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X Encontro de Pós-Graduação e Pesquisa

Universidade de Fortaleza
20 a 22 de Outubro de 2010

O BRASIL, O CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU E AS RESERVAS


AQUÍFERAS

José Ananias Duarte Frota, Joel de Abreu Nobre e Luiz Claúdio Araújo Coelho.
Palavras-chave: Conselho de Segurança da ONU. Devoir d’ingerence. Soberania.

Resumo
A humanidade poderá presenciar no terceiro milênio uma nova modalidade de guerra: a batalha
pela água. Há dados suficientes que indicam que o acirramento dos conflitos no plano
internacional se dará em torna da obtenção de fontes hídricas. Via de regra, a posse de recursos
tem gerado atos beligerantes na esfera dos interesses nacionais. O presente artigo apresenta uma
discussão acerca da relativização da soberania nacional, tendo como mote as intervenções
internacionais conduzidas pelas potências mundiais a partir do devoir d’ingerence, considerando a
ingente demanda global por água potável. Para tanto, desenvolveu-se o presente estudo na
modalidade de pesquisa qualitativa, de cunho descritivo-exploratório. Dentre os resultados,
destaca-se que a manutenção da soberania nacional sobre a região amazônica dependerá da
posição do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Assim, mostra-se imperioso para o destino
manifesto da nação brasileira que o país se torne membro permanente do Conselho de
Segurança. A conquista desse objetivo evitará possíveis intervenções de outras nações por falsos
motivos e cobiça.

Introdução
Neste momento conturbado de crise ambiental de derramamento de petróleo no Golfo
do México, torna-se imperiosa a discussão acerca da problemática da água, da Amazônia e do
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Há fortes indícios da
conformação de uma conjuntura tendente a limitar a soberania nacional brasileira nessas questões
vitais para o fortalecimento dos ideais de liderança regional e global do Brasil.
Desde os primórdios, grupos de pessoas interagem, nem sempre de maneira
amigável, necessitando de um mediador para solucionar as controvérsias que possam surgir de
tais relacionamentos, sejam eles políticos, econômicos, religiosos, ou até mesmo, pessoais. A
possibilidade do conflito é marca distintiva dos relacionamentos, quer se desenvolvam no plano
individual, quer no plano coletivo. O palco das relações internacionais é pródigo em produzir
exemplos que fortalecem esse entendimento. Assim, um ente apaziguador encontra contínuas
demandas que requerem sua intervenção.
O acirramento dos conflitos no plano internacional produz, via de regra, atos
beligerantes. Mesmo nesse contexto de guerra, que se entende como uma solução violenta das
controvérsias internacionais, também se demanda por um órgão neutro que seja mediador
legítimo para o alcance da resolução do conflito armado. Com este pensamento foi criada a ONU,
como árdua combatente da guerra declarada e articuladora das resoluções diplomáticas para os
conflitos internacionais.
Segundo Milhomen (2005), a ONU deve ser entendida como a materialização de uma
consciência internacional, capaz de resolver litígios, disputas, buscar a paz, ajudar a diminuir a
pobreza mundial, lutar pela prevalência dos direitos humanos, cultuar a educação, a cultura e o
bem estar mundial. Em que pese tais pilastras de sustentação dessa organização supranacional,
ela serve também, em uma análise mais profunda, como um pano de fundo de um sistema de
dominação.
A humanidade poderá presenciar no terceiro milênio uma nova modalidade de guerra:
a batalha pela água. Langer (2009) afirma que em 1995, Ismail Serageldin, Vice-presidente do

