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MARÇO/2001
ÍNDICE
CAPÍTULO I
Custo e Estrutura de Capital........................................... 03
CAPÍTULO II
Riscos e Retorno de Investimentos.................................18
CAPÍTULO III
Análise das Demonstrações Financeiras........................33
CAPÍTLO IV
Alavancagem Operacional e Financeira.......................... 47
CAPÍTULO V
Orçamento de Vendas e de Capital................................. 60
CAPÍTULO VI
Critérios de Avaliação Econômica de Investimentos.... 67
2
CAPÍTULO I
3
poderão ser utilizados tanto em análises prospectivas quanto nas análises
retrospectivas.
Eis o exemplo:
Valores em R$ MIL
ATIVO PASSIVO
Ativo Operacional 10.000 Passivo Operacional 1.000
Capital de Terceiros 4.000
Capital Próprio 5.000
Total 10.000 Total 10.000
4
2 Custo do Capital de Terceiros (CCT) = O Custo de Capital de Terceiros é explicito e
formal (documentado). O Custo de Capital de Terceiros costumeiramente está
representado na figura do juros. A amortização do principal faz parte do serviço da
dívida, mas não é considerado parte do custo do financiamento. Em uma análise de
CCT, considera-se como custo apenas o componente juros. Presume-se que o
principal é renovado. Usualmente, os juros do CT são devidos, independentemente da
capacidade financeira do tomador, estando na maioria dos casos protegidos por
garantias.
Valores em R$
ATIVO PASSIVO
Ativo Operacional 9.000 Capital de Terceiros 4.000
Líquido (AOL)
Capital Próprio 5.000
O AOL é de R$ 9.000. Deste valor, R$ 4.000 são financiados por capital de terceiros e R$
5.000 por capital próprio.
O retorno obtido na gestão dos ativos operacionais deverá ser, no mínimo, igual ao
somatório do custo do capital de terceiros e custo do capital próprio, para não se destruir
valor (RAOL > OU = CMPC).
5
Uma interpretação mais coloquial da expressão acima é a seguinte:
Observações:
A expressão BRUTO é utilizada para informar que o custo não considerou o impacto
tributário. Como o CCT bruto é de 10% e a alíquota do IR é de 30%. O CCT líquido é
de 7% (10% x 0,70). Como o CCP bruto é de 20% e a alíquota do IR é de 30%, o CCP
líquido é de 14% (20% x 0,70).
6
O CMPC bruto é de 0,1555. Bruto porque considera o custo bruto do CT e
do CP.
Para balizar o retorno mínimo a ser obtido pela gestão sobre o AOL.
Vamos exemplificar:
Valores em R$
Lucro Operacional Desejado – LOD (1) 1.400
(-) Juros (2) (400)
(=) Lucro antes do Imposto de Renda 1.000
(-) Imposto de Renda (3) (300)
(=) Lucro após o Imposto de Renda 700
(1) 0,1555 x R$ 9.000 = R$ 1.400
(2) 0,10 x R$ 4.000 = R$ 400
(3) 0,30 x R$ 1.000 = R$ 300
7
Existem outros dois formatos alternativos:
Valores em R$
Lucro Operacional Desejado – LOD (1) 1.400
(-) Imposto de Renda (2) (420)
(=) Lucro após Imposto de Renda e antes dos Juros 980
(-) Juros (3) (280)
(=) Lucro após o Imposto de Renda 700
(1) 0,1555 x R$ 9.000 = R$ 1.400
(2) 0,30 x R$ 1.400 = R$ 420
(3) Bruto = 0,10 x R$ 4.000 = (R$ 400)
Recuperação do IR = 0,30 x R$ 400 = R$ 120 (portanto, os juros líquidos são de R$ 280)
8
3. Qual o custo bruto do capital de terceiros?
R$ 400 / R$ 4.000 = 0,10 ou 10% (é o custo financeiro bruto).
9
Com base nos dados do problema anterior, caso o retorno sobre o Ativo
Operacional Líquido seja de 0,1089, portanto equivalente ao Custo Médio
Ponderado do Capital líquido, significa que os administradores fizeram
apenas a lição de casa, ou seja, não criaram nem destruíram valor.
Podemos definir o lucro de R$ 700 como de equilíbrio, equivalente ao
retorno mínimo desejado pelos acionistas (Custo do Capital Próprio líquido
de 14% ou R$ 700 / 5.000).
10
verão ser avaliados pelo seu impacto provocado no valor da empresa.
Bons projetos são aqueles que criam valor para o acionista, ou seja,
elevam o valor da empresa. Para tanto, o retorno destes projetos deverá
ser superior ao Custo Médio Ponderado do Capital.
Valores em R$
Lucro Operacional Desejado – LOD 1.400
(-) Imposto de Renda (420)
(=) Lucro após Imposto de Renda e antes dos Juros 980
(-) Juros (Custo do Capital de Terceiros) (280)
(=) Lucro após o Imposto de Renda 700
(-) Custo do Capital Próprio (1) (700)
(=) EVA 0
(1) 0,14 x R$ 5.000 = R$ 700
11
Condição 3: Negativo quando o Retorno do Ativo Operacional Líquido for
menor que o Custo Médio Ponderado do Capital.
12
Ο Reduzir os custos com capital de terceiros através da seleção de
melhores fontes de financiamentos, notadamente de longo prazo, e de
melhores condições de taxas de juros;
Portanto, uma estrutura de capital gera custos que são “tão custos quanto”
matérias primas, mão-de-obra, energia, etc.
