You are on page 1of 16

Caixa suspensa

Palácio projetado por Niemeyer apresenta o maior vão


livre flutuante do mundo em concreto protendido

O palácio foi erguido como uma obra convencional. Ao mesmo tempo, iam sendo erguidos os pórticos longitudinais, paralelos ao prédio e
interligados no topo por uma cobertura reforçada por 15 vigas transversais de concreto protendido
Localizado ao sul do terreno de 804 mil m2 do
antigo hipódromo Serra Verde, a 18 km do Centro de
Belo Horizonte, o Palácio Tiradentes destaca-se por
seu grande vão livre, de quase 150 m, considerado o
maior do mundo em concreto protendido Santa Luzia
Vespasiano São José da Lapa Confins Sabará Nova
Lima Ibirité Contagem Ribeirão das Neves MG Belo
Horizonte Belo Horizonte Cidade Administrativa
Lagoa da Pampulha Linha Verde suspenso.

Sob o ponto de vista estrutural, é o edifício mais


complexo da Cidade Administrativa Tancredo
Neves, a nova "casa" do Governo Mineiro e de toda
sua estrutura executiva, entre os municípios de
Vespasiano, Santa Luzia e Belo Horizonte.

Executado em concreto protendido e aço, o grande


bloco estrutural de cinco pavimentos, com 147,50 m
de comprimento e 17,20 m de largura, aparece
suspenso por tirantes metálicos protendidos, presos à
cobertura dos dois grandes pórticos dispostos
paralelamente e que constituem os quatro únicos
pontos de apoio da estrutura.

Só nesse prédio, são 20 mil m2 de área construída, distribuídos por quatro pavimentos-
tipo e um técnico, e subsolo para garagens e instalações, servidos por nove elevadores.
De acordo com o engenheiro João Eduardo Dutra, da Gerência de Obras, o grande
desafio do projeto era construir, ao mesmo tempo, o prédio e os pórticos (com o mesmo
comprimento do prédio, 147,50 m, e mais largos, com 26,60 m de largura).

Ficha da obra

Cidade Administrativa Tancredo


Neves
Localização: Serra Verde, a 18 km do
Centro da capital, nos limites de Belo
Horizonte, Vespasiano e Santa Luzia
Terreno: 804 mil m2
Área construída: 310 mil m2
Circulação: 18 mil funcionários e dez mil visitantes diários
Investimento: R$ 1,2 bilhão
Projeto arquitetônico: Oscar Niemeyer
Fiscalização: Gerência de Obras (Codemig)
Projeto estrutural: José Carlos Sussekind
Construtoras consorciadas: Camargo Corrêa, Mendes Júnior e Santa Bárbara
Engenharia (Lote 1); Norberto Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão (Lote 2); Andrade
Gutierrez, Via Engenharia e Barbosa Mello (Lote 3)

A execução dos pórticos foi a parte mais trabalhosa da obra, explica João Eduardo
Dutra, porque depois de erguidos os quatro pilares metálicos, teve início a concretagem,
em cinco planos diferentes, uma vez que a forma dos pilares muda à medida que vai
subindo. Começa com 1 m de largura no térreo, depois vai se abrindo, chegando à viga
de cobertura com 4 m.

E como o concreto ficaria aparente, qualquer erro resultaria em demolição. "A saída foi
fazer um protótipo de madeira, em escala reduzida, para ir montando e ver a execução
em escala real", explica Dutra. "As fôrmas eram mudadas metro a metro." Toda a
estrutura suspensa é protendida, para que fosse reduzida a espessura média do concreto
e aliviadas as cargas nos tirantes.

Cidade Estado

A Cidade Administrativa Tancredo Neves reúne seis edifícios que totalizam uma área
construída de 310 mil m2. O conjunto, projetado por Oscar Niemeyer no final da década
passada, ocupa o terreno de 804 mil m2 do antigo hipódromo Serra Verde, a 18 km do
Centro da capital mineira, nos limites de Belo Horizonte, Vespasiano e Santa Luzia.
Deve abrigar 18 mil funcionários e receber dez mil visitantes diários.

