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Pinheiro – MA
2011
CENTRO ECUMÊNICO DE ESTUDOS RELIGIOSOS SUPERIORES DO
ESTADO DO MARANHÃO – CEERSEMA
Pinheiro – MA
2011
CLEUBENIR DE JESUS BARBOSA BRITO
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ORIENTADOR (A) Professor Algenir Ferreira
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2º EXAMINADOR (A)
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3º EXAMINADOR (A)
À Deus, por fortalecer minha fé, minha
família por acompanhar-me e entender a
minha ausência, aos meus amigos que de
forma direta ou indireta contribuíram para a
realização deste propósito.
ADRADECIMENTOS
À Deus pela força, persistência, ânimo e coragemj que me deu para alcançar meus
objetivos.
Aos meus familiares, pelo amor, incentivo, confiança e acima de tudo, por
acreditarem que seria capaz de conquistar esta estapa muito importante em minha
vida.
Aos meus filhos Alice e Yan, que mesmo não entendendo a minha ausência com
certeza torceram muito por mim.
Aos meus amigos que torceram por mim, acreditando no meu sucesso.
A todos os professores, pela grande contribuição e conhecimento que foram
repassados n0o decorrer do curso.
A meu marido que não deixou que eu parasse de estudar, nos momentos de
dificuldades, dando força necessária que me possibilitaram a seguir em frente.
A todos que contribuíram direta ou indiretamente, colaborando para que este trabalho
conseguisse atingir os objetivos propostos.
“Se a educação sozinha não
transforma a sociedade, sem ela,
tampouco, a sociedade muda”.
(Paulo Freire).
RESUMO
Introdução
1 – História Social da Família …......................................................................
2 – Função Social da Escola …........................................................................
3 – Impactos da interação família e escola na formação do educando e na melhoria da
qualidade social da educação …........................................................................
4 – Estudo de Caso …........................................................................................
4.1 Caracterização do campo impírico ….........................................................
4.2 Sujeitos da pesquisa …...............................................................................
4 .3 Análise dos dados ….................................................................................
Considerações finais …....................................................................................
Referências …..................................................................................................
Introdução
O que não podemos deixar de frisar é que quando se trata de educação sob os
meios de comunicação muitas famílias perdem o rumo, o limite e a disciplina sobre
seus filhos. A televisão, com sua filosofia permissiva tem sido grande mentora dos
valores da nossa corrompida sociedade, pois os maiores destaques estão voltados
para as drogas, a gravidez na adolescência, o desrespeito, a perda de valores morais e
sociais.
Como sabemos o público alvo são crianças e adolescentes, e a família em
muitos casos não está preparada para um diálogo aberto e esclarecedor, ou seja, por
medo ou por vergonha de conversar sobre determinados assuntos com seus filhos. O
que em muitos casos fica a cargo dos professores nas salas de aula, uma
responsabilidade que torna-se às vezes constrangedora para ser discutida com os
alunos isoladamente.
Apesar disso entende-se que hoje não só a família, mas a escola e a igreja
também participam da educação das crianças, mais a mídia e os meios de
comunicação em geral ofertam também suas contribuições trazendo para a educação
do nosso tempo uma semelhança de cultura e ideologia.
Para É mile Durkhein “A educação é a ação exercida pelas gerações adultas
sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social, tem por
objeto suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais
e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a
que a criança particularmente se destine”.
Da definição de Durkhein podemos extrair duas ideias importantes: a educação
ao mesmo tempo que é múltipla é também uma; ou seja, a educação se diferencia em
todos os tempos e em todas as partes, se analisarmos várias sociedades e várias
épocas históricas veremos que há diferentes ideias educativas. Portanto não há uma
educação universal e única.
No entanto a escola e a família tem objetivos iguais que é fazer a criança se
desenvolver e ter sucesso em todos os aspectos de aprendizagem. Quando a escola
consegue trazer para junto de si pais e responsáveis como parceiros, diminui o índice
de evasão e violência, assim como melhoram o rendimento das turmas, sem contar
que o professor deixa de ser o único responsável pela formação de valores, porém é
fundamental considerar os conhecimentos que são trazidos de casa pelos educandos
que contribuem para fortalecer princípios éticos.“O segredo de uma boa relação é
saber ouvir, respeitar as culturas e trabalhar juntos”, afirma Heloísa Szymansk em
uma entrevista a revista Nova Escola, p.34, 2008.
A família é um grupo de pessoas que se unem pelo desejo de si
complementarem e construírem algo, e a escola por sua vez ao juntar-se com a
instituição familiar terá como oferecer com mais praticidade o seu trabalho
pedagógico.
O acesso a educação formal e informal poderão progredir sempre mais, no
momento em que as duas passam a caminhar de mãos dadas, muitos dos problemas
enfrentados pela escola poderão ser amenizados. Nota-se que muito tem sido
transferido da família para a escola, tarefas que eram da família: Formação religiosa,
política, educação sexual e muitas outras, com isso a escola vai deixando de lado seu
foco e a família perde a sua verdadeira função. Portanto, participar do cotidiano
escolar de seus filhos é algo indispensável, assim como ter comprometimento com a
escola, o que leva o educando a ter certeza que está tendo apoio, e por sua vez passa
a valorizar tanto a escola como o professor.
“A educação dada pela família fornece o “solo”a
partir do qual o homem pode agir até parar em última
instância, se rebelar contra valores recebidos, contra
esses valores, mas sempre a partir deles. Portanto a
família é a base da formação do ser humano, todo
aprendizado que essa pode transmitir para a criança
será de grande valor para a sua realização como
homem social”.
(ARANHA, 1999. P-61)
Pinheiro – MA
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