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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA


FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

FUNDAÇÃO BENJAMIM GUIMARÃES – HOSPITAL DA BALEIA


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BELO HORIZONTE
JUNHO/2009

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA


FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS


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FUNDAÇÃO BENJAMIM GUIMARÃES – HOSPITAL DA BALEIA

Relatório apresentado ao Centro Universitário Newton


Paiva, Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde,
Curso de Farmácia, como requisito parcial para a
aprovação na Disciplina de Estágio IX

Elaboradora: Danielle Martins Faria Castelo Branco

Orientadora: Prof. Jacqueline Mansur Peixoto

BELO HORIZONTE
JUNHO/2009
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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO 04
2- OBJETIVO 08
3- METODOLOGIA 09
4- CARACTERIZAÇÃO DA FARMÁCIA 10
4.1- Recursos Humanos Disponíveis 10
4.2- Materiais Disponíveis 10
4.3- Média de Pacientes Atendidos na Farmácia 10
4.4- Pacientes Novos 11
4.5- Estoque 12
5- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 13
5.1- Cadastramento de Pacientes 13
5.2- Atendimento Telefônico 13
5.3- Dispensação de Medicamentos 13
5.4- Relação de Medicamentos Disponíveis 14
5.4.1- Doença Oportunista 14
5.4.2- Medicamentos para DST/AIDS 14
5.5- Transferência de Pacientes 15
5.6- Óbito 15
5.7- Exame CD4 e Carga Viral 16
5.8- Busca Ativa de Pacientes 16
5.9- Fracionamento de Medicamentos 16
5.10- Controle de Estoque 17
5.10.1- Controle Mensal de Medicamentos 17
5.11- Preenchimento do Boletim e Mapa de Movimentação Mensal 18
de Medicamentos
5.12- Distribuição de Preservativos 18
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
ANEXOS
Anexo1: Formulário de Cadastro de Pacientes 21
Anexo2: Formulário de Transferência de Usuário do SUS 22
Anexo3: Formulário Preservativo 23
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1. INTRODUÇÃO

A Fundação Benjamin Guimarães conhecida popularmente como Hospital da Baleia é


uma instituição filantrópica, fundado em 1944. Ao ser fundado, o Hospital da Baleia
contava com duas unidades: Maria Ambrosina e Antônio Mourão Guimarães. Com o
aumento do número de internações e serviços ambulatoriais, fez-se necessária a
construção da unidade Baeta Vianna. O complexo hospitalar é formado por uma equipe
de 875 colaboradores, 295 médicos especialistas e 35 clínicas (HOSPITAL DA BALEIA,
2009).

Possui ainda 237 leitos, sendo 91 pediátricos, e realiza uma média anual de mais de 11
mil internações; 123,3 mil atendimentos ambulatoriais; 9,9 mil cirurgias; mais de 211,2
mil exames laboratoriais; cerca de 11 mil procedimentos quimioterápicos e mais de 19,5
mil procedimentos de hemodiálise. O Hospital da Baleia destaca-se como referência
nas áreas de Hemodiálise, Infectologia, Neurocirurgia, Ortopedia, Oncologia e Cirurgia
Labiopalatal (HOSPITAL DA BALEIA, 2009).

O serviço de atendimento especializado (SAE) do Hospital da Baleia atende


aproximadamente 979 pacientes com infecção pelo HIV/Aids, sendo que,
aproximadamente 503 destes pacientes realizam suas consultas de forma privada
apenas retirando seus medicamentos anti-retrovirais nesta unidade dispensadora e 476
pacientes realizam suas consultas e retiram seus medicamentos nesta unidade. Esse
atendimento funciona no segundo andar da Unidade Maria Ambrosina, sala 4.

O atendimento médico é composto por 3 médicos infectologistas que realizam o


atendimento todos os dias da semana, pela parte da manhã.

A dispensação dos anti-retrovirais (ARV) aos pacientes portadores dessa infecção pelo
HIV/AIDS é realizada na farmácia do ambulatório de infectologia deste setor. A farmácia
possui espaço físico necessário ao armazenamento dos fármacos anti-retrovirais,
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geladeira e área administrativa, tendo um auxiliar de farmácia,acadêmico em farmácia e


o responsável técnico .

