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Igreja de Benguela
COMO ESTUDAR?
José de Jesús Suárez Arellano
(Agosto de 2001)
FINALIDADE:
PREÂMBULO
É verdade que na vida há um tempo de sermos oficialmente estudantes, mas hoje sabemos
que o estudo é uma actividade que pode e é recomendada para toda a vida. Sabe-se que a
actividade intelectual ajuda a manter jovem o nosso cérebro. Falamos do estudo como
aprendizagem de conhecimentos que nos eram alheio e também da sua aplicação à nossa
vida e os seus diversos desafios.
Existem diversos factores que impedem estudar a muitas pessoas: ambientes hostis,
dificuldades económicas, falta de saúde física, problemas interpessoais graves, transtornos
afectivos e psicológicos mais ou menos graves, etc. Portanto, é importante prestar atenção
aos factores favoráveis ao estudo, tais como: a alimentação, o descanso, o trabalho físico e
a ginástica, as condições psico-afectivas, o ambiente do lugar escolhido para estudar, o
horário, a posição do corpo ao estudar, por outras palavras à saúde integral (física,
psicológica e espiritual). Em fim, a capacidade de, conhecendo todas estas coisas, ter a
flexibilidade suficiente para encontrar o próprio estilo e os próprios métodos de estudo.
Para muitos estudantes, e não só, estudar tem sido um martírio inútil. Mas, estudar pode ser
fácil e até divertido, além de poder dar-nos resultados óptimos. É claro que para quem tem
hábitos de estudo e encontra prazer nele!
Reparemos numa coisa: o ser humano e a nossa civilização, tal como os conhecemos hoje,
é fruto do estudo de muitos homens e muitas mulheres ao longo duma longa história.
1. MEMÓRIA
Napoleão Bonaparte
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G. Colin
Blas Pascal
Dante
Sem memória o homem não poderia usar nem a inteligência nem a imaginação,
portanto não poderia utilizar a sua própria experiência. Porque senão de que serviria
perceber claramente as coisas se as mesmas não permanecessem na nossa mente? A
inteligência trabalha com dados fornecidos pela memória que, por sua vez, é a
depositária das nossas percepções passadas, quer tenham sido visuais, auditivas ou
cinestésicas.
2. A LEITURA
Comecemos por dizer que é importante saber distinguir um texto literário de um científico
ou filosófico e que para alguns estudantes resulta difícil compreender com exactidão um
texto teórico.
Antes de dar algumas directrizes para a leitura e análise de textos convém-nos revisar
algumas ideias básicas da teoria da comunicação. Partamos da consideração elementar de
que a comunicação se dá quando um emissor transmite uma mensagem e esta é captada
por um receptor.
Também digamos que uma mensagem sempre é transmitida com o objectivo de ser
percebida, portanto, que é elaborada por uma consciência e que espera ser assimilada por
outra consciência. Antes de ser transmitida deve ser "pensada" e "mediatizada" em sinais
simbólicos, como a linguagem escrita. Assim sendo, um texto pode ser percebido como o
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Quando um autor (emissor) escreve um texto está codificando a mensagem pensada por ele
e o leitor (receptor) ao ler um texto, realiza a descodificação da mensagem do autor, para,
por sua vez, compreendê-la, pensá-la, assimilá-la e personalizá-la; assim se completa o
ciclo da comunicação.
Este processo nem sempre é fácil. Existem interferências pessoais e culturais que põem em
risco a objectividade da comunicação. Por isso necessitamos de certas precauções.
PENSAMENTO PENSAMENTO
Conceitos Conceitos
AUTOR à à TEXTO à à LEITOR
Juízos Juízos
raciocínio Raciocínio
Precisamos, como já dizíamos, uma preparação geral relativa à área em que o texto se situa
e domínio da língua (símbolos/códigos) em que está escrito, além dalguns recursos
metodológicos. Eis algumas sugestões para que a ciclo da comunicação, numa leitura,
possa ter um feliz resultado:
Pode ser um sector do texto que forma uma totalidade de sentido, p. e., um capítulo, uma
secção, uma parte, etc.. O tamanho será determinado pela dificuldade da obra e pela tua
perícia neste tema. Portanto, a leitura deve ser feita por etapas sucessivas e contínuas.
Deves fazer uma leitura seguida e atenta e corrida de toda a unidade de leitura em estudo,
sem pretensões de compreender tudo. O objectivo disto é teres uma visão de conjunto do
raciocínio do autor. Ainda é preciso assinalar os pontos de dúvida que condicionam a tua
compreensão da mensagem do autor.
