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Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral

JUN 1987 NBR 5459


Manobra e proteção de circuitos

ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Terminologia

Origem: Projeto 03:07.1.1-058/1986 (Revisão da TB-19 - Parte 15/1979)


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03.1.1 - Comissão de Estudo (Permanente) de Terminologia
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ABNT–Associação Brasileira de Esta Norma foi baseada na IEC 50 (441)/1984
Normas Técnicas Esta Norma substitui a NBR 5459/1983
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavra-chave: Circuito elétrico 16 páginas

1 Objetivo 3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
1.1 Esta Norma define termos relacionados com a ma-
de 3.1 a 3.184.
nobra e a proteção de circuitos elétricos, por meio de dis-
positivos adequados e destinados a essa finalidade. Nota: Na utilização das definições desta Norma, deve ser
entendido:
1.2 Esta Norma não inclui:
a) que cada termo é definido de acordo com a sua apli-
cação no campo abrangido por 1.1;
a) termos gerais de eletricidade e tecnologia elétrica
(ver NBR 5456); b) que uma palavra ou expressão entre parênteses no tí-
tulo de um termo, indicando uma restrição ou particulari-
b) termos relacionados com a proteção por meio de dade de emprego deste, pode ser omitida em uma
relés elétricos e pára-raios (ver NBR 5465 e determinada aplicação;
NBR 5470, respectivamente).
c) que um número entre parênteses, no fim da definição
de um termo, é o do termo correspondente no capítu-
2 Documentos complementares lo 441 do vocabulário Eletrotécnico Internacional, pu-
blicação IEC 50(441)/1984: “Switchgear, controlgear
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: and fuses”.

3.1 Acionamento intermitente


NBR 5456 - Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade
geral - Terminologia Acionamento comandado por uma seqüência mais ou
menos rápida de fechamentos e aberturas do circuito de
NBR 5465 - Eletrotécnica e eletrônica - Relés elétricos um motor ou de um eletroímã, para obter deslocamentos
- Terminologia pequenos e intermitentes do órgão acionado.
(441-16-44)

NBR 5470 - Pará-raios de resistor não linear a car- 3.2 Alavanca de comando
boneto de silício (SiE) para sistemas de potência -
Terminologia Ver a nota de “Elemento de comando”.
2 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987

3.3 Alternância grande 3.14 Câmara de sopro

Alternância cuja duração é maior do que o semiperíodo Compartimento para o qual o arco é transferido para fa-
do componente fundamental de uma tensão ou corrente cilitar a sua extinção. (441-15-19)
não senoidais.
3.15 Capacidade de estabelecimento
3.4 Alternância pequena
Valor de crista máximo de corrente de estabelecimento
Alternância cuja duração é menor do que o semiperíodo presumida que um disjuntor é capaz de estabelecer, sob
do componente fundamental de uma tensão ou corrente uma tensão dada e nas condições prescritas de emprego
não senoidais. e de funcionamento. (441-17-09)

3.5 Banco (de capacitores) único 3.16 Capacidade de estabelecimento em curto-circuito

Capacidade de estabelecimento para a qual as condições


Banco de capacitores em derivação em um sistema
prescritas incluem um curto-circuito nos terminais de saída
elétrico, que não tem outros capacitores em derivação
do disjuntor. (441-17-10)
suficientemente próximos para aumentar significati-
vamente a corrente de energização transitória do banco. 3.17 Capacidade de estabelecimento em discordância
de fases
3.6 Bancos (de capacitores) em contraposição
Capacidade de estabelecimento para a qual as condições
Banco de capacitores em derivação em um sistema prescritas incluem a interligação de dois sistemas de po-
elétrico, cuja corrente de energização transitória é aumen- tência em discordância de fases.
tada significativamente por outro ou por outros bancos de
capacitores já ligados ao sistema. 3.18 Capacidade de interrupção

Nota: O termo “contraposição” corresponde ao inglês Um valor de corrente presumida de interrupção que um
back-to-back. dispositivo de manobra e/ou proteção é capaz de inter-
romper, sob uma tensão dada e em condições prescritas
3.7 Barreira de emprego e funcionamento, dadas em normas indi-
viduais. (441-17-08)
Septo que separa e protege partes condutores, e impede
a formação de arco entre elas. 3.19 Capacidade de interrupção de banco único de
capacitores
3.8 Base (de um dispositivo fusível)
Capacidade de interrupção para a qual as condições
Parte fixa de um dispositivo fusível, com contatos e termi- prescritas incluem a corrente capacitiva de um banco de
nais. (441-18-02) capacitores único, ligado a uma fonte indutiva.

3.9 Botão de comando 3.20 Capacidade de interrupção de banco de


capacitores em contraposição
Ver a nota de “Elemento de comando”.
Capacidade de interrupção para a qual as condições
3.10 Botoeira prescritas incluem a corrente capacitiva de um banco de
capacitores, ligado a uma fonte à qual estão ligados outros
Chave de comando cujos contatos são acionados pela bancos de capacitores.
pressão manual de um ou mais botões, que acumulam
energia em molas para o seu retorno, imediato ou ulterior, 3.21 Capacidade de interrupção de cabo em vazio
à posição inicial. (441-14-53)
Capacidade de interrupção para a qual as condições
3.11 Cabina prescritas incluem a corrente capacitiva de um cabo fun-
cionando em vazio.
Invólucro de um conjunto de manobra, que assegura um
grau de proteção especificado contra influências exter- 3.22 Capacidade de interrupção de carga indutiva
nas, e um grau de proteção especificado contra a apro-
Capacidade de interrupção para a qual as condições
ximação ou contato com partes vivas ou partes em mo-
prescritas incluem a corrente de uma carga aItamente in-
vimento. (441-13-01)
dutiva.
3.12 Câmara 3.23 Capacidade de interrupção de carga resistiva
Parte de um disjuntor que tem características de disjuntor Capacidade de interrupção para a qual as condições
para estabelecimento, condução e interrupção de cor- prescritas incluem a corrente de uma carga altamente
rentes. resistiva.
3.13 Câmara de extinção 3.24 Capacidade de interrupção de falta na linha

Compartimento que envolve os contatos do circuito prin- Capacidade de interrupção para a qual as condições
cipal de um disjuntor, capaz de resistir às solicitações prescritas incluem um curto-circuito em uma linha aérea a
devidas ao arco e destinado a favorecer a extinção deste. uma distância curta, porém significativa, dos terminais do
(441-15-19) disjuntor.
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 3

3.25 Capacidade de interrupção de forno a arco chada mantém a continuidade do circuito elétrico, em
condições especificadas.
Capacidade de interrupção para a qual as condições
prescritas incluem a corrente de carga de um forno a 3.36 Chave a óleo
arco.
Ver “Dispositivo de manobra a óleo”.
3.26 Capacidade de interrupção de linha em vazio
3.37 Chave com fusíveis
Capacidade de interrupção para a qual as condições
Chave dotada de um porta-fusível em série com um ou
prescritas incluem a corrente capacitiva de uma linha aérea
mais de seus pólos, formando um conjunto. (441-14-14)
em vazio.
3.38 Chave com suportes independentes
3.27 Capacidade de interrupção de motor
Chave na qual os contatos fixo e móvel de cada pólo são
Capacidade de interrupção para a qual as condições instalados sobre bases ou estruturas independentes.
prescritas incluem a corrente de partida de um motor de
indução. Nota: Por exemplo, seccionador pantográfico.

