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Acidentes de Trânsito

Os Acidentes de Trânsito acontecem com muita freqüência principalmente nas


estradas onde a velocidade é maior do que nas ruas das cidades. No Brasil o
número de acidentes com vítimas fatais chega a aproximadamente 40.000
pessoas anualmente e esses são dados da estatística que pode não estar exata e
por isso esse número pode ser bem maior. Esses acidentes de transito acontecem
em proporções muito elevadas nas rodovias paulistas e federais e as mortes são
muitas e na maioria das vezes jovens que fazem a união de direção e bebidas.

As mensagens de vida com relação a


transito são muitas colocadas em
meios de comunicação como a ultima
lançada que é bastante forte dizendo:
Não Beba, Não Corra Não Mate, Não
Morra… E mesmo assim pessoas
continuam misturando bebida e
direção achando que não vai
acontecer nada com elas. Na verdade
a maioria dos acidentes é causada por pessoas embriagadas e que sempre
envolvem outras pessoas que não tem nada a ver com eles e nem mesmo o
conhece. Os acidentes de transito causados por erro humano também possui
números muito altos afinal um carro precisa de um motorista capacitado para que
não aconteça acidentes afinal ele é uma máquina conduzida por seres humanos
que muitas vezes cometem falhas causando os acidentes. Dirigir com segurança é
primordial na vida das pessoas.

Para diminuir os acidentes de transito


é essencial que as pessoas parem de
consumir álcool e drogas antes de
dirigir, pois esses fatores atrapalham
muito na direção deixando o motorista
mais lento e impossibilitado de tomar
qualquer decisão na direção que
necessite de pensamento rápido e
movimentos ageis. As noticias sobre
acidentes de transito podem ser vistas
todos os dias em jornais de todas as
emissoras e isso devido ao uso de
drogas e consumo de álcool em festas e baladas fazendo com que os jovens
acabem se matando e levando com eles outras pessoas.
São muitas as maneiras de não causar acidentes de transito procure evitar dirigir
quando beber, pois em algumas pessoas basta dois copos para que as funções
motoras fiquem modificadas e por isso quando for beber saia sem carro ou leve
com você um amigo que não beba. Respeite sempre a sinalização e mantenha a
velocidade permitida. É muito importante também não ficar muito próximo de carro
da frente, pois se ele precisar frear terá você terá um tempo para parar sem que
aconteça um acidente de transito. Nunca perca o bom humor quando estiver no
volante, pois com o transito
complicado como em todas as cidades
é importante manter a calma.
Seguindo algumas regras com certeza
você não vai se envolver em acidentes
de transito e com isso vai preservar a
sua vida e a de outras pessoas.

Distribuição dos custos de acidentes nas áreas urbanas (em R$ de abril/2003)


Aglomerações urbanas R$ 3,6 bi, Total R$ 5,3 bi, Outras áreas urbanas R$ 1,7 bi

Composição dos custos de acidentes de trânsito (em R$ de abril/03)


Perda de produção
Ordem Componente de custo R$ mil %
1 Perda de produção 1.537.300 42,8
2 Veículos 1.035.045 28,8
3 Tratamento médico 476.020 13,3
4 Processos judiciais 131.083 3,7
5 Congestionamentos 113.062 3,1
6 Previdenciários 87.642 2,4
7 Resgates 52.695 1,5
8 Reabilitação 42.214 1,2
9 Remoção 32.586 0,9
10 Danos a equipamento urbano 22.026 0,6
11 Outro meio de transporte 20.467 0,6
12 Danos à sinalização de trânsito 16.363 0,5
13 Atendimento policial 12.961 0,4
14 Agentes de trânsito 6.125 0,2
15 Danos à propriedade de terceiros 3.029 0,1
16 Impacto familiar 2.105 0,1
Total 3.590.722 100

A violência e o acidente de trânsito são fatos sociais que apresentam muitas


características comuns. Ambos são problemas da teoria e da prática social e
política da sociedade. A violência é um fenômeno muito mais antigo que o
acidente de trânsito. Enquanto a violência originou-se simultaneamente com o
surgimento da humanidade, o acidente de trânsito é contemporâneo da sociedade
moderna e surgiu com a revolução do automóvel.

