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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

COORDENADORIA DE METALURGIA

TESTE DA CHAMA

VITÓRIA
2011
AMANDA DOS REIS GONÇALVES

TESTE DA CHAMA

Relatório apresentado à disciplina de


Química Geral do Ifes, como
requisito parcial para avaliação.

VITÓRIA
2011
Sumário
Introdução Teórica.........................................................................................................4
Objetivo..........................................................................................................................4
Material e reagentes......................................................................................................4
Procedimentos...............................................................................................................5
Resultados.....................................................................................................................5
Discussão......................................................................................................................5
Conclusão......................................................................................................................6
Referências Bibliográficas.............................................................................................6
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Introdução Teórica
A teoria do modelo atômico de Niels Bohr é baseada no trabalho de vários cientistas
dentre eles Planck e Rutherford.
Bohr acreditava que utilizando a teoria quântica de Planck, seria possível criar um novo
modelo atômico, capaz de explicar a forma como os elétrons absorvem e emitem energia
radiante.
Em 1913, Bohr, imaginou contudo, que a radiação emitida é limitada para um certo
comprimento de onda. Com isso, deduziu que em um átomo, um elétron não está livre
para ter qualquer quantidade de energia. A energia de um elétron em um átomo é
quantizada, e pode ter somente um valor de energia.
Posteriormente, Bohr percebeu que os elétrons são organizados em níveis ou camadas
de energia sendo que em cada, existe uma certa quantidade energia. Os elétrons são
distribuídos em 7 camadas, designadas pelas letras: K, L, M, N, O, P e Q. Os elétrons não
podem assumir qualquer valor de energia mas somente as que corresponde as camadas
permitidas.
Quando um elétron recebe uma quantidade de energia de uma fonte externa (chama,
descarga elétrica), alguns elétrons da sua última camada absorvem essa energia e saltam
para uma camada mais externa (Salto Quântico) produzindo o que chamamos de estado
excitado. Quando um desses elétrons retornam ao seu estado fundamental, ele libera a
energia absorvida em forma de onda eletromagnética. Essa energia emitida é conhecida
como fóton.
Quando um elemento químico é submetido ao aquecimento, alguns de seus elétrons
são excitados e saltam para uma camada mais externa, e quando retornam, liberam a
energia absorvida em um comprimento de onda característico, na faixa de um espectro
visível, ou seja, o olho nu é capaz de enxergar as cores. A intensidade e a cor produzida
pela liberação de energia podem ser visualizadas na cor da chama, pois cada elétron de
um elemento químico tem energia única para ser excitado. Isso é feito através de um
ensaio denominado teste da chama.
Esse teste é utilizado na Química para detectar a presença de íons metálicos, baseado
no espectro da emissão de característico de cada elementos químicos, que é a cor da
chama emitida no retorno dos elétrons, quando uma amostra contendo esse elemento é
submetida ao aquecimento.

Objetivo
Observar um efeito do salto quântico.

Material e reagentes
• Frascos de plástico para as soluções já solubilizadas.
• Cloreto de Estrôncio: SrCl2
• Cloreto de Bário: BaCl2
• Cloreto de Sódio: NaCl
• Cloreto de Cobre2 : CuCl2
• Cloreto de Potássio: KCl
• Bico de Bunsen.
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Procedimentos
1. Ascender o Bico de Bunsen, de acordo com as normas de segurança do
laboratório . Observar a cor da chama e anotá-la.
2. Regulagem do Bico de Bunsen, antes a chama estava com a cor vermelha, mas
para obter um poder calorífico maior regulou-se para a chama azul que atinge
1500ºC.
3. Aspergir o sal na chama do bico. Observar e anotar a cor da chama.
4. Fazer o mesmo do item 2 para todos os outros sais.
5. Desligamento do Bico de Bunsen da forma correta , na válvula do gás, para
prevenir explosões ou escapamento do gás.

Resultados
Os resultados foram satisfatórios. Quando ascendemos o Bico de Bunsen a chama é de
cor amarelada e bastante luminosa. Mas, regulou-se para uma chama de poder calorífico
maior que é a chama azul. Quando aspergirmos o sal solubilizado do frasco na chama,
observamos que a chama muda de cor, essa cor é característica dos íons metálicos
encontrados na solução.
Cada tipo de sal, teve sua cor correspondente, nenhuma solução aspergida obteve cores
iguais. Observamos a teoria na prática. A teoria diz que quando o elétron absorve energia,
ele salta para uma camada mais externa, quando ele retorna para seu estado
fundamental a energia é liberada em forma de radiação. Essa energia foi visualizada com
a chama colorida. A teoria foi observada na prática. Como assim? Quando aspergirmos a
solução na chama, os elétrons dos átomos absorveram a energia da chama e a liberaram
em um comprimento de onda característico em um espectro visível a olho nu. A cor da
chama foi resultado do comprimento de onda de cada elemento químico utilizado. Assim,
diferenciamos cada solução, que obtinha certo elemento químico.
Cloreto de Estrôncio ( SrCl2): Vermelho carmim.
Cloreto de Bário (BaCl2): Verde amarelado.
Cloreto de Sódio (NaCl): Laranja.
Cloreto de Cobre2 (CuCl2): Verde.
Cloreto de Potássio (Kcl): Violeta.

Discussão
A prática não teve muita dificuldade. Todas as soluções já estavam formadas e prontas.
Isso faz com que a probabilidade de erro seja mínima.
Não teve risco em relação à quando aspergirmos a solução na chama pois tivemos um
distanciamento considerável do Bico de Bunsen e as soluções eram formadas com água,
diminuindo assim o risco. Pois quando as soluções são formadas com álcool o risco é
maior, mas este não foi o nosso caso.
Os ânions, íons negativos que neste caso foram os cloretos, não interferiram na
observação do espectro.
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Conclusão
Durante a prática foram realizados testes para o reconhecimento de sais metálicos,
identificando-os através da cor da chama emitida. O reconhecimento foi possível devido a
excitação dos elétrons quando absorveram o calor da chama e quando retornaram ao seu
estado fundamental liberaram energia em forma de ondas eletromagnéticas. Cada
elemento químico libera uma radiação em formato de onda com características próprias,
pois a quantidade de energia necessária para excitar cada elétron é única para cada
elemento.

Referências Bibliográficas

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