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Banco Mundial, vaticinava que as guerras do próximo século seriam motivadas pela disputa por
água, diferentemente dos conflitos do século XX, marcados por questões políticas ou petrolíferas.
Uma prévia do que pode ocorrer num futuro próximo aconteceu em 1967, quando o controle da
água desencadeou uma guerra no Oriente Médio.
Naquele ano, os árabes fizeram obras para desviar o curso do rio Jordão e de seus
afluentes. Ele é considerado o principal rio da região, nasce ao sul do Líbano e banha Israel e a
Jordânia. Com a nova rota, Israel perderia boa parte de sua capacidade hídrica. O governo
israelense ordenou o bombardeamento da obra, acirrando ainda mais a rivalidade com os países
vizinhos.
A falta de água já afeta o Oriente Médio, China, Índia e o norte da África. Até o ano
2050, as previsões são sombrias. A Organização Mundial da Saúde calcula que 50 países
enfrentarão crise no abastecimento de água (PRÜSS-ÜSTÜN et al, 2008). Na China o suprimento
de água está no limite. A demanda agroindustrial e a população de 1,2 bilhão de habitantes fazem
com que milhões de chineses andem quilômetros por dia para conseguir água. A Índia, com uma
população de 1 bilhão de habitantes, enfrenta o dilema da água, constatando o esgotamento
hídrico de seu principal curso de água, o rio Ganges. Estudo sobre essa questão no Oriente
Médio, que inclui países como Israel, Jordânia, Arábia Saudita e Kuwait, apontam que dentro de
40 anos só haverá água doce para consumo doméstico. Atividades agrícolas e industriais terão de
fazer uso de esgoto tratado. No Norte da África, nos próximos 30 anos, a quantidade de água
disponível por pessoa estará reduzida em 80%. A região abrange países situados no deserto do
Saara, como Argélia e Líbia.
A Amazônia, centro sui generis de valiosos recursos minerais, hídricos, de magníficas
flora e fauna, exuberâncias próprias de uma região sem similar no mundo, tem sido alvo da cobiça
internacional expressa nas mais variadas formas, cujas ações foram ensaiadas desde o período
do descobrimento até a atualidade. A bacia amazônica detém 16% da água doce superficial do
planeta, sendo considerada a maior bacia hidrográfica (SOUZA, 2010). Essa realidade por si só
indica a relevância estratégica dessa área para o Brasil e, porque não dizer, para toda a
humanidade.
Postel, Daily e Ehrlich (1996) afirmam que os seres humanos já utilizam
aproximadamente 54% de toda a água acessível que flui na superfície (água doce utilizável e
renovável). Espera-se que esse dado se eleve a 70% até o ano de 2025.
Hinrichsen, Robey e Upadhyay (1998) avaliam que atualmente pelo menos 400
milhões de pessoas vivem em regiões onde ocorre grande escassez de água. Até o ano 2025,
esse número chegará a 4 bilhões. No decorrer das duas próximas décadas, somente o aumento
populacional, sem considerar o aumento da demanda per capita, deverá causar escassez de água
em todo o Oriente Próximo.
Tem-se aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas morando em cidades, atualmente.
E esse número deverá dobrar até o ano 2025. Em 2025 haverá, aproximadamente, 5 bilhões de
pessoas morando em cidades. Este é, de fato, um grande desafio.
Nesse sentido, o presente artigo apresenta uma discussão acerca da relativização da
soberania nacional, tendo como mote as intervenções internacionais conduzidas pelas potências
mundiais a partir do devoir d’ingerence, considerando a ingente demanda global por água potável,
pois as denúncias de escassez hídrica se avolumam.
Como objetivo de manter a soberania nacional sobre a região amazônica, mostra-se
imperioso que o Brasil ocupe um assento no Conselho de Segurança da ONU como membro
permanente. O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, sendo 5 permanentes: os
Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Rússia e a República Popular da China, sendo que
cada um destes membros tem direito de veto. Os outros 10 membros são rotativos e têm
mandatos de 2 anos. Com a participação no Conselho de Segurança como membro permanente,
o Brasil pode vetar quaisquer manobra de intervenção tendentes a minorar a soberania nacional.

Metodologia
O presente estudo se assenta na modalidade de pesquisa qualitativa, de cunho
descritivo-exploratório. Segundo André (2005), as abordagens qualitativas de pesquisas se
fundamentam numa perspectiva que valoriza o papel ativo do sujeito no processo de produção de
conhecimento e que concebe a realidade com uma construção social. A referida autora revela que

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há uma valorização do sujeito no desenvolvimento da pesquisa facilitando com isso a produção do
conhecimento através da análise da realidade.
A partir do acesso, seleção e leitura de bibliografia temática, procurou-se construir
uma primeira aproximação ao objeto de estudo. Assim, os pesquisadores puderam se
instrumentalizar de dados atuais que permitiram maior compreensão da realidade (LAKATOS;
MARCONI, 2005).