A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune


Deficiency Syndrome) se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus
da Imunodeficiência Humana, o HIV (Human Immunodeficiency Vírus) (MINISTÉRIO
DA SAÚDE, 2009).

A AIDS é uma doença complexa, uma síndrome, que não se caracteriza por um só
sintoma. Na realidade, o vírus HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela
defesa do organismo, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças
oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema
imunológico do indivíduo está enfraquecido (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era quase uma sentença de morte.
Atualmente, porém, a AIDS pode ser considerada uma doença de perfil crônico. Isto
significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa
infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem apresentar
nenhum sintoma ou sinal (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam
o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à
experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores
possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor
qualidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

A terapia anti-retroviral tem mudado o prognóstico dos pacientes infectados pelo HIV.
Este tratamento promove uma redução da carga viral a níveis indetectáveis, reduzindo
a incidência das infecções, hospitalizações e da mortalidade (SILVEIRA et al, 2003).
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O uso irregular, doses insuficientes ou o não seguimento do tratamento, podem resultar


na perda da efetividade do tratamento, além de levar ao desenvolvimento de vírus
resistentes aos anti-retrovirais constituindo um problema ainda maior para a saúde
pública (LEITE et al, 2002).

Fatores como a quantidade de medicamentos, as reações adversas (intolerância), a


necessidade de períodos de jejum, a incompatibilidade entre as drogas, a dificuldade na
compreensão das metas da terapia e da implicação do seu uso inadequado, contribuem
para dificultar o processo terapêutico (COLOMBRINI, et AL., 2001).

Vários autores referem que, em geral, as taxas de adesão para tratamento de doenças
crônicas, com tratamento prolongado já são baixas, e isto se agrava ainda mais quando
se associa a uma doença com limitada perspectiva de sobrevida. Os autores
categorizam os fatores relacionados à adesão de acordo com características do
paciente, do regime de tratamento, do vínculo com os profissionais, da inserção social e
severidade da doença. Pode-se considerar ainda a complexidade posológica e a
adesão do paciente ao tratamento por períodos prolongados como um desafio à
efetividade dos recursos terapêuticos disponíveis contra a AIDS (COLOMBRINI, et AL.,
2001).

A genotipagem é um exame de indicação bastante específica, importante na


identificação de mutações do HIV em pacientes que estão em tratamento com anti-
retrovirais. Essas mutações podem ocasionar resistência aos medicamentos, a
chamada falha terapêutica, caracterizada, basicamente, pelo aumento da carga viral
(quantidade de vírus por milímetro cúbico de sangue), redução dos linfócitos T-CD4
(células de defesa do organismo) e/ou ocorrência de doenças oportunistas. O teste de
genotipagem é considerado complementar e serve para reorientar o tratamento do
paciente, contribuindo para definir nova terapia de resgate. Porém, não é um exame de
urgência (NOTA DE ESCLARECIMENTO, 2007).
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O Programa Nacional de DST e AIDS utiliza-se da notificação de casos de aids gerados


do registro universal e compulsório no Sistema de Informações de Agravos de
Notificação (SINAN), bem como do número de óbitos, registrados no Sistema de
Informações de Mortalidade (SIM), ambos fornecidos pelo DATASUS. Além disso,
gerenciam três sistemas, o Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e o
Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) e o Sistema de
Monitoramento de Insumos de Prevenção (PREVINI), que compõem o Sistema de
Informação em Saúde deste Ministério (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

A realização do estágio no serviço de infectologia do Hospital da Baleia proporcionou


um conhecimento sobre esse serviço, bem como das atividades que são desenvolvidas
neste local.
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2. OBJETIVOS

O presente relatório tem como objetivo caracterizar o local onde foi realizado o estágio

assim como descrever as atividades desenvolvidas pela estagiária na farmácia.