3.28 Capacidade de interrupção de pequena corrente 3.39 Chave de alta (baixa) tensão
indutiva
Ver “Dispositivo de manobra de alta (baixa) tensão”.
Capacidade de interrupção para a qual as condições
prescritas incluem um pequeno valor de corrente, em um 3.40 Chave de aterramento
circuito de carga altamente indutiva.
Chave que aterra partes de um circuito e é capaz de su-
portar por tempo especificado correntes em condições
3.29 Capacidade de interrupção em curto-circuito
anormais do circuito, mas não é necessariamente prevista
Capacidade de interrupção para a qual as condições para conduzir correntes em condições normais do circuito.
prescritas incluem um curto-circuito nos terminais de saída (441-14-11)
do disjuntor. (441-17-10)
3.40.1 Chave de aterramento rápido
3.30 Capacidade de interrupção em discordância de Chave de aterramento, geralmente unipolar, cujo tempo
fases de estabelecimento é igual ou inferior a um valor es-
pecificado.
Capacidade de interrupção para a qual as condições
prescritas incluem um valor de tensão de restabeleci- Nota: A chave de aterramento rápido, de operação automática,
mento, correspondente a dois sistemas de potência em possui capacidade de estabelecimento nominal em curto-
discordância de fases. circuito.

3.31 Característica de corte 3.41 Chave de bóia

Representação gráfica da corrente de corte em função da Chave de posição que opera quando uma peça flutuante
corrente presumida, em condições de operação espe- atinge níveis predeterminados.
cificadas. (441-17-14)
3.42 Chave de comando
3.32 Característica de sobrecarga (de um dispositivo
fusível) Dispositivo auxiliar por meio do qual se atua sobre o cir-
cuito de comando de um dispositivo de manobra.
Conjunto das combinações de tempo e corrente (superior (441-14-46)
à corrente nominal) que um dispositivo fusível pode
suportar repetidas vezes, em condições especificadas de 3.43 Chave de corte múltiplo
emprego e funcionamento. (441-18-32)
Chave na qual, em cada pólo, o fechamento e a abertura
do circuito principal são feitos em dois ou mais pontos.
3.33 Característica I2t
3.44 Chave de corte único
Valor da integral de Joule (I2t) em função da corrente pre-
sumida, ou da tensão, ou de ambas, em condições espe- Chave na qual, em cada pólo, o fechamento e a abertura
cificadas. (441-18-24) do circuito principal são feitos em um único ponto.
3.34 Característica tempo-corrente 3.45 Chave de duas direções

Representação gráfica do tempo de fusão, ou do tempo Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel pode ser
de operação, em função da corrente presumida, em con- dirigido para qualquer um de dois contatos fixos
dições de operação especificadas. (441-17-13) correspondentes.

3.35 Chave 3.46 Chave de faca

Dispositivo de manobra mecânico que, na posição aberta, Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel é constituído
assegura uma distância de isolamento, e na posição fe- por uma lâmina articulada em uma extremidade, en-quanto
4 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987

que a outra extremidade se encaixa no contato fixo 3.50.6 Chave de partida com tensão reduzida
correspondente.
Chave de partida que possui meios integrantes para fazer
Nota: Em certos tipos, o contato móvel é um tubo. com que seja aplicada aos terminais do motor, inicial-
mente, uma tensão inferior à tensão nominal para a parti-
3.47 Chave de fim de curso da, e depois a tensão de linha da fonte de alimentação
para o funcionamento normal.
Chave de posição que opera quando uma ou mais partes
determinadas do equipamento controlado atingem o final 3.50.7 Chave de partida de n estágios
de seu curso normal.
Chave de partida que possui (n - 1) estágios de acele-
3.48 Chave fusível (de distribuição) ração intermediários, entre a posição de repouso e a po-
sição de regime. (441-14-41)
Dispositivo fusível no qual, após a operação, o porta-
fusível é levado automaticamente a uma posição tal, que 3.50.8 Chave de partida direta
assegura a distância de isolamento especificada e dá
uma indicação visível de que o dispositivo operou. Chave de partida que aplica a tensão de linha da fonte de
(441-18-07) alimentação diretamente aos terminais do motor, de uma
só vez.
3.49 Chave de inversão de marcha
3.50.9 Chave de partida estrela-triângulo
Chave de posição que opera de maneira a provocar a in-
versão do sentido do movimento de uma determinada Chave de partida com tensão reduzida para motor tri-
parte móvel do equipamento controlado, quando essa fásico, que liga o enrolamento primário do motor inicial-
parte atinge posições predeterminadas. mente em estrela e depois em triângulo.

3.50 Chave de partida 3.50.10 Chave de partida série-paralelo

Conjunto de todos os meios necessários para dar partida Chave de partida com tensão reduzida, que liga as di-
e parar um motor elétrico, combinado com uma proteção versas partes de cada enrolamento de fase do motor, ini-
adequada contra sobrecargas. (441-14-38) cialmente em série para a partida e depois em paralelo
para o funcionamento normal.
Nota: As chaves de partida podem ser qualificadas de acordo
com o método pelo qual é obtida a força necessária para 3.51 Chave de posição
o fechamento dos contatos principais.
Chave que opera em função de posições predeter-
3.50.1 Chave de partida com autotransformador minadas, atingidas por uma ou mais partes móveis do
equipamento controlado.
Chave de partida para motor assíncrono que utiliza, para
a partida, uma ou mais tensões reduzidas, obtidas de um 3.52 Chave de pressão
autotransformador. (441-14-45)
Ver “Pressostato”.
3.50.2 Chave de partida com reator
3.53 Chave de proximidade
Chave de partida com tensão reduzida, que liga o
Chave de posição que opera sem contato mecânico com
enrolamento primário de um motor de corrente alternada
a parte móvel. (441-14-51)
inicialmente em série com um reator, o qual é depois
curto-circuitado para o funcionamento normal. 3.54 Chave de sobrecurso
3.50.3 Chave de partida com resistor Chave de posição que opera quando uma ou mais partes
determinadas do equipamento controlado ultrapassam a
Chave de partida que utiliza um ou mais resistores para posição final do seu curso normal.
obter, durante a partida, as características de conjugado
de arranque especificadas e para limitar a corrente. 3.55 Chave de uma direção
(441-14-42)
Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel cor-
3.50.4 Chave de partida com resistor no estator responde a um único contato fixo.

Chave de partida com tensão reduzida, que liga o 3.56 Chave eletromagnética
enrolamento do estator inicialmente em série com re-
sistores de partida e depois diretamente à fonte de ali- Chave na qual a força necessária para o fechamento e a
mentação. abertura dos contatos principais é suprida por um ele-
troímã.
3.50.5 Chave de partida com resistor no rotor
3.57 Chave eletropneumática
Chave de partida com tensão reduzida para motor as-
síncrono com rotor enrolado, que liga o enrolamento do Chave na qual a força necessária para o fechamento e a
rotor inicialmente em série com resistores de partida, os abertura dos contatos principais é suprida por um dis-
quais são curto-circuitados sucessivamente até que o mo- positivo mecânico, acionado por ar comprimido e con-
tor atinja a condição de funcionamento normal. trolado por meios elétricos.
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3.58 Chave horária 3.70 Circuito auxiliar

Chave que opera em horários predeterminados. Circuito diferente do circuito principal e dos circuitos de
comando de um dispositivo de manobra. (441-15-04)
3.59 Chave multipolar
3.71 Circuito de acionamento
Chave constituída por vários pólos que são, ou podem
ser, mecanicamente acoplados de modo a operarem em Conjunto das partes condutores de uma chave, diferente
conjunto. (441-15-01) dos circuitos principal e de comando, destinado a ener-
gizar o motor de acionamento mecânico da chave.
Nota: Pode ser denominada “chave bipolar” ou “chave
tripolar”, nos casos de dois ou três pólos, respectiva- 3.72 Circuito de comando
mente.
Circuito diferente do circuito principal de um dispositivo
3.60 Chave para exterior (interior) de manobra, que comanda a operação de fechamento,
ou a operação de abertura, ou ambas. (441-15-03)
Ver “Dispositivo de manobra para exterior (interior)”.
3.73 Circuito principal
3.61 Chave-piloto

Chave de comando não manual que opera em resposta a Conjunto das partes condutores de um dispositivo de
condições especificadas de uma grandeza atuante. (441- manobra, inseridas no circuito que ele tem por função fe-
06-12) char ou abrir. (441-15-02)

