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NORMATÉCNICA
Terminologia
1 Objetivo 3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
1.1 Esta Norma define termos relacionados com a ma-
de 3.1 a 3.184.
nobra e a proteção de circuitos elétricos, por meio de dis-
positivos adequados e destinados a essa finalidade. Nota: Na utilização das definições desta Norma, deve ser
entendido:
1.2 Esta Norma não inclui:
a) que cada termo é definido de acordo com a sua apli-
cação no campo abrangido por 1.1;
a) termos gerais de eletricidade e tecnologia elétrica
(ver NBR 5456); b) que uma palavra ou expressão entre parênteses no tí-
tulo de um termo, indicando uma restrição ou particulari-
b) termos relacionados com a proteção por meio de dade de emprego deste, pode ser omitida em uma
relés elétricos e pára-raios (ver NBR 5465 e determinada aplicação;
NBR 5470, respectivamente).
c) que um número entre parênteses, no fim da definição
de um termo, é o do termo correspondente no capítu-
2 Documentos complementares lo 441 do vocabulário Eletrotécnico Internacional, pu-
blicação IEC 50(441)/1984: “Switchgear, controlgear
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: and fuses”.
NBR 5470 - Pará-raios de resistor não linear a car- 3.2 Alavanca de comando
boneto de silício (SiE) para sistemas de potência -
Terminologia Ver a nota de “Elemento de comando”.
2 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987
Alternância cuja duração é maior do que o semiperíodo Compartimento para o qual o arco é transferido para fa-
do componente fundamental de uma tensão ou corrente cilitar a sua extinção. (441-15-19)
não senoidais.
3.15 Capacidade de estabelecimento
3.4 Alternância pequena
Valor de crista máximo de corrente de estabelecimento
Alternância cuja duração é menor do que o semiperíodo presumida que um disjuntor é capaz de estabelecer, sob
do componente fundamental de uma tensão ou corrente uma tensão dada e nas condições prescritas de emprego
não senoidais. e de funcionamento. (441-17-09)
Nota: O termo “contraposição” corresponde ao inglês Um valor de corrente presumida de interrupção que um
back-to-back. dispositivo de manobra e/ou proteção é capaz de inter-
romper, sob uma tensão dada e em condições prescritas
3.7 Barreira de emprego e funcionamento, dadas em normas indi-
viduais. (441-17-08)
Septo que separa e protege partes condutores, e impede
a formação de arco entre elas. 3.19 Capacidade de interrupção de banco único de
capacitores
3.8 Base (de um dispositivo fusível)
Capacidade de interrupção para a qual as condições
Parte fixa de um dispositivo fusível, com contatos e termi- prescritas incluem a corrente capacitiva de um banco de
nais. (441-18-02) capacitores único, ligado a uma fonte indutiva.
Compartimento que envolve os contatos do circuito prin- Capacidade de interrupção para a qual as condições
cipal de um disjuntor, capaz de resistir às solicitações prescritas incluem um curto-circuito em uma linha aérea a
devidas ao arco e destinado a favorecer a extinção deste. uma distância curta, porém significativa, dos terminais do
(441-15-19) disjuntor.
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 3
3.25 Capacidade de interrupção de forno a arco chada mantém a continuidade do circuito elétrico, em
condições especificadas.
Capacidade de interrupção para a qual as condições
prescritas incluem a corrente de carga de um forno a 3.36 Chave a óleo
arco.
Ver “Dispositivo de manobra a óleo”.
3.26 Capacidade de interrupção de linha em vazio
3.37 Chave com fusíveis
Capacidade de interrupção para a qual as condições
Chave dotada de um porta-fusível em série com um ou
prescritas incluem a corrente capacitiva de uma linha aérea
mais de seus pólos, formando um conjunto. (441-14-14)
em vazio.
3.38 Chave com suportes independentes
3.27 Capacidade de interrupção de motor
Chave na qual os contatos fixo e móvel de cada pólo são
Capacidade de interrupção para a qual as condições instalados sobre bases ou estruturas independentes.
prescritas incluem a corrente de partida de um motor de
indução. Nota: Por exemplo, seccionador pantográfico.