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3. METODOLOGIA

Foi realizado leituras do POP (Procedimentos Operacional Padrão) da farmácia de

infectologia do Hospital da Baleia observando a seqüências de atividades realizadas

nesse serviço.
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4. CARACTERIZAÇÃO DA FARMÁCIA

4.1- Recursos Humanos Disponíveis

O recursos humano da farmácia de infectologia do Hospital da Baleia é composto por:

 1 Farmacêutica;
 1 Estagiária de farmácia;
 1 Auxiliar de farmácia.

4.2- Materiais Disponíveis

 6 prateleiras para a acomodação dos medicamentos anti-retrovirais e para


doenças oportunistas;
 1 mesa para atendimento;
 1 arquivo de papel para armazenamento das fichas dos pacientes;
 1 arquivo para acomodar documentos diversos e exames de pacientes privados;
 1 armário para armazenar documentos, envelopes, preservativos.
 carimbos para a dispensação;
 01 termômetro;
 01 geladeiras para armazenar medicamentos termolábeis.
 02 computadores sendo que 01 tem como finalidade a utilização do SICLOM .

4.3- Média de Pacientes Atendidos na Farmácia

A farmácia de infectologia do Hospital da Baleia atende tanto pacientes que recebem


atendimento médico neste estabelecimento quanto pacientes consultórios médicos
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privados e da polícia militar. Abaixo se encontram descritos todos os pacientes


cadastrados na farmácia.

 No baleia: 979 pacientes fazem a retirada de seus medicamentos


diretamente no Hospital da Baleia, sendo que destes 428 pacientes são
pacientes privados e 476 são pacientes públicos.
 Polícia Militar: a farmácia faz entrega a um superior da polícia militar que
faz o repasse aos policiais – pacientes, sendo estes 75 pacientes;

4.4. Pacientes Novos

Os pacientes são notificados pelos médicos que trabalham na infectologia do Hospital


da Baleia ou por médicos que atendem em consultórios privados. Estas notificações
são repassadas para o serviço de controle de infecção hospitalar (CCIH) e daí enviadas
para a vigilância sanitária. O Hospital da Baleia no momento não está recebendo
pacientes para primeira consulta sendo estes encaminhados para o Posto de
atendimento Médico (PAM) Sagrada Família para que possam receber as informações
referentes à primeira consulta.

O número de pacientes novos que iniciaram seu tratamento durante os meses de


janeiro, fevereiro, março, abril e maio de 2009 nesse serviço de infectologia estão
representados na tabela 1.

Tabela 1 – Número de Pacientes Novos que Iniciaram Tratamento nos meses de janeiro,
fevereiro, março, abril e maio de 2009
MESES JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO

Número de Pacientes 08 04 06 10 09
Novos
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Para iniciar o tratamento medicamentoso o paciente deve fazer um cadastro em


formulário próprio (ANEXO 01) que será digitado no SICLOM e ficará arquivado na
farmácia.
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5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

5.1- Cadastramento de Pacientes

Os pacientes que retiram os medicamentos na farmácia precisam preencher um


formulário de cadastro de pacientes SUS, este é feito em um documento próprio do
SICLOM, no qual se preenche os dados necessários para a efetuação da cadastro.
Para isso é necessário a identidade do paciente e assinatura do mesmo. A partir do
preenchimento deste formulário é possível efetuar o cadastramento do paciente no
SICLOM.

5.2- Atendimento Telefônico

È realizado atendimento telefônico diário de pacientes que procuram informações sobre


atendimento ambulatorial, confirmações de consultas, marcações de consultas,
marcações de exames laboratoriais e informações sobre os anti-retrovirais.

5.3- Dispensação de Medicamentos

Na farmácia realiza-se a dispensação tanto de medicamentos anti-retrovirais quanto de


medicamentos para infecção oportunista para aqueles pacientes cadastrados neste
setor.

Para efetuar a dispensação de anti-retrovirais, é necessário que o paciente entregue a


prescrição médica para o funcionário, o qual confere o preenchimento da mesma. A
validade da prescrição é de dois meses, sendo que no primeiro mês, a prescrição fica
arquivada na farmácia atrás da ficha do paciente e no próximo mês, o paciente precisa
apenas apresentar a sua identidade.
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Quando a retirada dos medicamentos é realizada por terceiros, estes precisam estar
autorizados pelos pacientes e também devem apresentar a identidade.