Nota: A grandeza atuante pode ser pressão, temperatura, ve- 3.74 Comando
locidade, nível de líquido, tempo decorrido, etc.
Ação humana ou de dispositivo automático, que modifica
3.62 Chave pneumática o estado ou a condição de determinado equipamento
elétrico.
Chave na qual a força necessária para o fechamento e a
abertura dos contatos principais é suprida por um dis- 3.74.1 Comando automático
positivo mecânico, acionado por ar comprimido e sem
emprego de meios elétricos. Comando de uma operação sem intervenção humana e
em resposta à ocorrência de condições predeterminadas.
3.63 Chave seca (441-16-05)

Chave cujos contatos principais operam no ar, sob pressão 3.74.2 Comando local
atmosférica.
Comando de uma operação realizada a partir de um ponto
3.64 Chave seletora situado sobre ou muito próximo do dispositivo de manobra
comandado. (441-16-06)
Chave que liga um condutor, ou um circuito, a qualquer
um de dois ou mais condutores ou circuitos. 3.74.3 Comando manual

3.65 Chave tacométrica Comando de uma operação mediante intervenção hu-


mana. (441-16-04)
Ver “Tacostato”.
3.74.4 Comando remoto
3.66 Chave temporizada
Comando de uma operação realizada a partir de um ponto
Chave que opera depois de decorrido um intervalo de
distante do dispositivo de manobra comandado, utili-zando
tempo predeterminado, contado a partir do instante em
circuitos físicos ou meios mecânicos.
que seu mecanismo de operação foi posto em uma posição
predeterminada. 3.75 Comutador
3.67 Chave térmica
Dispositivo de manobra (mecânico) cuja função principal
é transferir a ligação existente de um condutor ou circuito
Ver “Termostato”.
para outros condutores ou circuitos.
3.68 Chave unipolar
3.76 Condição de discordância de fases
Chave constituída por um único pólo. (441-15-01)
Condição anormal de um sistema elétrico de potência,
3.69 Ciclo de operação devida à perda ou ausência de sincronismo entre as duas
partes do sistema situadas de um lado e outro de um dis-
Sucessão de operações de um dispositivo de manobra juntor, tal que, no instante da operação do disjuntor, o
mecânico, de uma posição a outra e volta à posição inicial, ângulo entre os fasores das tensões geradas nessas partes
passando por todas as outras posições, se existentes. excede o valor normal, podendo atingir 180° (opo-sição
(441-16-02) de fases).
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3.77 Conjunto de manobra 3.78.6 Contato de fusível

Equipamento elétrico que compreende um conjunto in- Peça de contato integrante do fusível e destinada a fazer
terligado de dispositivos para manobra, controle, re- contato com uma parte correspondente do dispositivo
gulagem, proteção e medição (não necessariamente todos fusível. (441-18-04)
esses), montado em uma cabina metálica e com suas
ligações aos circuitos externos. (441-11-02) 3.78.7 Contato de porta-fusível

3.77.1 Conjunto de manobra blindado Peça de contato integrante do porta-fusível e destinada a


fazer contato com uma parte correspondente do dis-
Conjunto de manobra cujos componentes principais são positivo fusível. (441-18-05)
encerrados em compartimentos metálicos individuais.
3.78.8 Contato de topo
3.77.2 Conjunto de manobra para exterior
Contato no qual o movimento relativo das peças de con-
Conjunto de manobra projetado para suportar exposição tato é, em todo seu percurso, praticamente perpendicular
permanente às intempéries. (441-11-05) à superfície de contato. (441-15-14)

3.77.3 Conjunto de manobra para interior 3.78.9 Contato deslizante

Conjunto de manobra projetado para ser abrigado per- Contato no qual o movimento relativo das peças de con-
manentemente das intempéries. (441-11-04) tato é praticamente paralelo à superfície de contato.
(441-15-15)
3.78 Contato
3.78.10 Contato fixo
Conjunto de duas ou mais partes condutores de um dis-
positivo de manobra que, devido ao seu movimento re- Peça de contato praticamente imóvel em relação à
lativo, fecham e abrem um circuito, em condições espe- estrutura de montagem de um dispositivo de manobra.
cificadas. (441-15-05)
3.78.11 Contato móvel
Nota: Este termo é às vezes empregado como abreviação de
Peça de contato que se move em relação à estrutura de
“Peça de contato”.
montagem, quando da operação de um dispositivo de
3.78.1 Contato auxiliar manobra.

Contato inserido em um circuito auxiliar de um dispositivo 3.78.12 Contato normalmente aberto


de manobra, e por este acionado mecanicamente.
Contato de comando ou auxiliar que está aberto quando
(441-15-10)
os contatos principais estão abertos. (441-15-12)
Nota: O termo “mecanicamente” refere-se a qualquer ligação
Nota: Este termo é comumente abreviado para “Contato NA”.
por meios mecânicos, pneumáticos ou hidráulicos.
3.78.12.1 Contato NA-a
3.78.2 Contato de acionamento
Contato normalmente aberto que se fecha quando se
Contato inserido no circuito de acionamento de uma chave.
completa a operação de fechamento do dispositivo de
3.78.3 Contato de arco manobra.

3.78.12.2 Contato NA-aa


Contato previsto para que o arco nele se estabeleça. (441-
15-08) Contato normalmente aberto que se fecha quando se inicia
a operação de fechamento do dispositivo de ma-nobra.
Nota: Em certos tipos de dispositivos de manobra, os contatos
principais servem também como contatos de arco. Em
3.78.13 Contato normalmente fechado
outros tipos, os contatos de arco são distintos, previstos
para fechar antes e abrir depois dos contatos principais. Contato de comando ou auxiliar que está fechado quando
os contatos principais estão abertos. (441-15-13)
3.78.4 Contato de base (de um dispositivo fusível)
Nota: Este termo é comumente abreviado para “Contato NF”.
Peça de contato integrante da base e destinada a fazer
contato com uma parte correspondente do dispositivo 3.78.13.1 Contato NF-b
fusível. (441-18-03)
Contato normalmente fechado que se abre quando se
3.78.5 Contato de comando inicia a operação de fechamento do dispositivo de
manobra.
Contato inserido em um circuito de comando de um dispo-
sitivo de manobra e por este acionado mecanicamente. 3.78.13.2 Contato NF-bb
(441-15-09)
Contato normalmente fechado que se abre quando se
Nota: O termo “mecanicamente” refere-se a qualquer ligação completa a operação de fechamento do dispositivo de
por meios mecânicos, pneumáticos ou hidráulicos. manobra.
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3.78.14 Contato principal 3.85 Corrente de energização transitória

Contato inserido no circuito principal de um dispositivo de Corrente transitória que percorre um circuito ao se energi-
manobra e previsto para conduzir, na posição fechada, a zarem certos tipos de equipamentos elétricos, que se
corrente desse circuito. (441-15-07) comportam praticamente como em curto-circuito no ins-
tante da energização.
3.78.15 Contato rolante
Nota: Corresponde ao termo em inglês inrush current.
Contato no qual uma das peças de contato rola sobre a
outra. (441-15-16) 3.86 Corrente de estabelecimento

3.79 Contator Valor de crista da primeira alternância grande da corrente


em um pólo de um dispositivo de manobra, durante o in-
Dispositivo de manobra (mecânico) de operação não tervalo transitório que se segue ao instante do estabele-
manual, que tem uma única posição de repouso e é capaz cimento da corrente, em uma operação de fechamento.
de estabelecer, conduzir e interromper correntes em con-
dições normais do circuito, inclusive sobrecargas de fun- Notas: a) O valor de crista pode ser diferente de um pólo para
cionamento previstas. (441-14-33) outro e de uma operação para outra, dependendo do
instante do estabelecimento da corrente, em relação à
Nota: Os contatores podem ser qualificados de acordo com o onda da tensão aplicada.
método pelo qual é obtida a força necessária para o fecha-
mento dos contatos principais. b) Salvo especificação em contrário, um único valor de
crista indicado para a corrente de estabelecimento
3.80 Corrente convencional de atuação em um circuito polifásico corresponde ao maior valor
em qualquer uma das fases.
De um dispositivo de proteção, é o valor especificado
de corrente que provoca a atuação do dispositivo, dentro 3.87 Corrente de interrupção
de um tempo especificado (tempo convencional).
Corrente em um pólo de um dispositivo de manobra ou
(441-17-23)
proteção no instante do início do arco, no decorrer de um
Notas: a) Para os dispositivos fusíveis, esta corrente é deno- processo de interrupção. (441-17-07)
minada “corrente convencional de fusão”.
3.88 Corrente de interrupção crítica
b) A corrente convencional de atuação é superior à cor-
Corrente de interrupção, inferior à capacidade de inter-
rente nominal ou de ajuste, e o tempo convencional
rupção nominal em curto-circuito, para a qual o tempo de
varia de acordo com o tipo e a corrente nominal do
arco é máximo e é substancialmente maior do que o tem-
dispositivo de proteção.
po de arco correspondente à capacidade de interrupção
3.81 Corrente convencional de não atuação em curto-circuito nominal.