Um primeiro esclarecimento será, sempre que possível, buscares dados sobre o autor da
obra.
Por vezes os textos fazem referência a outras doutrinas, autores ou factos que o autor
pressupõe conhecidos pelo leitor, mas nem sempre é assim.
Deves transcrever todos estes elementos em folha à parte. Antes de continuar deves
recorrer às obras de referência ou a algum especialista da área.
Depois das pesquisas, podes fazer um primeiro esquema do texto, evidenciando a sua
estrutura redaccional, para poderes visualizá-lo em conjunto. Uma sugestão é dividir a
unidade em: introdução, desenvolvimento e conclusão; toda unidade completa comporta
necessariamente estes três momentos. Depois serão feitas as subsequentes divisões.
Ajudar-te-á dar referência das páginas ou, se o texto é pequeno, dos parágrafos,
previamente numerados.
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Trata-se agora, numa nova leitura de apreenderes, sem intervir nele, o conteúdo de sua
abordagem. Para obter o conteúdo da mensagem imagina que fazes uma série de perguntas
ao autor e ouves as respostas do autor:
l Qual é o problema que provocou o autor? Qual a dificuldade a ser resolvida? Qual o
problema a ser solucionado? A formulação deste problema quase sempre está
implícita.
l Como o autor responde ao problema levantado? Que ideia defende? O que é que quer
demonstrar? A resposta a estas perguntas será a ideia central, a proposição
fundamental ou a tese do autor nessa unidade. Nos textos bem estruturados aparecerá
uma única ideia em cada unidade. Normalmente a ideia-mestra devia estar formulada
expressamente, contudo isso não ocorre sempre. A tese deve ser formulada como um
juízo completo.
l Como o autor demonstra a sua tese? Qual foi a sua argumentação? Aqui se descobre
a estrutura lógica do texto.
Esta nova abordagem do texto é para poderes tomar uma posição própria a respeito das
ideias enunciadas, é para superares a estrita mensagem do texto, é ler entre linhas, é
dialogar com o autor, é explorar a fecundidade das ideias expostas, é cotejá-las com outras.
Esta é a fase mais difícil já que podes ter maior interferência pessoal ou cultural.
l Deves situar as ideias desta unidade no contexto de vida e obra do autor em outras
fontes, e situar o autor no contexto mais amplo da sua especialidade e do pensamento
científico em geral, desde o ponto de vista histórico e teórico;
l Finalmente deves fazer uma apreciação e juízo pessoal, é a fase mais delicada da
interpretação porque exige muita maturidade intelectual da tua parte.
5. Descobre a problematização
Trata-se de uma retomada geral de texto para fazer um levantamento das questões,
implícitas ou explícitas, para uma reflexão pessoal e para uma discussão em grupo. Esta
reflexão e este debate são essenciais à actividade intelectual e à documentação.
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Finalmente hás-de elaborar um novo texto, retomando todas as abordagens anteriores, será
uma síntese pessoal, escrita logicamente, com discussão e reflexão pessoais. Esta pode ser
uma actividade didáctica, tipo um relatório. Será um valioso exercício de raciocínio.
Enfim, uma leitura analítica desenvolverá em ti uma série de posturas lógicas que
contribuirão à tua própria formação específica e geral.
1 COMO RESUMIR?
Lembra-te que um resumo busca a síntese das ideias do autor e não a simples redução dos
parágrafos.
1.1 Como encontrar a ideia principal? É preciso compreender antes de resumir. Ter um
propósito inicial e ler em função dele. Ter a ideia do assunto. Ter a essência.
1.1.1 No parágrafo. Em cada parágrafo existe uma só ideia principal: geralmente no início do
parágrafo, outras vezes no fim, por razões estéticas.
A ideia principal não a encontramos numa frase completa. Devemos resumi-la em sujeito e
predicado. Os adjectivos quase são eliminados sempre. Habituar-se a encontrar sempre a
ideia principal e expressá-la com as próprias palavras, o quanto possível.
1.1.2 Num capítulo, secção ou obra deves captar o esboço ou plano seguido pelo autor.
Saber identificar a actividade do autor: informa, explica, interpreta, analisa, discute,
demostra, prediz.
Todo desenvolvimento lógico redigido, se faz através de proposições, que se dividem em:
X = objecto: "o que é?" – seres, indivíduos, elementos observáveis que, sobre os quais se
conclui algo;
S = estímulo: "por quê?" condições próximas que se acrescenta, retira ou modifica e que
afectam o comportamento, objecto;
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2 COMO SUBLINHAR?