Resultados e Discussão
Hodiernamente após a queda do muro de Berlim a estratégia global da guerra fria
modifica-se para o combate em favor das “causas nobres”, sendo as principais o narcotráfico,
terrorismo, meio ambiente, direitos dos povos indígenas e a disseminação de artefatos nucleares.
A nova ordem mundial através da comunicação de massa visa implantar no cidadão global novo
conceitos tipo “devoir d’ingerence” (dever de ingerência) contra estados nacionais que agregam as
“causas nobres” (FROTA, 2002).
Esta peregrina idéia do "Dever de Ingerência" (humanitária) foi lançada em 1987 por
Bernard Kouchner, presidente dos Médicos sem Fronteira, depois ministro do Presidente Francês
François Miterrand.
Tratava-se de exigir liberdade de acesso e atuação, em áreas de catástrofe natural ou
social, para as organizações não-governamentais (ONG's) de auxílio e de socorro.
A idéia, com este alcance é, porém, velha, tendo sido teorizada no princípio do século
como “intervenção humanitária” por um jus-internacionalista "progressista", o francês George
Scèle. Para não ir mais longe (onde se perderia nas brumas da pré-história de qualquer direito
internacional), humanitária foi já à guerra dos Boxers, de 1901, levada a cabo pelas potências
coligadas (Alemanha, Áustria-Hungria, USA, França, Grã-Bretanha, Itália e Japão) contra o
Império chinês, com o saque de Pequim e a extorsão de novas concessões e tratados.
Humanitária, a intervenção francesa de 1860 na Síria para socorrer os maronitas. Humanitária a
intervenção ianque da República Dominicana em 1965 e a invasão de Chipre pelos fascistas
turcos.
Na doutrina internacionalista encontramos a definição de que a ingerência é um dos
elementos constitutivos da intervenção. Mello (1982, p. 342), citando Thomas e Thomas,
considera que “o ato de intervenção só se caracteriza quando reúne os seguintes elementos: a)
estado de paz; b) ingerência nos assuntos internos ou externos; c) forma compulsória desta
ingerência; d) finalidade de o autor da intervenção impor a sua vontade; e) ausência de
consentimento de quem sofre a intervenção". Ainda para Mello (1982, p. 33), "a única intervenção
válida é a empreendida sob os auspícios da Organização das Nações Unidas, ONU”.
É corrente a aceitação do princípio da não intervenção, inclusive presente na Carta
da Organização das Nações Unidas - ONU (art. 2º, alínea 1ª), tendo em vista o resguardo do
direito à soberania e do direito à igualdade jurídica entre as nações. A intervenção individual não
recebe guarida dentro do Direito Internacional.
No mesmo sentido, por estar intrinsecamente vinculada ao conceito de intervenção, a
ingerência nos assuntos internos também é alvo de severas críticas, sobretudo quando é exercida
de forma individual e compulsória.
O Direito de Ingerência é, no entanto, justificado atualmente pela causa remota de
serem os fatos que levam à sua necessidade (proteção dos direitos humanos, p. ex.) mais
importante que princípios consagrados do Direito Internacional, como o da soberania e o da não
intervenção.
Neste sentido, a ingerência é um fundamento inconciliável com o princípio da
soberania. Nenhuma nação possui mais soberania do que outra para o Direito Internacional e,
portanto, não possui a prerrogativa de intervir compulsoriamente em assuntos internos de um
outro povo.
Acquaviva (2000) define a autodeterminação dos povos como o princípio que decorre
do direito à existência inerente a cada Estado. Por seu intermédio, justifica-se o próprio conceito
de soberania que pode ser interna ou externa.
Rezek (1994, p.3) chega a afirmar que "os povos propendem, naturalmente, à
autodeterminação" e que "os Estados não se subordinam senão ao direito que livremente
reconheceram ou construíram.

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Se a um Estado dá-se o direito de se autodeterminar quanto às regras internacionais
a que se subordina, não há porque acolher como justo e mesmo legal o Direito de Ingerência, ato
unilateral de outro Estado (ou conjunto destes) sobre outro sem o seu consentimento.
Paradoxalmente, este princípio tem sido utilizado pelos Estados Unidos da América como pretexto
para a ingerência quando a autodeterminação de minorias esteja ameaçada por um Estado.
A não intervenção é um dogma defendido desde Kant e vem sendo largamente
empregada como princípio em matéria de Direito Internacional. Quem talvez melhor defina este
conceito é a própria Carta da Organização dos Estados Americanos, que enuncia em seu art. 18
que “nenhum Estado ou grupo de Estados tem o direito de intervir direta ou indiretamente, seja
qual for o motivo, nos assuntos internos ou externos de qualquer outro”. Além disso, ratifica que
“este princípio exclui não somente a força armada, mas também qualquer outra forma de
interferência ou de tendência atentatória à personalidade do Estado e dos elementos políticos,
econômicos e culturais que o constituem".
O Conselho de Segurança das Nações Unidas é a instância da ONU com
responsabilidade sobre a segurança mundial. É o único órgão capaz de aprovar resoluções
mandatórias sobre confrontos internacionais. O principal objetivo desse Conselho é propor
soluções para os conflitos e guerras internacionais. Para isso, ele pode autorizar uma intervenção
militar ou enviar missões de paz para regiões que julgue necessário. Outro papel fundamental e,
freqüentemente, exercido é a aplicação de sanções de ordem econômica contra países que, no
entender do Conselho, violem leis, acordos ou princípios internacionalmente aceitos.
O Conselho de Segurança é composto por cinco membros permanentes. São eles:
Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Rússia. Outros dez países são membros rotativos,
com mandato de dois anos e sem direito à reeleição. O voto das nações com lugar cativo na
comissão, porém, têm um valor maior em comparação ao de membros temporários.
Sempre que há um conflito de grandes proporções, o órgão é requisitado a se
posicionar. Primeiramente, ele recomenda que as partes envolvidas cheguem a um acordo. Caso
isso não ocorra, o Conselho tenta uma intermediação, estabelecendo os princípios do acordo ou
enviando tropas de paz para a região. Além disso, nações envolvidas em conflitos podem solicitar
uma reunião oficial do colegiado da ONU. Vale ressaltar que, para a convocação de uma sessão
informal do Conselho, não é necessário que todos os seus membros estejam de acordo. As
reuniões também não precisam necessariamente ocorrer na sede da ONU, em Nova York.
Para que uma resolução seja aprovada pelo Conselho, é necessário que ela obtenha
o apoio dos cinco membros permanentes e ao menos de mais quatro nações que ocupam
temporariamente a comissão. Fica claro, assim, que um voto negativo de um dos membros
permanentes configura veto à resolução. No entanto, a abstenção de um membro permanente, por
exemplo, não dá direito a veto.
Uma proposta recente – que, segundo os diplomatas, tem amplo apoio dos estados-
membros – seria a adição de sete novas cadeiras ao Conselho de Segurança. Entre os
candidatos, estão Brasil, Japão, Alemanha, Índia e uma nação africana ainda a ser escolhida.
Deve-se estimular o ingresso do Brasil no Conselho de Segurança da ONU visto que
com seu veto em um cenário futuro de escassez de água doce no planeta não será viabilizada tão
facilmente a intervenção em solo nacional de nações sedentas e com poder bélico superior!