13
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Total Total
14
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO
Valores em R$
Lucro Operacional Desejado – LOD
(-) Juros
(=) Lucro antes do Imposto de Renda
(-) Imposto de Renda
(=) Lucro após o Imposto de Renda
.........................................................................................................................
.........................................................................................................................
.........................................................................................................................
.........................................................................................................................
.........................................................................................................................
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO
- Formato Alternativo 1 -
Valores em R$
Lucro Operacional Desejado – LOD
(-) Imposto de Renda
(=) Lucro após Imposto de Renda e antes dos Juros
(-) Juros
(=) Lucro após o Imposto de Renda
.........................................................................................................................
........................................................................................................................
........................................................................................................................
........................................................................................................................
........................................................................................................................
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9. Qual o custo bruto do capital de terceiros?
................................................................................................................
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO
– Formato Alternativo 2 -
Valores em R$
Lucro Operacional Desejado – LOD
(-) Imposto de Renda
(=) Lucro após Imposto de Renda e antes dos Juros
(-) Juros (Custo do Capital de Terceiros)
(=) Lucro após o Imposto de Renda
(-) Custo do Capital Próprio
(=) EVA
.........................................................................................................................
.........................................................................................................................
.........................................................................................................................
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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO
– Formato Alternativo 2 -
Valores em R$
Lucro Operacional Desejado – LOD
(-) Imposto de Renda
(=) Lucro após Imposto de Renda e antes dos Juros
(-) Juros (Custo do Capital de Terceiros)
(=) Lucro após o Imposto de Renda
(-) Custo do Capital Próprio
(=) EVA
17
CAPÍTULO II
Peter Leitner
18
O primeiro subconjunto, que é a base, inclui a principal atividade da empresa, o
mercado e a concorrência, elementos que medem a capacidade da empresa
de gerar receita.
Estes são os motivos que esclarecem por que o Modelo de Análise Empresarial
aperfeiçoa o processo de tomada de decisão:
Os contadores e os analistas financeiros normalmente estão mais próximos
das fontes de informação que os dirigentes e, portanto, sabem quais
informações são confiáveis e quais não são.
Geralmente os analistas dependem do trabalho de terceiros, que, se não
for bem feito, pode afetar a análise financeira utilizada nas decisões
empresariais.
Há uma diferença entre precisão e exatidão, que pode ser disfarçada por
informações sólidas e pelos sofisticados métodos quantitativos que estão à
disposição do analista (Fórmula Du Pont, Cálculo do Valor Presente
Líquido, EVA, etc...). É possível ser muito preciso no uso do método, mas
erram muito no resultado.
19
Intencionalmente, o Modelo de Análise Empresarial não enfatiza os métodos
quantitativos porque muitos analistas, já mergulhados em dados e fórmulas,
precisam de uma estrutura para peneirar e classificar as informações, não de
outro alforitmo.
O processo
20
a. Quem, exatamente, está comprando os produtos ou serviços da
empresa? A resposta a essa pergunta deve ser o mais específica
possível. O analista deve também fazer a diferenciação entre clientes
atuais – os que estão comprando os produtos ou serviços – e clientes
potenciais que a empresa esteja trabalhando, que podem não ser
idênticos.
21
Normas governamentais;
Taxas de juro e preços da matéria-prima;
Condições atmosféricas;
Demografia;
Situação geral da economia.
22
Exemplo
--------------------------------------------------------------------------------------------
MATRIZ DE CONCORRENTES
--------------------------------------------------------------------------------------------
Concorrente Concorrente Concorrente ACME
A B C
--------------------------------------------------------------------------------------------
Produto 10 6 3 7
(confiabilidade: 10 é a mais alta)
--------------------------------------------------------------------------------------------
Preço 85% 100% 125% 100%
(% da média)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Venda 35 15 50 20
(concessionários/1milhão de habitantes)
-------------------------------------------------------------------------------------------
Promoção US$ 80 US$ 85 US$ 150 US$ 80
(Verba para propaganda em TV) Milhões Milhões Milhões Milhões
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Índice de crescimento 20% 5% 2% 7%
Quinquenal-vendas unitárias
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
23
na televisão. Depois, permitem que a ACME conheça mais seus três
concorrentes.
24
4. Operações: “Como a empresa ganha dinheiro?”
25
) Identificar as principais etapas da geração.
Vt – (Vt-1)
Vt-1
26
Em que:
V = Vendas
t = período atual
t –1 = período anterior
Margem de Contribuição
V – CV
V
Margem Bruta
V – CMV
V
Em que:
V = vendas
CV = Custos Variáveis
27
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas
EBIT
Capital
Em que:
28
Capital = Patrimônio + LTD + Impostos Diferidos
Se for utilizada para financiar ativos em longo prazo, devem ser incluídas na LTD as
dívidas de curto prazo, como debêntures e títulos negociáveis. Todos os títulos e
valores intermediários também devem ser incluídos na LTD.
29
6. Dirigentes: “Eles estão à altura da tarefa?”
30
# “Eles têm capacidade, em razão da formação, inteligência, sagacidade
empresarial e bem-estar físico e emocional, de crescer junto com a
empresa? Se não, eles recrutam substitutos talentosos e capazes, e
lhes dão poderes?”
