,50% 14,22% 212.806 1,46%
2.02.01.06.01 Operações com derivativos 113.200 0,65% 946,79% 10.814 0,07% 0,00% 0 0,00%
2.02.01.06.02 Autorizações a pagar 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.02.01.06.03 Obrigações decorrentes de descont ativos 237.094 1,36% 11,94% 211.802 1,30% 10,23% 192.137 1,32%
2.02.01.06.04 Impostos, Taxas e Contribuições 29.141 0,17% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.02.01.06.05 Outros passivos 52.406 0,30% 156,30% 20.447 0,13% -1,07% 20.669 0,14%
2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.04 Part. de Acionistas Não Controladores 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05 Patrimônio Líquido 8.322.715 47,70% 6,83% 7.790.456 47,97% 0,24% 7.771.805 53,36%
2.05.01 Capital Social Realizado 8.149.096 46,70% 7,03% 7.613.610 46,88% 0,84% 7.550.525 51,84%
2.05.02 Reservas de Capital 15.569 0,09% -54,65% 34.330 0,21% -64,76% 97.415 0,67%
2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04 Reservas de Lucro 158.050 0,91% 10,90% 142.516 0,88% 15,06% 123.865 0,85%
2.05.04.01 Legal 122.298 0,70% 9,63% 111.554 0,69% 8,78% 102.546 0,70%
2.05.04.02 Estatutária 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04.03 Para Contingências 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04.05 Retenção de Lucros 35.752 0,20% 15,47% 30.962 0,19% 45,23% 21.319 0,15%
2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%

26
ANEXO II – Análise Vertical e Horizontal da DRE TIM S/A.

ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL 2007 A 2009 - DRE - TIM

Código da Conta Descrição da Conta 01/01/09 a 31/12/09 % A.V. % A.H. 01/01/08 a 31/12/08 % A.V. % A.H. 01/01/07 a 31/12/07 % A.V.
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 18.156.662 18.320.931 17.258.385
3.02 Deduções da Receita Bruta -5.050.727 -5.173.756 -4.774.606
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 13.105.935 100,00% -0,31% 13.147.175 100,00% 5,31% 12.483.779 100,00%
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -6.723.182 -51,30% -4,82% -7.063.797 -53,73% 4,93% -6.731.858 -53,92%
3.05 Resultado Bruto 6.382.753 48,70% 4,92% 6.083.378 46,27% 5,76% 5.751.921 46,08%
3.06 Despesas/Receitas Operacionais -6.162.344 -47,02% 3,27% -5.967.480 -45,39% 8,17% -5.516.782 -44,19%
3.06.01 Com Vendas -4.449.972 -33,95% 8,58% -4.098.389 -31,17% 5,33% -3.890.925 -31,17%
3.06.02 Gerais e Administrativas -1.070.536 -8,17% -5,05% -1.127.426 -8,58% 9,16% -1.032.793 -8,27%
3.06.03 Financeiras -256.616 -1,96% -31,56% -374.975 -2,85% 33,21% -281.499 -2,25%
3.06.03.01 Receitas Financeiras 834.127 6,36% -28,38% 1.164.662 8,86% 262,15% 321.597 2,58%
3.06.03.02 Despesas Financeiras -1.090.743 -8,32% -29,16% -1.539.637 -11,71% 155,29% -603.096 -4,83%
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 82.700 0,63% -1,85% 84.258 0,64% 94,62% 43.293 0,35%
3.06.05 Outras Despesas Operacionais -467.920 -3,57% 3,76% -450.948 -3,43% 27,08% -354.858 -2,84%
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.07 Resultado Operacional 220.409 1,68% 0,00% 115.898 0,88% -50,71% 235.139 1,88%
3.08 Resultado Não Operacional 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.08.01 Receitas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.08.02 Despesas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 220.409 1,68% 90,17% 115.898 0,88% -50,71% 235.139 1,88%
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social -74.897 -0,57% -21,95% -95.960 -0,73% -42,48% -166.837 -1,34%
3.11 IR Diferido 69.381 0,53% -56,69% 160.214 1,22% 0,00% 0 0,00%
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.12.01 Participações 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.12.02 Contribuições 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.14 Part. de Acionistas Não Controladores 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 214.893 1,64% 19,28% 180.152 1,37% 163,76% 68.302 0,55%