3.89 Corrente de interrupção mínima


De um dispositivo de proteção, é o valor especificado de
corrente que pode ser suportado pelo dispositivo durante Valor mínimo da corrente presumida que um fusível é
um tempo especificado (tempo convencional) sem capaz de interromper, sob uma tensão dada e em con-
provocar sua atuação. (441-17-22) dições especificadas de emprego e funcionamento.
(441-18-29)
Notas: a) Para os dispositivos fusíveis, esta corrente é deno-
minada “corrente convencional de não fusão”. 3.90 Corrente de interseção
b) A corrente convencional de não atuação é superior à Valor da corrente que corresponde ao ponto de interse-
corrente nominal ou de ajuste, e o tempo convencional ção das curvas características tempo-corrente de dois
varia de acordo com o tipo e a corrente nominal do dispositivos de proteção contra sobrecorrentes.
dispositivo de proteção. (441-17-16)
3.82 Corrente de ajustagem 3.91 Corrente de operação

Valor da corrente de operação para o qual um disparador Valor da corrente acima do qual um disparador de sobre-
é ajustado e são definidas as suas condições de ope- corrente deve operar. (441-16-45)
ração. (441-16-46)
3.92 Corrente nominal
3.83 Corrente de corte
Valor eficaz da corrente de regime contínuo que um dispo-
Valor instantâneo máximo da corrente durante o processo sitivo de manobra ou proteção deve ser capaz de condu-
de interrupção por um dispositivo de manobra, quando zir indefinidamente, sem que a elevação de temperatura
este opera de tal modo que não é atingido o valor de cris- das suas diferentes partes exceda os valores especifica-
ta da corrente presumida do circuito. (441-17-12) dos nas condições prescritas na norma pertinente.

3.84 Corrente de curto-circuito 3.93 Corrente presumida

Sobrecorrente que resulta de um curto-circuito. Corrente que circularia no circuito em que se acha inserido
(441-11-07) o dispositivo de manobra ou proteção conside-rado, se
8 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987

cada um de seus pólos fosse substituído por um condutor 3.96 Cubículo


de impedância desprezível. (441-17-01)
Parte de um conjunto de manobra completamente fe-
3.93.1 Corrente presumida (de crista) chada, exceto quanto às aberturas para interligações,
comando ou ventilação. (441-13-05)
Valor de crista da corrente presumida, durante o intervalo
de tempo transitório que se segue ao seu estabele- Nota: Um cubículo pode ter porta e/ou outras aberturas, desde
cimento, por um dispositivo de manobra ideal, no pólo que previstas para permanecerem fechadas quando em
considerado. (441-17-02) funcionamento.

Notas: a) Em um circuito polifásico, supõe-se que a corrente é 3.97 Discordância de fases


estabelecida simultaneamente em todos os pólos,
embora se considere apenas a corrente em um dos Ver “Em discordância de fases”.
pólos.
3.98 Disjuntor
b) O valor de crista pode ser diferente de um pólo para
outro, dependendo do instante do estabelecimento da Dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção capaz
corrente em relação à onda de tensão entre os termi- de estabelecer, conduzir e interromper correntes em con-
nais de cada pólo. dições normais do circuito, assim como estabelecer, con-
duzir por tempo especificado e interromper correntes em
3.93.2 Corrente presumida (de crista) máxima condições anormais especificadas do circuito, tais como
as de curto-circuito. (441-14-20)
O valor de crista da corrente presumida que se verifica
quando o estabelecimento da corrente ocorre no instante 3.98.1 Disjuntor a ar comprimido
que leva ao maior valor possível de crista, no pólo consi-
derado. (441-17-04) Disjuntor cujos contatos principais operam sob um jato de
ar comprimido. (441-14-32)
Nota: Para um dispositivo multipolar em um circuito polifásico,
este valor ocorre em um único pólo.
3.98.2 Disjuntor a gás

3.93.3 Corrente presumida de estabelecimento


Disjuntor no qual os contatos principais operam em um
gás diferente do ar. (441-14-30)
Corrente presumida que é estabelecida em condições
especificadas, quanto ao método e ao instante em que se
3.98.3 Disjuntor a (grande volume de) óleo
inicia o processo de estabelecimento, definidos na norma
pertinente. (441-17-05)
Disjuntor cujos contatos principais operam imersos em
óleo, em quantidade suficiente para a isolação entre as
3.93.4 Corrente presumida de interrupção
partes vivas e a terra.
Corrente presumida que é avaliada no instante em que se
3.98.4 Disjuntor a pequeno volume de óleo
inicia o processo de interrupção, definido na norma
pertinente. (441-17-06)
Disjuntor cujos contatos principais operam imersos em
Nota: Para um dispositivo de manobra mecânico, ou dispositivo
óleo, que serve essencialmente para a extinção do arco e
fusível, esse instante é geralmente definido como o do
não necessariamente para a isolação entre as partes vivas
início do arco, no processo de interrupção.
e a terra.

3.93.5 Corrente presumida simétrica 3.98.5 Disjuntor a SF6

Valor eficaz da corrente presumida alternada, que é esta- Disjuntor cujos contatos principais operam em hexa-
belecida em um instante tal que nenhum fenômeno tran- fluoreto de enxofre. (441-14-31)
sitório se segue ao seu estabelecimento, no polo consi-
derado. (441-17-03) 3.98.6 Disjuntor a sopro magnético

3.94 Corrente suportável (de crista) Disjuntor cujos contatos principais operam em um campo
magnético produzido pela própria corrente que percorre o
Valor de crista da corrente que um dispositivo de manobra circuito principal.
ou proteção pode conduzir na posição fechada, nas con-
dições prescritas de emprego e de funcionamento. 3.98.7 Disjuntor a vácuo
(441-17-18)
Disjuntor cujos contatos principais operam em um vácuo
3.95 Corrente suportável de curta duração especificado. (441-14-29)

Corrente que um dispositivo de manobra ou proteção pode 3.98.8 Disjuntor de abertura condicionada
conduzir na posição fechada, durante um curto in-tervalo
de tempo especificado e nas condições prescritas de Disjuntor em que só é possível provocar um disparo quan-
emprego e de funcionamento. (441-17-17) do está na posição fechada. (441-16-30)
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 9

3.98.9 Disjuntor de abertura livre 3.98.19 Disjuntor livre de reacendimento

Disjuntor cujos contatos móveis voltam à posição aberta Disjuntor que atende, sem reacendimento, às exigências
e nela permanecem quando a operação de abertura é do ensaio de interrupção de correntes capacitivas pres-
comandada após o início da operação de fechamento, critas na norma pertinente.
mesmo que seja mantido o comando para fechamento.
(441-16-31) 3.98.20 Disjuntor seco