3.28 Capacidade de interrupção de pequena corrente 3.39 Chave de alta (baixa) tensão
indutiva
Ver “Dispositivo de manobra de alta (baixa) tensão”.
Capacidade de interrupção para a qual as condições
prescritas incluem um pequeno valor de corrente, em um 3.40 Chave de aterramento
circuito de carga altamente indutiva.
Chave que aterra partes de um circuito e é capaz de su-
portar por tempo especificado correntes em condições
3.29 Capacidade de interrupção em curto-circuito
anormais do circuito, mas não é necessariamente prevista
Capacidade de interrupção para a qual as condições para conduzir correntes em condições normais do circuito.
prescritas incluem um curto-circuito nos terminais de saída (441-14-11)
do disjuntor. (441-17-10)
3.40.1 Chave de aterramento rápido
3.30 Capacidade de interrupção em discordância de Chave de aterramento, geralmente unipolar, cujo tempo
fases de estabelecimento é igual ou inferior a um valor es-
pecificado.
Capacidade de interrupção para a qual as condições
prescritas incluem um valor de tensão de restabeleci- Nota: A chave de aterramento rápido, de operação automática,
mento, correspondente a dois sistemas de potência em possui capacidade de estabelecimento nominal em curto-
discordância de fases. circuito.
Representação gráfica da corrente de corte em função da Chave de posição que opera quando uma peça flutuante
corrente presumida, em condições de operação espe- atinge níveis predeterminados.
cificadas. (441-17-14)
3.42 Chave de comando
3.32 Característica de sobrecarga (de um dispositivo
fusível) Dispositivo auxiliar por meio do qual se atua sobre o cir-
cuito de comando de um dispositivo de manobra.
Conjunto das combinações de tempo e corrente (superior (441-14-46)
à corrente nominal) que um dispositivo fusível pode
suportar repetidas vezes, em condições especificadas de 3.43 Chave de corte múltiplo
emprego e funcionamento. (441-18-32)
Chave na qual, em cada pólo, o fechamento e a abertura
do circuito principal são feitos em dois ou mais pontos.
3.33 Característica I2t
3.44 Chave de corte único
Valor da integral de Joule (I2t) em função da corrente pre-
sumida, ou da tensão, ou de ambas, em condições espe- Chave na qual, em cada pólo, o fechamento e a abertura
cificadas. (441-18-24) do circuito principal são feitos em um único ponto.
3.34 Característica tempo-corrente 3.45 Chave de duas direções
Representação gráfica do tempo de fusão, ou do tempo Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel pode ser
de operação, em função da corrente presumida, em con- dirigido para qualquer um de dois contatos fixos
dições de operação especificadas. (441-17-13) correspondentes.
Dispositivo de manobra mecânico que, na posição aberta, Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel é constituído
assegura uma distância de isolamento, e na posição fe- por uma lâmina articulada em uma extremidade, en-quanto
4 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987
que a outra extremidade se encaixa no contato fixo 3.50.6 Chave de partida com tensão reduzida
correspondente.
Chave de partida que possui meios integrantes para fazer
Nota: Em certos tipos, o contato móvel é um tubo. com que seja aplicada aos terminais do motor, inicial-
mente, uma tensão inferior à tensão nominal para a parti-
3.47 Chave de fim de curso da, e depois a tensão de linha da fonte de alimentação
para o funcionamento normal.
Chave de posição que opera quando uma ou mais partes
determinadas do equipamento controlado atingem o final 3.50.7 Chave de partida de n estágios
de seu curso normal.
Chave de partida que possui (n - 1) estágios de acele-
3.48 Chave fusível (de distribuição) ração intermediários, entre a posição de repouso e a po-
sição de regime. (441-14-41)
Dispositivo fusível no qual, após a operação, o porta-
fusível é levado automaticamente a uma posição tal, que 3.50.8 Chave de partida direta
assegura a distância de isolamento especificada e dá
uma indicação visível de que o dispositivo operou. Chave de partida que aplica a tensão de linha da fonte de
(441-18-07) alimentação diretamente aos terminais do motor, de uma
só vez.