Violência por definição é um comportamento humano que vise ou possa causar


dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. È o ato atentatório contra a autonomia,
integridade física ou psicológica e mesmo contra a vida de outro. É um fenômeno
que permeia todo o tecido social e assume diferentes formas. É geral. Ocorre do
nosso lado e nas mais longínquas regiões terrestres. Pode ser percebida nos
bairros nobres das cidades e nas periferias. Está nas ruas e, até mesmo, dentro
de nossas casas. É exterior à vontade das pessoas. Alcança todas elas
indistintamente variando, porém, em intensidade. É uma realidade no cotidiano
das pessoas com a qual elas têm de conviver. O viver em sociedade foi sempre
um viver violento (Odalia, 1983). Em todas as horas e lugares ela aparece das
mais variadas formas. Tal qual a violência, o acidente de trânsito é democrático.
Acontecem em todos os lugares. Atingem a todas as pessoas, independentemente
de suas posições sociais. Não é um evento deliberado, mas fruto de displicência e
de falta de atenção e, até mesmo, pelo gosto do risco e da aventura.

Se a violência é um fenômeno social, toda violência é social. Entretanto, a


violência é seletiva em relação a certos segmentos da população ou apresenta um
alcance mais geral justificado por condições sociais e históricas. Nesse sentido,
pode-se denominar o acidente de trânsito de violência social, pois reflete um
conjunto de fatores estruturais da realidade social que vai além da simples
presença de veículos nas vias públicas. A violência no trânsito é um fenômeno
cujas causas são determinadas socialmente, atinge toda a população e suas
conseqüências são dramáticas na vida das pessoas.

O acidente de trânsito, como manifestação contemporânea da sociedade moderna


está inserido na lógica do sistema capitalista. É, também, uma forma de violência.
A violência no trânsito representa um grave problema de nossa sociedade. Ocorre
a cada instante e, indubitavelmente, a sociedade dispõe de condições necessárias
e suficientes para apresentar soluções e reduzir os seus efeitos. Porém, nossos
governantes pouco se preocupam com o problema. Não o faz em nome de outras
prioridades.

Para se ter uma noção do tamanho da tragédia que é o trânsito, o Brasil registra
anualmente 1,5 milhão de acidentes. A quantidade de pessoas feridas por ano é
de 400 mil pessoas. Essa quantidade de acidentes resulta na morte de 35 mil
pessoas/ano. Aproximadamente 7.5 milhão de pessoas se envolvem de alguma
forma em acidentes de trânsito no período de um ano. A tabela abaixo mostra uma
distribuição dos acidentes de trânsito numa perspectiva de tempo.
PESSOAS
ACIDENTES FERIDOS MORTOS
ENVOLVIDAS
ANO 7.500.000 1.500.000 400.000 35.000
DIA 20.000 4.100 1.110 95
HORA 830 170 46 4
MINUTO 14 3 1 1 x 15 min.

A cada minuto 14 pessoas sofrem acidentes de trânsito, 3 acidentes acontecem e


uma pessoa é ferida. A cada 15 minutos, uma pessoa morre. Imaginemos um
cenário, ainda mais amplo. Se hipoteticamente tivermos outras 3 pessoas que
mantêm algum tipo de relação com qualquer das pessoas envolvidas em
acidentes, teremos uma população de mais de 22 milhões de pessoas que de
algum modo participa desse cenário catastrófico que encerra os acidentes de
trânsito. É incomensurável, a quantidade de dramas pessoais dele decorrentes.

ara além do sofrimento ao qual estão submetidas as pessoas que se acidentam no


trânsito, duas pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) revelaram que os acidentes de trânsito no Brasil custam ao Estado e à
sociedade aproximadamente 30 bilhões de reais por ano, ou seja, 1,2% do PIB
brasileiro. Desse modo, os acidentes de trânsito custam caro ao povo e a
sociedade brasileira, onerando sobremaneira os sistemas de saúde e de
segurança pública. Entretanto, não observamos políticas públicas consistentes no
sentido de reduzí-los.
Não resta dúvida que o acidente de trânsito é uma manifestação contemporânea
da violência social. Violência que não compreende apenas crimes, mas todo o
efeito destruidor que provocam sobre as pessoas e sobre as regras de convívio na
cidade. O trânsito violento interfere no tecido social, prejudica a qualidade das
relações sociais, e contribui para o quadro da perda da qualidade de vida.