Em relação à dispensação de medicamentos para infecção oportunista, é necessário


que o médico prescreva em duas vias, sendo que a original fica arquivada na farmácia
e a outra é entregue ao paciente.

5.4- Relação de Medicamentos Disponíveis na Farmácia

5.4.1- Doenças Oportunistas:

• Ácido folínico 15mg


• Azitromicina 500mg
• Cetoconazol 200mg
• Fluconazol 100mg
• Fluconazol 150mg
• Ganciclovir 500mg
• Aciclovir 200mg

5.4.2- Medicamentos para DST/Aids

ABACAVIR (ABC) 300mg


ATAZANAVIR (ATV) 300mg
ATAZANAVIR (ATV) 200mg
DARUNAVIR 300mg
DIDANOSINA ENTÉRICA (ddI EC) 250mg
DIDANOSINA ENTÉRICA (ddI EC) 400mg
EFAVIRENZ (EFZ) 600mg
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ENFUVIRTIDA (T-20) 90mg/mL


ESTAVUDINA (d4T) 30mg
FOSAMPRENAVIR (FOSAM) 700mg
INDINAVIR (IDV) 400mg
LAMIVUDINA (3TC) 150mg
LOPINAVIR / RITONAVIR (LPV/r) 133,33/33mg KALETRA
NEVIRAPINA (NVP) 200mg
RALTEGRAVIR 400MG
RITONAVIR (RTV) 100mg
SAQUINAVIR (SQV) 200mg
TENOFOVIR (TDF) 300mg
ZIDOVUDINA (AZT) 100mg
ZIDOVUDINA (AZT) 300mg + LAMIVUDINA (3TC) 150mg

5.5- Transferência de Pacientes

Quando o paciente solicitar a sua transferência para outra Unidade Dispensadora de


Medicamentos (UDM) deve-se primeiramente preencher um formulário de transferência
de usuários SUS (ANEXO 2). A partir daí o paciente deverá encaminhar a UDM destino
esse formulário que contém os dados necessários para efetivar sua transferência.

5.6- Óbito

Em caso de óbito é necessário preencher na própria página do SICLOM o formulário de


óbito. Para isso é necessário informar a data que ocorreu o óbito. Na maioria das vezes
o óbito do paciente é informado pelos familiares e/ou médico.

5.7- Exames CD4 e Carga Viral


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São enviados para a Fundação Ezequiel Dias (FUNED), amostras de sangue de


pacientes coletados no Laboratório de Análises Clinicas do Hospital da Baleia. Essa
coleta acontece na segunda-feira e terça-feira de 07:00 às 08:00 horas. Estes exames
são solicitados pelos médicos de 2 em 2 meses ou de 4 em 4 meses dependendo da
condição clínica do paciente. Os resultados são entregues à infectologia após
aproximadamente 40 dias contados a partir da coleta.

5.8- Busca Ativa de Pacientes

Na farmácia realiza-se a busca ativa de pacientes. Isso acontece à partir do momento


que percebe-se que já possui algum tempo que esse paciente não retira seus
medicamentos na farmácia. Essa busca é realizada via telefone.

5.9- Fracionamento de medicamentos

De acordo com o ministério da Saúde não é recomendável o fracionamento dos

medicamentos anti-retrovirais, uma vez que o medicamento é gratuito e em quantidade

suficiente para a demanda dos pacientes. Mais na prática vemos que a dispensação

dos medicamentos não funciona dessa maneira, tendo falhas nessa etapa devido a

falta de medicamentos que são enviados pela SES. Conseqüentemente, fracionamos o

que temos de devolução ou até mesmo em estoque para suprir o paciente.

5.10. Controle de Estoque


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5.10.1- Controle mensal de medicamentos

 Entrada: os medicamentos são enviados pela Secretária Estadual de Saúde


de acordo com o pedido enviado pela farmácia.
 Saída: de acordo com as necessidades do paciente os medicamentos são
dispensados , a receita médica vale por dois meses, sendo que um mês
entrega a receita e no outro é apresentado somente a carteira de identidade.
 Devolução: Não entra novamente no controle de estoque; o paciente devolve
os medicamentos por ter seu esquema de tratamento alterado pelo médico
ou é entregue pelos familiares por se tratar do óbito do paciente. Este
medicamento fica armazenado na farmácia, em uma caixa denominada
“Devolução de Medicamentos”. Caso ocorra falta de algum medicamento na
farmácia são estes medicamentos que serão doados para os pacientes, afim
de evitar a interrupção do tratamento.