Além do Palácio Tiradentes, do Auditório Juscelino Kubitscheck, de dois gigantescos


edifícios para as 18 secretarias de Estado e 33 órgãos da administração direta e indireta,
de um centro de convivência e de uma central de água gelada (um prédio de serviços
ainda em licitação), a cidade tem completa infraestrutura, com áreas de estacionamento
(inclusive no subsolo), galerias subterrâneas de circulação para pedestres, túnel de
acesso ao complexo, e vias de circulação e de acesso aos prédios.

O complexo foi programado como um marco no desenvolvimento socioeconômico do


Norte e Nordeste da capital mineira e de sua área metropolitana. A ligação com o
Centro da cidade pode ser feita pelas vias incluídas na Linha Verde, já duplicadas ou em
obras de duplicação, como a rodovia MG-010, o Boulevard Arrudas (composto pelas
avenidas Andradas e Contorno), ou pela avenida Cristiano Machado.

Para fiscalizar as obras, foi criada a Gerência de Obra, empresa vinculada à Codemig
(Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), responsável pelo
financiamento da construção.
Heliponto e torre cilíndrica

Junto à fachada leste do palácio foi projetado um parlatório, no nível do primeiro


pavimento, ao qual se liga por uma passarela. Uma rampa em curva, com largura
variável, liga o piso da praça cívica a essa passarela, com a qual se une estruturalmente.
Compõem, assim, uma única estrutura, que se apoia em quatro aparelhos de neoprene
fretado, nas extremidades da passarela, e em dois pilares, sendo um curvo, disposto
sobre o trecho em curva, e um pequeno, retangular, situado a 11 m da extremidade, no
térreo.

Já na fachada oeste, dois volumes se destacam: um trapézio cego externamente, que


concentra as circulações verticais (escadas e cinco elevadores que se interligam aos
pavimentos do palácio por meio de passarelas), e a torre cilíndrica com 10 m de
diâmetro (dois elevadores e escadas, também com passarelas que se ligam ao palácio) e
37 m de altura. No seu topo, a torre sustenta a estrutura circular do heliponto, com
diâmetro de 30 m, excêntrica 5 m em relação ao eixo da torre, e com um balanço de
cerca de 22 m.

"De baixo para cima - explica o engenheiro Dutra - temos uma laje estrutural e, em cima
dela, as 20 vigas raiadas de comprimentos diferentes, acompanhando o desenho da
pista." E prossegue o engenheiro: "Em seguida, seis anéis fazem o coroamento das vigas
raiadas, depois uma segunda laje fecha a parte estrutural da caixa do heliponto. Só então
vem a terceira laje, que é a plataforma de toque do helicóptero", detalha Dutra.
Em concreto protendido, os edifícios sinuosos das Secretarias I e II foram erguidos a Nordeste do terreno, de maneira a acolherem entre
eles o prédio de forma circular do centro de convivência

A distribuição das vigas raiadas em 18 graus foi alterada no entorno do eixo, no lado de
menor balanço, para a colocação da escada que liga a última parada do elevador ao piso
da laje superior. Uma pequena escada de alvenaria estende esse acesso à laje de pouso
dos helicópteros. As passarelas que ligam o prédio de circulação e a torre aos
pavimentos do palácio têm a função, também, de equilibrar as ações do vento sobre a
grande estrutura em balanço.

Um sistema composto por cabos de protensão e aparelhos de apoio de neoprene mantém


as três estruturas unidas, com juntas articuladas entre elas. Os pilares e
contraventamentos da estrutura provisória de apoio do palácio só foram retirados após a
protensão das passarelas dos dois volumes vizinhos. O subsolo do palácio é acessado
por uma rampa de 6 m de largura e 28 m de extensão, e destina-se a estacionamento e
áreas de instalações.

No interior do palácio, a configuração de plantas livres e a inexistência de paredes


estruturais proporcionam grande flexibilidade de uso dos espaços. O prédio recebeu
fechamentos em vidro duplo fumê (com persianas entre as duas camadas), que
proporciona boa iluminação e economia de energia. Tratamentos especiais garantem a
esses vidros segurança contra armas de fogo e vandalismo.