3.49 Chave de inversão de marcha
3.50.9 Chave de partida estrela-triângulo
Chave de posição que opera de maneira a provocar a in-
versão do sentido do movimento de uma determinada Chave de partida com tensão reduzida para motor tri-
parte móvel do equipamento controlado, quando essa fásico, que liga o enrolamento primário do motor inicial-
parte atinge posições predeterminadas. mente em estrela e depois em triângulo.
Conjunto de todos os meios necessários para dar partida Chave de partida com tensão reduzida, que liga as di-
e parar um motor elétrico, combinado com uma proteção versas partes de cada enrolamento de fase do motor, ini-
adequada contra sobrecargas. (441-14-38) cialmente em série para a partida e depois em paralelo
para o funcionamento normal.
Nota: As chaves de partida podem ser qualificadas de acordo
com o método pelo qual é obtida a força necessária para 3.51 Chave de posição
o fechamento dos contatos principais.
Chave que opera em função de posições predeter-
3.50.1 Chave de partida com autotransformador minadas, atingidas por uma ou mais partes móveis do
equipamento controlado.
Chave de partida para motor assíncrono que utiliza, para
a partida, uma ou mais tensões reduzidas, obtidas de um 3.52 Chave de pressão
autotransformador. (441-14-45)
Ver “Pressostato”.
3.50.2 Chave de partida com reator
3.53 Chave de proximidade
Chave de partida com tensão reduzida, que liga o
Chave de posição que opera sem contato mecânico com
enrolamento primário de um motor de corrente alternada
a parte móvel. (441-14-51)
inicialmente em série com um reator, o qual é depois
curto-circuitado para o funcionamento normal. 3.54 Chave de sobrecurso
3.50.3 Chave de partida com resistor Chave de posição que opera quando uma ou mais partes
determinadas do equipamento controlado ultrapassam a
Chave de partida que utiliza um ou mais resistores para posição final do seu curso normal.
obter, durante a partida, as características de conjugado
de arranque especificadas e para limitar a corrente. 3.55 Chave de uma direção
(441-14-42)
Chave na qual, em cada pólo, o contato móvel cor-
3.50.4 Chave de partida com resistor no estator responde a um único contato fixo.
Chave de partida com tensão reduzida, que liga o 3.56 Chave eletromagnética
enrolamento do estator inicialmente em série com re-
sistores de partida e depois diretamente à fonte de ali- Chave na qual a força necessária para o fechamento e a
mentação. abertura dos contatos principais é suprida por um ele-
troímã.
3.50.5 Chave de partida com resistor no rotor
3.57 Chave eletropneumática
Chave de partida com tensão reduzida para motor as-
síncrono com rotor enrolado, que liga o enrolamento do Chave na qual a força necessária para o fechamento e a
rotor inicialmente em série com resistores de partida, os abertura dos contatos principais é suprida por um dis-
quais são curto-circuitados sucessivamente até que o mo- positivo mecânico, acionado por ar comprimido e con-
tor atinja a condição de funcionamento normal. trolado por meios elétricos.
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 5
Chave que opera em horários predeterminados. Circuito diferente do circuito principal e dos circuitos de
comando de um dispositivo de manobra. (441-15-04)
3.59 Chave multipolar
3.71 Circuito de acionamento
Chave constituída por vários pólos que são, ou podem
ser, mecanicamente acoplados de modo a operarem em Conjunto das partes condutores de uma chave, diferente
conjunto. (441-15-01) dos circuitos principal e de comando, destinado a ener-
gizar o motor de acionamento mecânico da chave.
Nota: Pode ser denominada “chave bipolar” ou “chave
tripolar”, nos casos de dois ou três pólos, respectiva- 3.72 Circuito de comando
mente.
Circuito diferente do circuito principal de um dispositivo
3.60 Chave para exterior (interior) de manobra, que comanda a operação de fechamento,
ou a operação de abertura, ou ambas. (441-15-03)
Ver “Dispositivo de manobra para exterior (interior)”.
3.73 Circuito principal
3.61 Chave-piloto
Chave de comando não manual que opera em resposta a Conjunto das partes condutores de um dispositivo de
condições especificadas de uma grandeza atuante. (441- manobra, inseridas no circuito que ele tem por função fe-
06-12) char ou abrir. (441-15-02)
Nota: A grandeza atuante pode ser pressão, temperatura, ve- 3.74 Comando
locidade, nível de líquido, tempo decorrido, etc.