Disjuntor cujos contatos principais operam no ar, sob


Nota: Para assegurar a interrupção correta da corrente, é ne-
pressão atmosférica.
cessário que os contatos móveis atinjam momentanea-
mente a posição fechada. 3.99 Disparador

3.98.10 Disjuntor de corte múltiplo Dispositivo associado mecanicamente a um disjuntor


e que libera os órgãos de retenção dos contatos prin-
Disjuntor no qual, em cada pólo, o fechamento e a aber- cipais, provocando seu fechamento ou sua abertura.
tura do circuito principal, são feitos em mais de um ponto. (441-15-17)

Nota: Em um disjuntor de n câmaras por pólo, cada câmara, 3.99.1 Disparador de sobrecorrente
pode ser de corte único ou múltiplo.
Disparador que provoca a abertura de um disjuntor, com
3.98.11 Disjuntor de corte único ou sem retardo intencional, quando a corrente no dispa-
rador excede um valor predeterminado, em condições
Disjuntor no qual, em cada pólo, o fechamento e a aber- especificadas. (441-16-33)
tura do circuito principal são feitos em um único ponto.
3.99.1.1 Disparador de sobrecorrente com retardo definido
3.98.12 Disjuntor de fechamento bloqueado
Disparador de sobrecorrente que opera com um retardo
predeterminado, que pode ser ajustado mas é indepen-
Disjuntor no qual nenhum dos contatos móveis pode esta-
dente do valor da sobrecorrente. (441-16-34)
belecer corrente, se o comando para fechamento é dado
enquanto permanecem no circuito as condições que 3.99.1.2 Disparador de sobrecorrente com retardo inverso
causariam a operação da abertura. (441-14-23)
Disparador de sobrecorrente que opera após um intervalo
3.98.13 Disjuntor de n câmaras de tempo inversamente proporcional ao valor da sobre-
corrente. (441-16-35)
Disjuntor constituído por n câmaras ligadas em série, por
pólo, operadas simultaneamente para fechamento ou 3.99.1.3 Disparador de sobrecorrente direto
abertura do disjuntor.
Disparador de sobrecorrente energizado pela corrente no
3.98.14 Disjuntor de pólos separados circuito principal de um disjuntor. (441-16-36)

3.99.1.4 Disparador de sobrecorrente indireto


Disjuntor multipolar no qual cada pólo constitui uma uni-
dade separada.
Disparador de sobrecorrente energizado pela corrente do
circuito principal de um disjuntor, através de um trans-
3.98.15 Disjuntor de recipiente único
formador de corrente ou de um derivador. (441-16-37)
Disjuntor unipolar ou multipolar com todos os seus con- 3.99.2 Disparador de subtensão
tatos de arco instalados em um recipiente comum.
Disparador em derivação que provoca a abertura de um
3.98.16 Disjuntor em caixa moldada disparador, com ou sem retardo intencional, quando a
tensão nos terminais do disparador cai abaixo de um va-
Disjuntor seco de baixa tensão, montado em uma caixa lor predeterminado. (441-16-42)
de material isolante moldada, que suporta e encerra o
disjuntor. (441-14-24) 3.99.3 Disparador em derivação

3.98.17 Disjuntor ideal Disparador energizado pela tensão do circuito principal


de um disjuntor, ou por uma outra fonte de tensão.
Disjuntor cuja impedância, entre os terminais do pólo (441-16-41)
considerado e durante a operação de abertura, passa
3.99.4 Disparador instantâneo
instantaneamente do valor zero ao valor infinito, no ins-
tante exato da passagem da corrente pelo valor zero.
Disparador que opera sem retardo intencional.
(441-16-32)
3.98.18 Disjuntor limitador de corrente
3.99.5 Disparador por inversão da corrente
Disjuntor cujo tempo de interrupção é tão curto que as
correntes de curto-circuito não chegam a atingir seus valo- Disparador que provoca a abertura de um disjuntor de
res de crista. (441-14-21) corrente contínua, com ou sem retardo intencional, quan-
10 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987

do a corrente através do disparador muda de sentido e 3.104.5 Dispositivo de manobra para exterior
excede um valor predeterminado. (441-16-43)
Dispositivo de manobra projetado para suportar expo-sição
3.99.6 Disparador sob a ação de corrente de estabelecimento permanente às intempéries.

Disparador que provoca a abertura de um disjuntor, sem 3.104.6 Dispositivo de manobra para interior
retardo intencional, durante uma operação de fecha-mento,
quando a corrente de estabelecimento excede um valor Dispositivo de manobra projetado para ser abrigado per-
predeterminado, e que se torna inoperante quan-do o manentemente das intempéries.
disjuntor está na posição fechada.
3.104.7 Dispositivo de manobra semicondutor
3.100 Disparo
Dispositivo de manobra destinado a estabelecer corrente
em um circuito, mediante o controle da condutividade de
Comando automático por meio de um disparador.
um semicondutor. (441-14-03)
3.101 Dispositivo antibombeante 3.105 Dispositivo de proteção
Dispositivo que impede o refechamento de um dispositivo Dispositivo que exerce uma ou mais funções de proteção
de manobra mecânico, após uma operação de fecha- em um sistema ou equipamento elétrico.
mento-abertura, mesmo que o dispositivo que comanda o
fechamento seja mantido na posição para fechamento. 3.106 Dispositivo fusível
(441-16-48)
Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte
3.102 Dispositivo de bloqueio especialmente projetada, abre o circuito no qual se acha
inserido e interrompe a corrente, quando esta excede um
Dispositivo mecânico que permite o travamento de um valor especificado durante um tempo especificado. (441-
dispositivo de manobra na posição fechada ou aberta, 18-01)
impedindo uma operação não autorizada.
Nota: Um dispositivo fusível compreende a base (3.8), um ou
3.103 Dispositivo de intertravamento mais fusíveis (3.124) e, mas não necessariamente, o
porta-fusível (3.139).
Dispositivo que torna a operação de um dispositivo de
manobra dependente da posição, ou da operação, de 3.107 Distância de isolamento
outro ou outros equipamentos. (441-16-49)
Distância entre duas partes vivas, medida ao longo de um
3.104 Dispositivo de manobra fio esticado segundo o menor trajeto possível entre essas
partes. (441-17-31)
Dispositivo elétrico destinado a estabelecer ou inter-romper
corrente, em um ou mais circuitos elétricos. 3.108 Distância de isolamento (de um dispositivo
(441-14-01) fusível)

3.104.1 Dispositivo de manobra a óleo Menor distância entre os contatos da base, ou entre quais-
quer partes vivas a estes ligadas, medida em um dispo-
Dispositivo de manobra cujas partes principais são imer- sitivo fusível com o fusível (ou o porta-fusível) removido.
sas em óleo, em quantidade suficiente para a isolação (441-18-06)
entre as partes vivas e a terra.
3.109 Distância de isolamento entre contatos abertos
3.104.2 Dispositivo de manobra de alta tensão
Distância total entre os contatos de um pólo, ou entre
quaisquer partes vivas a eles ligadas, com o dispositivo
Dispositivo de manobra projetado para emprego em cir-
de manobra na posição aberta.
cuitos cuja tensão de linha é superior a 1000 V.
3.110 Distância de isolamento entre pólos
3.104.3 Dispositivo de manobra de baixa tensão
Distância de isolamento entre quaisquer partes vivas de
Dispositivo de manobra projetado para emprego em cir- pólos adjacentes. (441-17-32)
cuitos cuja tensão de linha é igual ou inferior a
1000 V. 3.111 Distância de isolamento para terra

3.104.4 Dispositivo de manobra (mecânico) Distância de isolamento entre quaisquer partes vivas e
partes aterradas, ou que se destinam a serem aterradas.
Dispositivo de manobra destinado a fechar e abrir um ou (441-17-33)
mais circuitos elétricos, por meio de contatos separáveis.
(441-14-02) 3.112 Distância de seccionamento

Nota: Um dispositivo de manobra (mecânico) pode ser qualifi- Distância de isolamento entre os contatos abertos de um
cado de acordo com o meio no qual os seus contatos dispositivo de manobra mecânico, que satisfaz os requi-
fecham e abrem; por exemplo, ar, SF6, óleo. sitos de segurança especificados para um seccionador.
(441-17-35)
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 11

3.113 Duração admissível da corrente suportável de trifásico com ou sem terra, para a tensão fase-terra nesta
curta duração fase antes da ocorrência do curto-circuito.

