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CURSO DE DIREITO
CURITIBA
2010
CÉSAR DA COSTA
JEREMY WU SANTIAGO DA C. E SILVA
CURITIBA
2010
A influência política na autonomia dos três poderes.
César da Costa1
Jeremy Wu Santiago da C. e Silva2
1
homicídio regulares de um regime democrático; a competência para apreciação se o crime é
político ou comum cabe exclusivamente ao STF e não por ato administrativo do Ministro da
Justiça e finalmente o fato de o proposto réu, enquanto na França, ficou como militante
político, é irrelevante visto tratar-se de terceiro país que não reclama extradição, impossível
aplicar benefício de refugiado.
Reforça-se a decisão quando os propósitos construtivos da criminalidade política não
justificam, nem podem justificar qualquer ato de violência. A infração penal comum aparece
como fator preponderante e, por isso mesmo, insuscetíveis de merecer tratamento
dispensado aos crimes políticos puros. Como a natureza dos crimes do caso em voga, foram
marcados por absoluta motivação política, intensa premeditação, extrema violência e grave
intimidação social, inexiste condição que impeça a extradição.
A decisão de extradição pelo STF não vincula execução ao Presidente da República,
que se denunciar o tratado internacional ou descumprí-lo, responderá frente a comunidade
internacional e ao Senado Federal, como previsto em norma constitucional.
O controle dos atos administrativos pelo Poder Judiciário não interfere na separação de
poderes. Havendo o mau uso, por parte dos poderes, quando de suas atribuições, passando
de legítimo para o ilegítimo, é defeso o controle destes para evitar a desarmonia em prol da
eficiência Estatal que busca realizar os objetivos de nossa carta magna.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32ª ed., São Paulo:
Editora Malheiros, 2008.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado - 14ª Ed., São Paulo: Editora
Saraiva, 2010.