O pavimento térreo foi composto por uma estrutura protendida na projeção de quase
toda a extensão dos pavimentos suspensos, e por uma laje rebaixada 40 cm, nas laterais
do prédio e na extremidade mais próxima do auditório. Essa laje foi impermeabilizada e
recoberta com solo gramado, nivelando o piso da praça cívica, implantada entre o
palácio e o auditório.
Campo de fundações

A área requereu grandes trabalhos de infraestrutura, como a dragagem


do barramento, aterro de 500 mil m³, escavação de 750 mil m³, 7 mil
m de drenagem pluvial, 180 mil m² de pavimentação, mais de 35 mil
m de cabeamento estruturado, 130 mil m² de revestimento de grama e
plantação de quatro mil árvores de grande porte.

O projeto das fundações foi elaborado pelo escritório do calculista


José Carlos Sussekind, do Rio de Janeiro, que, devido ao solo
pantanoso, especificou fundações profundas.
No palácio foram utilizadas estacas tipo
O túnel de acesso ao complexo passa por baixo da MG-10 e tem 152 m de
comprimento, 21 m de largura e 5 m de altura
hélice contínua, para pequenas cargas, e
estacas escavadas, profundas, para grandes cargas, com 1,40 m de diâmetro. "No
auditório, usamos estacas tipo hélice contínua, e na laje periférica do estacionamento do
subsolo, estacas prémoldadas.

No túnel, na entrada pelo lado sul da MG-010, usamos estacas barrete, e dentro dele,
para sustentação das vigas da seção principal, estacas raiz inclinadas", descreve o
engenheiro Marcilio T. Nicolau, da Gerência de Obras. No prédio da secretaria I, o mais
próximo da lagoa grande, foram usadas estacas metálicas cravadas. Foram 1.283 tubos
de 35 cm de diâmetro, que variam entre 16 m e 25 m de comprimento.

O responsável pela Secretaria II, pelo Centro de Convivência e pelo prédio da central de
água gelada, o engenheiro José Maurício de Almeida, também da Gerência de Obras,
explica que o prédio II foi executado sobre terreno com água quase à superfície, por isso
utilizaram-se estacas barrete ou paredes-diafragma. Apenas na periferia do prédio foi
possível, graças à pequena profundidade da rocha, executar fundação direta.

Edifícios em forma de bumerangue

Destinados a abrigar as secretarias de Estado e órgãos vinculados, os dois prédios das


secretarias I e II têm volumetria idêntica - longa e em curva -, e se estreitam nas
extremidades. Foram erguidos a Nordeste do terreno, cada um com subsolo, térreo com
pilotis, superestrutura de 14 pavimentos-tipo (o nono é especial, vazado, com salas de
reuniões, restaurante, lanchonete e jardins nas extremidades longitudinais), pavimento
técnico e cobertura, onde foram instalados três helipontos de emergência. Cada prédio
tem 116,2 mil m² de área construída e é equipado com 30 elevadores.

Os pavimentos têm mais de 7 mil m² de planta livre, com uma extensão de 240 m no
eixo médio e a largura variando de 25 m nas extremidades a 32 m, no centro. Os prédios
foram dispostos com as concavidades voltadas em direções opostas, com os eixos
centrais formando um ângulo de 15o. Os pontos centrais dos prédios estão defasados
100 m no sentido Norte-Sul, e de 172 m no sentido Leste-Oeste.

O engenheiro José Maurício de Almeida explica que, dada a extensão do prédio, foram
executadas quatro juntas de dilatação em toda a sua altura, compondo cinco setores de
estruturas independentes, um ao lado do outro. São estruturas similares, com pórticos
transversais com três pilares, suportando um conjunto de vigas longitudinais
protendidas que vencem vãos de 15 m. "Como se trata de uma estrutura em concreto
protendido - e a protensão é feita nas duas extremidades -, o prédio foi construído como
uma pirâmide", explica Almeida.

O primeiro a ser executado foi o vão central, ou setor três, que recebeu protensão ativa
nas duas extremidades. Logo em seguida foi iniciada a construção dos setores dois e
quatro, ladeando o setor três. Na execução da laje desses setores, onde o setor dois
encontra o três, a protensão é passiva, e ativa na extremidade livre.

O mesmo raciocínio para o setor quatro. No segundo pavimento, o setor três já estava
sendo feito, enquanto os setores um e cinco do primeiro pavimento eram concluídos,
com o mesmo modelo de protensão passiva nos setores colados aos setores dois e
quatro, e protensão ativa nas extremidades livres. Quando o setor três já estava na
terceira laje, o dois e o quatro na segunda iam sendo feitos, e assim sucessivamente,
formando uma pirâmide.