5.11- Preenchimento do Boletim e Mapa de Movimentação Mensal de


Medicamentos

Até o 10º dia de cada mês, como recomendado pelo Ministério da Saúde e pela
Coordenação Estadual de DST/AIDS, é realizado o preenchimento do Boletim Mensal
de Medicamentos e do Mapa de Movimentação Mensal de Medicamentos.

Os dados necessários para o preenchimento do Mapa estão descritos abaixo:

• A quantidade em número de unidades (cápsulas ou comprimidos) de cada


medicamento que foi fornecido pelo Ministério da Saúde.
• A quantidade em número de unidades, de cada medicamento que foi
dispensado.
• A quantidade de cada medicamento que foi remanejado ou que teve perdas.
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• Saldo final de cada medicamento, para isso deve-se somar a quantidade de


medicamento do mês anterior com a quantidade que foi fornecida pelo Ministério
da Saúde, menos a quantidade que foi dispensada.
• Número de unidades de medicamentos com validade menor ou igual a 6 meses.

Após anotar estes dados deve-se repassar os mesmos para o documento padrão
disponível no sistema operacional SICLOM.

5.12- Distribuição de Preservativos

São enviados mensalmente preservativos pela coordenação municipal de saúde,


através do preenchimento de formulário próprio (ANEXO 03), de acordo com a
demanda mensal de distribuição para pacientes DST/AIDS. A distribuição resulta em 12
preservativos por pacientes.

ONDE ESTA O TRABALHO DE ADESÃO. FALE NA TEORIA A IMPORTÂNCIA A


DA MESMA E OS EFEITOS COLATERAIS DOS MEDICAMENTOS
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio realizado na farmácia do Ambulatório de Infectologia do Hospital da Baleia foi


de extrema importância. Pôde-se perceber a importância da presença do profissional
farmacêutico no atendimento a pacientes soropositivos. O farmacêutico é o profissional
capacitado para orientar os pacientes em relação ao uso racional de medicamentos.

Em relação ao HIV/AIDS, sabe-se que é de extrema importância a conscientização dos


pacientes a respeito do correto seguimento do tratamento preconizado. O uso irregular
ou errôneo dos medicamentos anti-retrovirais pode levar ao aparecimento de cepas
virais resistentes as drogas disponíveis e assim, dificultar a escolha de outros
esquemas para o tratamento.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COLOMBRINI,M.R.C.;FIGUEIREDO,R.M.;GALLANI,M.C.B.J.;SINKOC,V.M.;TOMAZIM.
C.C. Adesão de pacientes com AIDS ao tratamento com antiretrovirais:dificuldades
relatadas e proposição de medidas atenuantes em um hospital escola. Revista Latino
Americana em Enfermagem. julho. p.50-55. 2001.

HOSPITAL DA BALEIA. Disponível em: www.hospitaldabaleia.org.br. Acessado em:


22/06/2009.

LEITE, J.C.C. Desenvolvimento de uma Escala de Auto-Eficácia para Adesão ao

Tratamento Anti-Retroviral. Caxias do Sul: Psicologia: Reflexão e Crítica, 2002. 13 p.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. O que é HIV e AIDS. Disponível em:

http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS5F9787FCPTBRIE.htm. Acessado em:

22/06/2009.

NOTA DE ESCLARECIMENTO. Programa Nacional de DST e AIDS. 2007. Disponível

em: http://www.aids.gov.br/data/documents/storedDocuments/%7B244122BF-C20A-

4891-B658-279CD2B21279%7D/%7BAE071896-16E2-422A-AE04-7DA1C0DFC87B

%7D/Nota%20de%20Esclarecimento.pdf. Acessado em: 22/06/2009.


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SILVEIRA, V.L. Characteristics of HIV Antiretroviral Regimen and Treatment

Adherence. Rio Grande do Sul: The Brazilian Journal of Infectious Diseases, 2003. 8 p.

ANEXOS

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