Ação humana ou de dispositivo automático, que modifica
3.62 Chave pneumática o estado ou a condição de determinado equipamento
elétrico.
Chave na qual a força necessária para o fechamento e a
abertura dos contatos principais é suprida por um dis- 3.74.1 Comando automático
positivo mecânico, acionado por ar comprimido e sem
emprego de meios elétricos. Comando de uma operação sem intervenção humana e
em resposta à ocorrência de condições predeterminadas.
3.63 Chave seca (441-16-05)
Chave cujos contatos principais operam no ar, sob pressão 3.74.2 Comando local
atmosférica.
Comando de uma operação realizada a partir de um ponto
3.64 Chave seletora situado sobre ou muito próximo do dispositivo de manobra
comandado. (441-16-06)
Chave que liga um condutor, ou um circuito, a qualquer
um de dois ou mais condutores ou circuitos. 3.74.3 Comando manual
Equipamento elétrico que compreende um conjunto in- Peça de contato integrante do fusível e destinada a fazer
terligado de dispositivos para manobra, controle, re- contato com uma parte correspondente do dispositivo
gulagem, proteção e medição (não necessariamente todos fusível. (441-18-04)
esses), montado em uma cabina metálica e com suas
ligações aos circuitos externos. (441-11-02) 3.78.7 Contato de porta-fusível
Conjunto de manobra projetado para ser abrigado per- Contato no qual o movimento relativo das peças de con-
manentemente das intempéries. (441-11-04) tato é praticamente paralelo à superfície de contato.
(441-15-15)
3.78 Contato
3.78.10 Contato fixo
Conjunto de duas ou mais partes condutores de um dis-
positivo de manobra que, devido ao seu movimento re- Peça de contato praticamente imóvel em relação à
lativo, fecham e abrem um circuito, em condições espe- estrutura de montagem de um dispositivo de manobra.
cificadas. (441-15-05)
3.78.11 Contato móvel
Nota: Este termo é às vezes empregado como abreviação de
Peça de contato que se move em relação à estrutura de
“Peça de contato”.
montagem, quando da operação de um dispositivo de
3.78.1 Contato auxiliar manobra.
Contato inserido no circuito principal de um dispositivo de Corrente transitória que percorre um circuito ao se energi-
manobra e previsto para conduzir, na posição fechada, a zarem certos tipos de equipamentos elétricos, que se
corrente desse circuito. (441-15-07) comportam praticamente como em curto-circuito no ins-
tante da energização.
3.78.15 Contato rolante
Nota: Corresponde ao termo em inglês inrush current.
Contato no qual uma das peças de contato rola sobre a
outra. (441-15-16) 3.86 Corrente de estabelecimento
Valor da corrente de operação para o qual um disparador Valor da corrente acima do qual um disparador de sobre-
é ajustado e são definidas as suas condições de ope- corrente deve operar. (441-16-45)
ração. (441-16-46)
3.92 Corrente nominal
3.83 Corrente de corte
Valor eficaz da corrente de regime contínuo que um dispo-
Valor instantâneo máximo da corrente durante o processo sitivo de manobra ou proteção deve ser capaz de condu-
de interrupção por um dispositivo de manobra, quando zir indefinidamente, sem que a elevação de temperatura
este opera de tal modo que não é atingido o valor de cris- das suas diferentes partes exceda os valores especifica-
ta da corrente presumida do circuito. (441-17-12) dos nas condições prescritas na norma pertinente.