Intervalo de tempo durante o qual um dispositivo de ma- 3.123 Freqüência nominal


nobra pode suportar, na posição fechada, uma corrente
de curto-circuito de valor determinado. Freqüência para a qual um dispositivo de manobra é
projetado, e à qual são referidos outros valores nominais.
3.114 Elemento de comando
3.124 Fusível
Parte do sistema atuador de um dispositivo de manobra
Peça de um dispositivo fusível que deve ser substituída
mecânico, à qual é aplicada a força externa de atuação.
após a operação deste. (441-18-09)
(441-15-22)
3.124.1 Fusível cartucho
Nota: O elemento de comando pode tomar a forma de uma
alavanca, punho, botão, volante, etc. Fusível de baixa tensão cujo elemento fusível é encerrado
em um tubo protetor de material isolante, com contatos
3.115 Elemento fusível nas extremidades fechando o tubo.
Componente de um fusível que deve fundir, quando per- Nota: De acordo com a forma dos contatos, este fusível é de-
corrido por uma corrente que exceda um valor especi- signado:
ficado durante um tempo especificado. (441-18-08)
a) fusível (cartucho) tipo virola;
3.116 Elo fusível de baixa tensão
b) fusível (cartucho) tipo faca.
Elo fusível constituído de um ou mais elementos fusíveis.
3.124.2 Fusível de expulsão
3.117 Elo fusível (de distribuição)
Fusível no qual a extinção do arco é auxiliada pela ex-
Fusível de construção flexível destinado a manter uma pulsão dos gases produzidos pelo mesmo. (441-18-11)
chave fusível de distribuição na posição fechada, quando
em funcionamento, e provocar a sua abertura automática 3.124.3 Fusível encapsulado
após a fusão do elemento fusível.
Fusível cujo elemento fusível é completamente encerrado
3.118 Em discordância de fases em um invólucro fechado, o qual é capaz de impedir a
formação de arco externo e a emissão de gases, chama
Qualificativo de uma grandeza característica da operação ou partículas metálicas para o exterior, quando da fusão
de um dispositivo de manobra, na condição de discor- do elemento fusível dentro dos limites de sua característica
dância de fases. nominal. (441-18-12)

3.119 Esforços mecânicos sobre os terminais 3.124.4 Fusível intercambiável

Esforços mecânicos sobre cada terminal a que um dispo- Fusível dimensionado de modo a poder substituir qual-
sitivo de manobra pode ser submetido, não incluindo os quer outro fusível de mesmo tipo, mesma tensão nominal
esforços devidos ao vento e os esforços eletromagnéticos e mesma classe de corrente da base a que é destinado.
devidos às correntes de curto-circuito.
3.124.5 Fusível limitador de corrente
3.120 Faixa da corrente de ajustagem Fusível que, durante e em conseqüência da fusão do
elemento fusível dentro de uma faixa de correntes espe-
Faixa compreendida entre os valores máximo e mínimo
cificada, limita a corrente a um valor significativamente
da corrente de ajustagem de um disparador de sobrecor-
mais baixo do que o valor de crista da corrente presumida
rente. (441-16-47)
do circuito. (441-18-10)
3.121 Fator de crista da tensão de restabelecimento
3.124.6 Fusível não intercambiável
transitória de uma linha
Fusível dimensionado de modo que somente pode ser fi-
Razão da variação máxima para o valor inicial da tensão xado em uma base adequada ao seu tipo e cujas caracte-
de restabelecimento transitória para terra de uma fase de rísticas nominais de tensão e de corrente sejam iguais às
uma linha aérea, após a interrupção de uma corrente de do fusível.
faIta na linha.
3.124.7 Fusível renovável
Nota: O valor inicial da tensão de restabelecimento transitória
corresponde ao instante da extinção do arco no pólo con- Fusível que, após sua operação, pode ser reposto em
siderado. serviço por uma recarga. (441-18-16)

3.122 Fator de primeiro pólo 3.124.8 Fusível rolha

De um sistema trifásico no local de instalação de um dis- Fusível de baixa tensão em que um dos contatos é uma
juntor, é a razão da tensão à freqüência nominal entre os peça roscada, que se fixa no contato roscado correspon-
terminais do primeiro pólo a interromper um curto-circuito dente da base.
12 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987

3.125 Indicador 3.130 Limites da zona tempo-corrente

Parte de um dispositivo fusível que dá uma indicação vi- Limites especificados para as coordenadas tempo-cor-
sível de que ele operou. (441-18-17) rente das zonas tempo-corrente, relativas a dispositivos
fusíveis normalizados. (441-18-26)
3.126 Indicador de posição
Nota: Esses limites levam em conta as tolerâncias de fabricação
Dispositivo mecânico integrante de um dispositivo de ma- de um fabricante e a dispersão de fabricação entre fabri-
nobra e que mostra se os contatos principais estão na cantes diferentes, mas não consideram a influência das
posição fechada ou na posição aberta. (441-15-25) condições ambientais.

3.127 Integral de Joule 3.131 Manobra

Integral do quadrado da corrente em um intervalo de tempo Mudança na configuração elétrica de um circuito, feita
especificado. (441-18-23) manual ou automaticamente por um dispositivo adequa-
do e destinado a essa finalidade.
Nota: A energia em Joules liberada em 1 Ω de resistência do
circuito protegido por um dispositivo fusível é igual ao 3.132 Mecanismo de operação
valor da integral de Joule de interrupção, expresso em
ampéres ao quadrado vezes segundo (A2s). Conjunto das peças por meio das quais são acionados
mecanicamente os contatos principais de um dispositivo
3.127.1 Integral de Joule de fusão de manobra mecânico.

Valor da integral de Joule entre os limites do tempo de 3.133 Módulo


fusão.
Conjunto constituído de uma ou mais câmaras, isoladores
3.127.2 Integral de Joule de interrupção suportes e partes mecânicas, e que é destinado a ser li-
gado mecânica e eletricamente a outros conjuntos idên-
Valor da integral de Joule entre os limites do tempo de ticos para formar um pólo de um disjuntor.
interrupção.
3.134 Operação
3.128 Interruptor
Ver “Operação de dispositivo fusível (de manobra me-
Chave seca de baixa tensão, de construção e caracte- cânico)”.
rísticas elétricas adequadas à manobra de circuitos de
iluminação em instalações prediais, aparelhos eletrodo- 3.134.1 Operação de abertura
mésticos, luminárias e aplicações equivalentes.
Operação pela qual um dispositivo de manobra mecânico
3.128.1 Interruptor de embutir passa da posição fechada para a posição aberta.
(441-16-09)
Interruptor projetado para ser encerrado em uma caixa de
instalação, embutida ou não. 3.134.2 Operação (de dispositivo fusível)

3.128.2 Interruptor de sobrepor Interrupção da corrente no circuito em que o dispositivo


se acha inserido, em conseqüência da fusão do elemento
Interruptor projetado para ser fixado externamente a uma fusível.
superfície.
3.134.3 Operação (de dispositivo de manobra mecânico)
3.128.3 Interruptor intermediário
Movimento dos contatos móveis do circuito principal do
Interruptor bipolar de quatro terminais, no qual cada um dispositivo, de uma posição para outra. (441-16-01)
dos dois terminais de entrada fica permanentemente
ligado, ora a um, ora ao outro dos dois terminais de saída, Nota: A operação de um dispositivo de manobra (mecânico)
sucessivamente após cada operação. pode ser considerada, ou sob o ponto de vista elétrico
(para estabelecer ou interromper corrente), ou sob o ponto
3.128.4 Interruptor paralelo de vista mecânico (para fechar ou abrir os contatos prin-
cipais).
Interruptor unipolar de três terminais, no qual o terminal
de entrada fica permanentemente ligado, ora a um, ora 3.134.4 operação de fechamento
ao outro dos dois terminais de saída, sucessivamente
após cada operação. Operação pela qual um dispositivo de manobra mecânico
passa da posição aberta para a posição fechada.
3.129 Interruptor de carga (441-16-08)

