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SUMÁRIO
1. Introdução 4
2. Dos ditames da CF/88 em relação ao meio ambiente 4
3. Da Responsabilidade Civil para com o meio ambiente 7
4. Do Dano Ecológico 8
5. Conclusão 9
1. Introdução 10
2. Das poluições – uma análise através de reportagens 10
3. Aplicação da legislação aos crimes 12
4. Uma visão do meio ambiente no mundo – uma análise através de reportagens 14
5. Conclusão 15
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1. INTRODUÇÃO
A lei 6.938/81 conceitua o meio ambiente, revelando uma situação de equilíbrio entre
“as condições, leis, influências e interações de ordem química, física e biológica”. O objeto
do Direito Ambiental é, portanto, o equilíbrio entre os meios físico e biótico, suas relações e
os processos ecológicos envolvidos.
Art. 5º
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao MEIO AMBIENTE e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
III – os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que
banhem mais de um estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a
território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias
fluviais;
IV – as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países, as praias marítimas;
as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de
Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal,
e as referidas no art.26, II;
VI – o mar territorial;
§ 1.º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,
bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da
exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia
elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar
territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.
§ 2.º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras
terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do
território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco
sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade.
§ 2.º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na
forma da lei.
§ 4.º A Floresta Amazônica Brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização, e sua utilização far-
se-à na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente,
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5.º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
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§ 6.º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei
federal, sem o que não poderão ser instaladas.
A responsabilidade Civil no direito brasileiro, definida pelo Código Civil, possui duas
categorias:
“Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo”. Neste caso o termo outrem constitui o meio ambiente ecologicamente
equilibrado. Portanto, o ponto de partida da caracterização da responsabilidade civil
constitui a ocorrência de um dano, provocado por ato ilícito. Se não houver dano,
ainda que cometido um ato ilícito, não existe a obrigação de reparar, à luz do Direito
Civil.
A conduta do agente pode ser comissiva (o agente executa a ação que provoca o
dano) ou omissiva (o agente deixa de executar a ação que seria necessária para
impedir a ocorrência do dano).
De acordo com o disposto no art. 187, também comete ato ilícito o titular de um
direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
O novo Código Civil, em seu art. 927, parágrafo único, preceitua que haverá a
obrigação de indenizar, independentemente de culpa, nos casos previstos em lei, ou quando
a atividade desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos
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de outrem. Assim, o novo código afasta a Teoria da Culpa e expressamente adota a Teoria
do Risco, segundo a qual aquele que em virtude de sua atividade cria um risco de dano a
terceiro, fica obrigado a reparar, sendo irrelevante que a ação do agente denote imprudência
ou negligência.
O caso fortuito e a força maior são fatos que excluem a responsabilidade do autor de
um dano, no novo Código Civil, por serem conceituados como fatos necessários. Em
matéria ambiental, no entanto, esses fatores foram adaptados às características da tutela
específica do meio ambiente, devendo, desta forma, serem analisados à luz do
ordenamento jurídico ambiental, em face dos princípios da precaução e da prevenção.
4. DO DANO ECOLÓGICO
O dano ecológico sempre existiu como forma de lesão às pessoas e às coisas pelo
meio em que vivem. As soluções criadas pelo direito constantemente superadas e
envelhecidas, sempre exigiram renovação permanente. Nunca, porém, a separação entre o
fato e o direito foi tão grande como agora, quando o dano ecológico sofre verdadeira
agravação geométrica, por influência do tremendo perigo criado pelas conquistas científicas
que não foram seguidas de iguais provisões de cautela por parte dos seus responsáveis.
O dano ambiental ocorre não só quando há destruição, mas também quando, por
sua repetição e insistência, excede a capacidade natural de assimilação, de eliminação e
reintrodução dos detritos no ciclo biológico. A poluição das águas resulta dos despejos
freqüentes de resíduos industriais em um meio cuja capacidade de autodepuração se tornou
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Isso não significa, no entanto, que os danos causados à qualidade ambiental não são
reparáveis. A reparação do dano ambiental vai implicar invariavelmente na adaptação do
meio ambiente degradado e dos seus elementos a uma situação que possa ser a mais
próxima possível daquela anterior ao dano ou daquela em que o meio ambiente estaria se o
dano não tivesse ocorrido.
5. CONCLUSÃO
1. INTRODUÇÃO
05 (cinco) anos, quando a média era de 12 (doze) mortes por dia por doenças
cardiorrespiratórias “aceleradas” pela poluição.
Nos atuais padrões, o ar da região mata indiretamente, por ano, 7.187 pessoas a
partir dos 40 anos (grupo de maior vulnerabilidade). São 65% a mais que em 2004, ano da
última pesquisa. As principais doenças agravadas são infarto, acidente vascular cerebral,
pneumonia, asma e câncer de pulmão. O estudo estima também que a poluição seja
responsável por 13,1 mil internações por ano, com custo de R$ 334 milhões – 25% pagos
pelo SUS. Crianças de ate 04 anos e adultos com mais de 60, com cerca de 5.000
internações cada grupo, são os mais afetados. Os dados do SUS são de 2008.
O ar de São Paulo é quase três vezes mais pesado que o limite tolerável pela OMS.
A concentração média diária de material particulado inalável (partículas mais nocivas, que
chegam aos pulmões e causam doenças) é de 28 microgramas por metro cúbico, 18 a mais
que o definido como tolerável pela OMS.
Dois relatórios, divulgados pela ONU e pelo governo dos EUA, afirma que a poluição
do ar atingiu um índice alarmante: cerca de 380 partículas por milhão (PPM). Esse número é
maior do que registrado em mais de um milhão de anos, e possivelmente em 30 milhões de
anos.
De acordo com os dados, a atmosfera da Terra nunca esteve tão poluída, ao ponto
de batermos o recorde de emissão de gás carbônico. Ainda segundo os especialistas,
atualmente poluímos 30% a mais do que no início da Revolução Industrial e certamente
iremos pagar por isso com mudanças climáticas bruscas.
A Lei 9.605/98, mais precisamente em seus artigos 54 a 61, tratam dos crimes de
poluição.
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou
possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de
animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos,
e multa.
§ 2º. Se o crime:
habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;
§ 3º. Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de
adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em
caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área
pesquisada ou explorada, nos ternos da autorização, permissão, licença, concessão
ou determinação do órgão competente.
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Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas:
Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte
do
Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à
agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: Pena - reclusão, de um
a quatro anos, e multa.
O Brasil ainda não possui uma política nacional de resíduos sólidos, assunto
discutido há décadas pelo legislativo e pela sociedade civil. Na visão do Idec e da Adocon,
seguindo o princípio da co-responsabilidade, a Política Nacional de Resíduos Sólidos deve
prever a Responsabilidade Estendida do Produtor.
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ADOCON – TB
5. CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
Legislação ambiental;
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MACHADO GRANZIERA, Maria Luíza. Direito Ambiental. Editora Atlas. São Paulo, 2009.