Além de aditivos para acelerar a cura, especificou-se para o concreto resistência


característica de 50 MPa, atingindo-se rompimento dos corpos de prova 70 MPa. "Foi
um desafio fazer a estrutura imensa desses edifícios, com 120 mil m2 de arquitetura,
que representam 240 mil m2 de fôrmas, em um prazo relativamente pequeno, de julho
de 2008 a agosto de 2009", impressiona- se Almeida.
Ele acrescenta que foram feitas provas de carga, dinâmica e estática, e durante a
execução, em função da extensão da estrutura, era contínuo o monitoramento dos
recalques que iam surgindo, na medida em que o prédio era carregado. "Os recalques
estavam dentro da magnitude prevista, e tudo foi acompanhado e monitorado", adianta.

Centro de convivência

O edifício reúne serviços de atendimento ao cidadão, como bancos, correios, farmácia,


lojas, restaurantes e lanchonetes. Erguido entre as duas torres de secretarias, às quais se
liga por galerias subterrâneas de pedestres, o prédio tem formato de coroa circular, com
60 m de diâmetro, e um átrio central com diâmetro de 17 m. Esse espaço interno é
recoberto por um domo de vidro, que ilumina naturalmente todo o edifício.

O jardim implantado no local pode ser apreciado das varandas localizadas no alto, ao
seu redor. Além de subsolo, o edifício tem térreo, pavimento elevado e cobertura. O
pavimento térreo foi elevado 35 cm em relação ao nível da praça central, para afastar do
piso a esquadria em pele de vidro. O térreo tem três rampas de acesso, sendo uma
principal, na fachada Sul, e duas rampas de serviço, na fachada oposta.

A estrutura principal do prédio é composta por oito pórticos com dois pilares, dispostos
a cada 45o, sustentando os painéis de laje estruturados com quatro vigas
circunferenciais principais e transversinas, dispostas radialmente, da forma mais
uniforme possível, em virtude das interferências de escadas e elevadores (seis, no total).
Além dos pilares principais, a estrutura do térreo tem um conjunto de pilares
secundários e blocos de fundação, dispostos na área periférica, que permitiram
dispensar o uso da protensão,
imprescindível no pavimento elevado
e na cobertura

Fechamentos envidraçados

O sistema implantado para a colocação


dos grandes volumes de vidro
envolveu várias etapas, desde a
fabricação do alumínio na cor natural,
a pintura por empresas especializadas
na cor especificada, o beneficiamento
e corte dos perfis, e envio ao canteiro
de obras.

Paralelamente a isso, a matéria-prima Torre com heliponto e passarelas que a conectam ao palácio do Governo. À
das persianas embutidas entre as duas direita, detalhe da estrutura da torre
camadas de vidro foram importadas da
Itália e beneficiadas em São Paulo.

A montagem foi executada em São Paulo pelo fabricante de vidro, que fez o
insulamento com as persianas já no interior das duas camadas de vidro, e tudo chegou à
Cidade Administrativa, onde foi feita a montagem dos módulos de fechamento dos
edifícios, no canteiro industrial montado no térreo de um dos edifícios das secretarias.
Os insertos foram colocados na estrutura durante a concretagem da laje e,
posteriormente, a empresa veio com a placa que permite a colocação dos módulos.

Escultura concreta

Implantado como um apêndice do Palácio Tiradentes, ao qual se comunica pelo


subsolo, o auditório Juscelino Kubitschek tem capacidade para 500 pessoas. Está
dividido em subsolo, térreo e um nível superior, com plateia e cabines de projeção. O
pavimento térreo é um dos principais elementos da estrutura, pois além de resistir às
cargas verticais aplicadas no piso, trabalha como tirante, absorvendo as componentes
horizontais das cargas transmitidas pela casca da cobertura.

Apoiada sobre 88 estacas, a estrutura é composta por uma laje com 15 cm de espessura,
com um conjunto de dez vigas dispostas em leque, acompanhando o formato da planta -
um trapézio com largura que varia entre 49,30 m e 22,60 m e com 61,40 m de extensão.
O palco foi elevado 95 cm do piso e é composto por placas pré-moldadas sobre
alvenaria em blocos vazados de concreto, com capeamento em concreto moldado "in
loco".