Não se trata de sublinhar por sublinhar. Esta é uma ferramenta que tem o seu valor a partir
dum propósito formulado dentro de um plano prévio. Não se sublinha desde o momento em
que se começa a ler. É preciso primeiro examinar o livro, o capítulo,… e formular perguntas
sobre ele, procurando respondê-las à medida que se lê. Nesta primeira fase, é preferível não
sublinhar. Se achar que foram localizados detalhes de valor, ideias importantes, coloque à
margem um sinal convencional: p. e., "X", "+", ".", " –", ">",etc.
Depois de terminada a leitura do texto inteiro, volta a ler, buscando a ideia principal, os
detalhes importantes, os termos técnicos, as definições, as classificações, as provas. Isto é
que deve ser sublinhado!
Nesta Segunda leitura, não sublinhes as orações, mas só os termos essenciais. Habitue-se
a sublinhar depois que releu um ou dois parágrafos, para o devido confronto. Voltando,
pense exactamente o que irá sublinhar. Use como guia os sinais que coloco à margem.
Agora, será até possível mudar de opinião e seleccionar com critérios mais seguros. Deve-
se agir de tal modo que, relendo o que foi sublinhado, se consiga a estrutura sintética e
significativa de tudo o que se leu.
Sinais convencionais que podem ser usados durante a segunda leitura (quando o livro é
próprio):
i = muito importante
0 = resumo
v = exemplo
? = obscuro
+ = "não concordo
! = curiosidade
3 COMO ESQUEMATIZAR?
Para a maior parte das matérias que estudamos, o mais indicado é fazermos esquemas e
resumos, pois eles são a melhor forma de conseguir uma séria compreensão do texto
estudado, ajuda a salientar as ideias centrais e o seu esquema interno. Fazer esquemas é
estudar activamente:
l Obrigam a repetir com as próprias palavras o que se leu e estudou, que é o teste
principal para se verificar o que se assimilou.
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b. Pode-se utilizar o sistema de enumeração progressiva (1; 1.1; 1.1.1; 1.2; 2; 2.1;…),
letras ou números para indicar as divisões sucessivas;
e. Fazer perceptível o esquema com frases breves das ideias principais e das ideias
secundárias mais importantes;
c. Deve ter uma apresentação clara e limpa para uma rápida compreensão do conteúdo;
e. Deve ajudar não só a captar o conteúdo dum determinado texto, mas a comunicá-lo
com as suas próprias palavras.
1. O ESTUDO
Para escreveres um bom material, este deve contar com alguns pontos imprescindíveis:
1. Em primeiro lugar deves ter claro quais são os objectivos para escrever este material.
O que é que queres que o leitor perceba?
l Usa perguntas, elas são úteis para chamar à atenção do leitor, não é verdade?
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l Escreve de modo que o leitor possa fazer-se uma ideia da pessoa real que escreve.
5. Fala com uma linguagem positiva e clara. Explica o que queres dizer, não o que não
queres que se perceba.
8. Relê o material ao dia seguinte de tê-lo escrito, desde o ponto de vista do/s
destinatário/s. Fica tudo claro? Alcança os teus objectivos? Corrige-o até te sentires
satisfeito.
3. EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Exercício:
1. Identifica, nas tuas memórias, uma vez em que te sentiste totalmente à vontade ao
estudar/aprender; uma situação em que sentiste que "funcionavas" bem no estudo.
Este é o teu estado de excelência para o estudo.
2. Cria mentalmente um círculo frente a ti, no chão, próximo a ti e pinta-o da tua cor
preferida.
4. Deixando este estado - estas sensações - no círculo, depois voltarás a entrar, sai por
um momento. Mexe o teu corpo um pouco.
5. Regressa a ele, o que é que experimentas quando entras nele? Esta é só uma pequena
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prova para saberes que o simples facto de entrar no círculo, onde está ancorada esta
experiência, pode te ajudar a recuperar este estado de excelência. Depois de
experimentar estas mudanças no teu corpo, sai novamente. Mexe novamente o teu
corpo.
6. Fora do círculo, pensa onde e quando gostarias de ter este estado de excelência.
Representando esta situação na tua mente, talvez como num filme, entra no círculo.
Antes de saires do círculo, imagina que o absorves, que a sua cor entra no teu corpo,
que a sua luz corre pelas tuas veias… Até todo o teu ser estar pintado com essas
características. Finalmente sai deste lugar.