27
ANEXO III – Análise Vertical e Horizontal de Balanço Patrimonial VIVO S/A.

ANÁLISE DE BALANÇO 2007 A 2009 - ATIVO - VIVO

Código da Conta Descrição da Conta 31/12/2009 % A.V. % A.H. 31/12/2008 % A.V. % A.H. 31/12/2007 % A.V.
1 Ativo Total 22.017.129 100,00% -7,48% 23.796.804 100,00% 31,48% 18.099.526 100,00%
1.01 Ativo Circulante 6.822.958 30,99% -23,57% 8.927.253 37,51% 30,71% 6.829.569 37,73%
1.01.01 Disponibilidades 1.258.574 5,72% -42,34% 2.182.913 9,17% -0,37% 2.190.990 12,11%
1.01.01.01 Caixa e equivalente de caixa 1.258.574 5,72% -42,34% 2.182.913 9,17% -0,37% 2.190.990 12,11%
1.01.02 Créditos 2.586.003 11,75% -1,30% 2.619.985 11,01% 18,49% 2.211.104 12,22%
1.01.02.01 Clientes 2.546.806 11,57% -1,23% 2.578.498 10,84% 18,35% 2.178.745 12,04%
1.01.02.02 Créditos Diversos 39.197 0,18% -5,52% 41.487 0,17% 28,21% 32.359 0,18%
1.01.02.02.01 Aplicações financeiras em garantia 39.197 0,18% -5,52% 41.487 0,17% 28,21% 32.359 0,18%
1.01.03 Estoques 423.634 1,92% -45,60% 778.704 3,27% 106,76% 376.624 2,08%
1.01.04 Outros 2.554.747 11,60% -23,64% 3.345.651 14,06% 63,13% 2.050.851 11,33%
1.01.04.01 Tributos diferidos e a recuperar 1.982.691 9,01% -15,94% 2.358.647 9,91% 45,42% 1.621.989 8,96%
1.01.04.02 Operações com derivativos 14.700 0,07% -95,77% 347.448 1,46% 22609,02% 1.530 0,01%
1.01.04.03 Despesas antecipadas 311.328 1,41% -1,67% 316.622 1,33% 38,31% 228.922 1,26%
1.01.04.04 Outros ativos 246.028 1,12% -23,81% 322.934 1,36% 62,76% 198.410 1,10%
1.02 Ativo Não Circulante 15.194.171 69,01% 2,18% 14.869.551 62,49% 31,94% 11.269.957 62,27%
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 3.152.219 14,32% -1,22% 3.191.157 13,41% 25,84% 2.535.857 14,01%
1.02.01.01 Créditos Diversos 51.344 0,23% 8,47% 47.335 0,20% 74,62% 27.108 0,15%
1.02.01.01.01 Aplicações financeiras em garantia 51.344 0,23% 8,47% 47.335 0,20% 74,62% 27.108 0,15%
1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0,00% -100,00% 3.690 0,02% 0,00% 3.690 0,02%
1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0,00% -100,00% 3.690 0,02% 0,00% 3.690 0,02%
1.02.01.03 Outros 3.100.875 14,08% -1,25% 3.140.132 13,20% 25,35% 2.505.059 13,84%
1.02.01.03.01 Tributos diferidos e a recuperar 2.770.909 12,59% 1,42% 2.732.022 11,48% 13,20% 2.413.404 13,33%
1.02.01.03.02 Operações com derivativos 137.060 0,62% -51,96% 285.303 1,20% 3082,41% 8.965 0,05%
1.02.01.03.03 Despesas antecipadas 74.383 0,34% -7,26% 80.206 0,34% 33,97% 59.870 0,33%
1.02.01.03.04 Outros ativos 118.523 0,54% 178,22% 42.601 0,18% 86,68% 22.820 0,13%
1.02.02 Ativo Permanente 12.041.952 54,69% 3,11% 11.678.394 49,08% 33,71% 8.734.100 48,26%
1.02.02.01 Investimentos 112 0,00% 0,90% 111 0,00% -99,98% 667.482 3,69%
1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.02.01.02 Participações em Controladas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
1.02.02.01.03 Outros Investimentos 112 0,00% 0,90% 111 0,00% -99,98% 667.482 3,69%
1.02.02.02 Imobilizado 6.445.109 29,27% -10,28% 7.183.908 30,19% 13,73% 6.316.855 34,90%
1.02.02.03 Intangível 5.566.867 25,28% 25,41% 4.438.982 18,65% 162,52% 1.690.930 9,34%
1.02.02.04 Diferido 29.864 0,14% -46,09% 55.393 0,23% -5,85% 58.833 0,33%