Sobrecorrente que resulta de um curto-circuito. Corrente que circularia no circuito em que se acha inserido
(441-11-07) o dispositivo de manobra ou proteção conside-rado, se
8 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987
Valor eficaz da corrente presumida alternada, que é esta- Disjuntor cujos contatos principais operam em hexa-
belecida em um instante tal que nenhum fenômeno tran- fluoreto de enxofre. (441-14-31)
sitório se segue ao seu estabelecimento, no polo consi-
derado. (441-17-03) 3.98.6 Disjuntor a sopro magnético
3.94 Corrente suportável (de crista) Disjuntor cujos contatos principais operam em um campo
magnético produzido pela própria corrente que percorre o
Valor de crista da corrente que um dispositivo de manobra circuito principal.
ou proteção pode conduzir na posição fechada, nas con-
dições prescritas de emprego e de funcionamento. 3.98.7 Disjuntor a vácuo
(441-17-18)
Disjuntor cujos contatos principais operam em um vácuo
3.95 Corrente suportável de curta duração especificado. (441-14-29)
Corrente que um dispositivo de manobra ou proteção pode 3.98.8 Disjuntor de abertura condicionada
conduzir na posição fechada, durante um curto in-tervalo
de tempo especificado e nas condições prescritas de Disjuntor em que só é possível provocar um disparo quan-
emprego e de funcionamento. (441-17-17) do está na posição fechada. (441-16-30)
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 9
Disjuntor cujos contatos móveis voltam à posição aberta Disjuntor que atende, sem reacendimento, às exigências
e nela permanecem quando a operação de abertura é do ensaio de interrupção de correntes capacitivas pres-
comandada após o início da operação de fechamento, critas na norma pertinente.
mesmo que seja mantido o comando para fechamento.
(441-16-31) 3.98.20 Disjuntor seco
Nota: Em um disjuntor de n câmaras por pólo, cada câmara, 3.99.1 Disparador de sobrecorrente
pode ser de corte único ou múltiplo.
Disparador que provoca a abertura de um disjuntor, com
3.98.11 Disjuntor de corte único ou sem retardo intencional, quando a corrente no dispa-
rador excede um valor predeterminado, em condições
Disjuntor no qual, em cada pólo, o fechamento e a aber- especificadas. (441-16-33)
tura do circuito principal são feitos em um único ponto.
3.99.1.1 Disparador de sobrecorrente com retardo definido
3.98.12 Disjuntor de fechamento bloqueado
Disparador de sobrecorrente que opera com um retardo
predeterminado, que pode ser ajustado mas é indepen-
Disjuntor no qual nenhum dos contatos móveis pode esta-
dente do valor da sobrecorrente. (441-16-34)
belecer corrente, se o comando para fechamento é dado
enquanto permanecem no circuito as condições que 3.99.1.2 Disparador de sobrecorrente com retardo inverso
causariam a operação da abertura. (441-14-23)
Disparador de sobrecorrente que opera após um intervalo
3.98.13 Disjuntor de n câmaras de tempo inversamente proporcional ao valor da sobre-
corrente. (441-16-35)
Disjuntor constituído por n câmaras ligadas em série, por
pólo, operadas simultaneamente para fechamento ou 3.99.1.3 Disparador de sobrecorrente direto
abertura do disjuntor.
Disparador de sobrecorrente energizado pela corrente no
3.98.14 Disjuntor de pólos separados circuito principal de um disjuntor. (441-16-36)
do a corrente através do disparador muda de sentido e 3.104.5 Dispositivo de manobra para exterior
excede um valor predeterminado. (441-16-43)
Dispositivo de manobra projetado para suportar expo-sição
3.99.6 Disparador sob a ação de corrente de estabelecimento permanente às intempéries.
Disparador que provoca a abertura de um disjuntor, sem 3.104.6 Dispositivo de manobra para interior
retardo intencional, durante uma operação de fecha-mento,
quando a corrente de estabelecimento excede um valor Dispositivo de manobra projetado para ser abrigado per-
predeterminado, e que se torna inoperante quan-do o manentemente das intempéries.
disjuntor está na posição fechada.
3.104.7 Dispositivo de manobra semicondutor
3.100 Disparo
Dispositivo de manobra destinado a estabelecer corrente
em um circuito, mediante o controle da condutividade de
Comando automático por meio de um disparador.
um semicondutor. (441-14-03)
3.101 Dispositivo antibombeante 3.105 Dispositivo de proteção
Dispositivo que impede o refechamento de um dispositivo Dispositivo que exerce uma ou mais funções de proteção
de manobra mecânico, após uma operação de fecha- em um sistema ou equipamento elétrico.
mento-abertura, mesmo que o dispositivo que comanda o
fechamento seja mantido na posição para fechamento. 3.106 Dispositivo fusível
(441-16-48)
Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte
3.102 Dispositivo de bloqueio especialmente projetada, abre o circuito no qual se acha
inserido e interrompe a corrente, quando esta excede um
Dispositivo mecânico que permite o travamento de um valor especificado durante um tempo especificado. (441-
dispositivo de manobra na posição fechada ou aberta, 18-01)
impedindo uma operação não autorizada.