O principal fator da violência no trânsito no Brasil é humano. É certo que existem


deficiências técnicas, de infra-estrututa e de engenharia. Entretanto, condutores,
motociclistas, ciclistas e, até mesmo, pedestres são incapazes de cumprir a mais
elementares regras de circulação. Não obedecem a sinalização, os limites de
velocidade, avançam sinal vermelho e falam ao celular enquanto dirigem. Não
raramente dirigem embriagados ou sem habilitação. É esse tipo de
comportamento perigoso que gera o risco e provoca os acidentes de trânsito. No
trânsito parece que vivemos um estado de anomia conforme a concepção de
Durkheim. A falta de regras e o seu descumprimento invariavelmente leva a um
cenário de violência sem precedentes.
A lei de trânsito no Brasil parece ser menos importante que as outras leis.
Infrações de trânsito são consideradas pequenos deslizes. Por vezes, o infrator é
até tratado como heroi e corajoso. Expõe-se ao risco e impõe risco a outras
pessoas sem considerar que o palco em que se comete estripulias motorizadas
mata 40 mil pessoas por ano. A finalidade da lei de trânsito nada mais é do que
limitar a liberdade de locomoção e de circulação de cada pessoa , individualmente,
para garantir a liberdade de locomoção de interesse coletivo dentro de níveis
seguros para toda a população. A lei de trânsito, nesse sentido, é a garantia do
direito de locomoção universal no espaço público. Complementar a essa situação,
a polícia e o judiciário são complacentes com esse estado de coisas que
observamos no cotidiano do trânsito.

Culturalmente, no Brasil, o acidente de trânsito é tido como uma fatalidade. É um


acontecimento fortuito e não previsto. Em tese, as pessoas não saem às ruas
para, deliberadamente, matar ou ferir pessoas com seus veículos. Embora não
pratiquem a violência de forma deliberada, incorrem em ato violento por
imprudência, imperícia ou negligência. Essas formas de violência recebem um
tratamento de crime culposo e não doloso tornando menor a indignação das
pessoas e elevando o fator de risco no trânsito.

Dessa forma, pode-se concluir que a violência no trânsito é uma conjugação de


fatores que se interagem e resultam em uma fórmula tão ou mais explosiva que
uma bomba atômica: risco, aventura, displicência, desconhecimento,
desobediência, impunidade. Os resultados observamos estampados nas páginas
de jornais não raramente em matérias intituladas de tragédias. Ressalte-se que os
acidentes de trânsito são tão ligados ao conceito de violência que seus registros
são tratados e elaborados, na maioria das vezes, pelos órgãos policiais.

TRANSITO MAIS SEGURO

MORTES NO TRÂNSITO, COMO REDUZIR ESSE NÚMERO?