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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Defina risco e como este (risco) se relaciona com a decisão financeira. Por
que, para um tomador de decisão é importante ter alguma noção do risco
ou incerteza, relacionado com investimento em um ativo? Existe ativo com
retornos perfeitamente garantidos?
32
CAPÍTULO III
ROA = Lucros Líquidos depois I.R. X Vendas = Lucro Líquido depois I.R.
Vendas Ativo total Ativo total
33
A fórmula DuPont permite à empresa decompor seu retorno em dois
componentes:
Normalmente, uma empresa com baixa margem líquida tem um alto giro do
ativo total, o que resulta em retornos razoavelmente bons sobre o ativo
total. O mesmo costuma ocorrer com a situação inversa.
ROE = Lucros Líquidos depois I.R. X Ativo Total = Lucro Líquido depois I.R.
Ativo Total Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido
Exemplo:
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Substituindo o ROA de 6,45 da Bartlett Company, calculado anteriormente,
e o MAF de 1,84% (ativo total de R$ 3.597.000/patrimônio líquido de R$
1.954.000) na fórmula modificada DuPont, obtemos:
35
D
E VENDAS LÍQUIDAS LUCRO LÍQUIDO
M R$ 3.074.000 DEPOIS DO IR
O
N R$ 231.000
S
T CPV MARGEM LÍQUIDA
R
A R$ 2.088.000 7,5%
Ç
Ã
O VENDAS LÍQUIDAS
DESP. OPERACIONAIS
R$ 3.074.000
D R$ 568.000
TAXA DE RETORNO
E
SOBRE O ATIVO
R TOTAL (ROA)
E DESP. FNANCEIRAS
S 6,4%
R$ 93.000
U
L
T
A IMPOSTO DE RENDA
D R$ 94.000
O
VENDAS LÍQUIDAS
R$ 3.074.000
GIRO DO ATIVO
TOTAL TAXA DE
B ATIVO CIRCULANTE RETORNO
A R$ 1.223.000 0,85
L SOBRE O
A
ATIVO TOTAL
PATRIMÔNIO
N ATIVO PERMANENTE R$ 3.597.000
Ç (ROE)
O
LÍQUIDO
11,8%
R$ 2.374.000
P
A
T
R
PASSIVO CIRCULANTE
I R$ 620.000
M EXIGÍVEL TOTAL
O TOTAL DO PASSIVO
N R$ 1.643.000
I EXIGÍVEL A LONGO E PATRIMÔNIO
A PRAZO LÍQUIDO = ATIVO
L R$ 1 023 000 TOTAL
R$ 3.597.000 MULTIPLICADOR DE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ALAVANCAGEM
R$ 1.954.000 FINANCEIRA (MAF)
PATRIMÔNIO 1,84
LÍQUIDO
R$ 1.954.000
36
Grupo Indicador Conceito Metodologia/Fórmula Finalidade/Utilização Fonte
1) EBIT
Earnings before interest and Revista MSM Management
taxes. - Mede a geração de caixa
Representa o montante do Maio/Junho/99, pg. 119.
Resultado da Atividade operacional;
Lucros antes dos Juros e Lucro Operacional - Além dos números;
Impostos (sobre Lucro) - Utilizado para apurar o ROC.
- Peter Leitner.
- Forma de medir o
2) EBITDA/LAJIDA
desempenho da empresa em
Earnings before Interest, taxes, Corresponde ao caixa
termos de fluxo de caixa e
depreciation and amortization. gerado pelos ativos Resultado da Atividade +
auxilia no processo de avaliar - IOB - Temática Contábil Bol
Lucro antes dos Juros, operacionais antes do Depreciações e Amortizações
a empresa como um todo; 06/98, pg. 1, 2 e 3.
Impostos, Depreciações e custo dos capitais próprio e
- Indicador usado p/ Bancos
Amortizações terceiros
Estrangeiros na avaliação do
crédito.
37
Grupo Indicador Conceito Metodologia/Fórmula Finalidade/Utilização Fonte
2) NOPAT
Lucro Líquido
Lucro Operacional Líquido Resultado Líquido após - Art. Gazeta Mercantil –
(-) Resultado Financeiro - Utilizado para apurar o EVA
depois dos Impostos impostos provindo da 15/12/98 “A Guerra dos
(-) Resultado Investimentos
(Net Operational Profit After atividade operacional Sistemas p/ medir
(-) Resultado não Operacional
Taxes) Desempenho”;
= NOPAT
- ABN – AMRO Bank – pg. 53
“Visão de Mercado”
Acionista
38
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1º)- (Questão do Provão) A análise dos índices financeiros tem por finalidade
promover uma avaliação relativa da situação econômico-financeira das
empresas. Um dos grupos de índices diz respeito à liquidez da empresa e
os respectivos índices de liquidez avaliam?
ATIVO R$ PASSIVO R$
39
GRÁFICOS DE ESTRUTURA PATRIMONIAL
Estrutura IV Estrutura V
40
empréstimo bancário de R$ 200,00 com 360 dias de prazo e juros de 12%
ao ano (a Cia. BETA não apresenta empréstimo bancário em seu passivo
circulante). Sobre as demais contas do passivo circulante das duas
empresas não incidem juros explícitos, e sobre os financiamentos de
longo prazo incidem juros de 20% ao ano. É de 18% ao ano o atual custo
de oportunidade arbitrado pelo mercado sobre o Patrimônio Líquido das
empresas. Considerando os custos citados, podemos afirmar que o custo
financeiro anual dos ativos da Cia. BETA é, em reais, superior ao da Cia.