Faz uma prova final na tua mente da possível situação futura: o que é que se passa
agora se pensas nesta situação futura?
1. ANEXOS
a. Transmitir de forma maciça e eficaz cada vez mais saberes e saber fazer evolutivos,
adaptados à civilização cognitiva;
Para poder cumprir com estas tarefas a educação deve de organizar-se, desde o princípio
da vida, a volta de quatro aprendizagens fundamentais, que serão os quatro pilares do
conhecimento:
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Neste século a educação deve transcender a visão puramente instrumental que se tem dela.
A educação deve incentivar a realização da pessoa na sua totalidade; descobrir, reanimar e
fortalecer o potencial criativo… Enfim, aprender a ser.
a. Aprender a conhecer:
Este tipo de aprendizagem visa, não tanto a aquisição dum repertório de saberes
codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento. Pode ser
considerado como meio e como finalidade.
l Meio: pretende-se que cada pessoa compreenda o mundo que a rodeia. Para viver
dignamente, para desenvolver as suas capacidades profissionais e para se comunicar.
O conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar
conhecer tudo… Mas, a especialização não deve excluir a cultura geral e a capacidade de
trabalhar em profundidade um determinado número de assuntos… a cultura geral permite
comunicar, implica abertura a outros campos do conhecimento e opera profundas sinergias
entre diversas disciplinas. Aprender a conhecer supõe aprender a aprender: exercitar a
atenção, a memória e o pensamento…
l Exercitar a atenção: nas sociedades dominadas pelos mídia, pela sucessão rápida de
informações mediatizadas (visuais e/ou auditivas) fica prejudicado o processo de
descoberta que implica uma aprendizagem prolongada e profunda. A aprendizagem da
atenção reviste várias formas e tira partido de várias experiências e situações: jogos,
estágios, viagens, trabalhos práticos, etc.
a. Aprender a fazer:
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Aprender a fazer não pode continuar a ser a simples transmissão de práticas rotineiras.
O que é que são os serviços? É o sector que reúne actividades que não estão ligadas à
industria nem à agricultura e que não produzem um bem material. Definem-se em função da
relação interpessoal a que dão origem e pelas actividades de informação e comunicação
para determinados projectos (serviços de acompanhamento e aconselhamento;
tecnológico, social, ensino, saúde, etc.).
A relação com a matéria e a técnica deve ser completada com a aptidão para as relações
interpessoais estáveis e de qualidade. Aptidões que a formação tradicional não transmitia…
Parece que as futuras sociedades ultratecnicistas exigirão aptidões de novo tipo, baseadas
mais nos comportamentos (intuição, jeito, capacidade de julgar, de manter unida uma
equipa…) do que em aptidões intelectuais. Os altos estudos não garantem,
necessariamente, aquelas… A pergunta aqui é: como, quando e onde ensinar estas
qualidades?
Nestes países encara-se o futuro como estando estreitamente ligado à aquisição da cultura
científica que lhes dará acesso à tecnologia moderna, sem negligenciar as capacidades de
inovação e criação ligadas ao contexto local.
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Que fazer para melhorar a situação? Não basta pôr em contacto e/ou comunicação pessoas
de grupos diferentes se já no seu espaço comum entram em competição ou se o seu
estatuto é desigual, para vencer as os preconceitos e as hostilidades. É preciso criar
contextos igualitários e objectivos e projectos comuns, assim surgirá a cooperação e a
amizade. Há, portanto, duas vias complementares: a descoberta progressiva do outro e a
participação em projectos comuns.
1. À descoberta do outro:
Temos de aproveitar para isto algumas cadeiras como a geografia, as línguas, a literatura,
história, antropologia, psicologia, etc.
A educação formal deve reservar tempo para projectos comuns de cooperação entre alunos
e professores. Isto pode, além de enriquecer a relação professor/aluno, dar origem à
aprendizagem de métodos de resolução de conflitos e constituir uma referência para a vida
futura.
a. Aprender a ser:
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Talvez, a educação neste século, mais do que preparar aos alunos para uma determinada
sociedade, deva fornecer-lhes forças e referências intelectuais que lhes permitam conhecer
o mundo que os rodeia e comportar-se nele como actores responsáveis e justos. O papel
essencial da educação parece ser o de conferir a todos os seres humanos a liberdade de
pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver
os seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível, donos do seu próprio destino.
…Cada pessoa, durante toda a sua vida, deve poder tirar o melhor partido dum ambiente
educativo em constante alargamento.
Aceder aos recursos do público Extrair e utilizar os recursos e estados de aprendizagem dos
(accessing audience resources) alunos.