Nota: Um dispositivo fusível compreende a base (3.8), um ou
3.103 Dispositivo de intertravamento mais fusíveis (3.124) e, mas não necessariamente, o
porta-fusível (3.139).
Dispositivo que torna a operação de um dispositivo de
manobra dependente da posição, ou da operação, de 3.107 Distância de isolamento
outro ou outros equipamentos. (441-16-49)
Distância entre duas partes vivas, medida ao longo de um
3.104 Dispositivo de manobra fio esticado segundo o menor trajeto possível entre essas
partes. (441-17-31)
Dispositivo elétrico destinado a estabelecer ou inter-romper
corrente, em um ou mais circuitos elétricos. 3.108 Distância de isolamento (de um dispositivo
(441-14-01) fusível)
3.104.1 Dispositivo de manobra a óleo Menor distância entre os contatos da base, ou entre quais-
quer partes vivas a estes ligadas, medida em um dispo-
Dispositivo de manobra cujas partes principais são imer- sitivo fusível com o fusível (ou o porta-fusível) removido.
sas em óleo, em quantidade suficiente para a isolação (441-18-06)
entre as partes vivas e a terra.
3.109 Distância de isolamento entre contatos abertos
3.104.2 Dispositivo de manobra de alta tensão
Distância total entre os contatos de um pólo, ou entre
quaisquer partes vivas a eles ligadas, com o dispositivo
Dispositivo de manobra projetado para emprego em cir-
de manobra na posição aberta.
cuitos cuja tensão de linha é superior a 1000 V.
3.110 Distância de isolamento entre pólos
3.104.3 Dispositivo de manobra de baixa tensão
Distância de isolamento entre quaisquer partes vivas de
Dispositivo de manobra projetado para emprego em cir- pólos adjacentes. (441-17-32)
cuitos cuja tensão de linha é igual ou inferior a
1000 V. 3.111 Distância de isolamento para terra
3.104.4 Dispositivo de manobra (mecânico) Distância de isolamento entre quaisquer partes vivas e
partes aterradas, ou que se destinam a serem aterradas.
Dispositivo de manobra destinado a fechar e abrir um ou (441-17-33)
mais circuitos elétricos, por meio de contatos separáveis.
(441-14-02) 3.112 Distância de seccionamento
Nota: Um dispositivo de manobra (mecânico) pode ser qualifi- Distância de isolamento entre os contatos abertos de um
cado de acordo com o meio no qual os seus contatos dispositivo de manobra mecânico, que satisfaz os requi-
fecham e abrem; por exemplo, ar, SF6, óleo. sitos de segurança especificados para um seccionador.
(441-17-35)
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 11
3.113 Duração admissível da corrente suportável de trifásico com ou sem terra, para a tensão fase-terra nesta
curta duração fase antes da ocorrência do curto-circuito.
Esforços mecânicos sobre cada terminal a que um dispo- Fusível dimensionado de modo a poder substituir qual-
sitivo de manobra pode ser submetido, não incluindo os quer outro fusível de mesmo tipo, mesma tensão nominal
esforços devidos ao vento e os esforços eletromagnéticos e mesma classe de corrente da base a que é destinado.
devidos às correntes de curto-circuito.
3.124.5 Fusível limitador de corrente
3.120 Faixa da corrente de ajustagem Fusível que, durante e em conseqüência da fusão do
elemento fusível dentro de uma faixa de correntes espe-
Faixa compreendida entre os valores máximo e mínimo
cificada, limita a corrente a um valor significativamente
da corrente de ajustagem de um disparador de sobrecor-
mais baixo do que o valor de crista da corrente presumida
rente. (441-16-47)
do circuito. (441-18-10)
3.121 Fator de crista da tensão de restabelecimento
3.124.6 Fusível não intercambiável
transitória de uma linha
Fusível dimensionado de modo que somente pode ser fi-
Razão da variação máxima para o valor inicial da tensão xado em uma base adequada ao seu tipo e cujas caracte-
de restabelecimento transitória para terra de uma fase de rísticas nominais de tensão e de corrente sejam iguais às
uma linha aérea, após a interrupção de uma corrente de do fusível.
faIta na linha.
