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No 1º. Capítulo da obra em tela, o autor discorre sobre o que é Didática do Ensino Superior, qual o lugar
da didática na formação de professores, ensino ou aprendizagem? Como abordar o processo de ensino,
pedagogia ou andragogia, o que torna o aprendizado eficaz, variáveis relacionadas aos alunos, variáveis
relacionadas ao professor e variáveis relacionadas ao curso.
A priori, o autor destaca o pensamento que por muito tempo imperou no meio acadêmico, qual seja, o de
que para ser um professor festejado nesse nível, somente se fazia necessário dominar técnicas de
comunicação e o conteúdo da matéria lecionada. Não se entendia necessária a participação de
Pedagogos no processo de ensino universitário. Ao professor cabia transmitir a matéria e debelar
possíveis dúvidas, não existindo a preocupação de preparar os professores com recursos pedagógicos.
Para que o aprendizado seja mais proveitoso, deve o docente se ocupar de dominar e desenvolver
habilidades pedagógicas, além de aprimorar sua visão de mundo, de cidadão, de cientista e educador,
ajustáveis as necessidades de sua função.
Aduz que o termo didática oriunda do grego didaktiké, sendo apontada como a ciência, técnica ou arte de
ensinar. No início do século XX surgiu um movimento denominado "Escola Nova" ou "Escola Ativa" que
pregava que o aluno aprendia melhor por si mesmo. Foi muito criticada sob o argumento de não exigir
muito dos alunos, de deixar de lado assuntos tradicionais.
O professor deve abandonar aquela velha posição de figura inatingível e senhor de todo o conhecimento
para adotar uma postura preocupada em identificar as necessidades e aptidões de seus alunos. Deve agir
como um fio condutor do conhecimento, incentivando os alunos a desenvolver seus próprios
pensamentos e opiniões.
Desta feita, o papel fundamental do professor é de moldar cidadãos e prepara-los para os desafios da
vida e do magistério do ensino superior. Quando não age dessa maneira, desempenha um papel
esperado pelas classes dominantes e opressoras que preferem que as pessoas sejam obtusas e
despreparadas. Preferem dar o peixe a ensiná-las a pescar. Neste contexto, deve o professor estar
preparado para não só explanar a matéria, mas também esclarecer as dúvidas e redirecionar a matéria
quando necessário.
Cabe ao educador ter mais sensibilidade para motivar seus alunos, despertando o interesse no
conhecimento. Sob essa ótica, deve o professor reter os conhecimentos específicos da matéria, técnicas
pedagógicas e motivação. Segundo a lei de diretrizes e bases, exige-se, para um melhor
aperfeiçoamento, título de Pós-graduação, Mestrado e Doutorado.
CRÍTICA CONSTRUTIVA
Mister, portanto, a presença em sala de aula de um professor que sabe definir objetivos
de ensino, selecionar conteúdos, escolher as estratégias de ensino mais adequadas e
promover uma avaliação comprometida com a aprendizagem. Deve incentivar a
participação e direcionamento da matéria por parte dos alunos, sem, contudo, deixar
desvirtuar o rumo que foi programado para a aula.
A Sociedade dever exigir qualidade no ensino ao Governo, que por sua vez cobrará
melhores condições das Instituições de Ensino Superior. Para tanto, se for preciso, deve
puni-las severamente e limitar a abertura de novos cursos. Daí, as Instituições de Ensino
Superior irão incentivar o aperfeiçoamento profissional e didático de seus professores.
Com esse pensamento o professor certamente irá corresponder as expectativas da
Sociedade e de seus alunos.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/21655/1/Didatica-do-Ensino-Superior---Resenha-
Critica/pagina1.html#ixzz1GV8IqNHu