Frente ao palco, eleva-se a laje inclinada da plateia, sobre a qual foram executados os
degraus em concreto celular. Sobre o hall da plateia, engastado na casca de cobertura e
suspensa por tirantes, está a estrutura do pavimento, em laje dupla, das cabines de
projeção e áudio. Elas se estendem por toda a largura do auditório, acima da abertura na
casca de cobertura para acesso à plateia.

Além de ligações com a casca da cobertura e paredes laterais, a estrutura das cabines,
nas extremidades do pavimento, dispõem de quatro pilares junto às caixas de escada e
do elevador, e no trecho central, seis tirantes metálicos, protegidos contra corrosão
atmosférica.

Olho vazado

A cobertura do auditório é uma casca de concreto armado em forma de arco, com 19,40
m de altura em relação ao pavimento térreo, onde apoia as duas extremidades. Sua
espessura varia de 30 cm no ponto mais alto, a 94 cm junto à laje do térreo. As laterais
do edifício são fechadas por paredes estruturais, que mantêm um afastamento de 3 m da
borda da cobertura.

As paredes apoiam a cobertura nos pontos não ocupados por uma laje inferior, em
forma de arco invertido. Essa segunda laje, uma casca invertida disposta abaixo da
cobertura, tem 25 cm de espessura, e limita a altura das paredes, deixando um espaço
vazado em forma de olho entre as laterais do prédio. Sua estrutura apoia uma parte da
laje da plateia, que nela se engasta, e também a extremidade da rampa de acesso ao
auditório.

É responsável, ainda, pela sustentação de parte da estrutura das cabines. Cobre grande
parte do palco e da plateia e reduz consideravelmente o pé-direito no auditório. Quatro
escadas distintas foram projetadas para o auditório, ligando dois ou mais pavimentos,
sendo uma delas em espiral, além de uma grande rampa. Externamente ao prédio, ao
lado do foyer, fica a rampa em concreto protendido - um dos elementos constantes nos
projetos de Niemeyer.

Cidade sustentável

Com relação ao consumo de água, os edifícios do Centro Administrativo dispõem de


descargas a vácuo, que reduzem em 20% o consumo da água dos sanitários. Parte das
águas pluviais captadas pelo sistema de drenagem será conduzida para a lagoa maior,
que por sua vez deságua no córrego Floresta, através de um canal de descarga.

A lagoa menor será alimentada por águas provenientes de nascente e por sistema de
bombeamento a partir de poços profundos executados na área da Cidade Administrativa.
Essa lagoa funcionará também como reservatório, do qual será feita a captação para
irrigação das áreas ajardinadas.

A Cidade Administrativa tem sistemas de iluminação e de ar-condicionado inteligentes


que desligam automaticamente quando não tem usuários no ambiente. O complexo
dispõe ainda de modernos sistemas de automação predial e de segurança. De acordo
com dados do governo, cerca de R$ 80 milhões serão economizados, por ano, em
energia, com a reunião de todas as secretarias e autarquias em um único local.

Centro Administrativo Tancredo Neves




Veja mais fotos do novo complexo executivo do


Governo de Minas Gerais


&RQMXQWRGHFRUGRDOKDVWUDYDGRVQDODMHGDFREHUWXUD


&RUGRDOKDVIL[DGDVQRSLODUGRSDYLPHQWR

([HFXomRGDVYLJDVWUDQVYHUVDLV


([HFXomRGRVYLJDPHQWRVGRVSyUWLFRV

([HFXomRGRVSDYLPHQWRV


3DOiFLRGR*RYHUQR

$XGLWyULR-.