28
ANÁLISE DE BALANÇO 2007 A 2009 - PASSIVO - VIVO

Código da Conta Descrição da Conta 31/12/2009 % A.V. % A.H. 31/12/2008 % A.V. % A.H. 31/12/2007 % A.V.
2 Passivo Total 22.017.129 100,00% -7,48% 23.796.804 100,00% 31,48% 18.099.526 100,00%
2.01 Passivo Circulante 6.933.047 31,49% -26,09% 9.379.831 39,42% 35,88% 6.902.986 38,14%
2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 688.397 3,13% -65,70% 2.006.972 8,43% 38,06% 1.453.700 8,03%
2.01.02 Debêntures 266.256 1,21% -76,07% 1.112.876 4,68% 106,12% 539.912 2,98%
2.01.02.01 Debêntures 266.256 1,21% 1138,28% 21.502 0,09% -96,02% 539.912 2,98%
2.01.02.02 Notas Promissórias 0 0,00% -100,00% 1.091.374 4,59% 0,00% 0 0,00%
2.01.03 Fornecedores 3.053.587 13,87% -18,05% 3.726.324 15,66% 21,41% 3.069.308 16,96%
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 892.893 4,06% 13,66% 785.603 3,30% 35,93% 577.935 3,19%
2.01.05 Dividendos a Pagar 934.358 4,24% 71,17% 545.864 2,29% 2356,74% 22.219 0,12%
2.01.06 Provisões 70.396 0,32% -22,76% 91.136 0,38% 11,97% 81.395 0,45%
2.01.06.01 Provisões para contingencia 70.396 0,32% -22,76% 91.136 0,38% 11,97% 81.395 0,45%
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 1.180 0,01% -69,79% 3.906 0,02% 361,16% 847 0,00%
2.01.08 Outros 1.025.980 4,66% -7,33% 1.107.150 4,65% -4,36% 1.157.670 6,40%
2.01.08.01 Operações com derivativos 30.970 0,14% -70,60% 105.352 0,44% -76,00% 438.876 2,42%
2.01.08.02 Pessoal, encargos e benefícios sociais 161.366 0,73% -13,00% 185.471 0,78% 6,92% 173.472 0,96%
2.01.08.03 Outras obrigações 833.644 3,79% 2,12% 816.327 3,43% 49,70% 545.322 3,01%
2.02 Passivo Não Circulante 4.893.258 22,22% -12,02% 5.561.642 23,37% 91,77% 2.900.201 16,02%
2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 4.893.258 22,22% -12,02% 5.561.642 23,37% 91,77% 2.900.201 16,02%
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.306.632 10,48% -39,72% 3.826.385 16,08% 174,91% 1.391.857 7,69%
2.02.01.02 Debêntures 1.863.209 8,46% 76,29% 1.056.923 4,44% 5,69% 1.000.000 5,53%
2.02.01.03 Provisões 98.409 0,45% -4,41% 102.947 0,43% -12,76% 118.009 0,65%
2.02.01.03.01 Provisões para contingencias 98.409 0,45% -4,41% 102.947 0,43% -12,76% 118.009 0,65%
2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.02.01.06 Outros 625.008 2,84% 8,62% 575.387 2,42% 47,41% 390.335 2,16%
2.02.01.06.01 Impostos, taxas e contribuições 317.063 1,44% 15,18% 275.272 1,16% 49,69% 183.890 1,02%
2.02.01.06.02 Operações com derivativos 131.418 0,60% 34,14% 97.971 0,41% 851,91% 10.292 0,06%
2.02.01.06.03 Outras obrigações 176.527 0,80% -12,67% 202.144 0,85% 3,05% 196.153 1,08%
2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.04 Part. de Acionistas Não Controladores 0 0,00% -100,00% 587.804 2,47% 0,00% 0 0,00%
2.05 Patrimônio Líquido 10.190.824 46,29% 23,26% 8.267.527 34,74% -0,35% 8.296.339 45,84%
2.05.01 Capital Social Realizado 8.780.150 39,88% 30,84% 6.710.526 28,20% 5,71% 6.347.784 35,07%
2.05.02 Reservas de Capital 518.678 2,36% -26,80% 708.574 2,98% -33,86% 1.071.316 5,92%
2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04 Reservas de Lucro 891.996 4,05% 5,14% 848.427 3,57% -3,42% 878.477 4,85%
2.05.04.01 Legal 164.524 0,75% 36,02% 120.955 0,51% 19,80% 100.960 0,56%
2.05.04.02 Estatutária 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04.03 Para Contingências 11.070 0,05% 0,00% 11.070 0,05% 0,00% 11.070 0,06%
2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 716.402 3,25% 0,00% 716.402 3,01% -6,53% 766.447 4,23%
2.05.04.07.01 Ações em tesouraria -11.070 -0,05% 0,00% -11.070 -0,05% 0,00% -11.070 -0,06%
2.05.04.07.02 Reserva para expansão 727.472 3,30% 0,00% 727.472 3,06% -6,44% 777.517 4,30%
2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0,00% 0,00% 0 0,00% -100,00% -1.238 -0,01%
2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%