3.124.7 Fusível renovável
Nota: O valor inicial da tensão de restabelecimento transitória
corresponde ao instante da extinção do arco no pólo con- Fusível que, após sua operação, pode ser reposto em
siderado. serviço por uma recarga. (441-18-16)
De um sistema trifásico no local de instalação de um dis- Fusível de baixa tensão em que um dos contatos é uma
juntor, é a razão da tensão à freqüência nominal entre os peça roscada, que se fixa no contato roscado correspon-
terminais do primeiro pólo a interromper um curto-circuito dente da base.
12 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987
Parte de um dispositivo fusível que dá uma indicação vi- Limites especificados para as coordenadas tempo-cor-
sível de que ele operou. (441-18-17) rente das zonas tempo-corrente, relativas a dispositivos
fusíveis normalizados. (441-18-26)
3.126 Indicador de posição
Nota: Esses limites levam em conta as tolerâncias de fabricação
Dispositivo mecânico integrante de um dispositivo de ma- de um fabricante e a dispersão de fabricação entre fabri-
nobra e que mostra se os contatos principais estão na cantes diferentes, mas não consideram a influência das
posição fechada ou na posição aberta. (441-15-25) condições ambientais.
Integral do quadrado da corrente em um intervalo de tempo Mudança na configuração elétrica de um circuito, feita
especificado. (441-18-23) manual ou automaticamente por um dispositivo adequa-
do e destinado a essa finalidade.
Nota: A energia em Joules liberada em 1 Ω de resistência do
circuito protegido por um dispositivo fusível é igual ao 3.132 Mecanismo de operação
valor da integral de Joule de interrupção, expresso em
ampéres ao quadrado vezes segundo (A2s). Conjunto das peças por meio das quais são acionados
mecanicamente os contatos principais de um dispositivo
3.127.1 Integral de Joule de fusão de manobra mecânico.
Dispositivo mecânico auxiliar, integrante ou não de uma 3.134.5 Operação manual dependente
chave fusível de distribuição, que permite a abertura ma-
nual da chave sob carga, em condições especificadas. Operação efetuada exclusivamente por meio de energia
manual aplicada diretamente ao mecanismo de operação
Nota: Este termo deve ser entendido como uma palavra de um dispositivo de manobra mecânico, de tal modo que
composta indivisível, independente do termo “interruptor”, a velocidade e a força de operação dependem da ação
definido em 3.128. do operador. (441-16-13)
NBR 5459/1987 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral 13
Operação por energia acumulada em que a energia Dispositivo mecânico integrante de um dispositivo fusível
proveniente da força manual é acumulada e liberada em e que, quando da operação deste, libera a energia neces-
uma só ação contínua, de tal modo que a veIocidade e a sária para acionar outros dispositivos ou indicadores, ou
força de operação são independentes da ação do ope- para fazer um intertravamento. (441-15-01)
rador. (441-16-16)
3.138 Pólo
3.134.7 Operação não manual dependente
Parte do circuito principal de um dispositivo de manobra,
Operação efetuada por meio de energia proveniente de associada exclusivamente com um caminho condutor ele-
uma fonte não manual e que depende, para se com- tricamente separado no seu circuito principal, não in-
pletar, da continuidade da alimentação de energia ao órgão cluindo aquelas peças que asseguram a fixação e a ope-
acionador (eletroímã, motor elétrico ou pneumático, etc.). ração conjunta de todos os pólos. (441-15-01)
(441-16-14)
3.139 Porta-fusível
3.134.8 Operação por energia acumulada
Parte móvel de um dispositivo fusível na qual se instala
Operação efetuada por meio de energia acumulada no um fusível, mas não incluindo este. (441-18-13)
próprio mecanismo de operação de um dispositivo de
manobra mecânico, antes da conclusão da operação e 3.140 Posição aberta
suficiente para completá-la em condições predeter-
Posição dos contatos móveis de um dispositivo de ma-
minadas. (441-16-15)
nobra mecânico, na qual é assegurada, no circuito princi-
Nota: Este tipo de operação pode ser subdividido de acordo pal, a distância de isolamento predeterminada entre os
com:
contatos abertos. (441-16-23)
Nota: Pode ser abreviado para “Contato”, quando não causar Restabelecimento da corrente no decorrer de um pro-
confusão. cesso de interrupção por um dispositivo de manobra, em
14 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987
que o intervalo de tempo com corrente zero é igual ou retamente sobre uma barra de subestação e um contato
maior do que 1/4 de período correspondente à freqüência móvel retrátil, formado por uma série de paralelogramos
nominal do sistema elétrico. (441-17-46) articulados.