(Direção Defensiva e Primeiros Socorros na Renovação da CNH)
Em setembro de 1997, o Congresso Nacional decretou e o Presidente da
República sancionou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Neste Código, o
legislador determinou, no artigo 150, que "Ao renovar os exames (...), o condutor
que não tenha curso de direção defensiva e primeiros socorros deverá a eles ser
submetido, conforme normatização do Contran". Isso retratava a compreensão de
que uma das ações mais significativas para reduzirmos o elevadíssimo número de
acidentes era a transmissão de conhecimentos, então disponíveis, sobre como
dirigir de forma segura e de como prestar os primeiros socorros aos acidentados
de forma adequada.
Quer o CTB que aqueles que se habilitaram anteriormente à sua publicação e que
não tiveram oportunidade de adquirirem estes conhecimentos, pudessem
conhecê-los quando da renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A
Resolução CONTRAN nº 168, que unifica todas as disposições a respeito e que
entra em vigor em junho de 2005, regulamenta o artigo 150 do Código e explicita a
maneira de fazê-lo. Adquirir estes conhecimentos poderá ajudar a evitar
situações de risco e, se ocorrerem acidentes, prestar o primeiro socorro aos
que necessitam.
Estes conhecimentos, já disponíveis em vários países, são praticados no Brasil,
por imposição do Código, em cursos para condutores em empresas que operam
com frotas de veículos, como as de transporte coletivo de passageiros e as de
transporte de cargas. O resultado pode ser observado em alguns exemplos, como
em algumas empresas de coleta de lixo, em que os acidentes foram reduzidos
em 58%, em apenas um ano, após o treinamento dos seus condutores.
Os cursos de direção defensiva e de primeiros socorros são exigidos, desde a
entrada em vigor do Código, a todo candidato à primeira habilitação. Sendo
colocados em prática, agora, também ao condutor já habilitado, garantem a todos
os condutores adquirirem conhecimentos que irão lhes permitir a construção de
comportamentos seguros no trânsito.
Para cumprimento da legislação, a Resolução nº 168 estabeleceu as
seguintes possibilidades de estudo:
O condutor poderá participar de curso oferecido pelo órgão executivo de trânsito
dos Estados ou do Distrito Federal (Detran), ou por entidades por ele
credenciadas, obrigando-se a freqüentar de forma integral 15 horas de aula, sendo
10 horas relativas à direção defensiva e 5 a primeiros socorros. Neste caso, o
fornecimento do certificado de participação com a freqüência de comparecimento
a 100% das aulas poderá ser suficiente para o cumprimento da exigência legal.
Poderá, ainda, participar de Curso, na modalidade Ensino a Distância (EAD), a ser
oferecido pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal
(Detran) ou por entidades especializadas por ele credenciadas, conforme
regulamentação específica, devidamente homologadas pelo Denatran, com os
requisitos mínimos estabelecidos no Anexo IV da Resolução 168.
Na terceira possibilidade, o condutor poderá estudar sozinho, por meio de material
didático com conteúdos de direção defensiva e de primeiros socorros. Como
subsídio aos estudos, o Denatran está divulgando em sua página da Internet os
respectivos conteúdos em duas cartilhas.
Nos casos de EAD e de auto-estudo, o condutor deverá se submeter a um exame
a ser realizado pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal
(Detran), com prova de 30 questões, para o qual será exigido o aproveitamento
mínimo de 70% para aprovação.
Finalmente, para os condutores que já realizaram cursos de direção defensiva e
de primeiros socorros em órgãos ou instituições oficialmente reconhecidas, tais
cursos poderão ser aproveitados, desde que o condutor apresente a
documentação comprobatória.
Outras ações, no âmbito das diretrizes da Política Nacional de Trânsito, vêm
sendo realizadas pelo Ministério das Cidades/Denatran, como:
O Exame Nacional de Instrutores de Trânsito - ENIT e o Exame Nacional de
Examinadores de Trânsito - ENET, realizados no dia 5 de junho, com o objetivo a
avaliar o perfil e o nível de conhecimento de instrutores de auto-escolas e
examinadores de Detran;
Os cursos de capacitação para mais de 12 mil técnicos que atuam nos órgãos e
entidades do Sistema Nacional de Trânsito;
Os cursos de pós-graduação em gestão de trânsito;
O Prêmio Denatran, já em sua 5ª edição, visando estimular escolares, professores
e entidades de ensino no desenvolvimento do tema de trânsito na área da
educação;
A implantação do Registro Nacional de Infrações de Trânsito, que permite
autuar e aplicar penalidades em infrações ocorridas fora do Estado de origem do
veículo, já em vigor em 9 Estados, cujo intuito é o de cumprir a legislação e
reduzir a impunidade no trânsito.
Lamentavelmente, anualmente morrem mais de 34 mil pessoas e ficam
feridas outras 400 mil em acidentes de trânsito, cujos custos estão
estimados em R$ 10 bilhões. Dentre os fatores intervenientes e causadores
do acidente, ressalta-se o comportamento humano. Intervir na lógica do
acidente e reverter esta tendência, portanto, requer a educação e a
capacitação do condutor, objetivo central, da Resolução 168.

Reabilitação em longo prazo

A gravidade das seqüelas resultantes de um


acidente pode resultar em um tratamento em
longo prazo

Muitos acidentes deixam, além de danos


materiais, prejuízos físicos e psicológicos. A
gravidade das seqüelas resultantes de um
acidente pode resultar em um tratamento em
longo prazo.

“As vítimas de acidentes de trânsito


representam 40% dos pacientes do núcleo de
reabilitação. O tempo de tratamento varia. Há casos que são apenas alguns
meses, outros levam até cinco anos para se recuperar”, disse Ricardo Galvão,
diretor do Núcleo Estadual de Reabilitação.

Maria Lúcia Souza levou um ano para recuperar os movimentos da mão esquerda.
“Estava em um táxi quando o acidente aconteceu. Fiquei inconsciente vários dias
e quando comecei a ter noção do que tinha acontecido, meu braço já estava
engessado, pois sofri uma fratura no pulso. Meses depois comecei a fazer
fisioterapia três vezes por semana para recuperar os movimentos durante um ano.
Pensei em desistir várias vezes do tratamento. Hhoje vejo que foi importante
continuar”, contou.

Núcleo de reabilitação

O Núcleo Estadual de Reabilitação 5 de outubro conta com 16 fisioterapeutas,


dois fonoaudiólogos, um terapeuta ocupacional, um médico, dois assistentes
sociais e um enfermeiro para atender pessoas que apresentam algum tipo de
doença que necessitam reabilitação física.
“Há dias e que atendemos 240 pacientes. Prezamos pela qualidade em nosso
atendimento e não deixamos de atender ninguém que tenha indicação para os
serviços que prestamos”, disse Ricardo Galvão, diretor do Núcleo Estadual de
Reabilitação.

O Núcleo de Reabilitação está localizado na avenida Ataide teive, 6459, bairro


nova canaã. Para ter acesso aos serviços é preciso um encaminhamento de um
fisioterapeuta ou um clínico geral.

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