Conclusão
Quanto aos Estados, é de bom alvitre ressaltar que cada um age em função de
interesses próprios, e em particular, os Estados militar e economicamente fortes são definidos por
interesses nacionais, mas nem sempre expressos de maneira clara e transparente.
Conseqüentemente, a definição de termos jurídicos, bem como sua interpretação, não são jamais
neutras, qualquer que seja a questão. Já houve a pax romana, a pax islâmica, a pax mongólica, a
pax otomana, a recente pax britânica e no momento a pax americana.
Os interesses nacionais da pax americana nem sempre estão expressos de maneira
clara e transparente. Dessa divergência legítima de interpretações, de percepções e de interesses
surge o conflito de legitimidades e o conteúdo de direito internacional torna-se a pedra de toque de
atores internacionais que consomem esse direito (BADIE; SMOUTS, 1999).
Frota (2002) afirma que o narcotráfico, a defesa do meio ambiente, o terrorismo e os
direitos humanos bem como seu enteado com aparência de guerra, a "intervenção humanitária ou

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devoir d’íngerence", são elementos centrais da geopolítica pós-guerra fria. Como tal, tanto as
projeções de poder em nome de abusos severos dos direitos humanos, como a recusa de tomada
de ações face à catástrofes humanitárias, sugerem a grande profundidade em que estão incluídos
os direitos humanos na geopolítica contemporânea.
Muitas vezes, o inimigo do “devoir d’íngerence" é a doutrina da soberania que, por
sua vez, parece obstruir a implementação da coerção externa de padrões de direitos humanos. Os
Estados que foram colônias até recentemente, bem como países que experimentaram freqüentes
intervenções, tendem a ser particularmente zelosos ao insistirem que a implementação de direitos
humanos deve ocorrer de maneira que seja consistente com estritas noções de soberania.
Uma das necessidades básicas do Brasil no campo das relações internacionais é de
buscar assento no conselho de segurança da Organização das Nações Unidas com direito a veto.
A conquista desse objetivo evitará possíveis intervenções por falsos motivos e cobiça. Cunha
(2000) já alertava que "devemos evitar as [medidas] que abram a mais estreita frincha à
intervenção triunfante do estrangeiro na esfera superior dos nossos destinos”.
Chacon (1998) adverte que o Brasil – com 15.179 quilômetros de fronteiras com dez
vizinhos, e 7.408 quilômetros de litoral, mais o tamanho de sua população e área e recursos
naturais – tem de impor-se evidentemente seu próprio destino manifesto, que será o que os
brasileiros quiserem, ou não quiserem. Com imperium tanto mais forte quanto mais justa
econômica, social e politicamente for sua res publica; portanto, com o equivalente
transbordamento.

Referências
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2000.
ANDRE, M. E. D. A. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Líber Livro
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BADIE, B. e SMOUTS, M. Le retournement du monde: sociologie de la scène internationale. 3
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MELLO, C. D. de A. Curso de Direito Internacional Público. vol. 1. Rio de Janeiro: Freitas
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POSTEL, S. L; DAILY, G. C; EHRLICH, P. Human Appropriation of Renewable Fresh Water.
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REZEK, J. F. Direito Internacional Público: curso elementar. São Paulo: Saraiva, 1994.
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Agradecimentos

ISSN 1808-8457

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