Peça (ou conjunto de peças) destinada a restabelecer um Seccionador de operação vertical e com suportes inde-
fusível à sua condição original, após operação. pendentes, constituído de um contato fixo montado direta-
(441-18-15) mente sobre uma barra de subestação e um contato móvel
formado por dois elementos articulados como em um
3.149 Reignição compasso.
Restabelecimento da corrente após sua interrupção por Nota: Eventualmente, este seccionador pode ser projetado para
um dispositivo de manobra, em que o intervalo de tempo operação lateral; neste caso, o contato fixo é geralmente
com corrente zero é menor do que 1/4 de período cor- montado sobre uma coluna isolante.
respondente à freqüência nominal do sistema elétrico.
(441-17-45) 3.153 Segregação (de condutores)
Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia a Tensão de restabelecimento depois de desaparecerem
operação de fechamento, definido na norma pertinente, e os fenômenos transitórios de tensão. (441-17-27)
o instante em que os contatos se tocam em todos os
pólos. (441-17-41) Nota: Esta definição se aplica também à corrente contínua
(considerada de freqüência zero).
3.170 Tempo de fusão
3.177.2 Tensão de restabelecimento transitória
Intervalo de tempo entre o instante em que a corrente, em
um dispositivo fusível, atinge valor suficiente para fundir o Tensão de restabelecimento entre os terminais do pri-
16 Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral NBR 5459/1987
meiro pólo que interrompe a corrente, no intervalo de 3.180 Tensão suportável convencional de impulso
tempo em que essa tensão apresenta uma característica
transitória significativa. Valor de crista de um impulso de manobra ou atmosférico,
para o qual não deve ocorrer descarga disruptiva em uma
Nota: A tensão de restabelecimento transitória pode ser oscila- isolação submetida a um número especificado de
tória ou não oscilatória, ou uma combinação de ambas, aplicações, em condições especificadas.
dependendo das características do circuito e do dispo-
sitivo. Ela inclui a variação de potencial do ponto neutro
3.181 Termostato
de um circuito polifásico.
Dispositivo de manobra que opera em função de tempe-
raturas predeterminadas, atingidas em uma ou mais partes
3.177.3 Tensão de restabelecimento transitória presumida
do equipamento controlado.
Tensão de restabelecimento transitória que se manifesta Nota: Sinônimo: “Dispositivo térmico”.
após a interrupção, por um dispositivo de manobra e/ou
proteção ideal, da corrente presumida simétrica no pólo 3.182 Unidade funcional
considerado. (441-17-29)
Parte de um conjunto de manobra que compreende todos
3.178 Tensão nominal os componentes dos circuitos principais e auxiliares, que
contribuem para a execução de uma única tarefa.
Valor eficaz da tensão pelo qual um dispositivo de manobra (441-13-04)
ou proteção é designado e ao qual são referidos outros
valores nominais. 3.183 Volante de comando
3.179 Tensão suportável à freqüência industrial Zona compreendida entre a curva “tempo-corrente de
fusão” e “tempo-corrente de interrupção”, relativas a um
Valor eficaz da tensão à freqüência nominal do sistema dispositivo fusível, determinadas em condições es-
que um equipamento elétrico pode suportar, em con-dições pecíficas. (441-18-25)
especificadas.