ALPHA em quantos porcentos? d) Considerando que a Cia. ALPHA
obteve, no exercício financeiro de que trata a estrutura patrimonial
apresentada, retorno de 9,09% sobre o patrimônio líquido, resultante do
produto do MAF (Multiplicador de Alavancagem Financeira) pela Taxa de
Retorno sobre o Ativo esta Taxa (RSA) da Cia. ALPHA foi? e) Com base
nas respectivas estruturas patrimoniais, conclui-se que o percentual de
endividamento geral da Cia. ALPHA excede o da Cia. BETA em quantos
porcentos?
Balanço Patrimonial da Balanço Patrimonial da
Cia. ALPHA Cia. BETA
1.200 900
1.200 1.700
Exigível a Longo Exigível a Longo
Prazo Prazo
Permanente Permanente
600 700
Patrimônio Patrimônio
Líquido Líquido
2.800 2.300
2.200 2.400
Resposta: a) A da Cia. ALPHA é mais agressiva, pois seu grau de insolvência técnica é
elevado; b) ALPHA, porque seu capital circulante líquido é menor; c) R$ 32,00; d) 5%
(cinco por cento); e) 5% (cinco porcento).
41
Demonstrações Financeiras Consolidadas
Marisol S.A. - Indústria do Vestuário
Valores em Reais Mil
Ativo
Circulante 95.289 59,1 88.998 58,3 102.314 60,5
Disponibilidades 34.609 21,5 24.144 15,8 28.803 17,0
Caixa e Bancos 959 0,6 21.653 14,2 310 0,2
Aplicações Financeiras 33.650 20,9 2.491 1,6 28.493 16,8
Clientes 40.647 25,2 35.638 23,3 45.303 26,8
Estoques 17.503 10,9 21.028 13,8 20.720 12,2
Outros Créditos 2.530 1,6 8.188 5,4 7.488 4,4
Realizável Longo Prazo 465 0,3 475 0,3 4.242 2,5
Depósitos Judiciais 296 0,2 473 0,3 1.059 0,6
Outros Créditos 169 0,1 2 0,0 3.183 1,9
Permanente 65.450 40,6 63.212 41,4 62.605 37,0
Investimentos 8.082 5,0 6.673 4,4 4.867 2,9
Imobilizado Líquido 57.368 35,6 56.539 37,0 57.232 33,8
Diferido - - - - 506 0,3
Total do Ativo 161.204 100,0 152.685 100,0 169.161 100,0
Passivo
Circulante 47.575 29,5 40.687 26,6 40.658 24,0
Empréstimos e Financiamentos 8.357 5,2 7.673 5,0 3.240 1,9
Debêntures - - - - - -
Fornecedores 6.192 3,8 4.951 3,2 9.335 5,5
Impostos, Taxas e Contribuições 9.081 5,6 10.614 7,0 4.966 2,9
Dividendos a Pagar 3.174 2,0 1.908 1,2 15 0,0
Provisões 20.771 12,9 15.541 10,2 14.423 8,5
Outros - - - - 8.679 5,1
Exigível a Longo Prazo 5.162 3,2 263 0,2 11.740 6,9
Empréstimos e Financiamentos 5.162 3,2 263 0,2 10.178 6,0
Debêntures - - - - - -
Provisões - - - - - -
Outros - - - - 1.562 0,9
Resultado Exercícios Futuros - - - - - -
Participações Minoritárias 1 0,0 2 0,0 1.800 1,1
Patrimônio Líquido 108.466 67,3 111.733 73,2 114.963 68,0
Total do Passivo 161.204 100,0 152.685 100,0 169.161 100,0
Demonstração de Resultados
42
Demonstrações Financeiras Consolidadas
Dohler S.A.
Valores em Reais Mil
Ativo
Circulante 123.773 65,0 142.825 71,1 149.102 74,2
Disponibilidades 51.795 27,2 56.491 28,1 75.699 37,7
Caixa e Bancos 665 0,3 761 0,4 1.084 0,5
Aplicações Financeiras 51.130 26,8 55.730 27,8 74.615 37,1
Clientes 20.338 10,7 24.379 12,1 20.144 10,0
Estoques 41.951 22,0 49.301 24,6 42.247 21,0
Outros Créditos 9.689 5,1 12.654 6,3 11.012 5,5
Realizável Longo Prazo 5.381 2,8 814 0,4 813 0,4
Depósitos Judiciais 4.076 2,1 98 0,0 101 0,1
Outros Créditos 1.305 0,7 716 0,4 712 0,4
Permanente 61.406 32,2 57.145 28,5 51.105 25,4
Investimentos 6.430 3,4 6.154 3,1 2.762 1,4
Imobilizado Líquido 54.976 28,8 50.991 25,4 48.343 24,0
Diferido - - - - - -
Total do Ativo 190.560 100,0 200.784 100,0 201.020 100,0
Passivo
Circulante 31.079 16,3 33.245 16,6 23.202 11,5
Empréstimos e Financiamentos 12.009 6,3 12.465 6,2 10.418 5,2
Debêntures - - - - - -
Fornecedores 4.880 2,6 7.036 3,5 3.544 1,8
Impostos, Taxas e Contribuições 2.177 1,1 2.074 1,0 1.931 1,0
Dividendos a Pagar 3.296 1,7 2.046 1,0 2.082 1,0
Provisões 6.823 3,6 7.529 3,7 2.757 1,4
Outros 1.894 1,0 2.095 1,0 2.470 1,2
Exigível a Longo Prazo 17.700 9,3 17.057 8,5 19.213 9,6
Empréstimos e Financiamentos 1.933 1,0 1.143 0,6 385 0,2
Debêntures - - - - - -
Provisões - - - - - -
Outros 15.767 8,3 15.914 7,9 18.828 9,4
Resultado Exercícios Futuros - - - - - -
Participações Minoritárias 272 0,1 281 0,1 305 0,2
Patrimônio Líquido 141.509 74,3 150.201 74,8 158.300 78,7
Total do Passivo 190.560 100,0 200.784 100,0 201.020 100,0
Demonstração de Resultados
43
Demonstrações Financeiras Consolidadas
Cremer S.A.
