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29 de Março de 2011

Comunicado da Comissão Política Concelhia de Lagos do PSD

Nº2-2011

Câmara de Lagos: Trabalhadores à rasca…

A Câmara Municipal de Lagos não está a pagar as remunerações adicionais aos trabalhadores
municipais.

Ao não pagar desde o início do ano a todos os seus trabalhadores nem as horas extraordinárias, nem as
remunerações de trabalhos de turno e nocturno, nem as ajudas de custo, o executivo municipal socialista
da Câmara de Lagos não só não assume os seus claríssimos erros políticos do Despesismo e da
Desorçamentação associados às decisões de Investimento e Organização de sua exclusiva
responsabilidade ao longo de quase 10 anos, para as quais o PSD sistematicamente alertou, como ainda
se desculpa em carta do Presidente da Câmara dirigida aos trabalhadores municipais com os efeitos da
crise internacional…

É uma situação que se irá prolongar não se sabe bem até quando, dado que existem dificuldades de
liquidez na autarquia, devendo o poder socialista colocar em prática um Plano de Saneamento Financeiro.
Brevemente...

Plano de Saneamento Financeiro esse que, apenas há poucos meses atrás, era considerado pelo
executivo municipal socialista como uma “alucinação” do PSD, repetindo até à exaustão que a câmara
gozava de uma boa saúde financeira e acusando-nos de estarmos “sempre do contra”, ou mesmo de
sermos apodados de “bota-abaixistas”, de “tremendistas” e até de “mentirosos”…

Afinal de contas, e apesar de os Cidadãos de Lagos não conhecerem ainda o detalhe completo das
contas de 2010 nem da autarquia, nem das empresas municipais, nem das parcerias público-
privadas em que a autarquia figura no capital e como demonstram tanto os factos conhecidos como
a carta de 21 de Março endereçada pelo Presidente da Câmara a todos os trabalhadores
municipais… não foi não é bem assim !

O PSD relembra que nos 12 anos em que esteve à frente da autarquia nunca a Câmara Municipal
de Lagos deixou de pagar aos seus trabalhadores a totalidade das remunerações a que tinham
direito e exige igual tratamento por parte do PS.

Os trabalhadores municipais merecem mais respeito e mais consideração. Para nós, não podem ser
os recursos humanos da autarquia a pagar os desvarios objectivos da má gestão socialista.
O PSD manifesta a mais veemente indignação e repúdio pela atitude do actual poder político
socialista em Lagos, que vai apresentando desculpas aos trabalhadores mas que, por outro lado, vem
continuando a aprovar subsídios clientelares eleitoralistas. Face a esta realidade, cumpre-nos dizer que a
necessidade de não pagar o trabalho extraordinário não é objectiva - e muito menos concreta - já que,
entretanto, os subsídios não param e as empresas municipais continuam a gastar…

O executivo municipal socialista não dá o exemplo, bastando para tal reverem-se as condições e a
cronologia do corropio de admissões com que se foram impregnando de “boys gastadores” não
apenas as estruturas da Câmara Municipal, mas também as de empresas municipais como a “Lagos
em Forma” ou a “Futurlagos”.

Este tipo de procedimentos e atitudes demonstram a preocupação que o executivo municipal


socialista de facto não tem para com os Recursos Humanos municipais, onde o desrespeito expresso
e sem pudor é praticado de forma explícita, provocando crescente frustração, desespero e grandes
dificuldades em várias famílias. Se as pessoas fossem mais ouvidas, talvez o executivo camarário
tomasse a decisão de reduzir ou até deixar de receber temporariamente os seus vencimentos para pagar
pelo menos aos trabalhadores que ganham 500,00€ mensais brutos…

O PSD recusa também aqui firmemente o conhecido argumentário socialista das “culpas dos
outros”, de que as desculpas com “a crise internacional” são apenas mais um argumento
factualmente falso, e exorta a Autarquia para que mande pagar imediatamente as remunerações
em atraso aos trabalhadores municipais, relativas a horas extraordinárias, trabalhos de turno,
trabalho nocturno e a ajudas de custo. Se existe justificação para as mesmas, então o Sr. Presidente da
Câmara e seus pares devem honrar os compromissos assumidos.
Ainda para mais tratando-se de obrigações para com aqueles com quem lidam no seu dia-a-dia.

É o mínimo que o Sr. Presidente da Câmara pode fazer para que os trabalhadores municipais em
Lagos, bem como as suas Famílias, consigam viver e ultrapassar com o mínimo de dignidade as
dificuldades induzidas pela gestão socialista de que é o responsável máximo, havendo já demasiados
funcionários que se consideram TRABALHADORES À RASCA.

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