29
ANEXO IV – Análise Vertical e Horizontal da DRE VIVO S/A

ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL 2007 A 2009 - DRE - TIM

Código da Conta Descrição da Conta 01/01/2009 a 31/12/2009 % A.V. % A.H. 01/01/2008 a 31/12/2008 % A.V. % A.H. 01/01/2007 a 31/12/2007 % A.V.
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 22.871.674 21.706.246 17.644.294
3.02 Deduções da Receita Bruta -6.508.488 -6.236.582 -5.151.800
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 16.363.186 100,00% 5,78% 15.469.664 100,00% 23,83% 12.492.494 100,00%
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -8.951.570 -54,71% 9,45% -8.179.024 -52,87% 23,49% -6.623.290 -53,02%
3.05 Resultado Bruto 7.411.616 45,29% 1,66% 7.290.640 47,13% 24,22% 5.869.204 46,98%
3.06 Despesas/Receitas Operacionais -6.042.165 -36,93% -7,78% -6.551.757 -42,35% 14,70% -5.712.209 -45,73%
3.06.01 Com Vendas -4.357.422 -26,63% 6,10% -4.107.055 -26,55% 16,26% -3.532.783 -28,28%
3.06.02 Gerais e Administrativas -1.334.190 -8,15% 14,60% -1.164.178 -7,53% -3,56% -1.207.195 -9,66%
3.06.03 Financeiras -591.365 -3,61% -27,05% -810.663 -5,24% 75,17% -462.789 -3,70%
3.06.03.01 Receitas Financeiras 850.438 5,20% -34,56% 1.299.525 8,40% 159,64% 500.511 4,01%
3.06.03.02 Despesas Financeiras -1.441.803 -8,81% -31,67% -2.110.188 -13,64% 119,06% -963.300 -7,71%
3.06.03.02.01 Juros sobre capital próprio destinados -104.136 -0,64% -39,79% -172.964 -1,12% 0,00% 0 0,00%
3.06.03.02.02 Despesas com operações financeiras -1.337.667 -8,17% -30,95% -1.937.224 -12,52% 101,10% -963.300 -7,71%
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 658.843 4,03% 70,09% 387.345 2,50% 23,67% 313.216 2,51%
3.06.05 Outras Despesas Operacionais -418.031 -2,55% -51,23% -857.206 -5,54% 4,20% -822.658 -6,59%
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.07 Resultado Operacional 1.369.451 8,37% 85,34% 738.883 4,78% 370,64% 156.995 1,26%
3.08 Resultado Não Operacional 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.08.01 Receitas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.08.02 Despesas 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 1.369.451 8,37% 85,34% 738.883 4,78% 370,64% 156.995 1,26%
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social -241.921 -1,48% 368,57% -51.630 -0,33% 184,09% -18.174 -0,15%
3.11 IR Diferido -348.532 -2,13% -16,59% -417.872 -2,70% 75,10% -238.651 -1,91%
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.12.01 Participações 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.12.02 Contribuições 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00%
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 104.136 0,64% -39,79% 172.964 1,12% 0,00% 0 0,00%
3.14 Part. de Acionistas Não Controladores -25.648 -0,16% -51,30% -52.662 -0,34% 0,00% 0 0,00%
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 857.486 5,24% 120,05% 389.683 2,52% -490,35% -99.830 -0,80%

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