Valores em Reais Mil
Ativo
Circulante 38.220 28,6 26.463 23,1 30.323 26,3
Disponibilidades 1.336 1,0 1.114 1,0 860 0,7
Caixa e Bancos 491 0,4 924 0,8 833 0,7
Aplicações Financeiras 845 0,6 190 0,2 27 0,0
Clientes 17.048 12,7 11.923 10,4 14.874 12,9
Estoques 16.005 12,0 11.750 10,3 8.990 7,8
Outros Créditos 3.831 2,9 1.676 1,5 5.599 4,9
Realizável Longo Prazo 595 0,4 2.591 2,3 5.085 4,4
Depósitos Judiciais - - 299 0,3 431 0,4
Outros Créditos 595 0,4 2.292 2,0 4.654 4,0
Permanente 95.022 71,0 85.483 74,6 79.934 69,3
Investimentos 695 0,5 1.176 1,0 1.531 1,3
Imobilizado Líquido 94.327 70,5 84.307 73,6 78.403 68,0
Diferido - - - - - -
Total do Ativo 133.837 100,0 114.537 100,0 115.342 100,0
Passivo
Circulante 58.884 44,0 49.618 43,3 45.885 39,8
Empréstimos e Financiamentos 31.608 23,6 20.485 17,9 13.695 11,9
Debêntures - - - - - -
Fornecedores 5.732 4,3 4.780 4,2 13.337 11,6
Impostos, Taxas e Contribuições 10.421 7,8 14.601 12,7 9.207 8,0
Dividendos a Pagar - - - - - -
Provisões 1.723 1,3 1.469 1,3 1.540 1,3
Outros 9.400 7,0 8.283 7,2 8.106 7,0
Exigível a Longo Prazo 42.764 32,0 53.645 46,8 58.808 51,0
Empréstimos e Financiamentos 16.324 12,2 19.725 17,2 15.335 13,3
Debêntures 22.843 17,1 25.465 22,2 26.526 23,0
Provisões 1.989 1,5 2.042 1,8 7.743 6,7
Outros 1.608 1,2 6.413 5,6 9.204 8,0
Resultado Exercícios Futuros - - - - - -
Participações Minoritárias 640 0,5 547 0,5 609 0,5
Patrimônio Líquido 31.549 23,6 10.727 9,4 10.040 8,7
Total do Passivo 133.837 100,0 114.537 100,0 115.342 100,0
Demonstração de Resultados
44
Demonstrações Financeiras Consolidadas
Companhia Têxtil Karsten
Valores em Reais Mil
Ativo
Circulante 79.103 51,9 74.610 51,0 85.287 54,4
Disponibilidades 11.560 7,6 5.742 3,9 3.507 2,2
Caixa e Bancos 733 0,5 1.651 1,1 3.443 2,2
Aplicações Financeiras 10.827 7,1 4.091 2,8 64 0,0
Clientes 15.422 10,1 16.604 11,3 21.434 13,7
Estoques 25.585 16,8 27.018 18,5 31.021 19,8
Outros Créditos 26.536 17,4 25.246 17,3 29.325 18,7
Realizável Longo Prazo 1.405 0,9 1.125 0,8 1.513 1,0
Depósitos Judiciais 1.405 0,9 1.125 0,8 1.513 1,0
Outros Créditos - - - - - -
Permanente 72.018 47,2 70.593 48,2 69.992 44,6
Investimentos 3.099 2,0 4.176 2,9 4.313 2,8
Imobilizado Líquido 68.919 45,2 66.417 45,4 65.679 41,9
Diferido - - - - - -
Total do Ativo 152.526 100,0 146.328 100,0 156.792 100,0
Passivo
Circulante 50.323 33,0 47.243 32,3 49.212 31,4
Empréstimos e Financiamentos 25.910 17,0 26.760 18,3 24.702 15,8
Debêntures - - - - - -
Fornecedores 13.887 9,1 12.324 8,4 13.751 8,8
Impostos, Taxas e Contribuições 2.081 1,4 1.742 1,2 2.484 1,6
Dividendos a Pagar 884 0,6 336 0,2 1.089 0,7
Provisões 2.773 1,8 2.729 1,9 2.709 1,7
Outros 4.788 3,1 3.352 2,3 4.477 2,9
Exigível a Longo Prazo 13.156 8,6 11.157 7,6 19.751 12,6
Empréstimos e Financiamentos 4.478 2,9 4.983 3,4 13.980 8,9
Debêntures - - - - - -
Provisões - - - - - -
Outros 8.678 5,7 6.174 4,2 5.771 3,7
Resultado Exercícios Futuros - - - - - -
Participações Minoritárias 420 0,3 427 0,3 1 0,0
Patrimônio Líquido 88.627 58,1 87.501 59,8 87.828 56,0
Total do Passivo 152.526 100,0 146.328 100,0 156.792 100,0
Demonstração de Resultados
45
Demonstrações Financeiras Consolidadas
Hering Têxtil
Valores em Reais Mil
Ativo
Circulante 131.698 33,6 198.643 37,7 239.986 42,9
Disponibilidades 1.745 0,4 13.729 2,6 36.625 6,6
Caixa e Bancos 1.522 0,4 2.753 0,5 2.306 0,4
Aplicações Financeiras 223 0,1 10.976 2,1 34.319 6,1