Acuidade sensorial (sensory Treinar os sentidos para que percebam mais finas e mais
acuity) úteis do mundo. É uma parte importante de aprender a
interpretar a linguagem do corporal.
Administração do marco temporal Utilizar o tempo com o maior proveito durante a formação, de
(Time frame management) maneira que as actividades nem se prolonguem nem se
abreviem desnecessariamente.
Ajuste de objectivos (dovetailing O processo de combinar distintos objectivos a fim de criar a
outcomes) melhor situação em que ambas as partes ganhem. É a base
dos acordos e negociações. Parte da tarefa do monitor
consiste em ajustar os distintos objectivos da formação.
Âncora (anchor) Qualquer estímulo que se associa a uma resposta
específica. As âncoras pode formar-se espontânea ou
deliberadamente. I. e. soar uma sineta para chamar a
atenção ou utilizar um lugar determinado para responder às
perguntas.
Ancoragem (anchoring) O processo de criar uma associação entre uma coisa e
outra.
Ancoragem de recurso (resource Um processo simples para atrair estados de recursos (de
anchoring) excelência) ao momento presente cada vez que sejam
necessários.
Aprendizagem (learning) O processo de adquirir conhecimentos, habilidades,
experiências ou valores por meio do estudo, a experiência
ou a formação.
Ascender, descer (chunking) Mudar as percepções ascendendo ou descendo respeito a
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formação.
Marcado analógico (analogue Uso do tom de voz, a linguagem corporal, os gestos, etc.,
marking) para marcar alguma peça chave do material da formação.
Marcado espacial (spatial Uso coerente de distintas zonas do espaço para distintas
marking) acções, a fim de associar a localização com a acção. (Ver
coreografia).
Marcado tonal (tonal marking) Uso da voz para destacar certas palavras como
significativas.
Mente consciente (conscious A parte da mente que está na percepção do momento
mind) presente. Só pode prestar atenção a umas quantas variáveis
ao mesmo tempo e não vê ao longo prazo nem as
consequências profundas.
Mente inconsciente (unconscious Todo o que fazemos com a nossa realidade interior sem nos
mind) apercebermos no momento presente.
Meta (meta) Prefixo de origem grega, significa além de. Que existe num
nível distinto ao de outra coisa.
Meta-comentário (metacomment) Um comentário sobre um processo que está a acontecer; p.
e., você está a ler esta explicação. Na formação, convém
marcar espacialmente os meta-comentários.
Meta-conhecimento Ter o conhecimento duma habilidade não só por fazê-la
(metacognition) bem, mas por ser capaz de explicar como a faz bem. A
capacidade de adoptar um ponto de vista desprendido sobre
as próprias habilidades.
Metáfora (metaphor) Comunicação indirecta por meio de um relato ou uma figura
de dicção que implica uma comparação. Em PNL, o termo
‘metáfora’ inclui símiles, parábolas e alegorias.
Meta-mensagem (metamessage) Uma mensagem acerca de uma mensagem. A hortografia é
muitu importante neste grossário. A meta-mensagem desta
frase não é a mesma que a sua mensagem. Como formador,
o teu comportamento não verbal está transmitindo
constantemente meta-mensagens ao grupo acerca de ti e do
material apresentado.
Meta-modelo (meta model) Um poderoso conjunto de pautas de linguagem e perguntas
da PNL que vincula a linguagem com a experiência
sensorial. Perguntas chaves para esclarecer e especificar o
significado.
Meta-posição (metaposition) A terceira posição perceptiva, o desapegado e benévolo
observador de si mesmo e dos outros.
Meta-programas (metaprograms) Filtros habituais e sistemáticos que pomos na nossa
experiência, tipicamente inconscientes. P. e., estar motivado
para se mover em direcção às recompensas antes que para
se afastar das consequências desagradáveis. A tomada de
consciência desta pauta pode tornar a formação mais fácil e
mais eficaz.
Modelagem (modelling) Pode ser actuar como modelo de comportamento para
outros, como quando se faz uma demonstração, ou o
processo de explicitar a sequência de pensamentos e
comportamentos que possibilitam a alguém realizar uma
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1. À MANEIRA DE CONCLUSÃO
Eu gosto de não concluir muitos trabalhos. Mas deixá-los abertos ao futuro… A caminhada
está a começar. Estudantes temos de ser a vida toda.
BIBLIOGRAFIA:
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jesuarellano@hotmail.com ou arquidiocese.lubango@netangola.com
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