Dispositivo mecânico auxiliar, integrante ou não de uma 3.134.5 Operação manual dependente
chave fusível de distribuição, que permite a abertura ma-
nual da chave sob carga, em condições especificadas. Operação efetuada exclusivamente por meio de energia
manual aplicada diretamente ao mecanismo de operação
Nota: Este termo deve ser entendido como uma palavra de um dispositivo de manobra mecânico, de tal modo que
composta indivisível, independente do termo “interruptor”, a velocidade e a força de operação dependem da ação
definido em 3.128. do operador. (441-16-13)
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 13

3.134.6 Operação manual independente 3.137 Percurssor

Operação por energia acumulada em que a energia Dispositivo mecânico integrante de um dispositivo fusível
proveniente da força manual é acumulada e liberada em e que, quando da operação deste, libera a energia neces-
uma só ação contínua, de tal modo que a veIocidade e a sária para acionar outros dispositivos ou indicadores, ou
força de operação são independentes da ação do ope- para fazer um intertravamento. (441-15-01)
rador. (441-16-16)
3.138 Pólo
3.134.7 Operação não manual dependente
Parte do circuito principal de um dispositivo de manobra,
Operação efetuada por meio de energia proveniente de associada exclusivamente com um caminho condutor ele-
uma fonte não manual e que depende, para se com- tricamente separado no seu circuito principal, não in-
pletar, da continuidade da alimentação de energia ao órgão cluindo aquelas peças que asseguram a fixação e a ope-
acionador (eletroímã, motor elétrico ou pneumático, etc.). ração conjunta de todos os pólos. (441-15-01)
(441-16-14)
3.139 Porta-fusível
3.134.8 Operação por energia acumulada
Parte móvel de um dispositivo fusível na qual se instala
Operação efetuada por meio de energia acumulada no um fusível, mas não incluindo este. (441-18-13)
próprio mecanismo de operação de um dispositivo de
manobra mecânico, antes da conclusão da operação e 3.140 Posição aberta
suficiente para completá-la em condições predeter-
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de ma-
minadas. (441-16-15)
nobra mecânico, na qual é assegurada, no circuito princi-
Nota: Este tipo de operação pode ser subdividido de acordo pal, a distância de isolamento predeterminada entre os
com:
contatos abertos. (441-16-23)

3.141 Posição de repouso


a) o modo de acumulação da energia (molas, contrapeso,
etc.);
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de ma-
nobra mecânico de operação não manual, quando seu
b) a proveniência da energia (manual, elétrica, etc.);
mecanismo de operação está desenergizado.
(441-16-24)
c) o modo de liberação dá energia (manual, elétrica, etc.).

3.142 Posição fechada


3.134.9 Operação por vara de manobra
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de ma-
Operação de uma chave fusível (ou chave da faca) de
nobra mecânico, na qual é as segurada a continuidade
distribuição, por meio de energia manual aplicada através
elétrica e mecânica do circuito principal. (441-16-22)
de uma haste isolante adequada (“vara de manobra”), de
tal modo que a velocidade e a força de operação 3.143 Pré-arco
dependem da ação do operador.
Arco que se estabelece entre os contatos de um disjuntor
Nota: Essa operação pode ser efetuada com a chave sem car- na operação de fechamento.
ga, ou com carga e utilizando um “interruptor de carga”.
3.144 Pressostato
3.135 Parte condutora
Dispositivo de manobra mecânico que opera em função
Parte capaz de conduzir corrente, mas não neces- de pressões predeterminadas, atingidas em uma ou mais
sariamente utilizada para conduzi-Ia em serviço normal. partes determinadas do equipamento controlado.
(441-11-09)
Nota: Sinônimo: “Dispositivo de pressão’’.
3.135.1 Parte condutora exposta
3.145 Proteção
Parte condutora, normalmente morta, que pode ser tocada
facilmente e que poderá ficar sob tensão em caso de de- Ação automática provocada por dispositivos sensíveis a
feito ou falta. (441-11-10) determinadas condições anormais que ocorrem em um
circuito, no sentido de evitar ou limitar danos a um sistema
Nota: Por exemplo, paredes de invólucros, punhos de comando, ou equipamento elétrico.
etc.
3.146 Punho de comando
3.136 Peça de contato
Ver a nota de “Elemento de comando”.
Cada uma das partes condutores que formam um contato.
(441-15-06) 3.147 Reacendimento

Nota: Pode ser abreviado para “Contato”, quando não causar Restabelecimento da corrente no decorrer de um pro-
confusão. cesso de interrupção por um dispositivo de manobra, em
14 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987

que o intervalo de tempo com corrente zero é igual ou retamente sobre uma barra de subestação e um contato
maior do que 1/4 de período correspondente à freqüência móvel retrátil, formado por uma série de paralelogramos
nominal do sistema elétrico. (441-17-46) articulados.

3.148 Recarga 3.152.6 Seccionador semipantográfico

Peça (ou conjunto de peças) destinada a restabelecer um Seccionador de operação vertical e com suportes inde-
fusível à sua condição original, após operação. pendentes, constituído de um contato fixo montado direta-
(441-18-15) mente sobre uma barra de subestação e um contato móvel
formado por dois elementos articulados como em um
3.149 Reignição compasso.
Restabelecimento da corrente após sua interrupção por Nota: Eventualmente, este seccionador pode ser projetado para
um dispositivo de manobra, em que o intervalo de tempo operação lateral; neste caso, o contato fixo é geralmente
com corrente zero é menor do que 1/4 de período cor- montado sobre uma coluna isolante.
respondente à freqüência nominal do sistema elétrico.
(441-17-45) 3.153 Segregação (de condutores)

3.150 Religador Disposição de condutores com elementos metálicos


aterrados interpostos entre eles, de tal modo que des-
Dispositivo de manobra (mecânico) de comando auto- cargas disruptivas só possam ocorrer para a terra.
mático que opera em condições de falta, de acordo com (441-11-11)
uma seqüência de operações predeterminada.
3.154 Seletividade (a sobrecorrentes)
3.151 Religamento automático
Coordenação das características de operação de dois ou
Seqüência de operações pela qual um dispositivo de
mais dispositivos de proteção contra sobrecorrentes, de
manobra mecânico, em seguida a uma operação de aber-
modo que, no caso de ocorrerem sobrecorrentes entre
tura, fecha automaticamente após um intervalo de tempo
limites especificados, somente opere o dispositivo pre-
predeterminado. (441-16-10)
visto para operar dentro desses limites. (441-17-15)
3.152 Seccionador
3.155 Seletor
Dispositivo de manobra (mecânico) que assegura, na
Ver “Chave seletora”.
posição aberta, uma distância de isolamento que satisfaz
requisitos de segurança especificados. (441-14-05) 3.156 Separação isolante (de condutores)
Nota: Um seccionador deve ser capaz de fechar ou abrir um
Disposição de condutores com isolação sólida interposta,
circuito, ou quando a corrente estabelecida ou inter-
de tal modo que não possam ocorrer descargas disrupti-
rompida é desprezível, ou quando não se verifica uma
vas entre eles. (441-11-12)
variação significativa na tensão entre os terminais de cada
um dos seus pólos. Ele é também capaz de conduzir 3.157 Seqüência de ensaio
correntes em condições normais do circuito, e também
conduzir por tempo especificado corrente em condições Conjunto ordenado de operações durante um ensaio, que
anormais do circuito, tais como as de curto-circuito. pode se constituir de uma seqüência de operações, de
um ciclo de operação ou de uma série de operações.
3.152.1 Seccionador de corte duplo
3.158 Seqüência de operações
Seccionador que abre um circuito em dois pontos dis-
tintos. (441-14-09) Sucessão de operações especificadas de um dispositivo
de manobra mecânico, em intervalos de tempo espe-
3.152.2 Seccionador de operação central cificados. (441-16-03)
Seccionador no qual ambos os contatos são móveis e se 3.159 Série de operações
unem em um ponto situado praticamente a meia distância
entre seus suportes. (441-14-08) Sucessão de operações de um dispositivo de manobra
mecânico, que não constituem um ciclo de operações.
3.152.3 Seccionador de operação lateral
3.160 Série homogênea (de fusíveis)
Seccionador no qual o contato móvel se desloca em um
plano paralelo ao plano da base. Série de fusíveis que diferem entre si apenas naquelas
características tais que, em um ensaio dado, o ensaio de
3.152.4 Seccionador de operação vertical
um ou de pequeno número de fusíveis da série possa ser
Seccionador no qual o contato móvel se desloca em um considerado como representativo para todos os fusíveis
plano longitudinal e perpendicular ao plano da base. dessa série. (441-18-34)