Clientes 70.141 17,9 99.790 18,9 104.115 18,6
Estoques 43.323 11,1 57.890 11,0 55.770 10,0
Outros Créditos 16.489 4,2 27.234 5,2 43.476 7,8
Realizável Longo Prazo 68.019 17,4 157.393 29,9 141.042 25,2
Depósitos Judiciais - - - - - -
Outros Créditos 68.019 17,4 157.393 29,9 141.042 25,2
Permanente 192.297 49,1 170.780 32,4 178.030 31,8
Investimentos 1.451 0,4 1.694 0,3 1.714 0,3
Imobilizado Líquido 176.242 45,0 158.508 30,1 168.055 30,1
Diferido 14.604 3,7 10.578 2,0 8.261 1,5
Total do Ativo 392.014 100,0 526.816 100,0 559.058 100,0
Passivo
Circulante 163.992 41,8 176.305 33,5 233.286 41,7
Empréstimos e Financiamentos 4.505 1,1 41.997 8,0 89.577 16,0
Debêntures - - - - - -
Fornecedores 47.929 12,2 49.519 9,4 59.429 10,6
Impostos, Taxas e Contribuições 14.939 3,8 12.918 2,5 11.174 2,0
Dividendos a Pagar - - - - - -
Provisões - - - - - -
Outros 96.619 24,6 71.871 13,6 73.106 13,1
Exigível a Longo Prazo 61.200 15,6 181.234 34,4 155.771 27,9
Empréstimos e Financiamentos 9.082 2,3 29.711 5,6 23.696 4,2
Debêntures 7.794 2,0 8.371 1,6 9.063 1,6
Provisões - - - - - -
Outros 44.324 11,3 143.152 27,2 123.012 22,0
Resultado Exercícios Futuros - - - - - -
Participações Minoritárias 185 0,0 - - - -
Patrimônio Líquido 166.637 42,5 169.277 32,1 170.001 30,4
Total do Passivo 392.014 100,0 526.816 100,0 559.058 100,0
Demonstração de Resultados
46
CAPÍTULO IV
Introdução
47
Existem diferenças nos elementos específicos envolvidos e nos métodos de
cálculo de cata tipo de alavancagem. Ambas as alavancagens, operacional e
financeira, podem estar presentes em qualquer negócio, e seu impacto
respectivo no lucro líquido tenderá a ser reforçado mutuamente.
48
a ser semivariável. Tem uma pequena parte fixa (que tem de ser paga
independentemente do nível do consumo) e a partir daí conta cresce na
exata proporção do número de KW consumidos.
Os custos fixos, por sua vez, são fixos mais nas intenções dos que assim
os classificam, do que na realidade. Muitas vezes, embora fixos quanto à
intensidade do esforço ou do serviço envolvido, sofrem variações devidas
apenas à inflação ou acréscimo de preços. Somente algumas despesas,
tais como ordenados do pessoal administrativo, são fixas, ou pelo menos
49
previsíveis para o período orçamentário, desde que os reajustes sejam
previsíveis.
50
porém nada de essencial seria adicionado; somente mostraria a diferença
entre receita e custos variáveis (margem de contribuição), importante em
algumas situações.
Função
C Receita
U Lucro
S
T
O
Função
S
Custos
/ Prejuízo
R
E Ponto de
C Ruptura
E
I
T
A
S
51
Figura 2. – Visão do Administrador
C Função
U Receita
S
T
O
S Função
/ Custos
R
E
C
E
I
T
A
S
QUANTIDADE OU REAIS - VOLUME
52
Formula do ponto de Equílibrio em REAIS (R$)
Exemplo n.º 1
Custos Fixos R$ 6.376.350,00
Preço de venda Unitário R$ 15,00
Custo Unitário Variável R$ 10,00
Exemplo n.º 02
Custos Fixos Totais R$ 8.567.398,00
Custos Variáveis Totais R$ 21.546.789,00
Vendas Totais R$ 36.500.000,00
PE = 8.567.398 = R$ 20.912.567,00
---------------------
1 – 21.546.789
---------------
36.500.000
Exemplo n.º 03
53
Já na Alavancagem Financeira a relação básica entre custo fixo e
variável também pode ser utilizada para verificar de vários níveis de
endividamento da estrutura financeira da empresa, isto é, para analisar sua
alavancagem financeira, pois ambas representam uma oportunidade de ganho
pela natureza de certos custos fixos em relação ao aumento da atividade.