6HFUHWDULDV



Ficha técnica
Lote 1 - Camargo Corrêa, Mendes Júnior e Santa Bárbara Engenharia fundações: Incopre, Setef, Tenge, Drilling do Brasil, Fundsolo, Sotege,
Geoservice, Geomec; construção civil: Consórcio Camargo Corrêa/Mendes Júnior/Santa Bárbara; subempreiteiras: Louzada e Magalhães,
Geoinfor, Proart, Plano Vigilância, Tecnosolo, Avantec, Destroy, Transramos, LSE Sistemas Estruturais, Asperminas, Pavotec
Pavimentação, Matos e Renault, Protende, Brasilos, Stillus, Manttub, Emoesco, Construtora G-Maia/Florescer Paisagismo, Brasil Horizonte,
Impermear, Ml Impermeabilizações, Tecnomat, M. Giannetti, CET Engenharia; José Renato Câmpara; Cadros Engenharia; Urbcon; Clima
Termoacústica; Montadora Gomes & Rocha; EPP; AGM; Detronic; AC Terraplenagem; Âncora Revestimentos; Brazpoços; Maker
Engenharia; J. Ferreira; Estirafer; Tecpiso do Brasil; Côncavo; Madservice; Obraprima; controle da qualidade: Consórcio Camargo
Correa/Mendes Júnior/Santa Bárbara; estruturas metálicas: Engemonte; elétrica: Planem; instalações mecânicas: Jam Engenharia; Tuma
Instalações; gerenciamento: Codemig; fiscalização: Leme Engenharia; software de gerenciamento: Consulte Gero; concreto estrutural:
Supermix; Holcim; aço estrutural: Arcelor Mittal; fôrmas e escoramentos: Pêri Fôrmas; Rohr; Atex do Brasil; prémoldados: IPC Industria de
Pisos; equipamentos de ar-condicionado e ventilação: Springer Carrier, Trane; equipamentos elétricos: Alpha Marktec, Bechim, Carbinox,
Cordeiro Fios e Cabos, Daibrás, Elecon, Fundição Daisa; IPCE Fios e Cabos, Lumini, Mega Apoio; Miralux, Mopa, Novemp; Phelps Dodge
(Alcoa), Waltubo; automação predial: Somitec; Experti; guindastes: Construservice; acabamento - forros: Resicon, Ga2 Serviços, divisórias:
MG Mármores, revestimento de fachada: MAP; vidros: Glassec; esquadrias/venezianas: Aluservice, Engevidros, Belmetal; pisos: Werden,
FR Pisos, Mega. Lote 2 - Norberto Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão construção civil: Consórcio CNO/ OAS/Queiroz Galvão;
subempreiteiras: Sondotec, Construport, Reffer; controle da qualidade: Consórcio CNO/OAS/ Queiroz Galvão; estruturas metálicas:
Perfeição Montagens; montagem elétrica: Selten; mecânica: Ambientair, Alarmtek; gerenciamento: Codemig; fiscalização: Leme
Engenharia; fiscalização: Codemig (Suporte Leme); software de gerenciamento: MS Project, Primavera, Citadon, Siseng, Consulte Gero;
principais fornecedores - cobertura: Denver; concreto estrutural: Holcim; aço estrutural: Gerdau; fôrmas e escoramentos: Mills; ar-
condicionado e ventilação: Arcelor Mittal, Berlinerluft, Carbinox, Carrier, Trox, Weg; equipamento elétrico: Apolo, Daisbras, Phelps Dodge,
Phillips, Schenneider, Miralux; automação predial: Alarmtek, Gemini, Lipperfil, Wago; guindastes e elevadores de carga: Pingon;
acabamento - forros: Indecor (fornecedor Knauff); divisórias: Rio Rancho; revestimento de fachada: Italux; vidros: Glassec (fornecedor
Cebrace); esquadrias/ venezianas: Italux, Alluservice (fornecedor Screenline) Lote 3 - Andrade Gutierrez, Via Engenharia e Barbosa Mello
fundações: Geofix; construção civil e gerenciamento: Consórcio Andrade Gutierrez/Via Engenharia/Barbosa Mello; montagem elétrica:
Temon; fiscalização: Leme Engenharia; gerenciamento: Codemig; fornecedores - cobertura: Consórcio Italux (Luxalum, Algrad e Itefal);
concreto: Wanmix/Lafarge; aço: Belgo Mineira; fôrmas e escoramentos: Mills; ar-condicionado e ventilação: Prodac; instalações: Temon;
automação predial: Somitec; guindastes: Andrade Gutierrez, Construservice; acabamento - forros: Impertec/Resicon; divisórias: Grupo
Rangel (mármores); esquadrias, venezianas e vidros: Consórcio Italux; pisos: Giroflex, Tate.

dĠĐŚŶĞͲĚŝĕĆŽϭϱϰͲ:ĂŶĞŝƌŽϮϬϭϬ

You might also like