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É o poder atribuído pela Constituição Federal às pessoas jurídicas de Direito Público,
observadas as normas gerais do Direito Tributário, de instituir, cobrar e fiscalizar o
tributo, compreendendo a competência legislativa, administrativa e judicante.
A Constituição Federal não cria tributos, ela se limita à outorga de competências. Cabe
aos entes políticos instituir os tributos.
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INDELEGABILIDADE : não pode delegar
IRRENUNCIABILIDADE não pode renunciar o tributo
INCADUCABILIDADE: é imprescritivel
FACULTATIVIDADE: O ato de instituir o tributo é descricionário
INALTERABILIDADE: Não se pode alterar
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A Indelegabilidade da Competência Tributária está disposta no art. 7º do Código Tributário
Nacional, nos seguintes
termos:
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TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA:
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Refere-se à competência para instituir impostos e como o próprio nome diz é privativa de cada
pessoas jurídicas de Direito Público, sem a possibilidade de outro companheiro de Federação
vir a tributar o mesmo fato econômico.
üc Empréstimos compulsórios
üc Impostos extraordinário de guerra.
3:1:c
Esta é a competência para instituição de taxas e contribuições de melhoria, onde as quatro
pessoas jurídicas de direito público poderão instituí-las, dentro das suas respectivas
atribuições, conforme dispõe a Constituição Federal(art. 145 CF/88).
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
I-........
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts.
146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às
contribuições a que alude o dispositivo.
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O constituinte deixou a possibilidade de que novos impostos fossem criados, além daqueles já
previstos nas competências privativas de União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no
entanto, fez exigências que deverão ser observadas:
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I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam
não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados
nesta Constituição;
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas
provisórias, com força de lei,devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
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Nos casos de guerra externa ou sua iminência, a União poderá instituir por lei ordinária os
chamados impostos extraordinários ou de guerra, mesmo que tenham fato gerador ou base de
cálculo idênticos aos dos impostos já discriminados na CF/88. Trata-se de uma permissão
expressa na Constituição Federal para a bitributação e para obis in idem, uma vez ampla a
liberdade de escolha do fato imponível para os impostos extraordinários.
A instituição por lei ordinária não inviabiliza a possível criação por medida provisória, uma vez
que esta, como se sabe, é vedada tão só para os casos adstritos à lei complementar (ver art.
62, § 1º, III, CF/88).
Tais impostos terão que ser suprimidos gradativamente, cessadas as causas da sua instituição,
conforme determina o art. 154, II CF/88 e art. 76 CTN.
1:159c
Essa competência tributária prende-se ao poder de instituição de impostos pela União, nos
Territórios Federais, e pelo Distrito Federal, em sua base territorial. Com relação ao Distrito
Federal, a parte final do art. 147 da CF/88, sinaliza que a ele competem os impostos
municipais. Como é sabido, o Distrito Federal não pode ser dividido em municípios(art.32,
CF/88):COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica,
votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da
Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
§ 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e
Municípios