54
CUSTO/VOLUME/LUCRO
Cliente UF Qtde. Custo Faturamento Margem de Contribuição Lucro Participação
Vendas Variável Faturamento
R$ R$ R$ % R$ % %
Fulano SP 28.525 543.584 956.279 261.111 27,30 (5.304) -0,55 10,86
Fulano SP 22.064 528.291 937.335 258.932 27,62 33.844 3,61 10,64
Fulano SC 12.980 325.112 861.505 340.333 39,50 136.145 15,80 9,78
Fulano RS 21.654 395.681 829.007 302.737 36,52 119.157 14,37 9,41
Fulano SP 39.600 377.923 781.792 273.076 34,93 39.524 5,06 8,88
Fulano SP 26.889 332.164 619.094 177.127 28,61 21.834 3,53 7,03
Fulano SC 12.026 285.605 603.079 185.254 30,72 24.810 4,11 6,85
Fulano RJ 10.291 216.642 577.482 268.962 46,57 133.426 23,10 6,56
Fulano SP 6.265 144.338 361.812 161.285 44,58 66.487 18,38 4,11
Fulano SP 3.770 139.044 347.799 146.743 42,19 59.871 17,21 3,95
Fulano PR 8.693 186.363 327.656 84.790 25,88 (19.025) -5,81 3,72
Fulano SC 4.953 103.327 229.109 75.352 32,89 7.037 3,07 2,60
Fulano SC 10.500 114.281 217.140 56.543 26,04 (11.997) -5,53 2,47
Fulano RS 1.707 82.106 196.883 83.135 42,23 28.901 14,68 2,24
Fulano SP 5.250 93.873 174.645 53.382 30,57 541 0,31 1,98
Fulano SC 2.360 73.432 166.304 57.399 34,51 21.606 12,99 1,89
Fulano CE 1.929 54.475 137.543 64.574 46,95 31.126 22,63 1,56
Fulano SP 1.273 39.266 105.306 46.467 44,13 23.062 21,90 1,20
Fulano SP 2.562 50.338 98.381 29.377 29,86 (2.220) -2,26 1,12
Fulano CE 1.875 29.748 76.754 38.763 50,50 19.780 25,77 0,87
Fulano SP 250 54.111 75.305 7.766 10,31 (1.619) -2,15 0,85
Fulano RS 1.600 28.980 71.046 30.015 42,25 13.937 19,62 0,81
Fulano SC 750 9.988 24.285 9.117 37,54 3.799 15,64 0,28
Fulano SP 370 9.247 20.131 7.758 38,54 1.879 9,34 0,23
Fulano SP 80 3.060 8.294 3.777 45,54 1.890 22,79 0,09
Fulano SP 150 1.799 3.773 1.202 31,85 192 5,08 0,04
Total 228.366 4.222.777 8.807.739 3.024.976 34,34 748.684 8,50 100,00
55
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1º)- A somatória dos custos (custos fixos + custos variáveis) é igual ao custo
total necessário para produção de bens ou serviços. Sendo assim,
considera-se que os custos totais são lineares ou cíclicos? Justifique por
quê?
5º)- A Editora JWG publica palavras cruzadas criativas. No ano passado, o livro
de cruzadas foi vendido R$ 10,00, com custos operacionais variáveis de R$
8,00 por livro e custos operacionais fixos de R$ 40.000,00. Quantos livros
precisam ser vendidos este ano para atingir o ponto de equilíbrio para seus
custos operacionais, dadas as seguintes circunstâncias (sempre voltar a
posição do ano base).
a. Todos os valores são os mesmos do ano anterior;
b. Os custos operacionais fixos aumentarem para $ 44.000; e os demais
números são os mesmos do ano anterior.
56
c. O preço de venda aumentou para R$ 10,50; todos os demais custos
permanecem os mesmos do ano anterior.
d. O custo operacional variável por livro aumentou para R$ 8,50; todos os
demais números permanecem os mesmos.
e. Quais as conclusões que se pode tirar das suas respostas a respeito do
ponto de equilíbrio operacional.
6º)- Existe a possibilidade de aplicar seu dinheiro numa nova empresa que
cria linguados para venda a restaurantes locais. O proprietário diz que lhe
distribuirá todo o lucro que sobrar após cobrir os custos operacionais e o
seu salário. Quantos linguados devem ser criados e vendidos no primeiro
ano de funcionamento para que consiga alguma remuneração? (suponha
não haver depreciação). E que lucro lhe será pago se vender 300.000
linguados? Considerando as seguintes premissas: (a) preço por linguado
adulto R$ 2,00; (b) Custos fixos de R$ 300.000,00; (c) alíquota do imposto
de renda de 35%; (c) custos variáveis de R$ 0,72 por unidade; (d) salários
de R$ 40.000,00.
Resposta: Quando o lucro antes de juros e imposto de renda fora igual a zero.
57
a) Identificar o ponto de equilíbrio entre a receita e os custos, em reais e
em quantidades? b) Identificar o(s) seguimento(s) do eixo das ordenadas
que representa(m), no gráfico, o lucro para a quantidade vendida G,
expresso em reais? c) A margem de segurança com que uma empresa
opera é função do montante de receita que ela pode perder até atingir o
ponto de equilíbrio. Assim, na situação indicada pelo gráfico, a Margem de
Segurança está representada, em valores de receita, pelo(s) segmento(s)
do eixo das ordenadas?
