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O Impacto da nova Política de Atenção

Oncológica: desafios e perspectivas para os


Registros de Câncer

NOVA REGULAMENTAÇÃO DA ATENÇÃO ONCOLÓGICA


SUS

PORTARIA GM/MS nº 2439 de 08/12/2005


PORTARIA SAS/MS nº 741 de 19/12/2005 com Anexos:

Cláudio Pompeiano Noronha

Instituto Nacional de Câncer


Coordenação de Prevenção e Vigilância
Divisão de Informação
GRUPO DE TRABALHO

§ MINISTÉRIO DA SAÚDE / SAS;


§ INCA – Instituto Nacional de Câncer;
§ CONASS – Conselho Nacional de Secretários de
Saúde;
§ CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários
Municipais de Saúde;
§ ABIFCC – Associação Brasileira de Instituições
Filantrópica de Combate ao Câncer;
§ CNM – Confederação Nacional das Misericórdias;
§ SBOC - Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica;
§ SBRT - Sociedade Brasileira de Radioterapia;
§ SBCO - Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica
CONJUNTO DAS REGULAMENTAÇÕES

PORTARIA 2439 – 08/12/2005 - GM/MS:


Ø Institui a Política Nacional de Atenção Oncológica:
Promoção, Prevenção, Diagnóstico,Tratamento,
Reabilitação e Cuidados Paliativos, a ser implantada em
todas as unidades federadas, respeitadas as competências
das três esferas de gestão.

PORTARIA SAS/MS 741 – 19/12/2005 com Anexos:


Ø Definem as Unidades de Assistência de Alta
Complexidade em Oncologia, os Centros de Assistência de
Alta Complexidade em Oncologia (CACON) e os Centros de
Referência de Alta Complexidade em Oncologia e suas
aptidões e qualidades e inclui outras providências.
PORTARIA 2439 GM/MS
Estabelece que a Política Nacional de Atenção Oncológica deve ser
organizada de forma articulada com o Ministério da Saúde e com
as Secretarias de Saúde dos estados e municípios, permitindo:

1. Desenvolver estratégias coerentes com a política nacional de


promoção da saúde;

2. Organizar uma linha de cuidados que perpasse todos os


níveis de atenção e de atendimento;

3. Constituir Redes Estaduais ou Regionais de Atenção


Oncológica (Planos Estaduais de Saúde, hierarquização,
fluxos de referência e contra-referência, acesso e
atendimento integral);
PORTARIA 2439 GM/MS

4. Definir critérios técnicos para o funcionamento e


avaliação e monitoração dos serviços públicos e
privados;

5. Ampliar a cobertura (universalidade, eqüidade, a


integralidade, o controle social e o acesso);

6. Fomentar, coordenar e executar projetos estratégicos de


incorporação tecnológica;

7. Contribuir para o desenvolvimento de processos e


métodos de coleta, análise e organização dos resultados
das ações decorrentes da Política Nacional de Atenção
Oncológica;
PORTARIA 2439 GM/MS

8. Promover intercâmbio com outros subsistemas de


informações setoriais, implementando e aperfeiçoando
permanentemente a produção de dados e
democratização das informações;

9. Qualificar a assistência e promover a educação


permanente dos profissionais de saúde;

10. Fomentar a formação e especialização de recursos


humanos;

11. Incentivar a pesquisa na atenção oncológica.


COMPONENTES FUNDAMENTAIS
DA POLÍTICA NACIONAL
• Promoção e Vigilância em Saúde;
• Atenção Básica;
• Média complexidade;
• Alta complexidade;
• Centros de Referência de Alta Complexidade em Oncologia;
• Plano de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco,
do Câncer do Colo do Útero e da Mama;
• Regulamentação suplementar e complementar;
• Regulação, fiscalização, controle e avaliação;
• Sistema de Informação;
• Diretrizes Nacionais para a Atenção Oncológica;
• Avaliação Tecnológica;
• Educação permanente e capacitação.
POLÍTICA NACIONAL DE
ATENÇÃO ONCOLÓGICA (cont.)

Estabelece o Instituto Nacional do Câncer como o

Centro de Referência de Alta Complexidade do

Ministério da Saúde (Art 4º).


PORTARIA 741 - SAS/MS

Define:

• as Unidades de Assistência de Alta Complexidade em


Oncologia;

• os Centros de Assistência de Alta Complexidade em


Oncologia (CACON) e

• os Centros de Referência de Alta Complexidade em


Oncologia e suas aptidões e qualidades e inclui outras
providências.
PORTARIA 741 - SAS/MS

REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER

Art. 5º - Estabelecer que as Unidades e Centros de


Assistência de Alta Complexidade em Oncologia e
Centros de Referência de Alta Complexidade em
Oncologia implantem, em doze meses a partir da
publicação desta Portaria, o Registro Hospitalar de
Câncer, informatizado, se inexistente no hospital.
PORTARIA 741 - SAS/MS

REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER

Parágrafo Único - Arquivos eletrônicos dos dados anuais


consolidados deverão, no mês de setembro de cada
ano, a partir de 2007, ser encaminhados para o
Instituto Nacional de Câncer, que deverá publicá-los
e divulgá-los de forma organizada e analítica .
PORTARIA 741 - SAS/ANEXO I

NORMAS DE CLASSIFICAÇÃO E
CREDENCIAMENTO DE UNIDADES E CENTROS
DE ASSISTÊNCIA E AUTORIZAÇÃO DOS
CENTROS DE REFERÊNCIA
DE ALTA COMPLEXIDADE
EM ONCOLOGIA
PORTARIA 741 - SAS/ANEXO I

4.1. Disposições Gerais:

Registro Hospitalar de Câncer (RHC);

Item g) As Unidades e Centros devem dispor e manter em


funcionamento o Registro Hospitalar de Câncer (RHC),
informatizado, segundo os critérios técnico-operacionais
estabelecidos e divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer,
disponível na página do INCA <http:// http://www.inca.gov.br/> ou
de acordo com as disposições da Secretaria de Saúde do estado
onde estiver localizado.
PORTARIA 741 - SAS/ANEXO III

PARÂMETROS PARA O PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO


DA REDE DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA

4. Indicadores

Para a avaliação dos serviços prestados, deverão ser


definidos indicadores pela Secretaria de Atenção à Saúde, em
conjunto com o Instituto Nacional de Câncer, considerando-
se inclusive aqueles indicadores já definidos e adotados pelo
Ministério da Saúde.
PARÂMETROS PARA O PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DA
REDE DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA

Sugestão de indicadores relacionados com RHC:

ü Percentual de UNACON/CACON com RHC ativo


ü Percentual de pacientes em seguimento (casos analíticos)
ü Percentual de tumores com estadiamento clínico dentre os
estadiáveis
ü Tempo médio entre a data do diagnóstico e a do início do tratamento
O Impacto da nova Política de Atenção Oncológica

Desafios e Perspectivas para os Registros de Câncer

ü Ampliar cobertura
ü Consolidar funcionamento regular
ü Coletar dados de qualidade
ü Avaliar os resultados da assistência
ü Contribuir para aperfeiçoamento gerencial e
assistencial da unidade
ü Divulgar as informações
ü Alimentar o sistema nacional – RHC net

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