3.152.5 Seccionador pantográfico Nota: São especificados em normas individuais: as caracte-


rísticas em que os fusíveis de uma série homogênea
Seccionador de operação vertical e com suportes inde- podem ser diferentes entre si, os fusíveis que devem ser
pendentes, constituído de um contato fixo montado di- ensaiados e o ensaio que deve ser realizado.
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 15

3.161 Sinalizador de posição elemento fusível, e o instante em que se inicia o arco.


(441-18-21)
Dispositivo integrante ou não de um dispositivo de ma-
nobra (mecânico), que atua direta ou indiretamente sobre 3.171 Tempo de interrupção
um dispositivo de sinalização afastado, para indicar se os
contatos principais estão na posição fechada ou na posição Intervalo de tempo entre o início do tempo de abertura de
aberta. um dispositivo de manobra mecânico, ou do tempo de
fusão de um dispositivo fusível, e o fim do tempo de arco.
3.162 Superfície de contato (441-17-39)
Parte de uma peça de contato que toca efetivamente na 3.172 Tempo morto (durante o religamento
peça de contato correspondente. automático)
3.163 Tacostato Intervalo de tempo entre o instante da extinção final do
arco em que todos os pólos na operação de abertura e o
Dispositivo de manobra mecânico que opera em função
primeiro restabelecimento de corrente em qualquer pólo
da velocidade atingida por uma ou mais partes móveis do
na operação de fechamento subseqüente. (441-17-44)
equipamento controlado.

Nota: Sinônimo: “Dispositivo tacométrico”. 3.173 Tempo virtual

3.164 Temperatura de ar ambiente Razão da integral de Joule para o quadrado da corrente


presumida do circuito.
Temperatura do ar que circunda um equipamento elétrico,
determinada em condições especificadas. (441-11-13) 3.174 Tensão aplicada

3.165 Tempo de abertura Tensão que existe entre os terminais de um pólo de um


dispositivo de manobra, no instante imediatamente ante-
Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a rior ao estabelecimento da corrente. (441-17-24)
operação de abertura, definido na norma pertinente, e o
instante da separação dos contatos de arco em todos os 3.175 Tensão de arco
pólos. (441-17-36)
Valor instantâneo máximo da tensão entre os terminais
3.166 Tempo de arco de um dispositivo de manobra ou dispositivo fusível, du-
rante o tempo de arco. (441-18-30)
3.166.1 Em um pólo de um dispositivo de manobra mecâ-
nico, ou em um dispositivo fusível, é o intervalo de tempo 3.176 Tensão de interrupção
entre o instante em que se inicia o arco e o instante da
extinção final do arco. (441-17-37) Valor instantâneo máximo da tensão entre os terminais
de um dispositivo fusível, durante sua operação.
3.166.2 Em um dispositivo de manobra multipolar, é o (441-18-31)
intervalo de tempo contado entre o instante em que se
inicia o arco no primeiro pólo e o instante da extinção final Nota: A tensão de interrupção pode ser a tensão de arco ou
do arco em todos os pólos. (441-17-38) pode ocorrer durante o tempo da tensão de restabele-
cimento transitória.
3.167 Tempo de estabelecimento
3.177 Tensão de restabelecimento
Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a
operação de fechamento, definido na norma pertinente, e Tensão que se manifesta entre os terminais de um pólo
o instante em que a corrente começa a percorrer o cir- de um dispositivo de manobra ou de proteção, em seguida
cuito principal. (441-17-40) à interrupção da corrente. (441-17-25)
3.168 Tempo de estabelecimento-interrupção
Nota: Esta tensão pode ser considerada em dois intervalos de
Intervalo de tempo entre o instante em que começa a cir- tempo consecutivos, um durante o qual existe uma tensão
cular corrente em um pólo e o instante da extinção final transitória, seguido de um outro em que existe apenas a
do arco em todos os pólos, com o disparador de abertura tensão nominal do sistema ou a tensão transitória em
energizado no instante em que começa a circular corrente regime permanente.
no circuito principal. (441-17-43)
3.177.1 Tensão de restabelecimento à freqüência
3.169 Tempo de fechamento industrial

Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a Tensão de restabelecimento depois de desaparecerem
operação de fechamento, definido na norma pertinente, e os fenômenos transitórios de tensão. (441-17-27)
o instante em que os contatos se tocam em todos os
pólos. (441-17-41) Nota: Esta definição se aplica também à corrente contínua
(considerada de freqüência zero).
3.170 Tempo de fusão
3.177.2 Tensão de restabelecimento transitória
Intervalo de tempo entre o instante em que a corrente, em
um dispositivo fusível, atinge valor suficiente para fundir o Tensão de restabelecimento entre os terminais do pri-
16 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987

meiro pólo que interrompe a corrente, no intervalo de 3.180 Tensão suportável convencional de impulso
tempo em que essa tensão apresenta uma característica
transitória significativa. Valor de crista de um impulso de manobra ou atmosférico,
para o qual não deve ocorrer descarga disruptiva em uma
Nota: A tensão de restabelecimento transitória pode ser oscila- isolação submetida a um número especificado de
tória ou não oscilatória, ou uma combinação de ambas, aplicações, em condições especificadas.
dependendo das características do circuito e do dispo-
sitivo. Ela inclui a variação de potencial do ponto neutro
3.181 Termostato
de um circuito polifásico.
Dispositivo de manobra que opera em função de tempe-
raturas predeterminadas, atingidas em uma ou mais partes
3.177.3 Tensão de restabelecimento transitória presumida
do equipamento controlado.
Tensão de restabelecimento transitória que se manifesta Nota: Sinônimo: “Dispositivo térmico”.
após a interrupção, por um dispositivo de manobra e/ou
proteção ideal, da corrente presumida simétrica no pólo 3.182 Unidade funcional
considerado. (441-17-29)
Parte de um conjunto de manobra que compreende todos
3.178 Tensão nominal os componentes dos circuitos principais e auxiliares, que
contribuem para a execução de uma única tarefa.
Valor eficaz da tensão pelo qual um dispositivo de manobra (441-13-04)
ou proteção é designado e ao qual são referidos outros
valores nominais. 3.183 Volante de comando

Ver a nota de “Elemento de comando”.


Nota: Esse valor é igual ao da tensão máxima do sistema para
o qual o dispositivo é projetado. 3.184 Zona tempo-corrente

3.179 Tensão suportável à freqüência industrial Zona compreendida entre a curva “tempo-corrente de
fusão” e “tempo-corrente de interrupção”, relativas a um
Valor eficaz da tensão à freqüência nominal do sistema dispositivo fusível, determinadas em condições es-
que um equipamento elétrico pode suportar, em con-dições pecíficas. (441-18-25)
especificadas.

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