A
Receita Total
B Custo Total
C Custo de Equilíbrio
D Custo Fixo
E
F G
Unidades Vendidas
58
Receita
Receita/Custo R$
Custo Total
c Custo Variável
3.000 b d e
59
CAPÍTULO V
60
A maioria das empresas projetam os preços de venda dos produtos e/ou
serviços, acrescentando ao seu custo total uma taxa de lucro prefixada. A
margem de lucro poderá ser objeto de várias considerações. Há um confusão
conceitual, às vezes, entre a margem e a rentabilidade desejadas sobre o
investimento. Ambas são empregadas como se, conceitualmente, tivessem o
mesmo significado.
T = (1 – M) P
61
TRI = M x R ou M = TRI
R
Onde,
T = (1 – TRI) P
R
Resulta, daí:
P=Txf
Neste sentido, será necessário desdobrar o custo total (T) em duas parcelas
distintas, a saber:
a) Custo total unitário (CTu), o qual será composto pelo custo fixo unitário e o
custo variável unitário do produto e/ou serviço, definido pelas parcelas de
custos unitários de matérias-primas, mão-de-obra direta e despesas
62
indiretas de fabricação, e poderá ser denominado, também, por custo
derivado de produção unitário (CDPu);
Assim, o custo total (T) foi desdobrado em custo total unitário (Ctu) e em
despesas diretamente proporcionais ao preço de venda do produto e/ou serviço
(dP), logo, podemos escrever.
Por outro lado, há empresa que fixam o preço de venda de seus produtos,
considerando todos os custos de fabricação. O valor obtido, da operação
anterior, será multiplicado pela quantidade a ser vendida. Neste caso, o preço
de venda irá variar , se a quantidade de produtos a serem vendidos for maior
63
ou menor. Isto implica afirmar que o preço será inversamente proporcional à
quantidade a ser vendida, ou seja, quanto maior for o pedido do cliente, menor
tenderá ser o preço unitário do produto e vice-versa.
64
O orçamento de vendas será o marco inicial do processo de elaboração do
sistema orçamentário global da empresa. A partir do orçamento de vendas
resultarão as demais orçamentárias, pois não adianta a empresa ter viabilidade
tecnológica e financeira, se não apresentar a econômica. Neste sentido, o
ponto de partida de elaboração do plano geral de operações será a projeção
das receitas de vendas de produtos, mercadorias e/ou prestação de serviços
da empresa. Para muitas empresas as estimativas de vendas condicionam
todo o processo orçamentário na medida em que representam a influência
externa mais poderosa.
65
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
66
CAPÍTULO VI
67
Em segundo lugar, deve-se estabelecer uma taxa de juro adequada, que
reflita o valor do tempo e o risco do projeto e, portanto, poderá ser adotada
para o cálculo do retorno dos respectivos fluxos de caixa futuros.
Terceiro, baseado no adicional de valor dos valores presentes, deve-se
calcular o retorno do projeto. Por último, a decisão precisa ser tomada no
sentido de implementar o projeto ou não.
Caso Prático:
R$ 1.050
30 dias
(R$ 1.000)
Cálculo da TIR
68
Então, a Taxa Interna de Retorno (TIR) pode ser definida pela taxa de juros
que iguala os fluxos de entrada e saída de dinheiro, ou também como a
produtividade estimada do investimento.
Cálculo do VPL
69
O VPL é, na essência, a diferença entre os fluxos de entrada e de saída do
dinheiro a preços no momento presente.
70
Pelo método do pay-back, o projeto A é melhor que o projeto B, conforme já
vimos. Todavia, o pay-back não leva em consideração o fluxo de caixa
estimado após o número de períodos em que o investimento é retornado.
71
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1º) O gerente financeiro tem duas opções para aplicar o saldo R$ 350.000,00
do fluxo de caixa da empresa, a saber: a) Aplicar no FIF 60 dias a uma
taxa de 1,81% a.m.; ou b) Remunerar 99% do CDI (taxa de 1,91% a.m.).
Calcular o valor presente líquido das duas aplicações e identificar qual
proposta oferece o maior retorno, considerando que a expectativa de
remuneração é de 0,80% a.m.
2º) Tendo em vista a taxa mínima de atratividade de 12% a.a., qual dos
investimentos abaixo é mais vantajoso: a) emprestar R$ 300.000,00
resgatáveis em 10 prestações anuais de 60.000,00 cada; ou b) emprestar
R$ 150.000,00 resgatáveis em 12 prestações anuais de R$ 30.000,00.
Calcular a Taxa Interna de Retorno (TIR) dos dois investimentos e
identificar qual apresenta o maior retorno.
72
5º) Considerando as mesmas premissas do exercício anterior (exercício n.º
4), se alterarmos as taxa de atratividade para 35% a.a.. Qual o Valor
Presente Líquido do investimento?
8º)- Tendo em vista a Taxa Mínima de Atratividade de 15% a.a., qual dos
investimentos abaixo é mais vantajoso: a) emprestar R$ 320.000,00
resgatáveis em 11 prestações anuais de 70.000,00 cada; ou b) emprestar
R$ 170.000,00 resgatáveis em 12 prestações anuais de R$ 35.000,00.
Calcular a Taxa Interna de Retorno (TIR) dos dois investimentos e
identificar qual apresenta o maior retorno.
73
Dados estatísticos referentes aos ATIVOS
retornos A B C D E
Valor esperado (%) 15,0 12,0 5,0 10,0 4,0
Desvio-padrão (%) 6,0 6,6 2,5 3,0 2,6
Coeficiente de variação 0,40 0,55 0,50 0,30 0,65
74
0 1 2 3 4 5
75
76
BIBLIOGRAFIA
77